INTRODUÇÃO: A Bíblia é o livro vivo que dá
testemunho das obras de Deus desde a criação até o fim dos tempos. Nela os
servos de Deus podem encontrar as respostas e confirmações que sustentam, não
apenas seus atos de fé, mas, a verdade que o homem busca em seu íntimo ainda
que não saiba disso.
O termo Bíblia vem do grego
"Biblos" e, seu uso se dá a partir de 200 dC. Movidos pelo Espírito de Deus, escribas,
sacerdotes, reis, profetas e poetas (2º Tm 3.16; 2º Pe 1.20,21) a escreveram, o
período de sua elaboração é de aproximadamente 1.500 anos, mais de 40 pessoas
registraram os fatos e mensagens de seus dias, e para dias vindouros, sob a
ordem e direção do próprio Deus, e percebe-se facilmente a mão de Deus na sua
unidade.
Seus ensinamentos são plenos e não necessitam
da interferência humana, pois a Bíblia é autossuficiente, não se contradiz, é
com ela o Espírito de Deus caminha junto, pois este confirma, através dos
sinais que o testemunho que ela dá de Deus é verdadeiro.
Mas, segundo a própria Bíblia, deve-se receber esta Palavra misturada com fé, ou será vista apenas como um livro grosso, no qual se achará contradições que nós mesmos buscamos.
Isto se tentarmos encontrar explicações às
dúvidas da nossa mente vã, cheia das tradições e ensinamentos mundanos, guiada
pelo espírito materialista e egoísta que domina entre os homens perdidos, que
apesar de toda a confirmação, clara e evidente, da Palavra, nos nossos dias,
preferem permanecer na obscuridade, sem Deus...
Por isso a Palavra diz: “Porque também a nós
foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada
lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram“
(Hebreus 4, 2)...
A LEGITIMIDADE DA PALAVRA AO LONGO DOS ANOS:
Seus textos foram escritos e reescritos, por
várias gerações, e em diversos idiomas, como: Hebraico, Aramaico e grego; até
nossos dias, e nossas línguas. Está comprovado, por estudiosos que 99% dos
textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em
consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias.
As partes mais antigas das Escrituras
encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC,
descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte
do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC...
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos. Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo.
Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade
de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos. Até a invenção da gráfica
por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos
feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começou a ter
acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando
foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da
"Vulgata Latina". É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173
versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras.
Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT)
para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas
orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês
em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas
e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa
que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão
integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram
comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas,
perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!!!
O segundo domingo de dezembro, comemora-se o
Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso. Inegavelmente o Senhor Deus
queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para
isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro
inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima
do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a
Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que
realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através
das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em
santidade e abertos para o santo mover.
OS ORIGINAIS:
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas
utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo
Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos
em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a
língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a
elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma
versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias.
Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos
seus autores, se perderam.
As edições do Antigo Testamento hebraico e do
Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem
e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a
Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela
Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New
Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores
edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para
tradutores.
O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO:
Muitos séculos antes de Cristo, escribas,
sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua
história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande
significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e
muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados
foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras.
Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram
finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95
d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia.
Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias,
Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E
As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios,
Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras,
Neemias e 1 e 2 Crônicas. Os livros do Antigo Testamento foram escritos em
longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente
pelos escribas.
Geralmente, cada um desses livros era escrito
em um pergaminho separado, embora A Lei frequentemente fosse copiada em dois
grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a
esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho
de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se
que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho
utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente
com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
O NOVO TESTAMENTO EM GREGO:
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento
que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a
pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho
por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã.
As cartas de Paulo eram recebidas e
preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem
solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente
copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e
o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e
aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida
em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados.
Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também
começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento
hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II
d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras
referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma
quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em
grego do Antigo Testamento.
OUTROS MANUSCRITOS:
Além dos livros que compõem o nosso atual
Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era
cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e
o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os
evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita
nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente
autorizados.
Entretanto, gradualmente, o julgamento das
igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que
constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século
IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o
Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em
grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o
Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade
da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo
Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o
cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século
IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo
Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340)
tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já
estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as
igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o
Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora
denominado Bíblia.
HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES:
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e
distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de
grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda
a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e
entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais
variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em
porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
A PRIMEIRA TRADUÇÃO:
Estima-se que a primeira tradução foi
elaborada entre 200 e 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no
Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido
para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que
tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia,
os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos
Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete
livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos
quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por
exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente
incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou
deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi
utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um
instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de
Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
OUTRAS TRADUÇÕES:
Outras traduções começaram a ser realizadas
por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte
da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente. Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em
latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para
fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus").
