“Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR; e
sabei que o vosso pecado vos há de achar”. Números 32:23... Existem
muitos queridos amigos engajados em negócios que só conseguem chegar ao
Tabernáculo a tempo para a metade do culto e, desta forma, perdem a leitura das
Escrituras e a exposição às quais fazem um todo com o sermão. Isto é uma grande
perda para eles, mas como não é sua culpa, nós não devemos fazer com que sofram
por isso, enquanto podemos remediar o mal.
Com esse conceito, deixem-me explicar-lhes
que, de acordo com o capítulo que lemos e expomos, os israelitas tinham
conquistado a região de propriedade de Ogue, rei de Basã, e Seom, rei dos
amorreus. E as tribos de Ruben e Gade, tendo grande quantidade de gado,
pensaram que uma região tão rica em pasto seria eminentemente adequada para
eles e seus rebanhos. Eles não eram maus peritos, pois a região era
especialmente compatível para rebanho de ovelhas.
Eles, portanto, pediram a Moisés que aquela
região fosse dada a eles. Mas Moisés contestou. Será que se eles pensaram em
ficar parados e aproveitar aquela região e, então, deixar que o resto das
tribos atravessasse o Jordão e lutasse pelas suas posses?
Se sim, ele declarou que isso era uma estrada
muito má a ser tomada – que eles eram egoístas em buscar seu próprio conforto e
que iriam desencorajar o povo de Deus e fazer todo tipo de dano.
Ele, portanto, propôs a eles que se quisessem
conquistar aquela região para si mesmos, deveriam ao menos atravessar o rio com
seus irmãos e lutar e continuar lutando até que a terra do outro lado do Jordão
fosse liberta de seus antigos habitantes e todo o Israel pudesse ter o
território inteiro e cada tribo pudesse
possuir sua porção.
Ele apresenta isso como uma questão de honra
e uma questão de retidão, que eles fossem ajudar na conquista do resto da
terra. Por que eles deveriam receber sua parte sem lutar e deixar as outras
tribos sofrerem a labuta e perigo de guerra? Não havia Deus ordenado a todos
eles a irem avante expulsar os condenados cananeus?
Como eles poderiam fugir de seu dever sem
cometer grande pecado? Ele teria que os fazerem ir todos para a guerra e com
essa condição poderiam ter as ricas campinas de Basã, mas não de outra forma.
Isto era claramente justo e equitativo e elogiável para aqueles envolvidos.
Eles de uma vez aceitaram a proposta e
Moisés, para ratificar o acordo, disse-lhes nas palavras do texto, que se eles
não guardassem sua promessa e dessem tudo para ajudar seus irmãos, então eles
teriam pecado contra Deus e deveriam ter certeza de que esse pecado iria
achá-los.
Comentei, lendo o capítulo, que Moisés falou
muito sabiamente, muito fortemente, muito honestamente e que o povo fora muito
flexível. Eles renderam à sua persuasão e a dificuldade que ameaçara dividir a
nação fora remediada prontamente. É bom ter um líder sábio. É bom para ele
quando lidera pessoas sensatas!
Ó, que eu seja capaz, essa noite de entregar
uma palavra há seu tempo e que seus ouvidos estejam prontos para ouvi-la! Que o
Senhor nos traga tão graciosamente uma meditação neste culto como Ele o fez do
discurso de Seu servo Moisés! Que ao Seu Santo Espírito seja todo o louvor.
Iremos falar desta vez, primeiro, qual era
este pecado? Segundo, qual seria o pecado principal daquele pecado? “Porém, se
não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR”. Isso seria a atrocidade
especial deste pecado, que seria nivelado ao próprio Deus. E, então, o terceiro
ponto – qual seria a consequência de tal pecado? “Sabei que o vosso pecado vos
há de achar”. Eles seriam culpados e não demoraria muito sem punição.
Primeiro então, O QUE ERA ESTE PECADO? O que
envolvia este pecado no qual o Espírito de Deus disse através de Moisés “Sabei
que o vosso pecado vos há de achar”. Um santo pregador uma vez pregou sobre o
pecado de assassinato por esse texto; outro sobre roubo; ainda outro sobre
falsidade. São bons sermões, contudo eles não têm nenhuma relação com esse
texto se ele for lido como Moisés o pronunciara.
Se você pegar o texto como está, não existe
nenhuma conexão com assassinato, ou roubo, ou nada do tipo.
Na verdade, não é sobre algo que os homens
fazem, mas é sobre algo que os homens não fazem. A iniquidade de não fazer algo
é um pecado não tão falado quanto deveria ser. O pecado da omissão é claramente
objetivado nessa advertência – “Porém, se não fizerdes assim… sabei que o vosso
pecado vos há de achar”.
