Mateus
28:6: “Ele não
está aqui; ressuscitou,
como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.” - Meu querido irmãos na Fé,
meu amado e amada em Cristo Jesus, minha família, eleitos de Deus!!!
Esta é uma mensagem especial,
mais ampla, sobre a ressurreição de Cristo. Quero dizer que a ressurreição é a
fundação principal, o alicerce principal da Fé cristã, a tal ponto que, só está
verdadeiramente firmado e estabelecido no cristianismo aquele que compreende,
sabe e crê de todo o coração no significado da ressurreição.
Vê como Paulo ensinou à igreja
de Coríntios: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo
pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos
os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre
os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (1Coríntios 15:17-20)...
O que nos faz diferentes das
demais religiões é crermos na ressurreição de Cristo. Apesar de respeitarmos
todas as religiões, sabemos que o Único que ressuscitou foi Jesus. Todos os
outros profetas, a quem se atribui o surgimento das diversas religiões, estão
no túmulo.
Ora, se Cristo ressuscitou,
sendo esse o alicerce da Fé, devemos crer que Ele está vivo, que o túmulo onde
Ele foi enterrado está vazio. Essa é a verdadeira Páscoa.
A celebração da Páscoa, para
nós evangélicos da Graça de Deus, deve considerar a certeza da vitória, da
superação de todos os males e de todas as limitações humanas. Páscoa, para nós,
é a certeza da vitória. O Cristo que nós servimos é Vencedor. Ele não é o
derrotado pela morte maldita da cruz. A gloriosa ressurreição, que aconteceu no
terceiro dia, é a razão da nossa ida à igreja. Se Jesus não tivesse
ressuscitado, pereceríamos eternamente.
A vitória de Jesus Cristo sobre
a morte nos traz paz, alegria, justiça e esperança, nos ensina a lutar
diligentemente pela Fé e pela vida. Hoje, compreenderemos um pouco mais sobre
os fundamentos do cristianismo. Veremos como se processou a morte, como foi,
por exemplo, a agonia do Getsêmani e quais as mudanças que advieram desse fato.
- Diz Mateus 27:22: “Replicou-lhes
Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.”
A pergunta feita por Pilatos é
a mais forte já realizada em toda a humanidade e ecoa até hoje, pois é a mesma
que o Espírito Santo insiste em fazer aos Seus eleitos. É mediante a resposta
que se dá a essa pergunta que se revela o destino que Deus traçou para quem a
responde. Se a resposta é positiva, é sinal de que a pessoa é ovelha,
predestinada e que o seu nome estava escrito no Livro da Vida desde antes da
fundação do mundo. Quando se pergunta a um eleito o que ele faz com … Jesus, chamado Cristo
…, a
resposta é: Eu O
recebo como meu Senhor e Salvador.
Vamos
voltar a Mateus 27 - para
ver como as pessoas reagiram à pergunta de Pilatos. Dizem os versículos 20-24: “Mas os principais sacerdotes e os anciãos
persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. De novo,
perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte?
Responderam eles: Barrabás! Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus,
chamado Cristo? Seja crucificado!!!
Responderam
todos. Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja
crucificado! Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava
o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou
inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!”Os sacerdotes e os anciãos assumiram totalmente a
responsabilidade da morte de Jesus.
Dois
mil anos se passaram e o Sangue de Jesus vem caindo sobre o povo da palestina e
sobre gerações e gerações do povo judeu. O que se passa lá é, também, resultado
do Sangue do inocente que recaiu sobre aquele povo.
Agora,
houve um julgamento e, inicialmente, pode parecer que houve injustiça ou um
equivoco na sentença. Será mesmo que houve um equivoco quando disseram: Solta
Barrabás e mata Jesus? Não!!! Em Atos 2:22-23 diz assim: “Varões
israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por
Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus
realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este
entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o
matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;”.
Na
realidade, a voz que estava dizendo: Mata, era a presciência de Deus. Era
preciso que um Cordeiro Perfeito morresse e que o Sangue inocente fosse
derramado para que a ira de Deus fosse aplacada e Jesus Cristo fosse a
propiciação, a oferta pelos nossos pecados. Nós só estamos aqui porque isso
tudo aconteceu.
Quero
que tu compreendas, agora, o porquê do tormento de Jesus Cristo. Vê Cantares 5:11:“A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos, cachos de
palmeira, são pretos como o corvo.”
Esse
versículo está falando de Jesus e mostrando que, antes do Seu sofrimento, os
seus cabelos não eram ruivos nem loiros, mas, pretos. No entanto, quando o
Apóstolo João O viu e relatou o encontro, em Apocalipse 1:14, disse
que: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã…”
Está
provado cientificamente que, quando alguém sofre muito intensamente, é
possível, de um dia para o outro, os cabelos se tornarem todos brancos. Na
Segunda grande guerra, muitos judeus, que sabiam que iam para o forno ou para a
câmara de gás, de um dia para o outro, da noite para o dia, ficaram com os seus
cabelos, brancos. O tormento de nosso Senhor Jesus Cristo foi tão avassalador
que, em poucas horas, os seus cabelos ficaram brancos.