Embora não
tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo
ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do
Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa...
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe
quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o
evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia
cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na
língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de
sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João;
entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções
de passagens e de livros inteiros foram surgindo...
AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:
Na Alemanha, em meados do Século 15, um
ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos
móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia
em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais
belos manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir
Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco,
holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 -
espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser
lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao
texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e
hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa
ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais
a ler e apreciar tais manuscritos...
Uma pessoa de grande destaque durante este
novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns
anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516,
sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo
da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental
puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente,
os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e,
portanto, não eram completamente confiáveis.
DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS:
Várias foram as descobertas arqueológicas que
proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos
mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C.
Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo
século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando
um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por
acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram
encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais
antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela
tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250
a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa
deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do
cristianismo...
Estes documentos tiveram grande impacto na
visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos
massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por
carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233
d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de
Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo.
Especialistas compararam o texto dessa cópia
com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex
Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram
mínimas. Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o
do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas
menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó...
As descobertas arqueológicas, como a dos
manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos
dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a
respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era
absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais
"novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da
origem dos textos bíblicos.
O DIA DA BÍBLIA:
Há mais de 150 anos, o Dia da Bíblia, é
celebrado com o objetivo de difundir e estimular a leitura da Palavra de Deus.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer,
incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a
população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida
foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem
o Natal.
Foi assim que o segundo domingo de dezembro se
tornou o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em
1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários
evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade
religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se
manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando
e o movimento evangélicos, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando...
Pouco a pouco, as diversas denominações
evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda
mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em
dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia
da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é
comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no
segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo,
na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do
segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em
todo o País.
A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES:
A palavra Bíblia é derivada da palavra grega
Biblos, que significa: Livro ou rolo. A Bíblia foi escrita durante um período
de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos
inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro,
com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, aceita-se pela fé,
direcionada a um povo específico, o Povo de Deus. São estes, todos os que forma
lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre. Devemos lê-la em
espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que
nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo
de Deus...
ARQUEOLOGIA BÍBLICA:
A Natureza e o Propósito da Arqueologia
Bíblica!!!
A palavra arqueologia vem de duas palavras
gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas
antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados
pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um
exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se
relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos
bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O
conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os
fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de
informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em
muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação
arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas)
jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou
propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas,
tenha se perdido...
FUNÇÕES DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA:
A arqueologia auxilia-nos a compreender a
Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens
obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os
contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueologia também ajuda a confirmar a
exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a
falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a
estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o
texto bíblico foi transmitido com muita exatidão. Tem confirmado também a
exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações
sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas...
Não se deve ser dogmático, todavia, em
declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários
problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na
Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente
semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos.
Há ainda o problema de interpretar o
relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na
Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas
a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em
que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia
estivesse errada!!!
POR QUE ANTIGAS CIDADES E CIVILIZAÇÕES
DESAPARECERAM:
Sabemos que muitas civilizações e cidades
antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está
repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem
ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em
lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas
comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros
no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma
catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir
na mesma localidade.
Uma cidade podia ser amplamente destruída por
um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente
uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam
concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim
temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a
ruínas.
E quando os antigos habitantes voltavam, ou
novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as
ruínas e construir uma nova cidade. Formavam-se, assim, pequenos morros ou
taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação.
Às vezes, o suprimento de água se esgotava,
rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da
política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um
local...
A ESCAVAÇÃO DE UM SÍTIO ARQUEOLÓGICO:
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à
escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for
estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente
procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele
pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido, mas ainda não foi
positivamente identificada.
Talvez procure resolver dúvidas relacionadas
à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente procurará
informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que
ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o
local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões
governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para
começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente
realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de
pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa
configuração de solo denota a presença dos restos de alguma edificação, ou
descobrir algo da história daquele local.
Faz-se, sem seguida, um mapa do contorno do
talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma
sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de
um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas...
A ARQUEOLOGIA E O TEXTO DA BÍBLIA:
Embora a maioria das pessoas pense em grandes
monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz
menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e
manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora
no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a
história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000
manuscritos do N.T. grego, datados do segundo século da era cristão em diante,
tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão
desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e
Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma
dúvida quanto à sua genuinidade...
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi
notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem
diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua
forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não
foi gradativamente divinizado pela lenda cristã.
