Depois
de muito tempo como missionário do lar saindo de casa em casa procurando um
coração aberto para ouvir a pregação da palavra de Deus. Foram muitas, mas
muitas idas aos hospitais consolando os doentes, nos ônibus em idas e vindas
dos bairros em sua maioria carentes, logico no meu ponto de vista.
Pregando
para mendigos, prostitutas e por muitos domingos dando longos sermões tendo os
bancos do Parque Halfeld e esquinas do centro da cidade de Juiz de Fora e
cidade circunvizinhas como púlpitos.
Propagando
a palavra eterna e gloriosa nos programas de radio: Voz do semeador – O verbo
vivo – Uma vida nova com Jesus – Hora da Universal – Momentos com Deus e outros
em hora de enlevo espiritual...
Viajando
por mais de vinte anos e quase quarenta anos pregando nos púlpitos da igreja
(NÃO DAS IGREJAS, POIS IGREJA É UMA SÓ O QUE MUDA SÃO AS DENOMINAÇÕES COROA DA
DIVISÃO DE HOMENS LOUCOS E INSENSATOS NO SENTIDO HUMANO).
O
tempo passou e sentimos que nossas forças e motivações não são as mesmas dos
quarenta anos atrás. Hoje minha maior motivação e alegria, o alvo para minha
vida é pesquisar e escrever como um escritor e historiador da palavra de Deus: É
contar em formas de livros, mensagens, crônicas e estudos minhas experiências
mínimas, mais sinceras das minhas longas e incansáveis experiências.
Estudando
a origem ou etimologias das palavras encontrei a palavra: HUPERETES; Cuja palavra
servo e ministro teremos em grego doulos (servos) e diakonos e leitourgos
(ministros), e aqui a palavra grega é HUPERETES. Buscando o significado deste
tal huperetes, fiquei conhecendo e reconhecendo esta realidade, pois HUPERETES
além de declarar alguém que ajuda alguém que ministra qualquer que serve com as
mãos, etc, quer dizer também remador de navios de baixa categoria.
DEFINIÇÃO DA PALAVRA: Remador de baixa categoria, homem apto para o serviço de remador.
Entrando na história, veremos uma embarcação bem rudimentar, os navios antigos
ainda tinham muito dos barcos fenícios, estruturas de madeira, as velas e
motores não eram utilizados...
Estes
barcos antigos eram movidos pela energia humana, nas laterais das embarcações precárias existiam pequenas janelas onde eram introduzidos os remos, em muitas
embarcações os remadores não eram contratados era trabalho dos escravos de
guerra. Desertores, prisioneiros, condenados, etc...
Em
contraste com homens hoje chamados grandes pregadores com grandes salários e
honras: Estes chamados ministros na bíblia nada recebiam além da comida e da
água, e isso tudo ao ritmo de um som de um tambor, chibatadas, suor, tortura.
Os remadores de baixa categoria ou remadores do último porão eram para aqueles
que remariam até a morte, não haveria outra oportunidade, era remar, remar,
remar até morrer.
Lucas,
como um contraste aos nossos dias, coloca o ministro ou servo da Palavra de
Deus como um caminho de serviço sem volta, uma vez recrutado é sentenciado, e
por fim, condenado a realizar esta tarefa queira ou não queira até o último
suspiro de vida.
Em
nossos dias ser ministro é sinônimo de fama, glória e status. Tenho o costume
de dizer que alguns têm pedigrees. Outros
chamados o top ou pop dos pastores. Remador do último porão não aparece nos
dias de hoje, homens antigamente mergulhados em meio à escuridão, umidade,
suor, fome, remando sem ser notado, mas o barco do evangelho continua andando e
se espalhando, seguindo o curso, o que importa é remar, remar, remar até
morrer.
Servo
e ministro remam sem parar, não busquem reconhecimento e nem gloria humana. Tenha
em mente que somos mesmo é servo, escravo e não Senhor cheio de orgulho e
diferenças, trabalham não param em sua caminhada, mas servem ao Deus altíssimo que
a tudo reconhece.
Que
o Santo Espírito de Deus nestes dias venha trazer entendimento do que é servir,
entregar-se até as últimas consequências sem esperar nada em troca. A DEUS SEJA
A HONRA A GLORIA E O LOUVOR!!!
DEUS
TE ABENÇOE!!! MAURÍLIO SOUZA...
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