SOU FILHO DA ESPERANÇA!!! HISTÓRIA: MEU PAI SOBREVIVEU AO HOLOCAUSTO BRASILEIRO:
PRISÃO E CAMISA DE FORÇA:
Em uma manhã de verão quente de mil novecentos e quarenta e quatro; José Oswaldo apelidado de major levanta cedo, prepara os cavacos do velho fogão de lenha. Vai ate ao poço de água. Tirando água no balde amarrado a corda presa à carretilha e sua rodinha.
Preparou o café na velha cafeteira e foi cuidar dos animais. Quando lá pelas nove horas da manhã chega em casa quatro homens que cumprimentam meu pai e conversam. Pede para meu pai mostrar o quintal e ver os animais, a vara de porcos. E novamente voltam para o casebre de chão batido e pau a pique.
Sentam fazem algumas perguntas e de repente sem mais nem menos, usando de grande violência colocam a camisa de força; Camisa de força ou colete de força é uma camisa que se amarra atrás, sem mangas, com cadeado às vezes. E é usado para pacientes do hospício e por modelos.
Na era vitoriana era um instrumento de tortura. E amarrado, aprisionado um homem simples que foi candeeiro de boi, sertanejo da roça e levado como um criminoso para o que era chamado o trem de doido...
Depois de muitos pedidos quero repassar esta triste historia da colônia de Barbacena também chamado de holocausto Brasileiro, lugar onde meu pai sobreviveu por dez anos, de 1944; Saindo do pavilhão chamado porão ou pavilhão do inferno em 1954, em 1955 um ano depois eu nasci sendo criado e educado pelo melhor pai do mundo José Oswaldo de Souza “o Major”, posso ser denominado do filho da esperança, pois depois destas torturas que não foi pelos militares e sim por um governo civil...
O TREM DE DOIDO:
A estação de Bia Fortes era a última parada dos deserdados sociais. Vinha no denominado “trem de doido”. Assemelhavam-se aos judeus levados, na Segunda Guerra Mundial, para os campos de concentração. Ao entrarem no “trem de louco”, os passageiros tinham a humanidade confiscada. Eram tratados como animais selvagens que deveriam serem castigados e enjaulados nos pavilhões da morte e do inferno.
PRIMEIRO CONSTRANGIMENTO:
Ao desembarcarem no manicômio eram separados por sexo e desprovidos de suas roupas, pelados e nus recebiam jatos forte de água fria, geladas. Esse era o primeiro constrangimento. Depois passavam por um banho coletivo e mangueira e recebiam o uniforme. Depois, eram separados por pavilhões de acordo com as suas características e capacidade de trabalho.
REBATIZAMENTOS:
Sem documentos, eram rebatizados pelos funcionários. O tratamento não era especializado e havia poucos psiquiatras trabalhando. Postos de trabalho eram trocados por votos dados aos coronéis de Barbacena. O hospital era um grande curral eleitoral com suas vendas de prestigio e silencio esta era a chamada lei do silencio o que acontecia nos pavilhões morriam nos pavilhões; Inclusive pessoas esquecidas ali pela sociedade da época. Era terminantemente proibidas as visitas.
HISTORIA DE GERALDA:
Uma das mais tristes historia deste capitulo trágico e funesto de uma era de trevas no Brasil, em um lugar onde os Hitlerianos; “discípulos de Hitler” faziam suas vitimas. Geralda Siqueira Santiago Pereira, sessenta e dois anos. Aos quinze anos, ela deu à luz João dentro do hospital Colônia de Barbacena. Interná-la foi à alternativa encontrada pelo patrão que a estuprara e não queria assumir o filho. Depois do estupro, logo a gravidez foi descoberta e familiares do patrão começaram a articular uma saída. A mais fácil foi mandar a gestante para longe, para um local de onde não pudesse mais sair.
Foi levada ao holocausto por duas freiras católicas amigas da família. Na entrada do seu pavilhão já deparou com mulheres nuas pisando descalças no chão coberto de fezes. Este era o seu novo “lar”. No primeiro dia, mesmo grávida, tomou um eletrochoque para “amansar”. João Bosco nasceu em 21 de outubro de 1966. Dois anos depois, Geralda recebeu alta, mas não pôde levar a criança.
ÉPOCA DA CHAMADA ERA DE VARGAS:
Nesta época chamada Era Vargas foi o período da história do Brasil entre 1930 e 1945, quando Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos e de forma contínua. Compreende a Segunda República e a Terceira República (Estado Novo). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
A Revolução de 1930 marcou o fim da República Velha (com a deposição do presidente Washington Luís; a revogação da constituição de 1891, com o objetivo de estabelecer de uma nova ordem constitucional; a dissolução do Congresso Nacional; intervenção federal em governos estaduais e alteração do cenário político, com a supressão da hegemonia até então apreciada por oligarquias agrárias de São Paulo e Minas Gerais) e sinaliza o início da Era Vargas (tendo em conta que, após o triunfo da revolução, uma junta militar provisória cedeu o poder a Vargas, reconhecido como o líder do movimento revolucionário).
A Era Vargas foi composta por três fases sucessivas: o período do Governo Provisório (1930–1934), quando Vargas governou por decreto como Chefe do Governo Provisório, cargo instituído pela Revolução, enquanto se aguarda a adoção de uma nova constituição para o país, o período da constituição de 1934 (quando, na sequência da aprovação da nova constituição pela Assembleia Constituinte de 1933-1934.
Vargas foi eleita pela assembleia ao abrigo das disposições transitórias da constituição como presidente, ao lado de um poder legislativo democraticamente eleito) e o período do Estado Novo (1937-1945), que começa quando Vargas impõe uma nova constituição, em um golpe de Estado autoritário, e dilui o congresso, assumindo poderes ditatoriais com o objetivo de perpetuar seu governo.
A deposição de Getúlio Vargas, do seu regime do Estado Novo em 1945 e a posterior redemocratização do país, com a adoção de uma nova constituição em 1946 marca o fim da Era Vargas e o início do período conhecido como Quarta República Brasileira.
Posteriormente, Vargas ainda voltaria à Presidência da República, eleito por voto direto, e governaria o Brasil por três anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal.
MEU PAI “O MAJOR” SOBREVIVEU AO HOLOCAUSTO:
10 longos anos internado no holocausto brasileiro: Podemos dizer que quando nasci foi como um alento na família Souza, pois meu pai recém-saído do hospital de Barbacena onde viveu por muitos anos (10 anos) em um lugar chamado como a; Sucursal do inferno, depósito de lixo humano, porão da loucura.
As expressões são usadas para tentar definir o Hospício de Barbacena, conhecido como Colônia, e dão a dimensão da barbárie cometida no maior sanatório do Brasil, do início do século XX até os anos 80. As crueldades relatadas no livro Holocausto Brasileiro (Geração Editorial, 39,90 reais), porém, vão além...
Lembro quando criança eu cresci mediante ao grande silencio na família que procurava esconder e não comentar as barbaridades vividas pelo meu pai José Oswaldo de Souza conhecido como o major um homem tranquilo amoroso e com momentos de mudanças de comportamento, entre a calmaria de espirito com uma sanidade cruel.
Meu pai tinha um que hoje eu defino como excesso de proteção aos filhos onde ele entrava no quarto com meus irmãos e não deixava ninguém entrar com um extinto de proteção quase a beira de uma loucura...
Minha irmã Zélia ainda pequena contava algumas lembranças do dia que (vou usar a palavra capturar, pois foi tratado como um animal não como alguém que precisava de ajuda) capturaram, aprisionaram meu pai amarrado como se fosse um animal e levaram para o hospital conhecido com suas barbaridades e torturas entre remédios fortíssimos e choques elétricos inclusive em sua cabeça, esbugalhando seus olhos...
TORTURAS E EXPERIMENTOS:
Vivendo por longos 10 anos as torturas aos experimentos de drogas que eram testadas nos pacientes, e você me pergunta como em um índice de mortes tão grande seu pai saiu de lá vivo e apto para novamente viver na sociedade? Como apesar das terríveis lembranças não reveladas no silencio de um olhar triste e meigo? Um pai amoroso, trabalhador que me cercou de carinho, como sobreviveu no chamado holocausto brasileiro?
Eu te respondo um milagre que me trouxe a existência onde Deus em sua infinita bondade me deu como presente ao melhor pai do mundo. Meu pai homem gentil e companheiro, chegado ao carteado, musico por excelência com sua sanfona de oito baixas. Por fui cercado de carinho, pois tudo aquilo que foi negado ao meu pai recebi em dobro de sua atenção e carinho!!!
RELATOS E FATOS DO HOSPITAL DA MORTE:
Relato de alguns fatos do hospital de loucos da cidade de Barbacena; A obra da jornalista mineira Daniela Arbex, conta assombrosas histórias de pessoas que morreram ali - Foram cerca de 60 000 ao longo de oito décadas, segundo o governo estadual, com base nos registros do hospital - Ou que sobreviveram em condições desumanas. Inaugurado em 1903, o Colônia foi o primeiro hospício de Minas Gerais, instalado no município a 169 quilômetros da capital, na Serra da Mantiqueira...
Seu funcionamento, no entanto, se assemelhava mais ao de um campo de concentração. Na década de 30, o hospital abrigava 25 vezes mais internos que sua capacidade permitia. Para driblar a superlotação, a direção substituiu camas por capim, que ocupava menos espaço.
Por falta de roupas, muitas pessoas circulavam nuas. A comida era escassa e da pior qualidade. Os filhos das internas eram entregues, sem autorização, para adoção por outras famílias. Durante a década de 70, os corpos dos mortos eram vendidos às faculdades de medicina do estado...
E para fazer o maldito dinheiro havia mortes por encomendas, onde as pessoas indesejadas na sociedade tinham seus passaportes somente de ida, pois o próximo destino era os sacos com seus corpos mutilados e maltratados. O preço das vidas era referente ao que se pagavam no mercado da época um valos restrito e impiedoso, valiam mais mortos do que vivos esta era a questão!!!
OBS: Meu pai viveu entre as sanidades em meio às barbaridades e holocausto, tristezas e dores no porão dos loucos por cerca de; 3650 dias longe da família, jogado e abandonado pela sociedade sofrendo as barbáries e insanidades humanas.
A VELHA SANFONA DE OITO BAIXAS:
Esta vendo aquele homem? Com um olhar triste fixado no horizonte com os lombos encurvados pelo cansaço da vida e lida, andar lento com passos arrastados de quem já sofreu e trabalhou incessantemente pelo pão de cada dia. Uma voz de taquara rachada, embaçada e rouca que tanto me ensinou o caminho certo a seguir, tantas historias contadas aos longos dos anos onde eu deitava em seu colo com um olhar feliz e deslumbrado com suas estórias de reis e príncipes...
Agora ele pega a velha sanfona e toca divinamente naquele pequeno e surrado instrumento a velha de oito baixas que expressavam às tristezas e amarguras do velho Jeca, sua musica preferida chamava-se saudade do matão e o som com harmonia e graça enchia todo o nosso quarto, meu olhar de orgulho e admiração mirava naquele rosto cheio de rugas que escrevia em seu rosto uma vida de lutas e sofrimento, agora o velho sanfoneiro com seus olhos rasos d’água tocava as teclas pequenas do instrumento para contar suas magoas e saudades...