Na virada do século XX uma nova ciência
surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo
sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt
realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram
grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia...
Século - é exatamente isso que a tradição
cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três
Evangelhos sejam um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram
produzidos durante o primeiro século, foram escritos bem próximo dos eventos
que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Os papiros, escritos numa espécie de papel
grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade
de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de
manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros.
Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto
feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do
quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre
os manuscritos mais recentes e os originais. O impacto da papirologia sobre os
estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três
séculos da era cristã.
Assim, é possível estabelecer o
desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da
gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século
da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João encontrado no
Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD!!! Descontado
um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto
Evangelho uma data próxima do fim do primeiro...
Todavia, a contribuição dessa massa de
papiros de todo tipo não para aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era
um tipo de linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao
contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era
cristã.
Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram
cunhadas pelos apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática
do N.T. grego era de boa qualidade, se julgados pelos padrões gramaticais do
primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais,
os papiros gregos não bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras
bíblicas cuja compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras
que já eram bem entendidas...
Até recentemente, o manuscrito hebraico do
A.T. de tamanho considerável mais antigo era datado aproximadamente do ano 900
da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um século mais recente. Então, no
outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico foram sacudidos com o anúncio
de que um antigo manuscrito de Isaías fora encontrado numa caverna próxima à
extremidade noroeste do mar Morto.
Desde então um total de 11 cavernas da região
têm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares
de fragmentos de couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior
parte do material seja extrabíblico, cerca de cem manuscritos (em suas maiorias
parciais) contêm porções das Escrituras.
Até aqui, todos os livros do A.T., exceto
Ester, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos
dos livros mais frequentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran
(o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os
rolos de livros bíblicos que ficaram mais bem preservados e têm maior extensão
são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico...
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é
tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T.
(depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como
os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para
pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os
estudiosos do N.T.
Além disso, os Manuscritos do Mar Morto
oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo,
que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente
judaico, e não grego, como era frequentemente postulado pelos estudiosos. E
ainda, ajudaram a confirmar a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta comprovou
os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por
fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na
determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
LIVROS APÓCRIFOS OU NÃO CANÔNICOS:
A palavra; apócrifo significa oculto, e com
toda probabilidade foi o termo primitivamente empregado por certas seitas a
respeito de livros seus, que eram guardados para seu próprio uso. O termo
apócrifo é, agora, restritivo aos livros não canônicos. Posteriormente, a palavra;
apócrifo era aplicado aos livros espúrios. 2. Os livros apócrifos do A.T.
Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas
todos eram mais ou menos aceitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e
pelos de outros lugares; e alguns são citados no Talmude. Esses livros, a
exceção de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram
primeiramente escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes
coleções.
EIS OS LIVROS APÓCRIFOS PELA SUA ORDEM USUAL:
I (ou III) de Esdras: Trata dos fatos
históricos desde o tempo de Josias até Esdras. Sendo a maior parte da matéria
tirada dos livros das Crônicas, de Esdras, e de Neemias. Foi escrito talvez no
1º século a.C. II (ou IV) de Esdras: Uma série de visões e profecias,
especialmente apocalípticas, que Esdras anunciou.
É dos fins do 1º século d.C. Tobias: Uma
narrativa lendária, interessante elo conhecimento dos costumes dos antigos
tempos de Aicar. Cerca do princípio do 2º século a.C. Judite: Uma história a
respeito de serem libertados os judeus do poder de Holofernes, general persa,
pela coragem da heroína Judite. Foi escrito cerca de meados do segundo século
a.C...
Ester: Capítulos adicionados à obra canônica.
É, talvez, do segundo século a.C. Sabedoria de Salomão: Livro escrito um pouco
no estilo do livro dos Provérbios, sendo precioso por estabelecer o contraste
entre a verdadeira sabedoria e o paganismo.
A data do seu aparecimento deve ser entre o
ano 50 a.C. e 10 d.C. Eclesiástico, ou Sabedoria de Jesus, filho de Siraque: É
uma coleção de ditos prudentes e judiciosos em forma muito semelhante ao livro
dos Provérbios. Foi escrito primitivamente em hebraico, cerca do ano 180 a 175
a.C., e traduzido em grego depois de 132 a.C. A maior parte do original
hebraico foi descoberta nos anos 1896 a 1900...
Baruque: Uma pretensa profecia feita por
Baruque na Babilônia, com uma epístola ao mesmo Baruque por Jeremias.