Isaías 50:6-7 também
fala do sofrimento de Jesus: “Ofereci as costas aos que me feriam e as
faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos
que me afrontavam e me cuspiam.Porque o SENHOR Deus me ajudou, pelo que não me
senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei
envergonhado.”
O
rosto de Jesus era como uma rocha dura em pedaços, os Seus cabelos eram
arrancados à força, Suas costas foram feridas e Ele foi cuspido.
Em Isaías
52:14 diz: “Como pasmaram muitos à vista dele (pois o seu
aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua
aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)”
Jesus
estava tão castigado, tão fustigado, que o seu rosto estava todo cortado e
desfigurado. O seu corpo também estava mais cortado do que qualquer outro ser
humano. Seus cabelos (os que sobraram) estavam brancos.
Bem,
por que Jesus sofreu tanto? Ele passou por tudo isso por nós. Era preciso que
um Cordeiro sofresse em nosso lugar, para que nós, hoje, não sofrêssemos
mais. Isaías 53:4-6mostra isso: “Certamente, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi transpassado
pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Quando
a última chibatada bateu no corpo de Cristo, fomos curados, pois pelas Suas
pisaduras nós fomos sarados.
Isaías 53:6 diz: “Todos
nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o
SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”
A
malignidade, a iniquidade e a maldição, que eram nossas, caíram sobre Jesus. O
Senhor se sacrificou para que todos os Seus eleitos fossem salvos e libertos
definitivamente do castigo, da iniqüidade, da maldição, da dor, do desespero,
da angústia e para que fôssemos felizes.
Vamos
ver mais alguns detalhes. Mateus 27:29-30 “Despojando-o das
vestes, cobriram-no com um manto escarlate; tecendo uma coroa de espinhos,
puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante
dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! E, cuspindo nele, tomaram
o caniço e davam-lhe com ele na cabeça.”
O
manto escarlate que colocaram sobre o Senhor tipificava o Sangue que Ele iria derramar.
A coroa de espinhos tipifica maldição, pois no Livro de Gênesis diz que maldito
é aquele que vive sobre espinhos. O caniço que Lhe puseram nas mãos demonstrava
a Sua humanidade e fraqueza. Então, naquela hora, Jesus não tinha honra
nenhuma.
Dizem
os versículos 31-32: “Depois de o terem escarnecido,
despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o
levaram para ser crucificado. Ao saírem, encontraram um cireneu,
chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz.” Pela primeira
vez na história bíblica um negro é chamado a ajudar Jesus, mostrando que não há
diferença entra brancos e negros. Somos uma única família na Terra.
Diz
o versículo 33: “E, chegando a um lugar chamado Gólgota,
que significa Lugar da Caveira,”.
O
monte Gólgota era um lugar perto de Jerusalém onde os piores e malditos eram
crucificados e deixados na cruz até apodrecerem e caírem os ossos no chão. Daí
esse lugar ser chamado de Monte da caveira.
Diz
a Palavra do Senhor no versículo 34: “deram-lhe a beber
vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber.”
Vinho
com fel era uma droga usada naqueles dias para tirar as dores. Era como se
fosse uma anestesia. Jesus recusou a droga porque estava levando sobre si as
nossas dores.
Versículos 35-37, 45: “Depois
de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte. E,
assentados ali, o guardavam. Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua
acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.” “Desde a hora sexta até
à hora nona, houve trevas sobre toda a terra.”
Vamos
pensar uma coisa: Jesus foi crucificado às nove horas da manhã. Seis horas
depois começou a haver trevas como se fosse noite cerrada.
Dizem
os versículos 46 e 50-53: Por volta da hora nona, clamou
Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?” “E Jesus, clamando outra
vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou
em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se
os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo
dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e
apareceram a muitos.”
A
Terra se fez em trevas, o chão de fendeu, ouve tremor de terra. Lá não estava
morrendo mais uma vítima de um julgamento equivocado. O Senhor Jesus estava
tomando a nossa maldição, castigo, dores, tudo que era de mal e de perverso do
Seus filhos. Deus estava fazendo uma grande mudança na Terra: aqueles que a
partir daquele dia cressem, viveriam eternamente.
De
repente, pessoas que estavam dentro dos caixões, dos túmulos, se levantaram,
exatamente como aconteceu na nossa vida. Nós também estávamos dentro de
túmulos, não tínhamos esperança, estávamos mortos em pecados e em delitos, mas
Jesus nos amou, veio a nós, fez tremer os nossos alicerces, rasgou os túmulos
dos nossos corações e, agora, estamos na Cidade Santa, vivendo na Igreja, para
a Glória do Senhor.