Aquele
homem valoroso de mãos calejadas pelo duro trabalho da lida pegava nas horas de
folga os velhos guardas chuvas dos vizinhos para consertar e reformar
costurando seus panos (tecidos) com aquela calma que lhe era peculiar, trocava
as varetas, reformava os cabos, trocava os gatilhos e as ponteiras (quando
estouravam). De repente não mais que de repente ajeitava o seu velho chapéu de
couro dos tempos que candeava boi pelas estradas empoeiradas da roça, meu pai
saia para o velho carteado com os amigos...
Sentado ao entardecer ao lado do portão de madeiras a sombra da grande trepadeira com seu sombreado, rosto ansioso nos olhos de criança voltados para a entrada da rua chamada do meio na Fazenda Tapera Alta, de repente surgia aquele homem cansado de mais um dia de labuta.
Carregando seus baldes de soro cheirando a leite, naquele momento eu corria com aquelas pernas pequenas ao encontro daqueles braços entre sorrisos de alegria estendia minha pequenina mão e na mesma hora recebia uma pequena moeda trocada por doces e balas; No bar do Jota. O velho homem estava de volta para lar, distantes em dias remotos...
À noite aquele velho homem ligava seu radio antigo que logo soava o seus sons e chiados de violas e cânticos sertanejos embalando a harmonia da família. O velho lampião de querosene era aceso com seu peculiar isqueiro de pedra e o lampião soltava sua fumaça preta enchendo o cômodo de chão batido com aquele cheiro de óleo.
Agora o silencio enchia a casa, as conversas cessavam, pois começava a radionovela que todos amavam e ao som das ondas sonoras do velho radio contava a estória do Jeronimo o herói do sertão que contava as lutas contra o crime do valente sertanejo e seu amigo o fiel Saci.
Quando terminava o dia a luz do velho lampião era soprada e a escuridão tomava conta novamente do velho casebre de pau a pique que era nosso lar de amor. Esta vendo aquele velho homem sanfoneiro com sua velha sanfona de oito baixas na mão? Este homem é meu pai o meu maior herói!!!
ALEM DOS MUROS DA CIDADE DOS LOUCOS:
Com variedades de histórias, o Estado de Minas apresenta a série “Além dos Muros”, que retrata pacientes que saíram da internação de longo prazo e hoje vivem em sociedade graças a iniciativas da rede substitutiva, implantadas na continuidade da reforma psiquiátrica, na década de 1990.
São pacientes que, antes da Lei 10.216, de 2001 – chamada de Lei Paulo Delgado, que definiu a extinção progressiva de manicômios no país, viviam confinados em hospitais, muitas vezes em condições subumanas, como no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB), o Hospital Colônia, onde morreram mais de 60 mil pessoas até o fim dos anos 1970.
UM INTERNO FAMOSO HELENO DE FREITAS O GILDA:
Craque, gênio e polêmico. O mineiro Heleno de Freitas foi um dos maiores ídolos do Botafogo e um dos melhores jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro, mas nem assim ficou milionário e acabou morrendo em 1959, no dia 08 de novembro, abandonado na casa de saúde São Sebastião, em Barbacena-MG, onde estava internado desde 1954 devido a problemas mentais. Heleno de Freitas nasceu em 1920 em São João Nepomuceno, Minas Gerais. Começou nos juvenis do Fluminense.
Nervoso em campo e boêmio fora dele, Heleno se irritava com o apelido que ganhou: Gilda (personagem da atriz americana Rita Hayworth). Por não suportar a dor da derrota, chegou muitas vezes a discutir com os próprios companheiros, em suma, um profissional com alma de amador. Marcou 204 gols pelo Fogão em 233 jogos.
Além do Botafogo, clube que defendeu de 1945 a 1948 e 1950, o centroavante atuou pelo Vasco (1949), Boca Juniors, da Argentina (1951), América do Rio (1951), Atlético Barranquilla (1951 e 52) e Santos (1953). Na carreira, disputou 186 jogos oficiais.
SEUS ÚLTIMOS DIAS DE VIDA:
Na sua brilhante e agitada trajetória, também marcada por diversas expulsões e confusões em campo, Heleno conquistou apenas um título: o Carioca de 1949. Pela seleção brasileira marcou 15 gols e ao todo, na carreira, fez 265. Heleno passou os últimos anos de vida internado em um sanatório. Confira alguns relatos da agonia do ex-centroavante que brilhou no futebol e morreu esquecido.
Trechos retirados do livro "Nunca Houve um Homem como Heleno", escrito pelo jornalista Marcos Eduardo Neves e publicado pela editora Ediouro. Nas dependências da casa da saúde, Heleno tornara-se agressivo, xingava as pessoas à toa. Um dos enfermeiros contaria que, num acesso de demência, chegou a botar quatro cigarros acesos na boca e dois nas narinas. Passou a rasgar as próprias roupas e volta e meia andava nu pela casa.
Em seus últimos dias, Heleno esteve mudo e afásico. Tudo era melancolia, silêncio, tristeza. Agonizava. Suas unhas tornavam-se roxas, em sinal preventivo de que a morte se aproximava. A linguagem do olhar, a mais sincera das linguagens, por seu estado profundo e humano, revela sua dor, sendo todos, ao seu lado, impotentes para reanimá-lo.
Na manhã de 8 de novembro de 1959, um domingo como tantos em que Heleno encantou plateias, o enfermeiro foi levar-lhe o café da manhã e o encontrou morto. Após quatro anos, dez meses e 25 dias de tratamento, os médicos constataram o óbito, aos 39 anos, por paralisia progressiva. Ali morreu um ídolo famoso e conhecido entre tantos desconhecidos que tiveram o mesmo destino a morte silenciosa e na solitária...
A VIAGEM DOS EXCLUÍDOS:
Na estação um trem com muitos passageiros: Faziam uma viagem sem volta, meu pai a mais de 60 anos atrás desembarcou no chamado trem de doido, para o lugar chamado hoje pelo nome de holocausto brasileiro com mais de sessenta mil mortos e esquecidos por todos inclusive alguns que foram excluídos na memoria de seus parentes.
FICA O REGISTRO DE ALGUNS RELATOS:
ESCULTORA FRANCESA CAMILLE CLAUDEL: Em 1913, a escultora francesa Camille Claudel, 49 anos, foi internada em um manicômio por sua família após uma crise na qual quebrou suas obras. Camille foi diagnosticada com paranoia, apresentava delírios nos quais se sentia perseguida, achava que seu ex-amante, o escultor Auguste Rodin, roubaria suas esculturas e tinha pensamentos suicidas.
A
escultora passou por dois manicômios nos últimos 30 anos de sua vida e somente
“libertou-se” do cárcere aos 78 anos, quando, ainda interna, morreu de fome, em
1943, como aconteceu com muitos pacientes por causa da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945). Assim como a escultora francesa Camille Claudel, 60.000 morreram
no Brasil no lugar chamado holocausto brasileiro, morreram inclusive muitos de
fome...
RELATO DO CABO ANTONIO:
Antônio Gomes da Silva, atualmente com sessenta e oito anos, um dos sobreviventes do hospital. - Ele conta; Recordava-se sempre do início das sessões, quando era segurado pelas mãos e pelos pés para que fosse amarrado ao leito. Os gritos de medo eram calados pela borracha colocada à força entre os lábios, única maneira de garantir que não tivesse a língua cortada durante as descargas elétricas.
O que acontecia após o choque o Cabo não sabia. Perdia a consciência, quando o castigo lhe era aplicado. O colega Antônio da Silva, o Toninho, lembra bem o que acontecia depois que o aparelho era ligado. Ele via os companheiros estrebucharem quase como se os olhos saltassem da face.
Tamanha era a crueldade destes castigos a homens trabalhadores e honesto com síndromes que seriam facilmente diagnosticadas e tratadas, mas a indústria da morte e dos experimentos não podia parar e precisavam de matéria prima que era os humanos pobres e infelizes!!!
MULHERES NUAS CLAMAVAM POR SOCORRO:
Mulheres nuas presas as janelas no hospital colônia, acena atrás de grades como se estivessem clamando por ajuda sem serem atendidas. Vivendo suas vidas privativas e entorpecidas pelos experimentos de dosagens medicinais que muitas chegavam a matar ate chegar a denominador comum.
As mortes aconteciam por fome,
frio, doenças e até por eletrochoques. A alimentação era precária. O aspecto da
comida era tão repugnante que o psiquiatra e psicanalista Francisco Paes
Barreto ao conhecer o hospital em 1965, quando faria uma pesquisa, perguntou ao
cozinheiro:
“Ué! Vocês criam porcos aqui?” “Não. Isso aqui é a comida dos pacientes”. Por causa da fome os pacientes comiam ratos e bebiam água do esgoto, que ficava aberto no pátio do hospital, e urina. As crianças internas bebiam leite até vomitarem, no dia que este era servido. A Colônia também lucrava com a venda de cadáveres para os cursos de Medicina. Entre 1969 e 1980 foram vendidos 1.823 corpos, sem autorização dos familiares das vítimas...
A SUCURSAL DO INFERNO OU PORÃO DA LOUCURA:
O resgaste de uma historia: quem vai pagar por isto, pelo sofrimento de meu pai, minha mãe e meus irmãos? Parte do livro da minha vida que conta a historia de meu pai José Oswaldo de Souza, o Major que viveu por longos dez anos em um lugar chamado a sucursal do inferno ou porão da loucura, que transformou uma síndrome simples em um tormento sem fim.
Momentos da historia de nossa família pacata e humilde transformando meu pai de um pacato trabalhador que gostava de criar animais em um louco encarcerado e sendo tratado de maneira sórdida, com experimentos de remédios que trouxe a morte a muitos e torturas com choques elétricos a um homem que o único crime era ser trabalhador e honesto e pai de família exemplar...
Um ano antes de meu nascimento todo aquele sofrimento estava para acabar, uma injeção proposta por um dos médicos caríssima onde minha mãe uma humilde mulher que vivia e criava os filhos com as roupas que lavava que deu a luz a doze filhos e criou uma sobrinha, minha querida irmã de criação Geni que eu amava muito (falecida em acidente de carro aos 23 anos) aonde dos doze filhos somente seis chegou a sobreviver...
Dona Nivalda uma mulher coragem e espelho de minha vida, descendente indígena pobre que era na roça colhedora de café que derriçava na mão que ficava ferida e em carne viva com os cortes abertos, humilha-se pedindo a ajuda financeira a familiares e amigos para pagar aquele experimento que poderia por certo trazer o óbito ao meu querido e amoroso pai, que naquele momento o experimento graças a deus deu certo.
Recebeu alta da colônia sendo um dos poucos de seu pavilhão a
sair com vida, sobrevivendo e retornando para nossa casa com uma vida
seminormal entre lucidez e devaneios...
Atendendo ha muitos pedidos de amigos e irmãos sobre o caso do manicômio de Barbacena, onde parte de um livro com o titulo de “holocausto brasileiro”, parte deste livro da autora Daniela Arbex. Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história:
A barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Vou falar mais um pouco sobre o famigerado “trem de doido” uma figura hitleriana contra os Judeus de todo o mundo...
TREM DE DOIDO: Sem qualquer critério para internação, os deserdados sociais chegavam a Barbacena de trem, vindos de vários cantos do país. Eles abarrotavam os vagões de carga de maneira idêntica aos judeus levados, durante a Segunda Guerra, para os campos de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia.
Os considerados loucos desembarcavam nos fundos do hospital, onde os guarda-freios desconectava o último vagão, que ficou conhecido como “trem de doido” (nos anos 40 em um destes vagões estava meu pai José Oswaldo de Souza conhecido com Major).