Provavelmente é um escrito do segundo século a.C. Adição à História de Daniel,
isto é: a) o Cântico dos três jovens (Benedicite, com uma introdução); b) a
História de Susana, representando Daniel como justo juiz; c) Bel e o Dragão, em
que Daniel mostra a loucura do paganismo. Há pouca base para determinar a data
destas adições. Oração de Manassés, rei de Judá, no seu cativeiro da Babilônia.
A data é desconhecida.
Primeiro Livro dos Macabeus, narrando os
fatos da revolta macabeana que se deu do ano 167 em diante (a.C.) foi escrito
cerca do ano 80 a.C. Segundo Livro dos Macabeus, assunto semelhante, porém mais
legendário, e homilético. Foi escrito um pouco depois do primeiro... Terceiro
Livro dos Macabeus, é, segundo parece, uma história fictícia do ano 217 a.C.,
tratando das relações do rei egípcio, Ptolomeu IV, com os judeus da Palestina e
Alexandria. Data incerta, mas antes de 70 d.C.
Quarto Livro dos Macabeus, que é um ensaio
homilético, feito por um judeu de Alexandria, conhecedor da escola estoica,
sobre a matéria contida no 2º livro dos Macabeus. É, talvez, do 1º século d.C.
Ainda que os livros apócrifos estejam compreendidos na versão dos Setenta,
nenhuma citação certa se faz deles no Novo Testamento. É verdade que os Pais
muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada, mas, na
argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos.
S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º
século, fez entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de
ter limitado a sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse:
“Qualquer livro além destes deve ser contado entre os apócrifos. Sto.
Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos
com os canônicos como para os diferençar dos livros heréticos.
Infelizmente, prevaleceram as ideias deste
escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja
de Roma. O Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros... Com igual
sentimento e reverência”, e anatematizou os que não os consideravam de igual
modo.
A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma,
nos seus trinta e nove artigos (1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de
ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas
Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida e instrução de
costumes” ...
3. LIVROS PSEUDO-EPÍGRAFOS:
Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode
omitir estes inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida
a sua importância. Chamam-se Pseudoepígrafos, porque se apresentam como
escritos pelos santos do Antigo Testamento.
Eles são amplamente apocalípticos; e
representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no
primitivo Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se: Livro de Enoque
(etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últimos
dois séculos antes da era cristã... Os Segredos de Enoque (eslavo), livro
escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século
d.C.
O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o
Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis duma forma imaginária
e legendária, escrito por um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C. Os
Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral.
Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a
tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.
Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V,
descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus; a parte mais
antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a porção mais moderna do ano 80
da nossa era, pouco mais ou menos.
Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C. As
Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos
cristãos... O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C. O
Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C. A Assunção de
Moisés, 7 a 30 d.C. A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.
4. OS LIVROS APÓCRIFOS DO N.T.
Sob este nome são algumas vezes reunidos
vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações
acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza
do Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos
podem mencionar-se:
O Evangelho segundo os Hebreus (há fragmentos
do segundo século); O Evangelho segundo S. Tiago, tratando do nascimento de
Maria e de Jesus (segundo século); Os Atos de Pilatos. (Segundo século). Os
Atos de Paulo e Tecla (segundo século). Os Atos de Pedro (terceiro século).
Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).
Apocalipses, o de Pedro (segundo século). Ainda que casualmente algum livro não
canônico se ache apenso a manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro
que podemos dizer que, na realidade, nunca se tratou seriamente de incluir
qualquer deles no Cânon.
ESCRITURAS SAGRADAS:
A Bíblia foi escrita num período muito longo,
aproximadamente 1500 anos. São diversos autores, são mais de 40 homens ungidos
pelo Espírito Santo, eram pessoas de todas as classes sociais, do humilde ao
nobre. Desde a sua finalização, já são quase 2 mil anos. Apesar dos milênios,
continua na sua forma original. Com certeza, é a mão do Senhor na sua
preservação.
É um livro específico para o povo de Deus. O
ímpio a encara como mais uma literatura e não dá a devida credibilidade às suas
informações. Ela foi escrita para os eleitos! E para aceitá-la é necessário
crer integralmente em suas informações. É um Livro de Fé, para um povo de Fé.
Explicá-la e praticamente desnecessário.
Entendê-la, não depende de uma boa formação cultural, de sabedoria, ou mesmo
dominar sua língua original. Na verdade, apenas aceita-se seus princípios, sem
questioná-los!!! É a única fonte reveladora de Deus, Sua vontade e propósitos
para Seus filhos. Aos que querem viver em comunhão com o Eterno, precisam
conhecê-la e meditar em suas verdades. A seguir forneço diversos textos, nos
quais podemos ver, o que a Bíblia diz a seu próprio respeito. Medite...
