Faltou-me
o ar e de repente tentei respirar e não consegui um objeto quente e toxico
prenderam minha garganta e não consegui buscar o ar, me senti fraco tentei
fugir, mas para onde? Parece que estou cercado pelo infortúnio. Busquei uma saída
e comecei a senti-me enfraquecido busquei ajuda, mas quem pode me socorrer? Surge
uma pergunta em meu pequeno coração que não se cala; Quem fez isto comigo? Eu estava
aqui tranquilo vivendo minha vidinha sem incomodar ninguém e de repente tudo se
acaba...
Olhei
para os lados e vejo meus vizinhos apavorados tentando salvar suas famílias no
auge da tragédia ouço alguém gritar; vamos fugir para as pedras e em meio aos
gritos desesperado tentei na ultima força que tinha buscar minha liberdade me
livrar daquilo que me queimava por dentro. Na minha falta de paz busco uma
esperança um ultimo fio de vida, me colocaram dentro de uma bolha preso em
minha dor sem fim...
Este
é o poema de um pobre peixe do Rio Doce destruído por homens sem coração com
sua tirania indolente afligindo pobres e inocentes criaturas. Este é um peixe
triste e desamparado que morava no rio que não vai viver mais as orvalhadas dos
dias...
“Deus
te abençoe” Pr Maurílio Souza...
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