A expressão, incorporada ao vocabulário dos mineiros, hoje define algo positivo, mas, na época, marcava o início de uma viagem sem volta ao inferno. Wellerson Durães de Alkmim, 59 anos, membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise, jamais esqueceu o primeiro dia em que pisou no hospital em 1975. Eu era estudante do Hospital de Neuropsiquiatria Infantil, em Belo Horizonte, quando fui fazer uma visita à Colônia ‘Zoológica’ de Barbacena.
Tinha 23 anos e foi um grande choque encontrar, no meio daquelas pessoas, uma menina de 12 anos atendida no Hospital de Neuropsiquiatria Infantil. Ela estava lá numa cela, e o que me separava dela não eram somente grades. O frio daquele maio cortava sua pele sem agasalho.
A metáfora que tenho sobre aquele dia é daqueles ônibus escolares que foram fazer uma visita ao zoológico, só que não era tão divertido, e nem a gente era tão criança assim. Fiquei muito impactado e, na volta, chorei diante do que vi.
QUEM VAI PAGAR PELA BARBÁRIE?
A cidade
de Barbacena ignorou isso por muito tempo, ate tentou apagar esta historia
triste de sofrimentos, mortes e torturas, mas o certo é que se faturou muito
dinheiro com a indústria da morte.
Hoje se criou o museu da loucura, mas vive fechado para reforma, agora pergunto, reforma? Ou para encobrir uma historia de assassinatos por encomendas? Pois se alguém quisesse ficar livre de uma pessoa sem escrúpulo nenhum eram enviados no chamado trem de doido (que hoje entre os mineiros, esta verdade triste de sofrimentos de famílias virou motivos de piadas insensíveis de botequim). A pessoa que era levada de lá não mais saia, pois aquela viagem era sem volta...
REFORMAR O QUE?
Reformar o que? Não se reforma uma historia de vida ceifada da sociedade, de quem é a culpa? Quem vai pagar por isto? Holocausto brasileiro: 60 mil morreram em manicômio de Minas Gerais: Hospital Colônia de Barbacena. Crédito: Geração Editorial/divulgação. Foram pelo menos 60 mil mortes no hospício, onde apenas 30% dos “pacientes” tinha diagnóstico de doença mental.
A maioria dos internos fazia parte de minorias excluídas do convívio social, como epiléticos, mendigos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, meninas grávidas violentadas ou que perderam a virgindade antes do casamento. A instituição foi criada em 1903 com 200 leitos, e alcançou a marca de cinco mil pacientes na década de 1960...
NOTA: O hospital foi construído na antiga fazenda da caveira, que pertencia ao conhecido na historia brasileira como o delator dos inconfidentes; Joaquim Silvério dos Reis; como vemos por isto que começou bem o campo de concentração no Brasil. Esta historia é em memoria do meu já falecido pai José Oswaldo de Souza o 'MAJOR' que sofreu humilhações terríveis...
Muitas pessoas pensam que tudo isto são fantasias e imaginações, vivem em seus jardins floridos que não imaginam e se esquecem de que nos jardins floridos da vida tem espinhos e estrumes, sujeiras e sofrimentos, e animais peçonhentos transvestidos de jardineiros, por: Maurílio Souza; filho do homem que tinha o apelido de Major meu grande herói da minha vida...
Leia a matéria completa em: Holocausto brasileiro: 50 anos sem punição (Hospital Colonia) Barbacena-MG – Geledés Follow us: @geledes on Twitter | geledes on Facebook
http://www.academia.edu/5835399/Daniela_Arbex_-_Holocausto_Brasileiro_Vida_Genocidio_e_60_Mil_Mortes_no_Maior_Hosp%C3%ADcio_do_Brasil
http://www.academia.edu/5835399/Daniela_Arbex_-_Holocausto_Brasileiro_Vida_Genocidio_e_60_Mil_Mortes_no_Maior_Hosp%C3%ADcio_do_Brasil
https://maurilio777.blogspot.com/2015/03/historia-de-meu-pai-diario-de-um-louco.html?spref=fb&fbclid=IwAR0ektjJacbdM2FRF-4-Y5xL2IzyM_6cPSINXUjJ70GS2wV9Ze9CZySdFwc
https://maurilio777.blogspot.com/2015/04/holocausto-brasileiro-em-memoria-de-meu.html?spref=fb&fbclid=IwAR0gBafGYsfpxTHQcS-9vobrLpmZeTZ-e_twuoRLMSZBWn0JYbwtjK3W4EE
Deus te abençoe!!! Maurílio Oswaldo...
DIÁRIO DE UM LOUCO: DEVANEIOS DE UM SONHADOR!!!
O LIVRO ON-LINE "DIÁRIO
DE UM LOUCO" GRATUITO MOSTRA OS DOIS LADOS DA LOUCURA DA ALMA DO SER
HUMANO; O LADO DOS DEVANEIOS E O LADO DA SABEDORIA DESVENDANDO MISTÉRIOS DA
BUSCA DESENFREADA E FRENÉTICA DE SE ACHAR UM EQUILÍBRIO!!!
DIÁRIO DE UM LOUCO:
De repente em meio as minhas
angustias senti uma vontade de conversar com alguém, expressar meus sentimentos
e abrir todos os ressentimentos do amargor da minha alma. Liberar meus
devaneios entre choros e risos me sentindo como um louco preso a um emaranhado
de sentimentos contraditórios. Expressão sem medos em uma doce intimidade, uma
conversa como um dialogo solo, coisa inexistente...
Busquei alguém que pudesse
me ouvir, coitado tão jovem e inconsequente precisando de uma ajuda, clamando
por socorro e pedindo misericórdia em um grito de piedade. Sentimento oposto em
meio a uma confusão apenas um clamor de alguém sem rumo preso em suas algemas
de paixão apenas buscando liberta-se de suas algemas cruéis e escravatória...
Um grito em meio ao silencio
da manhã um aceno, um choro contido em mãos tremulas em um corpo ofegante calmo
e nervoso, respirando com suas dificuldades, um sussurro absurdamente alto.
Preciso me libertar dos vícios e costumes, da falta de objetivo claro, preciso
neste DIÁRIO DE UM LOUCO buscar uma forma de me expressar...
Eu quero um amigo, preciso
de um amigo, eu quero ser convidado por alguém para entregar meus fardos e
complexo, preciso ser procurado por alguém para aliviar meus cansaços, gritos e
medos misturados às revoltas cotidianas. De repente o silencio que testemunha
meus anseios entrincheirados que observa minhas correntes. Estou como em um
buraco escuro, mas vejo uma luz aproximando...
Luz fraca que começa a crescer dentro de mim e percebo que alguém me ouviu em meio ao hospício de minha alma, agora ouço uma voz suave meiga e decidida a me salvar, de repente não sinto mais medo, como em um terremoto minha alma é sacudida.
E sinto a libertação
de minha vida frenética e triste, melancólica e amarga e tudo muda tudo se
transforma e meu grito se torna em uma conversa onde eu falo e ouço sua voz. E
meu diário de um louco torna-se um livro de amor, ouvir sua voz foi a maior e
melhor coisa que fiz e agora estou seguindo seu doce chamado.....
E disse Jesus; “Vinde a mim,
todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. – “Come unto me,
all ye that labour and are heavy laden, and I will give you rest”.
AS LUTAS DE UM LOUCO:
Lutar, lutar, mesmo sabendo que meu maior inimigo sou eu mesmo com minhas carências, fraquezas, debilidades e loucuras. Viver, viver, e nunca parar ou prostrar-me diante dos revezes da vida que está a minha frente, mesmo sabendo que minhas pernas fracas e sem ação caminham para o nada, não podem mais andar na velocidade dos dias.
Minhas mãos
não podem afagar mesmo ligadas em braços que sem ação negam-se em se prender
nas cordas das afetividades. Possuindo tudo da vida sem conquistar e sem nada a
oferecer, sem apropriação passo a passo em dias calado preso em sua solidão em
uns emaranhados de arames farpados...
Lutar, lutar e nunca desistir, pois não serei derrotado ate que desista da vida proposta, não quero e não posso desistir, não quero entregar-me ao desanimo que acomodados em meus pensamentos derrotistas e loucos. Sabendo que estou guerreando todos voltam-se contra mim em uma luta sem causa e cheias de perdas e danos.
Viver, viver e
nunca desistir mesmo quando vejo o tempo passar pela janela do meu quarto com
os olhos perdidos no horizonte da vida sem conseguir tocar com meus pés o
estrado do meu pequeno quarto em uma prisão sem grades, nas amarras das algemas
do passado.
Lutar, lutar, viver, viver, vencer, vencer conquistando as vitórias através do firme propósito, guiado pela esperança de que um dia vou caminhar em ruas de ouro obtendo a verdadeira perfeição. Vencendo todos os desafios guiados pelo Fiel Companheiro do caminho que me fez mais que vencedor.
No ultimo e grande dia onde gritarei bem alto e
em bom som audível e inteligível em Deus sempre tenho prazer e alegria, pois
valeu a pena esperar, esperar, lutar, lutar, viver, viver, vencer, vencer sem
mais loucuras apenas a sabedoria eterna...
ILEGALIDADE DA VIDA EM DEVANEIOS DE UM SONHADOR:
Ilegalidade é não respeitar a lei da sabedoria que vem com o conhecimento em experiências adquiridas pelo passar do tempo, joga-se fora o velho com experiências pelo novo que mais parece flores plásticas pela falta de pratica em caminhos percorridos.
Troca-se
Moisés por Josués ainda sem o tempo do deserto, com o aprendizado sentado do
lado de fora da tenda com imagens distorcidas dos fatos reais, pela falta de
ouvir nitidamente e com pouco tempo de comunhão sem dias nos montes. O profeta
velho é trocado pelo profeta novo sem uma visão clara vivendo na obscuridade
por falta de conhecimento, levando o povo a se desviar com palavras humanas e
persuasivas...
Quando é e onde se tirou a
ideia de que o exterior é melhor do que o interior, trocam-se os analógicos
pelo digital e neste momento pensamos estamos falando de aparelhos
moderníssimos ou de homens de Deus, saiba estou falando de igreja que pega o
novo, bonito e elegante como se isto fosse uma credencial de espiritualidade e
conhecimento, que apenas são ecos daquilo que aprendem em seminários muito
longe do mundo prático e da vida, do dia a dia de ovelhas sedentas e carentes
de exemplos. Homens sem cheiro de ovelha cheirando o bolor de seus livros...
Devemos buscar os Elias e
não os Elíseos sem o manto, igreja não pode se tornar um mundo televisivo que
valoriza mais a imagem e os Teleprompter (é o responsável por passar o texto a
medida em que o mesmo é lido) em palavras artificiais sem força e unção. Quando
ou a quem foi dado à permissão de trocar os dias de experiências pela fabulas
do didáculos sem oráculos. Agora a pergunta é; O que devemos fazer?
Olha o matuto experiente
ensina por suas andanças pelo mundo o que o doutor não aprendeu na universidade
tipo regimento, esquecendo a escola da vida que ensina que; “um boi velho se
coloca em um carro junto com um boi novo, o objetivo é que, o boi velho segurar
a intrepidez e energia gasta sem necessidade do boi novo. E boi novo coloca
rapidez e dinamismo no boi velho, pois um não aprende ou vive sem outro”, mas,
valorizar um só é no mínimo imprudência e incoerência...