A BÍBLIA TEM SUA ORIGEM NO CORAÇÃO DO SENHOR
E SEGUNDO O ESPÍRITO SANTO FOI REVELADA A HOMENS PUROS:
É inspirada por Deus (2Tm 3.16) e pelo
Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7; 2Pe 1.21), o Senhor Jesus mostrou sua eficácia
ao citá-la diversas vezes (Mt 4.4; Mc 12.10; Jo 7.42) além de usá-la para ensinar
seus seguidores (Lc 24.27). Isto é o suficiente para jamais a colocarmos em
dúvida. Na sua leitura constatamos que é chamada inúmeras vezes de Palavra de
Deus e de Cristo (Tg 1.21; 1Pe 2.2;Lc 11.28; Hb 4.12; Cl 3.16).
São muitos os termos usados pelo Senhor para
denominá-la, veja alguns: Palavra da Verdade (Tg 1.18); Escrituras (Dn 10.21;
Rm 1.2; 2Tm 3.15); Livro do Senhor e da Lei (Sl 40.7; Ap 22.19; Is 34.16; Ne
8.3; Gl 3.10); Lei do Senhor (Sl 1.2; Is 30.9); Espada (Ef 6.17); Oráculos do
Senhor (Rm 3.2; 1Pe 4.11). Em seu conteúdo encontramos informações diversas,
entre elas: As promessas do evangelho (Rm 1.2); Leis, Estatutos e Juízo (Dt
4.5,14; Ex 24.3,4); Profecias (2Pe 1.19-21); Testemunho a respeito de Cristo
(Jo 5.39; At 10.43; 18.28;1Co 15.3).
A Bíblia é autossuficiente, ela se explica em
suas próprias páginas, sendo desnecessária qualquer outra literatura para
fazer-se entender. Ela é completa (Lc 16.29,31) e o suficiente para nos guiar
sem erros (Pv 6.23; 2Pe 1.19) em direção à salvação pela fé (2Tm 3.15).
Os seus ensinamentos são descritos como:
Puros (Sl 12.6; 119.140; Pv 30.5); Eternos (Sl 119.160; Jo 17.17); Perfeitos
(Sl 19.7); Preciosos (Sl 19.10; Hb 4.12). Nossa Instrução e Conhecimento (Rm 15.4)
... São direcionados a todos os homens (Rm 16.26). Não se deve subtrair ou
adicionar nada ao seu conteúdo (Dt 4.2; 12.32).
A finalidade principal dos seus ensinamentos
é: Regenerar (Tg 1.18; 1Pe 1.28; Sl 19.7); Vivificar (Sl 119.50,93); Iluminar
(Sl 119.130); Santificar (Jo 17.17; Ef 5.26); Produzir Fé (Jo 20.31); Conceder
Esperança (Sl 119.49; Rm 15.4); Levar à obediência (Dt 17.19,20); Purificar (Jo
15.3; Ef 5.26; Sl 119.9); Dá crescimento (1Pe 2.2); Edificar (At 20.32; 1Ts
2.13); Aconselhar (Sl 19.11; 1Co 10.11); Consolar (Sl 119.82; Rm 15.4);
Alegrar (Sl 19.8; 119.111).
No entanto, estes ensinamentos serão
verdadeiramente entendidos apenas por aqueles que se deixam envolver pelo
Espírito do Senhor; os demais, que não possuem o Espírito não conseguem
entendê-la ou aceitá-la (Jo 6.63; 2Co 3.6) e a sua ignorância os leva ao erro
(Mt 22.29; At 13.27).
O Senhor Jesus e o Espírito Santo, nos
capacitam a entendê-la e a aceitá-la sem questionamentos (Lc 24.45; Jo 16.13;
1Co 2.10,14). Os homens que foram transformados em novas criaturas devem
observar seus ensinamentos e aceitá-los. É fonte de vida e crescimento na
comunhão com o Eterno.
Ela é: Padrão de Vida (1Pe 4.11); Dignas de
aceitação (Jo 2.22); Lida (Dt 17.19;
31.11-13; Ne 8.3; Is 34.16; Jr 36.6; At 13.15); Conhecida (2Tm 3.15); Palavra
de Deus (1Ts 2.13); Digna de Meditação diariamente (At 17.11); Guardada no
coração (Dt 6.6; 11.18); Ensinada às crianças (Dt 6.7; 11.19; 2Tm 3.15);
Ensinada a todos (2Cr 17.7-9; Ne 8.7,8); Sempre nos lábios (Dt 6.7); Digna de
obediência (Mt 7.24; Lc 11.28; Tg 1.22); Usada contra os inimigos (Mt 4.4,7,10;
Ef 6.11,17). Vivendo assim, as vitórias são certas.
