Hoje como pastor tenho observado que na igreja do Senhor ha um excesso de liberdade que às vezes é muito bom, pois o povo de Deus sai daquele ritualismo caduco de um sacerdotalismo legalista tirando a espontaneidade da assistência em meio ao culto do Senhor.
Com falta de liberdade no templo foi inibida a manifestação e ação do Espírito Santo. Como a profecia esta sujeita ao profeta; existe em nossos dias profetas de Deus com suas bocas amordaçadas por falta de liberdade não concedida pela liderança cultual. Que com temor das antigas profetadas da carne que trouxeram escândalos e divisões na igreja, hoje não permitem e inibem tais manifestações.
Mas não devemos exagerar nesta liberdade tornando a igreja um lugar de libertinagem, para exemplificar, vamos recorrer à bíblia que é a “palavra de Deus”: Um dos textos mais chocantes do Velho Testamento é aquele no qual Uzá é fulminado por Deus por ter tocado na Arca da Aliança quando os bois que a levavam tropeçaram (II Sm 6: 1-11).
Assusta não apenas ao leitor de hoje, mas também apavorou a Davi na hora em que aconteceu. A Arca simbolizava a Presença de Deus no meio de Seu povo! Um toque “diferente”, e o coração veio para fora! Uzá, aparentemente, apenas socorria a Deus. Os bois haviam tropeçado. A Arca poderia ter caído. Todos estavam alegres. Uzá não desejava que nada desse errado.
Por isso, ao ver que a carroça pendia pelo tropeção dos bois, estendeu a mão, tocou e morreu por essa “irreverência” diante da Arca do Senhor! A Arca era a simbolização da Presença de Deus! A Presença de Deus revela aquilo que está no coração!
Vejo ai uma pergunta; Uzá morreu por ter tocado na arca ou seria por causa do que estava no seu coração? Mil anos depois. Uma mulher estava enferma. Havia doze anos que sofria de uma hemorragia que não se deixava estancar. Sangue escorria por entre as suas pernas. A vida se esvaía e ela não se sentia com forças para viver, sem falar no constrangimento de sofrer de uma menstruação crônica, especialmente num contexto onde o fluxo da mulher era algo a ser cerimonialmente tratado como “impureza”.
A mulher veio por trás e tocou em Jesus. Imediatamente viu estar livre de seu mal! Quem me tocou? Indagou o Senhor. Mestre, a multidão te oprime e te aperta e dizes “Quem me tocou?” Questionava Pedro. Alguém me tocou, pois, senti que de mim saiu poder! Garantiu o Senhor. Milhares de mãos, nenhum toque! Uma única mão, um toque que fez sair virtude! A Arca era a simbolização da Presença de Deus. Jesus era a Presença de Deus não simbolizada, mas Realizada: Emanuel, Deus Conosco!
A arca representava a presença de Deus ali diante daquela mulher estava o próprio Deus tabernaculado como homem, observamos ai à diferença do período da lei e do período da graça, aquilo que matava hoje traz saúde, mostrando toda a liberdade que devemos ter na presença de Jesus. Mas não podemos tomar esta liberdade para dar vazão a algumas praticas que observamos nos dias atuais período que chamamos da graça (favor imerecido) de Deus:
Irmãos que chegam atrasados aos cultos sem um mínimo de constrangimento, passeiam pela igreja em hora da oração e pregação da palavra de Deus que cremos ser através do Espírito Santo. Irmãos que na hora da mensagem quando Deus esta falando através da mensagem do pastor; estão brincando com o celular, contando piadas mundanas, lendo a bíblia sem dar atenção ao homem de Deus e sua pregação, alguns chegam ate a brincar com bolinhas de papel voltando ao jardim de infância e outras atitudes cheias de irreverências na presença de Deus.
E eu nem vou falar das vestimentas; que muitos se achegam diante do Deus santo e eterno, sobre isso só tenho uma coisa a dizer para muitos “MISERICORDIA”. Meu irmão cuidado, pois podemos mudar a historia da mulher de fluxo sanguíneo para a historia de Uzá; sobre isso podemos não morrer humanamente falando, mas, podemos morrer espiritualmente, por causa de nossa irreverência.
(Gálatas 6:7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
“Deus te abençoe”
Uma crônica escrita por pastor Maurilio Souza....
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