AO ENTARDECER:
Ao entardecer o sol se pondo
beijando o horizonte, que se despede de mais um dia com sua cor avermelhada,
sozinho o caminhante errante busca seu porto seguro ou um lugar tranquilo para
adormecer, perdido em seus medos, enfrentando sua solidão... Sem sonhos sem
esperança caminha seu caminho sofrido e girando em torno de um destino que
nunca tem seu fim...
Como o poeta solitário
encontra sua companhia nas letras que escreve, assim como na solidão o
compositor busca andar de mãos dadas com suas músicas em meios aos ritmos e
melodias, como é bom ao entardecer ter um lugar para repousar, uma casa para
morar, um teto para se abrigar pessoas para abraçar em lugar que se chama de
lar...
Ao entardecer quando o sol está
deixando apagar seu brilho o solitário encontra sua companhia, Daquele que não
deixa ninguém só, Aquele em que podemos repousar embaixo de suas asas
protetoras, o Pai dos aflitos, dos órfãos e abandonados que em seu amor recebe
em um forte abraço em seus braços entendidos em uma cruz de dores, um Deus
apaixonado que têm em seu corpo as marcas das feridas do amor que acolhe os
necessitados e solitários...
Sendo Ele mesmo o sol de um
lugar que nunca se encontra o entardecer, um sol que com brilho intenso
afugenta os medos dos solitários. Sempre depois da escuridão da noite. Vem à
claridade da manhã. Sempre depois de uma luta e sofrimento. Vem a alegria da vitória...
MUNDO SEM CORES:
Neste mundo sem cores como
em um carrossel levamos nossas vidas através de lutas e batalhas, pois estamos
navegando numa jornada de mares revoltos e tempestades sem fim, estamos nesta
jornada cheia de grandes aventuras, pois viver é uma constante busca pela
paz...
E nesta aventura navegamos por águas turbulentas, deixamo-nos ser levados pelas correntezas cruéis e perigosas. Mas neste mar da vida estamos em um barco tão pequeno tentamos vencer as fúrias singramos em águas barrentas e turvas. Passamos por desertos inconstantes, escalamos montanhas, e descemos pelos vales de bacas nebulosos. Andamos por caminhos tortuosos, em uma caminhada através de ruas escuras...
Atravessamos por pontes e
pinguelas, em um tempo de dias perigosos, sofremos por enormes aflições,
passamos por dramas incontáveis e tormentos, mas nesta difícil arte de viver
suportamos percalços passando por momentos sem cores sem alegria em lágrimas, em
meios aos juncos espinhosos e estranhos, vivemos em meio às águas de Mara
buscando soluções. Suportamos os espinhos sem flores sofrendo revoltas e
desprezos, abandonos de amigos, a intolerância dos fortes, nos desafios de
ajudar aos fracos.
Mas em meio a tudo isso
percebemos uma coisa não estamos só, não fazemos esta difícil caminhada
sozinho, temos um consolador diante de nós aquele que vive e que é nosso
redentor, que um dia morreu em uma dura cruz levando nossas dores e pecados e
que ressuscitou no terceiro dia para a nossa justificação, Jesus Cristo o
Nazareno! "Não caminhe sem Ele"...
VC NÃO VÊ:
Você não vai ver minhas
feridas, pois são só cicatrizes internas, você não vai ver minhas cicatrizes,
pois estão ocultas no âmago de minha alma escondidas em meio as minhas
essências, minhas feridas e cicatrizes são apenas tatuagens internas... Você
não vai ver minhas lágrimas, pois elas são derramadas nas madrugadas como
companhia da minha solidão, você não vai ver meu choro, pois estão ocultas nas
minhas entranhas...
Você não vai ver minhas
tristezas, pois não desfruta de minhas intimidades, você não vai ouvir o grito
de minha alma, pois são apenas ecos apagados pela distância. Você não vai saber
de meus sonhos, pois eles ainda não foram realizados e ainda estão agarrados na
minha esperança. Você não vai saber dos meus planos, pois estão ainda nas
sombras dos meus pensamentos enraizados nas minhas querências...
Feridas, cicatrizes,
lágrimas, choros, gritos, esperanças o que são? São apenas expressões de um ser
em busca de sua própria realidade em meio a uma grande missão de viver e buscar
sentidos. São expressão ocultas, mas existentes em meio aos passos de minha
longa caminhada. No frenesi de minha louca busca te encontrei em um lindo dia
de sol, rasguei meu coração e toda expressão invisível foram delatas na minha
confissão e no momento que te encontrei todas as coisas tiveram sentidos...
Todas as coisas são atraídas
para a ti, pois naquela cruz todas as tristezas se tornaram em alegria, todas
as mortes se tornaram em vidas. Toda a solidão se despediu e voou para longe de
mim, e neste momento sublime te agradeço, meu Senhor, dos senhores, obrigado e
entrego tudo a ti...
ENTÃO SURGE O FIM:
È hora de dizer adeus, pois a despedida é necessária e a distância está mais próxima de todos. Sinto que quero ficar mais uma força estranha me empurra passo a passo para mais longe, vejo a encruzilhada e busco uma solução, pois ando perdido em minha solidão em busca de uma direção insólita.
Procuro no ar minha fonte de vida mais vejo a
falta do oxigênio e tento gritar mais ninguém pode me ouvir, vejo aproximar o último
suspiro já não há mais tempo e neste momento em um fio de voz grito por
socorro...
E o eco do meu grito como em um redemoinho gira buscando solução e no meu grito de socorro ouço uma voz me chamar como se fosse o bumerangue do meu clamor contundente, tão marcante e forte que vejo o aproximar da minha vitória.
A escuridão começa se dissipar,
como uma névoa em redor vejo um vulto se aproximar com uma luz brilhante e
intensa, que agora clareia minhas decisões surgindo a esperança. A força volta
ao meu corpo o medo agora foge de mim, pois a coragem me abraça unificando
nossos pensamentos.
O abismo se foi, a escuridão se despediu, o medo já não existe, a indecisão disse o seu adeus, não existe mais encruzilhada e nem noite escura, a queda e os joelhos trôpegos deram lugar a força de um dunamis, a despedida deu lugar ao ate breve já não há mais distancia nem choro.
Um sorriso molda meu rosto e escreve agora na página
branca do meu destino, não mais uma história de dor e sofrimento, mas uma história
de esperança e felicidade. Eu grito com toda força do meu pulmão revigorado chegou
a minha vez, chegou a minha hora é tempo de colher é tempo de vitória...
Nas areias brancas vejo meus
passos e contemplo que já não existe solidão vários passos me seguem e eu estou
seguindo um passo maior que me leva a eternidade, vejo um grande portão se
abrir e com ele uma estrada colorida e na firmeza dos meus passos sinto
aproximar de um trono e um olhar meigo em meio a uma voz suave que diz “vinde
benditos de meu pai para a vitória daqueles que venceram pelo meu sangue
derramado naquela cruz, entra em sua alegria e paz eterna” ...
INDECISÃO; CRÔNICA BIOGRÁFICA DE UM JOVEM SEM DEUS:
Deus estou me sentindo
sozinho nesta encruzilhada e não sei para onde ir, indeciso e meio confuso
tento prosseguir, mas sinto minhas pernas pesarem com tamanha responsabilidade.
Tudo fica escuro sem o Senhor do meu lado preciso de um farol de uma luz intensa
que possa trazer claridade aos meus passos. Sinto-me como em um espaço vagando
sem rumo, como um barco que navega para lugar nenhum, preciso de uma ancora que
possa trazer firmeza e segurança, Senhor preciso de ti...
Senhor quero cantar uma
canção que sai de dentro de mim uma linda música que traz libertação e que tira
toda escuridão do meu ser. Uma canção que quebra as algemas que me prendem nas
cadeias que aprisiona minha alma fazendo-me infeliz. Quero que meus sonhos
sejam ouvidos, pois esta é a razão do meu grito que ecoam em meu passado
buscando no meu presente um futuro glorioso em sua presença...
Sinto-me como Lázaro na
escuridão de sua morte sem ninguém para tirar a pedra que me prende neste
abismo sem fim, e a correnteza leva-me para onde não quero ir, mas não tenho
força para resistir. Perdido sem rumo, sem nau a procura de um refúgio em ti.
Eu sei que uma coisa preciso deixar que a transformação me transporte para sua
doce presença, me escuta Senhor estou só nesta encruzilhada e preciso decidir
qual o caminho a seguir...
“Agora vejo as máscaras
caírem diante de mim, o peso já não é tão pesado e como o ladrão da cruz no seu
último suspiro eu grito; Senhor lembra-te de mim quando estiver em seu
paraíso”. Neste momento não há mais indecisão, já escolhi seu filho Jesus
Cristo como meu Salvador eu digo adeus à escuridão de minha frágil alma...
POEMA DO RECOMEÇAR:
As nuvens escuras abrem-se
dando lugar ao sol que agora brilha e traz luz, e esta luz torna-se como um
farol na estrada escura e empoeirada. A
sintonia do recomeçar agora começa a tocar mais forte, pois não podemos retroceder
e nem andar para traz... Buscar o aquilo que se renova a cada manhã que traz
uma nova motivação e um convite a prosseguir neste quadro pintado pela vida que
se chama recomeçar...
Recomeçar se inicia com o
esquecimento, pois o passado não pode ser mudado atitudes erradas de ontem não
podem ser trocadas, mas serve para dar um equilíbrio através de conhecimento e
experiências de busca daquilo que chamamos de um novo passo ou os primeiros
passos em volta do primeiro amor que traz um convite suave e pleno neste quadro
pintado pela vida que se chama recomeçar...
Olho o horizonte e só vejo
coisas novas, princípios que invadem minha alma trazendo novo frescor, sinto
mais forte neste rumo e objetivo traçado pela dor que me leva a um amor eterno
na neblina se dissipa nas vaidades corrompidas se despedem. Dou o primeiro
salto que como águia altaneira me leva para mais alto voando mais alto. Nesta
visão plena ouço uma voz forte que diz neste quadro pintado pela vida que se
chama recomeçar.
Você não está mais sozinho,
“eis que estou convosco até o último dia”.
O POEMA DO ADEUS:
È tão fácil assim? Partir
sem dizer um oi ou tchau até mesmo um adeus, afinal é a vida que segue e ouço
os barulhos dos seus passos diminuírem até que não posso mais ouvi-los. Pois
somos como areias levadas pelos ventos que se perdem em meio aos seus
grãos... Os primeiros momentos
anestesiados pela dor, vejo o tempo passar até surgir o desespero da perda que
traz dias de conformismo, pois devemos prosseguir agora de uma maneira
diferente. Mas o que fazer é apenas um poema do adeus...
Sentimento de culpa surgem
em meio ao turbilhão de emoções, perguntas sem respostas, problema sem solução.
Acordo na noite escura e busco o seu rosto, vou até o mais profundo de minha
mente tentando buscar os seus traços, mais não consigo, neste momento busco as
lembranças de tempo passados juntos de dias felizes ou tristes, mas eles também
partiram junto ao silencio da noite escura. Mas o que fazer é apenas um poema
do adeus...
Mas vejo uma esperança em
meio aos túmulos que se abrem trazendo novos corpos, ouço vozes cantando uma música
alegre subindo como se fossem levitados ou arrebatados por uma força maior.
