Nasci quando você morreu, nunca vi seu rosto, mas conheci sua historia,
com esperança me esperava e partiu sem nunca ter ouvido o doce som de sua voz. Dois
extremos, duas possibilidades uma chegando outro partindo sem nunca ter uma
historia paralela. Esperava-me com ansiedade ardente imaginando quais seriam
minhas cores.
Doce vida que conta historia diferente separando dois mundos pela
distancia dos anos...
A semelhança do olhar, a igualdade dos gestos distribuídos em afetos e
carinhos que nunca existiram impossibilidades extremadas, incoerentes sufocando
a alegria liberando sua dor de dois amores uma baseada na esperança outra
controlada pelo futuro.
Doce vida que conta historia diferente separando dois mundos pela
distancia dos anos...
Agora frases memorizadas que nunca foram ouvidas, de toques nunca
sentidos de duas almas intocadas e separadas pelo destino cruel que sem piedade
roubou você de mim. Busco tua face em minha memoria, mas não consigo ver apenas
figuras distorcidas em uma sombra apagada pela escuridão do desconhecimento.
Doce vida que conta historia diferente separando dois mundos pela
distancia dos anos...
Lugares separados, jardins escolhidos, momentos sonhados em uma convivência
almejada sem existência e sem fatos, sem poemas escritos contando a doce
historia de nós dois transformado em um, apenas um na partida sem estação e sem
despedidas. Queria ter visto seu rosto, tocar a tua face, abrir meus braços
para um abraço forte que prendesse a você com laço permanente.
Doce vida que conta historia
diferente separando dois mundos pela distancia dos anos...
“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza,
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