É um dever do servo: Amar (Sl
119.97,113,159,167); Sentir prazer em sua leitura (Sl 1.2); Desejá-la (Sl 119.82); Admira-la (Sl 119.161; Is
66.2); Guarda-la na mente (Sl 119.16); Guardá-la no coração (Sl 119.11); Esperar
nela (Sl 119.74,81,147); Meditar (Sl 1.2; 119.99,148); Confiar (Sl 119.42);
Obedece-la (Sl 119.67; Lc 8.21; Jo 17.6); Clamar pelas suas promessas (Sl
119.25,28,41,76,169); Os que a observam são abençoados (Lc 11.28; Tg 1.25). Os
homens que continuam a viver segundo a carne, impulsionados pelo maligno são
inimigos da palavra e para estes os seus ensinamentos são nulos (Mc 7.9-13),
rejeitados (Jr 8.9) e não obedecidos (Sl 119.158).
Amados irmãos, sem equívocos a Bíblia deve
ser observada e seus ensinamentos praticados no dia a dia. A meditação em suas
verdades nos aproxima e nos faz semelhantes ao Criador. Como você louvará,
servirá ou adorará a Deus sem conhecê-lo... Leia a Bíblia. (amém) - Estudo
extraído de conhecimento bíblico 2.1 - produzido por LC Informática!!!
A VOZ DO SENHOR NOSSO DEUS: (1ºparte):
Uma das maiores bênçãos do verdadeiro crente
é ouvir e conhecer a voz de Deus. É possível ouvir a voz de Deus hoje tão certa
e claramente quantos ouviram Abraão e Moisés - tão claro como a ouviram Samuel
e Davi - tão nítida como a ouviu Paulo, Pedro, os apóstolos, e João na ilha de
Patmos!!! Deus prometeu fazer a sua voz conhecida de modo inconfundível pela
última vez durante estes dias do fim.
Ele nos fez uma promessa e uma advertência
quanto a ouvir a sua voz. Deus vai reunir um remanescente santo, separado, numa
Sião espiritual e fazer sua voz conhecida a esse remanescente. "Mas tendes
chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo à Jerusalém celestial e aos
muitos milhares de anjos" (Hebreus 12:22).
Deus transmite esta mensagem a todos quantos
foram convocados. A voz de Deus que abalou a terra em gerações passadas será
ouvida novamente em poder, num último abalo! "Então a sua voz abalou a
terra, mas agora ele prometeu dizendo: Ainda uma vez abalarei, não só a terra,
mas também o céu" (Hebreus 12:26). Aqui Deus está advertindo seus filhos
santos, crentes. “Vede que não rejeiteis ao que fala”. - “Se não escaparem
aqueles que rejeitaram o que sobre a terra os advertia, quanto menos escaparemos
nós, se nos desviarmos daquele que nos adverte lá dos céus” (Hebreus 12:25).
Por que Deus está reunindo um povo dentre as
igrejas? Por que o Espírito está clamando: "Sai da Babilônia, povo meu!
Não participes dos seus pecados!"? É porque Deus deve ter um povo (um povo
de Sião), nestes últimos dias conturbados, que não se acha confuso, nem jogado
de um lado para outro pelos horríveis ventos da falsa doutrina. São ovelhas que
não seguem falsos mestres, que conhecem a voz do seu Senhor. Deus lhes fala com
clareza e certeza, e elas vivem pela sua voz.
São guiadas por sua voz, consoladas por sua
voz, orientadas em todas as coisas por sua voz! Esta é uma grande
característica do povo santo: não se deixa confundir quanto à voz de Deus. Eles
a conhecem - ouvem-na; são governados por ela. Ela é certa, constante e
inconfundível. Deus sempre teve um povo guiado exclusivamente pela suas vozes.
Adão e Eva "ouviram a voz do Senhor Deus" (Gênesis 3:8).
Foi o pecado que os fez ter medo da voz de
Deus e esconder-se dela. "Ouvi a tua voz no jardim e tive medo"
(Gênesis 3:10). Abraão veio a ser o pai de muitas nações porque ouvia e
obedecia à voz de Deus. "E em tua descendência (de Abraão) serão benditas todas
as nações da terra; porque obedeceste à minha voz" (Gênesis 22:18).
"Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandamento, os meus
preceitos, os meus estatutos e as minhas leis" (Gênesis 26:5).