Rostos e pessoas esquecidas passam do meu lado na sintonia do reencontro, olho
para os lados agora para baixo e elevo meus olhos para o alto e vejo uma
multidão alegres cantando não mais o poema do adeus, mas uma nova canção que
enche meu coração de paz e vejo um portão que se abre, e ouço uma voz forte em
meio a um uníssono coral cantando... “sejam bem vindos” ...
LEMBRANÇAS DO CICLO DE UMA VIDA:
Minhas palavras tem mais
longevidade do que eu. Um dia elas se tornaram mais fortes. Mas quando este dia
chegar não terei mais motivos para minhas fraquezas. Nos ecos de meu grito
ecoaram pelo tempo. Mas serão somente ecos perdidos no espaço. Desvalorizados
em sua atualidade, valorizados. Em meio às saudades, mas serão apenas saudades.
Os tempos mudam, os anos
passam, mas aquilo. Que é eterno permanece em meio às lembranças. As vezes
felizes outras não tão agradáveis. Mas serão apenas lembranças... Abrace hoje o
que você pode tocar. Amanhã será tarde, pois não se pode voltar ao passado.
Pensamentos escritos que são ecos de gritos. Mas será apenas passado perdidos
no tempo. De um ciclo da vida de um homem. Cujo desejo era apenas ser ouvido...
QUANDO EU OLHO E CONTEMPLO:
Quando olho para as águas
calma e tranquila mexendo-se ao sopro da brisa que suavemente bate sobre seu
remanso contemplo a tua paz para minha alma. Quando vejo os verdes das matas
refletindo-se diante de uma luz intensa, contemplo as belezas de cores em
contraste com o azul celestial encontro neste tom à esperança no meu
caminhar...
Quando olho o sol intenso no
seu brilho maior no meio do dia paralisado bem no centro da terra, contemplo o
brilho de tua justiça e misericórdia aquecendo o justo e o injusto... Quando
vejo na penumbra da noite calma e silenciosa eu contemplo tua bondade
derramando sobre os homens a proposta de uma mudança no novo dia que está
chegando...
Quando vejo no relógio e
ouço as últimas batidas dos ponteiros anunciando o final de mais um dia e o
recomeço de outro, contemplo o poder de tuas palavras ordenando a natureza a
seguir o seu curso ao som da tua voz de comando, pois um dia anuncia ao outro e
as vozes dos teus filhos ecoam nas noites prolongando-se durante os dias em um
som alto, como um grito de seus anjos anunciando veemente que este é o dia que
o Senhor nos deu dia de alegria e de cântico. No derramar dos cântaros entre as
lágrimas de choro, está um Deus que responde as petições de teus filhos...
DESABAFO:
Chorei e meus olhos molhados
contemplaram minha dor. Surge um grito de esperança em meio aos meus devaneios.
Um clamor, um grito na escuridão dos meus medos. Busquei meu sorriso, mas se
perdeu em minha solidão e tristezas. Foi quando vi nascer o sol e com ele o
renovo, um novo começo. As sementes começam brotar, surgem flores no jardim,
pássaros cantam em seus trilhares ressonantes. Ouço o suave som uníssono das
aguas caudalosas em sua descida pelos seus caminhos...
Águas que movem as pequenas
pedras que trocam de lugar. O compasso mede a distância de minhas pernas
cansadas. É momento de sentar e esperar a beira do caminho. Esperei no tempo do
sol que agora some em meio aos montes. Surge a lua tímida com seu brilho único
e se despede da noite. Esta é a hora e o momento da minha vitória. Pois o choro
pode durar uma noite toda. Mas a alegria chega junto com o novo amanhecer...
QUANTOS DE NÓS:
Quantos de nós não choramos por causa de uma situação difícil, medos, incertezas, perdas, ingratidão, incertezas do amanhã.... Quantos de nós já disfarçamos em um sorriso aquela lágrima que insistia em descer, quantos de nós tentamos sufocar o insufocável daquele pranto que queria sair com um grito de socorro...
Quantos de nós
tentamos fugir e ficamos por respeito e medo de algum lugar que nos sufocava,
quantos de nós fizemos tudo para esquecer aquele problema com um sorriso nos
lábios e dizendo que está tudo bem...
Quantos de nós que quanto mais precisava encontrou todas as portas fechadas e o desprezo de quem um dia ajudamos. Quantos de nós não tivemos aquele amigo que como andorinha ficava conosco no verão (momentos bons), mas quando chega o inverno (momento difíceis) voa para longe.
Quantos de nós devemos reconhecer que existe um Deus que fala
bem fundo ao nosso coração, pois a palavra de Deus traz um grande consolo e
através da voz do Espírito Santo no encoraja nos momentos de grande tribulação,
dizendo: O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
LOUCURA DE UM ATEU:
Nesta minha crônica queria parafrasear William Lane Craig, e falar do absurdo do homem viver sem Deus. William Lane Craig é autor e conferencista sobre temas relacionados pensamento e filosofia, o Jesus histórico, a coerência da visão do mundo cristão, e a teologia natural.
Ele é casado, vive em Atlanta, Geórgia, e atualmente, é
professor de Filosofia na Faculdade de Teologia Talbot da Universidade Biola em
La Miranda, Califórnia. É Ph.D em Filosofia pela Universidade de Birmingham,
Inglaterra e Ph.D em Teologia pela Universidade München, na Alemanha.
O homem moderno pensou que, depois que se livrou de Deus, tinha ficado livre de tudo o que o reprimia e sufocava. Em vez disso, descobriu que, ao matar Deus, matara também a si próprio. Isso porque, se não há Deus, a vida humana é um absurdo.
Se Deus não
existe, tanto o ser humano quanto o universo estão inevitavelmente condenados à
morte. O ser humano, como todo o organismo biológico tem de morrer. Sem
esperança de imortalidade, sua vida apenas caminha para o túmulo. Sua vida não
passa de uma faísca na escuridão infinita, uma fagulha que aparece, reluz e
morre para sempre.
Mas Deus existe “graças a
Ele podemos crer na eternidade”, o cético (ateu) pensou que matou a Deus, mas
não se pode matar Aquele que é imortal e que também nos deu através de seu
filho Jesus Cristo a imortalidade. Portanto eu não sou uma fagulha que se apaga,
não sou uma neblina que se dissipa, sou um ser eterno em Deus e na graça (favor
imerecido) de Seu Filho que nos deu salvação (sanidade total) e a vida eterna.
“Que o Deus eterno (que não se pode matar) te abençoe” ...
DEVANEIOS:
Sobre este texto queria dar minha opinião:
A coisa mais injusta sobre a
vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está
todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos
até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte
tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro
colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade,
se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove
meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria
perfeito?
MINHA VERSÃO DESTE TEXTO:
A coisa mais justa sobre a vida é como ela termina. Eu acho que o ciclo da vida segue em sua normalidade, nós vivemos neste mundo morrendo todos os dias; morrendo para pecado como diz a bíblia sendo levado como ovelhas para o matadouro.
Trabalhamos, pois Deus
sempre chamou homens trabalhadores para sua obra, Crescemos na graça e no
conhecimento do Senhor, fugindo dos pecados da carne como o álcool que traz mal
a humanidade, pois qual família que não tem em seu rol de membros pessoas que
morreram cedo por uma doença ocasionada pela maldita destilação do inferno.
Mulheres que apanharam e viveram em meio à violência e no inferno doméstico por causa das bebidas, lares destruídos, filhos traumáticos, por isso fazer apologia ao álcool é trabalhar como relação pública do diabo.
No final de nossas vidas recebemos a justiça de
Deus no grande trono branco as ovelhas (aqueles que viveram em santidade) à
direita para a vida eterna e os cabritos (aqueles que viveram em rebeldia e
pecado, achando que Deus é injusto na criação do ciclo da vida) para esquerda e
vai dizer assim “apartai de mim para o fogo eterno que é a segunda morte”.
Ai viverá flutuando não no
ventre de nossa mãe mais no ventre da justiça de Deus, chamado seio de Abraão a
“vida eterna” preparada para aquele que viveram e aceitaram a Jesus como seu
Senhor e salvador!!! Acerca do orgasmo minha opinião e a seguinte se forem
casados tudo bem, mas se não forem casados é fornicação e com ela sua
condenação!!! Veja não é perfeito o ciclo de Deus, pois nele você não morre
mais vivera eternamente!!!
A VAIDADE DA VIDA E LUZ NO FIM DO TÚNEL:
Um ano vai outro ano vem,
mas algumas coisas continuam do mesmo jeito. Mudanças não existem nos anos,
pessoas certamente vai nascer outras certamente morreram lutas e discórdias,
honras e desonras, paz e guerras, momentos de prosperidades e mananciais, momento
de desertos e vales. Situações que nos alegraram outros que vai trazer
tristezas, pois tudo é vaidade com frases feitas com efeitos e sem efeitos...
Vaidade é tudo vaidade; qual
é o objetivo da vida? Se não há mudanças, pois tudo é vaidade debaixo do sol.
Aqui observamos o vazio da vida destituída de objetivos, alvos ou metas. Um
viver sem sentido enfraquecido pela falta de esperança, pessoas caminham e
vivem por viver fugindo de um sentido maior. Vivendo suas vidas como se
estivessem mendigando migalhas de alegrias ou felicidade...
Quando observamos esta mensagem parece que somos colocados em um túnel escuro sem luz e sem saída. Mas há uma luz no meio das trevas, há uma luz no fim do túnel escuro de nossas vidas de vaidades, Uma luz intensa que como um farol nos conduz a uma existência com Deus em nossos corações.
Não podemos esquecer que somente Jesus Cristo a
luz do mundo traz à razão para nossa existência humana, Este é Deus o criador
de todas as coisas e Aquele que faz novas todas as coisas, pois viver com Deus
certamente é um viver em novidade de vida...
Guarda a palavra de Deus no
seu coração, pois este ato vai levar você a uma novidade de vida, e acendera
uma luz que conduzira a um viver em plena claridade e algo novo a cada dia...
Nestes momentos os anos não serão mais os mesmos, pois viver com Deus é um
despertar para grandes novidades e cumprimentos de promessas e realizações de
grandes milagres em nossas vidas...
EXPLICAR O INEXPLICÁVEL É JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL:
Quando não sabemos como
explicar só resta-nos justificar ai ficamos como Moisés diante do grande Eu
Sou, Pedro diante da fogueira se justificando com a criada, ficamos como Jonas
no barco sem direção. Ficamos como Elias encavernados nos nossos próprios
medos, tornamo-nos o Saul de nosso século tentando se justificar e se explicar com
aquele que sabe de tudo inclusive dos porões bolorentos de nossa
consciência....
Quantas vezes diante de
nosso chamado tentamos nos esconder, quantas vezes ficamos assentados diante
daquele que está nos chamando para ficar de pé. Quantas vezes preocupados com
nossas vidas tentamos fugir da morte diária da cruz e tentamos dizer que não é
o tempo, Porem o Deus que nos chamou para a sua gloriosa missão é dono do
tempo...
Quantas vezes queremos
explicar e justificar nossa falta de fé e desobediência ao chamado dizendo que
nosso ministério é a música, ou para ficarmos sentados nos bancos de nossa
acomodação, muitos dizem que não estão preparados e justificam; sou como Moisés
duro de boca mais o que está duro não é os lábios e sim o coração. Se você é
assim meu irmão não julga os que são, se preferiu o trabalho do secularismo não
julga os que foram treinados e preparados para as lutas dos campos
missionários...
