Todas
as madrugadas; Ouço este pássaro cantar, desde quando meus filhos eram pequenos
escutava o canto triste de uma ave. Hoje todos os dias a tarde recebo a visita
próximo a minha área deste pássaro e bem próximo a mim posso admirar e escutar
seu trinado diariamente.
Pesquisei
para saber que ave era esta que proporcionava em toda madrugada antes do sol
nascer este canto triste como se fosse um piado pedindo socorro e descobri que
esta ave era: Caburé Glaucidium Brasilianum; O caburé é uma ave strigiforme da
família Strigidae. Também conhecido como caboré, caburé-do-sol,
caburé-ferrugem, caburezinho e cauré.
Strigiformes
é uma ordem de aves que inclui aves de rapina noturnas, tais como corujas. São
caçadoras eficientes, usando, sobretudo seus olhos extremamente aguçados e
movimentos rápidos.
Características:
Medindo cerca de 16,5 centímetros, a corujinha-caburé é tão pequena quanto um
pardal e sem dúvidas uma das menores corujas do mundo. Possui duas colorações
de plumagem, como outras corujas. Existe uma forma cinza, com a cauda listrada
de branco e peito claro bordejado de cinza, a cor dominante de toda a plumagem.
É
possível encontrar exemplares marrom avermelhados, cuja cauda é da mesma cor e
quase não se distinguem as faixas brancas.
Nos
dois casos, sobrancelha branca destacada. Em especial na plumagem cinza, a nuca
possui penas singulares, formando como se fossem dois olhos. Pesa cerca de 63
gramas.
Uma
característica que diferencia o caburé (Glaucidium brasilianum) do
caburé-miudinho (Glaucidium minutissimum) é que o primeiro possui estrias na
testa, enquanto o outro possui pintas.
Alimenta-se de outras aves, como
pardais, sanhaçus e, esporadicamente, de beija-flores, rãs, lagartixas e
pequenas cobras. Bastante agressivo para seu porte, chega a abater presas
maiores do que seu próprio tamanho. Ao ser localizado pelas outras aves, é
imediatamente cercado e “denunciado” com pios e voos especiais.
São
criaturas de Deus que proporcionam beleza em som cores e imagens – Ao ouvir o
canto deste pássaro escrevi alguns poemas e crônicas:
O
CANTO DA MADRUGADA EM UM LUGAR CHAMADO PASSADO:
Um
poema natalino.
Um
dia de madrugada, no silencio da alvorada se despedindo de mais uma noite, ouvi
um canto de um pássaro indiferente da sua solidão, ele cantava. Logo as ideias
surgiram em minha mente mais forte e mais rápida que a força de minhas mãos
cansadas ao escrever estes meus pensamentos...
Neste
momento percebi que na minha vida restaram apenas lembranças de um tempo que se
foi rapidamente e que não voltam mais. As imagens como espelhos de minha vida
refletem fatos e rostos que se foram sem se despedir em um tempo de convivência
pouco aproveitada. Rostos amados e que me amavam que na velocidade dos tempos
da vida se foram sem que pudesse dizer palavras amáveis e fazer gestos
afáveis...
De
todas as palavras que vem em minha mente algo que não disse que sufoca o meu
peito e deixa cair uma lagrima de meus olhos cansados... Algo que deveria dizer
e não disse e de todas elas o que mais grita em minha alma é; Me perdoa eu
estava errado...
Mas isso hoje são apenas palavras
escritas em um papel amassado deixadas por uma mão cansada que são descrições
de uma mente cansada e cheia de saudades de natais passados...
Deus
te abençoe!!! Maurílio Souza...
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