Essa
foi a hora do sacrifício e do castigo. Mas a Fé cristã não pode parar aqui,
porque, senão, Jesus seria mais um entre centenas de esqueletos que estavam no
monte Gólgota. Há, na História da humanidade, um momento único, que agora é
parte da Fé, e é isso que eu queria explicar. No livro de João 20:1-9 diz: “No
primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo
ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida. Então, correu e foi ter com
Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram
do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram.
Saiu, pois, Pedro e o outro
discípulo e foram ao sepulcro. Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo
correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e,
abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou. Então, Simão Pedro,
seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço
que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas
deixado num lugar à parte. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara
primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Pois ainda não tinham compreendido a
Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos.”
Após
a morte do Senhor, todos os discípulos foram embora. Mas uma mulher, de quem
Deus havia tirado sete espíritos, permaneceu perto do túmulo. Ela sabia que
alguma coisa iria acontecer, pois Jesus havia dito que ressuscitaria. O
espírito de gratidão de Maria Madalena era tão grande que ela não arredou o pé
do túmulo.
Agora,
quando Maria Madalena viu Jesus ressuscitado, por que não O reconheceu? Porque,
na última vez que ela O havia visto, Ele estava deformado, com os cabelos
arrancados, o rosto todo arrebentado, o corpo estava todo arrebentado, que ela
não conseguiu compreender que, agora, Jesus não estava mais daquele jeito; o Seu
corpo era outro.
A
primeira evangelista e missionária da Bíblia, após a ressurreição, foi Maria
Madalena. Coube a ela o anúncio de que o Mestre havia ressuscitado. Que coisa
maravilhosa sabermos que Deus tem uma obra grande com as mulheres.
Eu
queria abrir um parêntese só para mostrar o que Jesus fez com a morte na cruz.
EmHebreus 9:12-14diz: “não por meio de sangue de bodes e de
bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por
todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros
e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam,
quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo
Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência
de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”
Estamos
seguros quanto a salvação. Salvo uma vez, salvo para sempre. Filho uma vez,
filho para sempre. Ungido uma vez, ungido para sempre. Pelo Sangue, sacrifício,
morte e ressurreição de Jesus Cristo podemos dizer que servimos ao Deus vivo. O
Cristo que vive em nós é Aquele que ressuscitou dentre os mortos.
Assim
como Maria Madalena viu que Jesus estava vivo, nós também podemos dizer que
Cristo está vivo! Assim como Ele chamou Maria, continua chamando cada um de nós
pelo nome, porque Ele nos conhece desde antes da fundação do mundo e tem os
nossos nomes escritos nas palmas das Suas mãos. A Voz de Deus é ouvida por
aqueles que Ele chama. Fomos chamados das trevas para a Luz.
Devemos ver Jesus
na nossa vida, no perdão dos nossos pecados, na cura do nosso corpo, nas nossas
finanças, na nossa família, nos nossos negócios, nos nossos sonhos e no nosso
amanhã. Devemos ver Jesus como Maria Madalena O viu: Ressuscitado!
Amado,
todos fomos criados por Deus e para Deus. Só quem vê Jesus e ouve o Seu chamado
tem a sua fome e sede saciadas. Só nEle as angústias do coração e aflições do
ser humano encontram respostas. Não adianta procurar no mundo qualquer tipo de
satisfação. Tudo lá se choca com Jesus, leva à decepção. Tudo do mundo é
contrário à Sua magnífica e maravilhosa Palavra.
Quando
se ouve a Voz de Jesus, se vê Jesus. Eu tenho visto Jesus agir na minha vida e
me dar dupla honra. A ressurreição do Senhor me transformou. Não sou o mesmo
homem que era antes de O conhecer, de ouvir a Sua Voz. Ele está vivo!!!
Esta
é a mensagem da páscoa; é uma mensagem de vida, de alegria e de esperança. E é
na páscoa que encontramos a razão da nossa vida por causa de Jesus Cristo ter
ressuscitado. E porque Ele está vivo, vê Deus agindo na tua vida, na educação
dos teus filhos, no amor do teu marido, no carinho com a tua mulher e nos teus
negócios. Tu não és ímpio, perdido, cabrito, vaso de desonra. És eleito,
escolhido, predestinado, e Deus te chamou para que tu O vejas e O ouças.
Sente-te comprometido com o cristianismo, com a Verdade.
O mundo não tem nada
para te dar. Lá só há cuspe, o manto de escarlate, os espinhos e o caniço.
Jesus tem a vida eterna.
Jesus vive em nossa vida. Aleluia!
“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza...
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