Lembre-se está chegando o
dia em que Deus começa a colocar tachinhas nos bancos acolchoados dos nossos
templos, e o inexplicável e injustificável nas consciências dos cauterizados
(endurecidos), pois o ser salvo pela graça não justifica a omissão e nem a
preguiça na obra de Senhor...
QUANTAS COISAS TENHO AINDA QUE FAZER?
Quantos quilômetros tenho ainda que percorrer? Quantas mensagens tenho ainda que pregar? Quantos caminhos ainda percorrer? Quantas lágrimas ainda têm que rolar dos meus olhos? Quantas coisas ainda tenho que abnegar? Quanto ainda tenho que viver e ver a dor de mais um cansaço?
Quantas vezes tenho que lavar o meu rosto depois de pestanejar
em mais uma estrada? Quantas vezes tenho que gritar, e deixar o meu brado
quebrar o silencio da solidão? Quantas vezes cansado ouço sua voz me dizer;
deixa o vento te levar...
Mais uma mensagem? Em mais
um verso de amor tenho que escrever. Eu só quero levantar e ver as
misericórdias compartilhadas em mais um dia de tolerância e compaixão que levam
almas a se renderem aos seus pés. Propósitos de uma vida que deixam feridas, em
choros e prantos dos pés preciosos daqueles que anunciam o evangelho da paz....
Tantas coisas tenho que
dizer na pronuncia de mais um clamor que invadem os céus e que possam derramar
as chuvas temporais e serôdias, que caem e se misturam com as lágrimas dos
evangelistas incompreendidos pelo que se acomodam dentro de seus templos sentados
em seus assentos da conformação.
Mas isso tudo é apenas um
clamor de uma voz que parece que clama em meio aos desertos de chão mais que
ressequidos, tentando regar com nossas lagrimas e mudar a situação dos corações
empedernidos que como pederneiras soltam suas faíscas em meio a própria
escuridão de suas decisões. Mas isso e apenas um devaneio de um pregador...
LOUCURAS
DE PEDRO:
“Façamos três tendas: uma
para ti, uma para Moisés e uma para Elias. Ele não sabia o que estava dizendo.”
(Lucas 9:33 - Nova Versão Internacional) Pedro ficou confuso ao ter tão grande
visão e receber esta doce revelação, diante dele estava: Moisés representante
da lei, Elias representando os profetas e Jesus o Deus tabernáculado em homem
representando a graça e todas as dispensações dos tempos.
Pedro não sabia o que estava
dizendo podemos perceber as confusões dos corações de homens que receberam uma
visão de Deus e uma grande revelação, começaram a construir suas tendinhas, e aí
surgiram o que hoje são chamadas denominações,
Nesta confusão e devaneios (estado de espírito de que vive um sonho) Pedro cometendo um grande erro surgindo aí um vírus que chamo da “síndrome das tendas do Monte Tabor”, e literalmente coloca no seu propósito de fazer três tendas, Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias.
A síndrome das tendas do Monte Tabor veio sobre pastores que
começaram a partir daí construir os seus reininhos terrenos e baseados em
discordâncias ministeriais. Disseram vamos fazer as tendas dos tradicionais,
carismáticos, pentecostais e dos fundamentalistas...
O monte foi chamado de monte
da transfiguração e Pedro queria em sua humanidade transformar no monte da
divisão, os que são da lei com sua denominação com o pastor Moisés, os
proféticos com a outra denominação com seu pastor Elias, e aqueles que são da graça
com seu pastor Jesus.
Ali naquele monte estava
aquele que era maior que Moisés e maior que Elias e o discípulo confuso e
divisionário querendo colocar Jesus no mesmo nível. Assim homens que são
chamados grandes de Deus reduziram a Eclésia que é o corpo místico de Jesus em
tendinha das religiões chamadas evangélicas....
O grande propósito e segredo
de Deus naquela maravilhosa visão no monte da transfiguração. Era colocar o
Senhor Jesus acima de todos e sua igreja acima das vaidades humanas...
LOUCURA DA VIDA:
Quero fazer uma comparação
bíblica a respeito do homem e sua vida, ela diz que o homem é como a erva do
campo e toda sua gloria, força e beleza é como a flor da erva. Este homem vai
crescendo lentamente sem parar, e Deus compara o homem como uma erva por causa
de sua fragilidade é o lado efêmero (transitório – passageiro) de tudo isso que
nos leva a pensar na vida. As ervas do campo devem trazer a nossa memória que
tudo passa. O lado frágil da natureza humana...
Nós devemos viver nossas
vidas lembrando sempre desta lição da erva do campo, não podemos viver como se
tudo isso vai durar para sempre e observar que a vida é feita de fases e que
tudo passa e muito rápido. Lembro-me parece que foi ontem eu brincando como
criança, correndo como adolescente, aprendendo como jovem, buscando praticar
como adulto e chegando a minha chamada terceira idade. Olha meus amigos tudo
passa e sempre estarão sofrendo mudanças...
A chamada flor da erva traz
a memória a também efêmera gloria do homem. Aí está o que muitas vezes nos
levam as vaidades da vida, a força, beleza e juventude que o homem busca e
muitas vezes se agarram freneticamente sem querer largar. Este período se torna
a guerra em busca do reconhecimento onde o mais e nunca o menos, o maior e nunca
o menor, uma busca por elogios daquilo que amanhã se tornara apenas uma
recordação no porta retrato, daquilo que foi e já não é mais...
Que momento perigoso da vida
onde nossas escolhas podem trazer consequência ou recompensas, neste momento da
vida nos sentimos como super heróis sem saber que somos apenas humanos como
pedras e barros, buscando o pódio da vida ou o mais alto monte escorregamos em
uma realidade simples e imutável; o homem é como a erva do campo e toda sua
gloria, força e beleza é como a flor da erva.
A ESPERA DO FIM; OU DE UM RECOMEÇO:
No silencio da madrugada,
com a saudade marcada como uma tatuagem em sua alma, na escuridão de mais uma
noite no abandono em meio a sua tristeza em um choro contido quase sem
lágrimas. Rosto marcado pelas rugas do tempo, olhos que vê as luzes se apagando
e uma voz embargada pelo cansaço ele espera seu triste fim....
Alheio ao que se passou ele
vive seus dias dissolutamente, quase que inconscientemente, vive seus momentos
como se não houvesse o depois, sem preocupação carrega seus fardos quase sem
culpa. Vivendo por viver como em um palco sem saber que a vida é como uma peça
teatral que tem seu começo, meio e também seu fim. O que vai dizer amanhã
quando te perguntarem; “o que você tem feito”, pois viver por viver não vale a
pena...
A cada dia ele se entrega ao
seu chamado em um esforço profundo vive sua vida com planos, mas também
consciente que se a vida começou um dia ela vai se acabar para um início em um
outro lugar cercado de gloria. Sabendo que sua vida é frágil como uma gota de
sabão, indelével como uma neblina, passageira como as semanas deixadas para
traz em um tempo que escondeu sua juventude. Com uma grande esperança que um
dia tudo pode mudar ao soar da trombeta e o ressurgir de sua eternidade...
Saiba que sua vida é
semelhante; como a erva: O homem é como a erva e a flor do campo: seca a erva e
a flor murcha... Como a sombra: O homem é como um sopro; os seus dias como
sombra que passa... Como um vapor: Vapor que se dissipa no ar. Portanto: Fazei
bolsas que não envelheçam um tesouro inesgotável no céu, aonde os ladrões não
chegam nem a traça os corrói. Porque onde está o vosso tesouro, aí estará o
vosso coração (Lucas 12,33-34).
AS LOUCURAS DAS LÁGRIMAS - A ULTIMA LÁGRIMA:
Agora neste momento no
silencio da cálida noite fecho meus olhos, e sou guiado pelas minhas lembranças
fugas de tempos distantes e remotos; Háaa, aquela casa de pau a pique, chão
batido de chaminé liberando a fumaça do fogão de lenha. Casa simples de colchão
de palha e gente humilde que anda com seus pés descalços, povo de fala
arrastada, povo mateiro que busca lenha no mato e vive de maneira simples e
faceira.
Recém-chegados da roça da
vida no meio do mato sofrendo os ardis da dura batalha do campo e dos
boqueirões com suas mãos calejadas pelas enxadas, agora vivem assustados na
cidade grande uma selva de pedra de gente esquisita e diferente sem
cumprimentos e salvas que passam sem olhar, com olhares soberbos e distantes...
Vivem nos tratamentos dos
animais, cavalos, cabritos, patos e marrecos ouvindo os cantos dos pássaros
presos nas gaiolas e viveiros. Pela manhã as galinhadas se achegam na porta
cozinha aquela mulher de figura pequena com seu avental preso em suas mãos cheio
de milhos caminha lentamente com seu chinelo de dedo para espalhar as sementes
da alimentação das bicharadas. Casa pequena de janelas entreaberta cortinas nas
portas dividindo os cômodos do pequeno lar de meu nascimento...
A luz fraca do lampião de
querosene aceso no chegar da escuridão da noite, nas fogueiras do quintal com
suas chamas vermelha em suas multi cores clareando o breu de mais um final do
dia.
Agora sob a luz do lampião a
família se reúne assentados nos bancos de madeira rústica com seus assentos
endurecidos, olhares atentos no ouvir das histórias da roça o pequeno menino de
banho tomado na bacia com suas roupas remendadas a mão deita no doce colo de
sua mãe Nivalda, recebendo carinho e afagos em seus cabelos dos seus irmãos.
Hoje somos quatro, mas éramos doze. O pequeno caçula dos doze fecha seus olhos
e adormece ouvindo o doce som sonoro do rádio única diversão da família
Souza...
Agora abro meus olhos
marejados ainda deixando cair a última lágrima da saudade de minha família
perdida pelo tempo e pelo passar das jornadas da vida deste homem no chegar dos
seus quase setenta anos, com seu rosto marcado com suas cãs que servem de
cobertura da cabeça agora sem o seu chapéu de palha...
ESPÍRITO DE OUSADIA:
Os dias e dias não mudam
quando nós não mudamos, passam a serem iguais e enfadonhos, cansativos e
monótonos... Se as constâncias em nossos cansaços e desânimos podemos até
desistir e com isso demonstramos nossa falta de confiança em Deus deixando de
exercitar na pratica o poder regenerador e fortalecedor da palavra que Ele nos
fala.
Negando suas promessas. Sem
a orientação da palavra que sai da boca de Deus nossos dias se cercam de negras
nuvens de sombras de dúvidas, impedindo-nos de enxergar a lâmpada acessa por
Deus em lugar alto chamado Gólgota o monte da redenção...
O covarde o desanimado que
abandona sua luta, deixando de ser ousado e transferindo para outro o que seria
sua única responsabilidade, permitindo que as pressões e grandes desafios da
vida sejam mais fortes que seus objetivos, sonhos e planos, derrubando pela
incredulidade o poder transformador de um Deus que será sempre maior que nossos
problemas, lutas, desafios e revezes...
Os leões serão derrotados se
não desfalecermos nas covas, não morreremos nas fornalhas dos ateus, pois este
não será o nosso fim, os desertos não serão nossas prisões e os vales de Baca
(sofrimento) serão mananciais abundantes, nossos sonhos não morreram na
infertilidade de nossos pensamentos inconversos, mas ressuscitaram pela
fertilidade dos pensamentos celestiais do Deus eterno...
