VAMOS
OBSERVAR ANTES VÁRIOS TEXTOS DA BÍBLIA: “...mas pelo seu próprio sangue,
entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas” (Hb 9.12). - “...muito mais o
sangue de Cristo... purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos
ao Deus vivo!” (Hb 9.14). “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo
dos Santos, pelo sangue de Jesus...” (Hb 10.19). “Mas tendes chegado... a
Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão” (Hb 12.22,24). “Por
isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue,
sofreu fora da porta” (Hb 13.12). “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer
dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor... pelo sangue da eterna aliança...” (Hb
13.20).
Por tais palavras, o Espírito Santo nos ensina que o sangue é realmente o poder central em toda nossa redenção. “Não sem sangue” é tão válido no Novo Testamento quanto no Velho.
Nada além
do sangue de Jesus, derramado em sua morte pelos pecados, poderá cobrir o
pecado, do lado de Deus, ou removê-lo, do nosso.
O QUE É BEBER O SANGUE DE JESUS?
O QUE É BEBER O SANGUE DE JESUS?
Temos aqui
um dos mais profundos mistérios da vida de Deus em nós.
Convém que
nos aproximemos do assunto com profunda reverência e vamos pedir ao Senhor
Jesus que nos ensine o significado verdadeiro de beber o seu sangue.
1º - Assim como a água tem uma dupla função, o mesmo ocorre com o sangue. Quando a água é usada para lavar, o resultado é purificação ou limpeza;
2º - Quando
é usada para beber, somos refrescados e reanimados. Todos conhecem a diferença
entre as duas funções.
Por mais
necessário e agradável que seja usar a água para limpeza, é muito mais essencial
e revigorante usá-la para beber. Sem sua ação de purificação, não podemos viver
como devemos; contudo, sem bebê-la, não podemos nem viver.
É SÓ
QUANDO É INGERIDA QUE A ÁGUA EXERCE SEU PODER DE SUSTENTAR A VIDA.
Sem beber o sangue do Filho de Deus – ou seja, sem a mais plena e intensa apropriação dele – não se pode ter vida eterna.
Para muitos, pode soar estranha à expressão: “beber o sangue do Filho de Deus”, mas para os judeus que ouviram Jesus era ainda mais ofensivo, pois além da repugnância natural, na lei de Moisés o uso de sangue era proibido, sob severas penalidades. Podemos estar certos de que nosso Senhor não teria usado essa expressão se não representasse uma verdade fundamental.
ERA
IMPOSSÍVEL DE SER COMUNICADA DE OUTRA FORMA.
1 - Portanto, beber o sangue significa que há uma função do sangue que vai muito além de purificação ou santificação; o sangue não só realiza algo por nós, colocando-nos num novo relacionamento com Deus, mas também efetua algo em nós, renovando-nos interiormente.
2 - É isso
que Jesus quis mostrar quando disse: “Se não comerdes a carne do Filho
do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos” (Jo 6.53). Nosso Senhor distingue aqui dois tipos de vida.
1º - Os
judeus que ali estavam tinham uma vida natural de corpo e alma. Muitos eram
homens devotos e bem-intencionados, mas Jesus disse que não tinham vida em si
mesmos a menos que comessem sua carne e bebessem seu sangue.
2º - Precisavam
de uma outra vida – uma nova vida do alto que havia em Jesus e que só ele podia
comunicar, UMA VIDA ESPIRITUAL.
Todo ser vivo criado precisa buscar nutrição fora de si mesmo. A vida natural é sustentada por pão e água. A vida celestial precisa ser nutrida por comida e bebida celestiais, fornecidas pelo próprio Jesus.
Nada menos
do que a vida de Jesus, a vida que ele viveu como Filho do homem sobre a Terra,
pode nutrir a nossa vida como novas criaturas.
Nosso Senhor enfatizou isso de forma ainda mais forte nestas palavras: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.54). A vida eterna é a vida de Deus.
Nosso Senhor enfatizou isso de forma ainda mais forte nestas palavras: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.54). A vida eterna é a vida de Deus.
Jesus veio
a Terra, primeiro para revelar essa vida eterna e, depois, para comunicá-la a
nós que vivemos na carne.
Nele a
vida eterna habitou pelo poder divino num corpo de carne, que depois foi
elevado ao céu.
De acordo
com suas palavras, aqueles que comem sua carne e bebem o seu sangue
experimentarão também, em seus próprios corpos, o poder da vida eterna. “Eu o
ressuscitarei no último dia”.
A maravilha é que em Cristo a vida eterna se manifestou num corpo humano.
A maravilha é que em Cristo a vida eterna se manifestou num corpo humano.
E, para
nós, é tão importante ser participantes desse corpo quanto o é participarmos da
vida do seu Espírito; é isso que garante que o nosso corpo, cheio dessa vida,
um dia será ressuscitado dos mortos como Cristo.
Jesus ainda disse: “Minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida” (v. 55).
A palavra
traduzida verdadeira aqui é a mesma palavra que Jesus usou na parábola da
videira: “Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).
Ele estava
mostrando a diferença entre o que é apenas um símbolo e o que é uma realidade
presente. Comida natural não é comida verdadeira, pois não transmite verdadeira
vida.
A única
comida verdadeira é o corpo e o sangue do Senhor Jesus Cristo, porque comunica
e sustenta uma vida real, não uma vida simbólica ou uma mera sombra.
Para mostrar a realidade e o poder dessa comida, nosso Senhor acrescentou: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6.56).
A
alimentação da carne e do sangue de Jesus efetua a mais perfeita união com ele.
É por isso que sua carne e seu sangue têm tal poder de vida eterna.
Ele
declara aqui que aqueles que crêem nele não experimentarão meras influências em
seus corações, mas entrarão na mais íntima e permanente união com ele: permanecerão
em Jesus e Jesus neles.
CONCLUSÃO: 1º - A bênção de beber o sangue do Filho do homem é tornar-se um com ele, é participar da natureza divina. 2º - É uma união tão real quanto a união entre o Pai e o Filho: “Assim como... eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta, por mim viverá” (Jo 6.57).
CONCLUSÃO: 1º - A bênção de beber o sangue do Filho do homem é tornar-se um com ele, é participar da natureza divina. 2º - É uma união tão real quanto a união entre o Pai e o Filho: “Assim como... eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta, por mim viverá” (Jo 6.57).
3º - Assim
como na natureza divina e indivisível, as duas Pessoas do Pai e do Filho são
verdadeiramente uma, igualmente o homem se torna um com Jesus.
“Deus te
abençoe”
Não sem
sangue e bebendo o sangue. Pr Maurilio Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário