Provavelmente
o gafanhoto Locustra que devorava as plantações foi o tipo
de gafanhoto que João se alimentou no deserto. Pensar e acreditar que o
alimento de João Batista no deserto foi gafanhotos contradiz um bom número de
estudiosos, que não se cansam de afirmar, que João se alimentava com a secreção
de um arbusto do deserto a semelhança do maná que os israelitas se alimentaram
no regresso de volta do Egito pra a Terra da Promessa. Estes gafanhotos
devoradores, que apareciam em nuvens e atacavam as poucas plantações da
Palestina foi à espécie que João encontrou no deserto e serviu de alimento para
saciar a sua fome. O texto de Joel 1,4 narra à presença desta praga em Israel: “4 O que o gazam deixou, o gafanhoto o devorou! O que o gafanhoto deixou o yeleq o
devorou! O que o Yeleq deixou, o hasil o devorou” Joel 1: 4 - Bíblia
de Jerusalém.
Se alimentar com insetos = o gafanhoto, não
era proibido pela lei Judaica no antigo Israel. O livro do Levítico em 11,
20-23 assim descreve: “20 Todos
os insetos alados que andam sobre quatro pés, serão para vós uma abominação.
21 Contudo, estes há que
podereis comer de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés: os que
têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra; 22 isto é, deles podereis comer os
seguintes: a locusta segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, o
gafanhoto segundo a sua espécie e o hagabe segundo a sua espécie. 23 Mas todos os outros insetos alados que
têm quatro pés, serão para vós uma abominação” Levitico 11:20a23 - Biblia Almeida.
A forma de preparação da “locustra ou
gafanhoto” no cardápio dos antigos: Eram cortadas as cabeças e pernas desses insetos, que depois de secados
ao sol era salgado e servido com uma espécie de "manteiga"
(naturalmente não é a manteiga que usamos hoje), mas era uma espécie de gordura
vinda do leite). Hoje temos o conhecimento, pelo dizer dos nutricionistas que
este alimento é muito rico em proteínas, cerca de 75% são proteínas. Não
sabemos se o sabor era apetitoso, mas o sustento do organismo humano como
alimento era muito grande ao comer gafanhotos. Poder-se-ia falar do mel
silvestre, mas escapa a resposta, deixamos para outra oportunidade.
Concluindo: podemos conhecer os segredos da vida nos hábitos de João Batista.
Vivendo uma vida simples, sem desperdício de alimentos nos aproximamos dos
caminhos de Deus. Com facilidade abriremos nossos olhos para observar, viver,
conhecer e praticar a Palavra de Deus que está no coração.
“Deus te
abençoe” Pr Maurílio Souza...
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