Portanto; exercitamos á
ousadia, pois nosso Deus não nos deu um espírito de covarde e sim de um
vencedor. Lembrem-se: A vida eterna é dada aos corajosos e não aos covardes que
ficam a beira do caminho sem permitir que a palavra e poder de Deus sejam os centros
de sua vida... "Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder,
de amor e de equilíbrio” (2 Tm 1:7)...
UNKNOWN (DESCONHECIDO):
Andar na escuridão é
caminhar para o desconhecido em uma negritude que com passos largos nos levam
aos abismos da vida. Por isso precisamos que se acenda uma luz na escuridão de
nossos caminhos, Jesus é uma luz intensa que brilha em nossas escuridões mostrando-nos
o verdadeiro caminho que leva até Deus.
Não deixa aquilo que é
desconhecido tomar conta de nossas vãs decisões saiba que existe a palavra de
Deus que se torna uma lâmpada para nossos pés (fala do presente) e luz para
nossos caminhos (fala do futuro) ande por ela e com isso andara nas verdades e
decisões de Deus para você....
A escuridão te leva ao
abismo sem fim, lugar de tristezas, amarguras e sofrimentos, lembrem-se existe
um Deus que enviou seu único filho para que todos que o aceitassem não andariam
mais nas trevas, mas teria a luz da vida. Caminhe por Ele Pois este é o caminho
a verdade e a vida, em Jesus não há escuridão somente luz, um farol tão forte
que dissipa todas as trevas de sua vida...
Paz, felicidade, plenitude
de uma vida abundante Deus tem para nós e diga ao seu coração assim; Unknown
(desconhecido) nunca mais na minha vida... Conhecer a Deus gera vida o
desconhecimento traz a morte para nossos pés, portanto ande no conhecimento de Deus
isto gera poder como antagônico a falta de conhecimento gera fracasso... ANDE
NA SABEDORIA DE DEUS E NUNCA SE ESQUEÇA QUE; “SABEDORIA É O PODER DO CONHECIMENTO”
...
QUANDO O INESPERADO SE ALIA AO IMPONDERÁVEL:
O que fazer quando o
inesperado acontece em nossas vidas? Quando o imponderável vem e movido pela
perplexidade ficamos como alguém que perdeu o chão e olhamos sem esperança para
o dia de amanhã. O que fazer quando aquilo que nos dá à vida agora vem de
maneira forte e leva em sua calda caudalosa e sinuosa tudo que temos. De
repente perdemos o que conquistamos com grande esforço...
O que fazer na hora em que a
enxurrada carrega nosso lugar de aconchego e paz, O que fazer mediante o
imponderável que se torna impossível relacionar o que acontece em nossas vidas?
Um turbilhão de emoção penetra nosso ser de maneira violenta. Onde se agarrar,
onde buscar refúgio onde buscar nossa proteção e colo...
E neste momento de dor e
aprendizado tentamos entender em meio a este exercício doloroso, agarramos
aquilo que não pode se perder a nossa vida, pois através dela podemos começar
de novo, reconquistar o que perdemos. Em meio esta luta achamos que perdemos e
na tristeza deste momento colocamos um ponto final, mas Deus neste momento
acorda-nos deste sonho cruento e diz assim; “Eu posso fazer uma nova história
um novo recomeço” ....
E aquilo que pensamos que
acabou, Deus faz um recomeço!!! Nunca se esqueça: Deus não nos livra dos problemas,
mas livra-nos nos problemas, pois os problemas para aquele que crê são sementes
de milagres.
VIVER POR VIVER:
Na história da vida,
arregimentei meu coração, vivendo com piedade em busca de salvar meus amigos e
se possível meus inimigos também que estão dispersos neste mundo, peregrinos
nesta terra, escravos dos vícios, morrendo em suas impiedades em busca de
campos solitários, assustados e cobertos pelo medo da verdade...
Viver por viver não traz
sentido algum, ser levado pelas utopias que nada mais são que ilusões,
dinâmicos em um caminho que pode não ter volta. Nas obscuridades, nos devaneios
singulares e sem mãos para dar ou guiar para fugir do abismo cruento e sanguinário.
Morte se aproximando, geração sendo levadas e você como fica ao visualizar este
quadro...
Por que cruza os braços diante daquele que abriu os seus braços na busca de um abraço eterno? Porque não aceita a vida abundante dada por Ele?
Você pode caminhar em ruas tranquilas
e beber das águas de um rio límpido de vida que como um espelho reflete salvação
em seu liquido eterno e cristalino. Você pode correr em ruas de ouro e offir
puro em sua natureza e receber do trono de sua graça a eternidade prometida
para aquele que nele que crê...
Eu te pergunto qual é sua
decisão? Decida agora meu amigo, pois amanhã pode ser tarde demais, “não viva
por viver” ...
FRUSTRAÇÕES:
Às vezes pensamos que
entregamos os anos de nossas vidas em algo que não valeu a pena. Pensamentos de
frustrações vêm em nossa mente e aí surgem imagens que trazem decepções,
tristezas e nesta reflexão pensamos até em voltar atrás e começar tudo de
novo...
Existe uma frase que gosto
muito que diz assim; “Se eu não posso mudar um acontecimento, se eu não posso
mudar o passado da minha vida, então que ele me modifique”. A vida é feita de
mudanças e certamente isto traz trabalhos e confrontamentos, mas se eu não
posso mudar o meu passado, posso ser transformado por ele no presente e no
futuro em uma pessoa melhor...
Deus em Cristo promove em
nós mudanças; de pensamentos, ações, atitudes, sentimentos e acima de tudo na
visão que temos em relação ao nosso passado. Surge em nós uma esperança em
saber se não conseguimos ser melhores por nossos esforços, temos um Deus que
transforma os anos de nossas vidas e promove um novo começo e que certamente
nos levara a um fim glorioso....
Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar agora e fazer um novo
fim....
A VAIDADE DA VIDA DE UM LOUCO:
Um ano vai outro ano vem,
mas algumas coisas continuam do mesmo jeito. Mudanças não existem nos anos,
pessoas certamente vão nascer outras certamente morrerão lutas e discórdias,
honras e desonras, paz e guerras, momentos de prosperidades e mananciais, momento
de desertos e vales. Situações que nos alegraram outros que vai trazer
tristezas, pois tudo são vaidade e frases feitas com efeitos ou sem efeitos...
Vaidade é tudo vaidade; qual é o objetivo da vida? Se não há mudanças, pois tudo é vaidade debaixo do sol. Aqui observamos o vazio da vida destituída de objetivos, alvos ou metas.
O
viver sem sentido enfraquecido por falta de esperança, pessoas vivem por viver
fugindo de um sentido maior. Vivendo mendigando alegria ou felicidade em trocos
de paz...
Quando observamos esta mensagem parece que somos colocados em um túnel escuro sem luz e sem saída. Mas há uma luz no meio das trevas, há uma luz no fim do túnel escuro de nossas vidas de vaidades, Uma luz intensa que como um farol nos conduz a uma existência com Deus em nossos corações.
Não podemos esquecer que somente um Deus traz
razão a existência humana, Este é o Deus o criador de todas as coisas e Aquele
que faz novas todas as coisas, pois viver com Jesus Cristo certamente é um
viver em novidade de vida...
Guarda a palavra de Deus no
seu coração, pois este ato vai levar você a uma novidade de vida, e acendera
uma luz que conduzira a um viver em plena luz e algo novo a cada dia. Nestes
momentos os anos não serão mais os mesmos, pois viver com Deus através de Jesus
Cristo é um despertar para grandes novidades e cumprimentos de promessas e
realizações de grandes milagres em nossas vidas!!!!
MUNDO LOUCO VIRTUAL:
Na espera de um oi, na esperança de um olhar, na vida que passa tão rapidamente na velocidade de suas viradas do dia, criando distancia, aprisionando pensamentos sem deixar consolo, em um dia sem sol em um jardim sem flor em um mundo sem cores com muitas palavras em meio a um mundo virtual.
Viver por viver, pensar por pensar,
distante dos olhos e perto do olhar. Vivendo os acessos frios de um mundo
virtual, idiotizados por sua ignorância, viciados e submissos, enlouquecidos
com teclas geladas!!!
Dois mundos distantes com linguagem diferente como uma ilha sem acesso sem possibilidades e alcance. Sem estradas que levam as vidas agora cercadas pelo mar, em um oceano inatingível de águas turbulentas em pensamentos inseguros, afinidades surgidas em momentos de conhecimento em sentimento mutuamente exclusivo.
Viver por viver, pensar por pensar, distante dos olhos e
perto do olhar. Vivendo os acessos frios de um mundo virtual, idiotizados por
sua ignorância, viciados e submissos, enlouquecidos com teclas geladas!!!
Sonhos impossíveis, que se tornam em pesadelos na chama da realidade em um coração entristecido de um poema sem rima numa poesia sem métrica. Hoje todos os amigos se tornam virtuais, mas os fatores reais estão nos que permanecem e estes se tornam importantes. Os olhos úmidos em uma expectativa apenas esperando um oi.
Viver
por viver, pensar por pensar, distante dos olhos e perto do olhar. Vivendo os
acessos frios de um mundo virtual, idiotizados por sua ignorância, viciados e
submissos, enlouquecidos com teclas geladas!!!
Amizades em gestos
carinhosos sem toque, relacionamentos sem cheiros, amizade sem segurança,
amigos sem abraços, sem apertos de mão, sem olhos nos olhos apenas as friezas
de frases com sentido numa vida sem sentido levam-nos a viver de maneira hi-tec
na idiotice do mundo sem mundo chamado virtual...
Viver por viver, pensar por
pensar, distante dos olhos e perto do olhar. Vivendo os acessos frios de um
mundo virtual, idiotizados por sua ignorância, viciados e submissos,
enlouquecidos com teclas geladas, em mundo sem Deus!!!
LÁGRIMAS DO ZIMBRO:
A última lágrima do zimbro caiu e já não a mais tempo, não a mais tempo de se despedir de dizer adeus, não a mais tempo de ver o teu rosto. O último gesto na terra veio como um decreto final como um ultimato feito em distância e na solidão de um quarto frio e escuro.
Não há mais saída e nos meus pensamentos já se determina o final na história
do livro da minha vida eu coloco o ponto final, já não há mais respirar ou
oxigênio resta apenas o ultimo gemido voraz e ao mesmo tempo fugaz, vencido
estou pelo cansaço do meu viver se chorei ou se sorri tudo termina aqui.
Simplesmente neste momento
sem dor sem algo para ver só a contagem da vida que como uma fumaça se dissipa
como a pequeno vapor de uma fervura tão indelével e sublime, neste momento
coloco os meus três pontos final...
A lágrima cai, mas não toca
o chão do meu quarto alguém transcende barreiras e colhe aquela lágrima, e uma
voz sublime, calma e serena que diz eu tiro o ponto final e coloco uma vírgula.
Quantos de nós não esteve um dia deitado debaixo do pé de zimbro, assim como
Elias sem esperança abatido e querendo a morte? Quem de nós não teve seus
momentos de insolidez perdido e sem rumo no desanimo das lutas?
Mas nunca se esqueçam quem
coloca o ponto final em nossas vidas é Deus que nos momentos de pé de zimbro
nos levanta e manda-nos prosseguir. Pois ainda é muito grande nossa jornada.
Quando colocamos em nossas vidas o ponto final Deus vem coloca uma vírgula e
renova nosso viver e manda-nos marchar rumo a nossa vitória eterna...