Moisés não fazia nada sem ouvir a voz de
Deus: "E o clangor da buzina ia aumentando cada vez mais: Então Moisés
falava, e Deus lhe respondia por uma voz" (Êxodo 19:19). "E o Senhor
lhe disse" (Êxodo 19:21). "Então disse Moisés ao Senhor" (Êxodo
19:23). "Então falou Deus" (Êxodo 20:1).
Moisés e Deus falavam um com o outro como
amigos íntimos. Deus sempre buscou um povo que honrasse e temesse a sua voz.
Deus disse a Moisés: "Ajunta-me o povo, para que eu os faça ouvir as
minhas palavras, e aprendam a temer-me todo o tempo em que viverem na terra, e
as ensinem a seus filhos" (Deuteronômio 4:10).
"Então o Senhor vos falou do meio do
fogo. Vós ouvistes as palavras, mas além da voz, não vistes figura
nenhuma" (Deuteronômio 4:12). "Ou se algum outro povo ouviu a voz de
Deus falar do meio do fogo, como tu a ouviste, e tenha ficado vivo"
(Deuteronômio 4:33). Desde os céus ele te fez ouvir a sua voz para te
ensinar... Ouvistes as suas palavras - (Deuteronômio 4:36). E dissestes...ouvimos
a sua voz...
Hoje vimos que Deus fala com o homem, e que
este permanece vivo (Deuteronômio 5:24). Muitos Dentre o Povo de Deus Não
Querem Assumir Para Si Mesmos A Responsabilidade de Ouvir a Voz de Deus: Os
filhos de Israel queriam ouvir a voz de Deus filtrada através de um servo
santo. Mas agora, por que morreríamos?
Este grande fogo nos consumirá, e morreremos
se continuarmos a ouvir a voz do Senhor nosso Deus. Qual o mortal, como nós,
que ouviu a voz do Deus vivo falando do meio do fogo, e sobreviveu? Chega-te, e
ouve tudo o que disser o Senhor nosso Deus. Então nos dirá tudo o que te disser
o Senhor nosso Deus, e o ouviremos, e o faremos (Deuteronômio 5:25-27).
O povo de Deus não mudou muito hoje em dia!
Ainda tem medo da responsabilidade de fechar-se com Deus para ouvir a sua voz!
Mas o Senhor queria que todo israelita conhecesse e ouvisse a sua voz
pessoalmente. Ele os fez saber que é um Deus que fala: "hoje vimos que
Deus fala com o homem, e este permanece vivo".
Não é de admirar que milhares estejam se
desviando. Puseram suas vidas nas mãos de um mestre ou de um pastor, que se
torna Deus para eles - e seja o que for que ouçam ou ensinem, torna-se a
própria voz de Deus. Mas até mesmo o santo e manso Moisés "falou
irrefletidamente" (Salmo 106:33), e representou mal a santidade de Deus.
Portanto, ainda que o seu mestre seja tão
manso e santo quanto Moisés, a voz dele não é infalível. Você precisa conhecer
e ouvir de maneira direta a voz de Deus, a fim de poder julgar o que é
ensinado! Por que milhares se emocionam com os novos evangelhos que blasfemam
contra a cruz, que ensinam que o sangue de Jesus não expiou o pecado? É porque
ouvem apenas a voz do homem.
Não conhecem a verdadeira voz do Mestre -
pois, se conhecessem, não se angustiariam, e não clamariam por falsas
doutrinas! Oh, que destruição quando a voz de Deus não é ouvida ou obedecida!
"Como as nações que o Senhor destruiu de diante de vós, assim perecereis,
pois não quisestes obedecer à voz do Senhor vosso Deus" (Deuteronômio 8:
20). Samuel ouviu de modo claro a voz de Deus.
Quando ele ouviu, ela era tão clara que
"nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra" (I Samuel
3:19). "Continuou o Senhor a aparecer em Silo, e aí se manifestava a
Samuel pela sua palavra. Veio a palavra de Samuel a todo o Israel" (I
Samuel 3:21; 4:1). Davi ouvi a Deus falar; e ele, por sua vez, falava com Deus.
A voz de Deus era sua alegria e vida. Disse Davi:
"Disse Deus do seu santuário: Eu me
regozijarei" (Salmo 60:6). "O Espírito do Senhor fala por mim, e a
sua palavra está na minha boca... A Rocha de Israel a mim me falou" (2
Samuel 23:2-3). Há muitos hoje em dia que não acreditam que Deus ainda fala com
os homens. Dizem que ele fala só por intermédio de sua Palavra, que tudo quanto
Deus deseja ou necessita dizer está encerrado no cânon das escrituras.