O
que, então, era este pecado? Lembre que é o pecado do povo do próprio Deus. Não
é o pecado dos egípcios e filisteus, mas o pecado da nação escolhida por Deus
e, desta forma, esse texto é para você que pertence a alguma das tribos de
Israel – você para quem Deus deu uma porção aos Seus amados. É para você,
cristão professo e membro da igreja, que o texto fala “sabei que o vosso pecado
vos há de achar”.
E
qual é este pecado? É, infelizmente, comum entre os cristãos professos e deve
ser tratado: é o pecado que dirige qualquer um a esquecer de sua parte na santa
guerra que deve ser feita por Deus e por Sua Igreja. Um grande número de erros
que podem ser emaranhados juntos nesse crime e devemos tentar separá-los e
colocá-los em ordem diante de seus olhos.
Primeiro,
era o pecado da ociosidade e do comodismo. “Nós temos gado: aqui está uma terra
que possui muito pasto; deixe-nos tê-la para nosso gado e nós construiremos
apriscos para nossas ovelhas com as abundantes pedras que jazem aqui, e nós
iremos reconstruir essas cidades dos amorreus, e iremos habitá-las. Elas estão
quase prontas para nós, e lá nossos pequenos devem habitar confortavelmente.
Nós não nos importamos com batalhas:
Já
vimos o bastante disto nas guerras contra Seom e Ogue. Ruben prefere permanecer
nos currais. Gade tem mais deleite nos balidos das ovelhas e dobramentos dos
cordeiros e seus seios do que ir adiante para batalhar”.
Oxalá,
a tribo de Ruben não estivesse morta e a tribo de Gade não falecera! Muitos que
são da família da fé estão igualmente indispostos para os esforços, igualmente
apaixonados pela facilidade. Escute-os falar “Graças a Deus estamos a salvo!
Nós passamos da morte para a vida. Fomos nomeados com o Nome de Cristo. Fomos
lavados no Seu precioso sangue e, portanto, estamos seguros”.
Então, com uma inconsistência estranha, permitem que maldade da carne almeje a facilidade carnal e clamam “Alma, você tem muitos bens armazenados por tantos anos! Conforte-se – coma beba e seja feliz!”. Comodismo espiritual é um mal monstruoso, mesmo assim o vemos por todo lugar.
No domingo, esses preguiçosos
são bem alimentados. Eles procuram por tantos sermões para alimentarem suas
almas. Tal pensamento não ocorre a essas pessoas de que existe algo para ser
feito além de ser alimentado.
Salvar
almas é empurrado para segundo plano. As multidões estão perecendo nos seus
portões! As multidões com seus pecados contaminam o ar! A época está se
tornando pior e pior, e a humanidade – por um processo de evolução – está
evoluindo no diabo! E ainda assim essas pessoas querem coisas agradáveis
pregadas a elas!
Eles
comem a gordura, bebem o doce e lotam o banquete de coisas gordurosas, cheios
de tutano e de vinhos puros e refinados – festivais espirituais são seu
deleite! Sermões, conferências, leitura da Bíblia, e assim por diante, são
procurados, mas cultos regulares e comuns são negligenciados. Nem o mínimo
esforço eles fariam!
Não
se cingem com nenhuma armadura, não pegam nenhuma espada, não empunham nenhuma
funda, não atiram nenhuma pedra. Não, eles têm sua posse, sabem que a tem, e
eles sentam em uma segurança carnal, satisfeitos de não fazerem nada!
Eles
não trabalham nem para viver nem por viver – são absolutos indolentes, tão
preguiçosos quanto podem! Para nenhum lugar saem de casa exceto aonde podem ir
e aproveitar e levar as coisas com facilidade. Eles amam suas camas, mas nos
campos do Senhor eles não aram nem colhem.
Este
é o pecado indicado pelo texto – “Se vocês não forem adiante às batalhas do
Senhor, e contender pelo Senhor Deus e por Seu povo, você peca contra o Senhor:
e saiba que o seu pecado os achará”.
O pecado de não fazer nada é o maior de todos os pecados, pois envolve a maioria dos outros! O pecado de ficar sentado enquanto seus irmãos vão para a guerra, quebra as duas tábuas da Lei e tem em si uma enorme idolatria do ego, a qual não permite nem amar Deus ou os homens.
HORRÍVEL OCIOSIDADE! DEUS NOS SALVE
DISTO!!! - Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como
esta é maligna. Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.Tiago
4:16,17...
DEUS
TE ABENÇOE!!! MAURÍLIO OSWALDO...
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