LOUCURAS MODERNAS DAS LIBERDADES CENSURADAS:
A liberdade de expressão foi
censurada pelos militares da ditadura em tempos de censura, ameaças e
repressão, depois a liberdade de expressão foi comprada pelo dinheiro e
aprisionada pelos cifrões sendo vendida e trocados por pequenas moedas, logo
depois ainda por pouco tempo a liberdade de expressão foi ferida de morte pelos
democratas corruptos com suas atitudes ilegais, transformando a democracia em
leis que proíbem todas as formas de manifestações e expressões...
A liberdade de expressão
morreu nas mãos da ignorância de um povo moderno que aderiu e aplaudiu ao
ridículo e sem noção com frases sem nexo e atitudes desconexas desprezando e
sepultando a arte com seus stand-up que mais derruba e crítica do que levanta a
liberdade de expressão que só queria uma coisa a liberdade de expressar com
arte e bom gosto!!!
Mas o que é liberdade de
expressão? É o direito de qualquer indivíduo manifestar, livremente, opiniões,
ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do
governo ou de outros membros da sociedade. É um conceito fundamental nas democracias
modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
Hoje a chamada liberdade moderna foi censurada e enjaulada em suas grades e prisões criando o que é chamado de preconceitos todas às formas de expressões e manifestações.
A
liberdade de expressão foi detida pelo militarismo, amarrada pela democracia e
aprisionada pela sociedade moderna que voltou aos princípios caóticos da
repressão que antes estava no governo porem hoje habita em nossos lares, estão
passeando em nossos parques, pisando em nossos jardins e andando pelas nossas
ruas. Antes assistíamos pelas nossas televisões hoje a vemos pelas janelas de
nossas casas...
LOUCURAS DOS PAUS E PEDRAS:
Chegamos à modernidade. O
homem mais bárbaro. Surge o hi tech tecnologia de ponta. O homem mais bárbaro.
Vivemos na era dos computadores. O homem mais bárbaro. A época da cibernética.
O homem mais bárbaro. Informática em evolução. O homem mais bárbaro. Metodologia
moderna avançada. O homem mais bárbaro. A ciência tecnológica. O homem mais
bárbaro. Expansão do conhecimento. O homem mais bárbaro.
Os retrocessos humanos, a
desvalorização do homem de uma forma geral, surgem à pedofilia, mães jogam
filhos nos lixões, Jovens fazem dos campos de futebol um campo de guerra e
matam por causa de um time de futebol. A falência da família, a comercialização
dos órgãos humanos que separados do corpo são mais valorizados.
Pais aprisionam filhos em
correntes, políticos que governam o mundo pelo voto do povo abandonam seus
eleitores a viverem a sua própria sorte, comem a carne e roem os ossos. Como
diziam nossos pais espirituais “Jesus está voltando”.
Assim dizia Albert Einstein
Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial
será lutada com paus e pedras. A evolução humana sem Deus entra em sua
decadência, caminha para a grande estupidez e deterioração, que em queda vertiginosa
e com passos largos para sua própria ruína.
PARAFRASEANDO A VIDA:
Com o passar dos tempos a
vida em meio aos cansaços e delírios, ensina-nos coisas que são simples e úteis
para o bem estar de um relacionamento saudável e passamos a compreender alguns
anseios da mocidade e compreendemos com a rugas do tempo que: Devemos buscar a
liberdade para ser feliz.
Aconselhamos a buscar ter
amigos, pois isto será necessário com o tempo, valorizar mais a vida e lutar
para nos manter vivo e feliz, buscando motivações e propósitos. Com o viver e
sabedoria do alto aprendemos que Deus cura o coração sofrido e a alma cansada e
infeliz trazendo a plena felicidade de corpo, alma e espírito...
Aprendemos que as magoas e
ressentimentos são feridas que passam cicatrizadas com o tempo, que muitas
vezes não esquecemos, mas apagamos as lembranças com a esperança.
Que as decepções não matam,
e que os resultados de hoje são reflexo das nossas atitudes de ontem como um
efeito bumerangue, aprendemos que os amigos verdadeiros sempre estarão do nosso
lado e permanecem fiéis, que a dor fazem-nos mais forte e que chorar não é
sinal de fraqueza e sim sensibilidade...
Aprendi que sonhar e ver o
futuro de gloria preparado por Deus para mim e você, portanto viver é sonhar os
sonhos que Deus tem para nós...
O ULTIMO DIA:
Perdoa-me por virar minhas
costas, pois eu não aguentava mais ver as lágrimas caírem de seus olhos negros
e maternais, e na covardia de minha precoce vida corri para bem longe, e nesta
corrida frenética e covarde defrontei-me com meu cansaço e a dor de minhas
pernas que corria para o nada, apenas em uma fuga alucinante e neste momento me
desfaleço em meio as fraquezas de meus pensamentos inconsequentes.
Fiquei imaginando que aquela
dura realidade era apenas um grande pesadelo, um sonho ruim que certamente
despertar-me-ia colocando fim as minha angustias de um jovem nas fragilidades
de meus poucos anos, perdoa-me eu não sabia que aquele seria o último dia...
Perdoa-me por sair sem
despedir, sem meu beijo de ate logo ou até breve, há seu soubesse a envolveria
em meus braços em um abraço que como corda me prenderia a você de onde nunca
deveria ter saído, encostando-me ao teu ventre que um dia foi meu lugar secreto
e seguro. Há se soubesse eu gritaria te amo mil vezes que somados aos meus ecos
multiplicaria na força de meu amor inexperiente e cercado pela minha falta de
sensibilidade.
Há se soubesse prender-me-ia
aos seus pés que tantas vezes caminharam em busca do mínimo conforto para nossa
família, pés rachados pelas pedras dos caminhos e suas mãos calejadas na labuta
para me dar o mínimo de dignidade. Perdoa-me por sair sem despedir eu não sabia
que era o último dia....
Hoje me vejo em uma prisão
nas grades das minhas doces e saudosas recordações que são lembranças de nossa
convivência, lembro-me do teu olhar me protegendo, de suas mãos encaminhando-me
para a vida de sofrimento, faltas e até fome na carência de um tempo cruel e
difícil. Há se soubesse passearia mais contigo desfrutando de tua presença,
ouvindo sua suave voz encorajando-me a prosseguir pela longa e cansativa viagem
pela vida.
Lembro-me amarrado ao teu
lado preso ao embornal de amor você com uma trouxa de roupa ou um feixe de
lenhas verdes pesadas nas costas assim como era pesada a vida que levávamos. Há
minha mamãe se eu soubesse; “a beijaria mais, abraçava-lhe mais e dizia-te que
lhe amava mais vezes”, perdoa-me mamãe eu não sabia que aquele dia era sua
despedida, eu não sabia que era o último dia....
OVERDOSE; O CALVÁRIO DE UMA VIDA SEM DEUS:
Despertei sozinho em meio a
uma escuridão, deitado a beira de um barranco, sentindo um forte odor de suor,
misturados aos vômitos. Uma espuma preta e pegajosa sai de minha boca, percebi
naquele momento que tinha que buscar força para sair daquele abismo sem fim.
Com um olhar inexpressivo,
passos cambaleantes em um joelho trôpego ouvia vozes que eram como gritos em
minha alma dizendo, “que fiz minha escolha agora é tarde para voltar atrás,
tinha chegado à minha hora” ...
Não sei como, pois as
imagens surgiam como um flashback em minha mente, não sei como cheguei em minha
casa, pois as memórias surgem como em visões distorcidas, lavei o meu rosto,
pois estava como uma máscara pela sujeira do barro misturado com babas mal
cheirosas.
Neste momento percebi que
aquilo que começou estava para alcançar seu objetivo que era me matar aos 18
anos de idade, gritos que era como urros surgiram de meus lábios misturados a
espasmos e novamente aos vômitos (que naquele momento estava salvando-me de
algo pior) ...
O flashback continuou
colocaram-me em um táxi em meio aos gritos de protesto do taxista, pois estava
sujo e ainda vomitando. Percebi que ali naquele momento começava o meu calvário
na verdade uma luta entre a vida de um jovem atleta de dezoito anos contra uma
possível morte cruel e devastadora.
Fui colocado no banco de
trás do veículo, mas antes foi forrado no assento do carro com um papelão para
proteger das sujeiras de um corpo inerte clamando por viver, com um olhar
triste e arrependido quase sem vida vi minha mãe desesperada em meio aos
prantos, olhei para meu pai e um fio de lágrima caiu em minha face branca e
pálida, pois naquele momento senti em meu coração que aqueles olhares daqueles
rostos conhecidos e amados, seriam os últimos de minha vida....
Senti que minha vida não
estava valendo mais nada em um pequeno e indelével momento que estava trazendo
uma terrível consequência trágica e funesta.
Neste momento uma luz se
apagou em minha mente e me vi em meio à escuridão, ali não havia luz branca nem
buraco negro, não havia pensamentos, somente um corpo estático e sem vida à
espera de um milagre. Em um despertar como relâmpago ouvi uma voz conhecida que
dizia assim; é tão novo para morrer assim, tentei gritar, mas o meu corpo não
obedecia a minha mente, nenhuma voz saia de meus lábios...
Quatro dias depois sai do
coma provocado por uma “OVERDOSE” e percebi que estava recebendo de Deus uma
“segunda chance”. Quantos sonhos seriam frustrados, quantos objetivos seriam
destruídos por causa de uma decisão errada na minha vida que trouxe uma dura
consequência. Naquele momento fui salvo para salvar e recebi uma nova chance
para recomeçar minha vida...
MEROS DEVANEIOS PERDIDOS:
A base que te sustenta é a
mesma que te eleva aos lugares mais altos, seu porto seguro lugar de retorno
certeza de ser esperado por alguém, caminhei com meus pés descalços sentindo o
sabor da terra e a dureza dos homens insensibilizados perdidos em seus sentimentos
obscurecidos por suas crenças.
Rejeições. Abandonos
momentos passageiros que escrevem histórias desinteressadas por serem simples e
passageiras quase rotineiras em seus jeitos...
Momento que são tempos que
se tornam professores da vida nas repetições que se tornam a lei didática,
devaneios que se tornam em utopias na vida perdida meia até desorientada e
alheia, pensamento fúteis que parecem sonhos irreais numa visão cheia de
paraplegia incógnita quase uma epifania inexistente sem forças ou direção. Mas
isto tudo são meros devaneios perdidos...
Vejam bem como o homem sem
Deus fica perdido e desorientado meio até sem rumo, vivendo em confusão sem
saber que o amor de Deus não os deixa confusos, mas levam-no a um destino certo
e seguro e neste grande amor celestial não andamos na escuridão da vida, pois
lâmpada para nossos pés são tuas palavras e luz para nosso caminho...
SABEDORIA E CONSELHO DE UM LOUCO:
Há uma solução para este
mundo, há uma solução para sua vida, há solução para os problemas da terra; mas
a solução não está aqui da terra ela vem do céu “morada de Deus” ...
Se como homem com os meus
recursos tento solucionar o meu problema Deus não interfere nas minhas
decisões, mas se eu reconheço que preciso Dele e somente Ele pode solucionar os
meus problemas Ele, Deus desce de sua morada o céu vem ate mim e traz a solução.
Pense nisso você e os reis da terra, Jesus disse assim; “Pede e receberas, batei e a porta vai se abrir, busque e achará a solução em Deus; amém” ...
DEUS
TE ABENÇOE!!! MAURÍLIO OSWALDO...
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