Por certo, Deus nunca proferirá uma palavra
contrária à escritura, mas Deus "falou-nos nestes últimos dias pelo
Filho" (Hebreus 1: 1-2). E seu Filho ainda está falando com seus filhos!
Ele disse que suas ovelhas conhecem a sua voz, e não atenderão à voz de
estranhos. Sabemos que Deus falou com os homens em tempos passados no Velho
Testamento. Porém, que dizer do Novo Testamento? Que dizer dos últimos dias?
Deus falou com Saulo na estrada de Damasco:
"subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo por terra,
ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?" (Atos 9:
3-4). Pelo resto da vida Paulo testificou: "Ouvi a sua voz." Diante
do rei Agripa disse: Ouvi uma voz que me falava, em língua hebraica...
Respondeu ele... Levanta-te...
Eu te apareci por isto (Atos 26: 14-16).
Pedro ouviu a voz de Deus e obedeceu a ela. Em oração, ouviu Deus falar:
"Ouvi também uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro. Mata e come. Mas eu
respondi: De maneira nenhuma, Senhor... Mas a voz respondeu-me do céu Segunda
vez... Sucedeu isto três vezes (Atos 11: 7-10).
Jesus chama a última igreja de Laodiceia para
ouvir a sua voz e abrir a porta: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém
ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e
ele comigo" (Apocalipse 3:20). Esta questão de ouvir a voz de Deus é muito
séria. Permita-me contar-lhe o que o Espírito Santo me revelou acerca de ouvir
a sua voz. Nem todo aquele que diz: "O Senhor me falou", ouviu a
verdadeira voz de Deus!!!
Há uma trágica incompreensão na igreja acerca
de ouvir a voz de Deus. A frase mais comum ouvida hoje nos círculos religiosos
é: "Deus me disse!" Muitos dos assim chamados profetas começam suas
palavras com: "Assim diz o Senhor!". Paulo avisa que há muitas vozes
clamando por ser ouvidas. "Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no
mundo, e nenhuma delas sem significação" (I Coríntios 14:10).
Em nossos corações muitas vozes estão
clamando, todas fingindo ser a voz de Deus! Se você confia em qualquer destas
vozes sem submetê-las à Palavra de Deus, você se desviará! Há a voz de nossa
carne, a voz de nossa vontade obstinada, a voz do inimigo, e a voz do mundo.
Todas elas são doces, suaves, todas lhe prometendo: "Aqui está Deus
falando!".
Deixe-me dizer quem, com certeza, está sendo
enganado: é aquele cristão que pensa que não pode ser enganado. Aquele que
outrora ouviu de fato, mas agora se movimenta por impressões e vozes que não
vieram do lugar secreto (de oração). Não somos infalíveis, nem toda palavra que
ouvimos vem de Deus!!!
Há muitos profetas clamando: "Assim diz
o Senhor", quando Deus nada disse a eles. Estão falando de sua própria
mente - não da mente de Deus. “Veio a mim a palavra do Senhor: Filho do homem
profetiza contra os profetas de Israel que agora estão profetizando”. Dize aos
que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o
Senhor Deus: Aí dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas
que não viram!!!
Os teus profetas, ó Israel, são como raposas
nos desertos. Não subistes às brechas, nem fizestes muros para a casa de
Israel, para que ela permaneça firme na peleja no dia do Senhor. Viram vaidade
e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor diz, quando o Senhor não os
enviou; contudo esperam o cumprimento da palavra. Não tivestes visão falsa, e
não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que
eu tal não falei?
Portanto assim diz o Senhor Deus: Como falais
falsidade, e tendes visão mentirosa, por isso eu sou contra vós, diz o Senhor
Deus (Ezequiel 13: 1-8). Não apenas os profetas, mas multidões de crentes não
entendem que seus próprios desejos é que falaram. Estão convencidas de que foi
a voz de Deus enquanto o tempo todo foi vaidade, um desejo do coração fingindo
ser a voz de Deus. Deus diz: "Vocês se desviaram: eu não falei!!!
Deus não fala com ninguém que oculta pecado
como orgulho, ambição ou concupiscência. "Os profetas profetizam
falsamente em meu nome. Não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei.
Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração é o que vos
profetizam" (Jeremias 14:14). - Não mandei esses profetas, todavia eles
foram correndo; não lhes falei, todavia, profetizaram... Profetizam o engano do
seu próprio coração...
Sim, sou contra esses profetas, diz o Senhor,
que usam de sua língua, e dizem: Ele disse. Deveras, sou contra os que
profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor. Eles os contam, e fazem errar o meu
povo com as suas mentiras e com as suas leviandades. Não trazem proveito nenhum
a este povo... torceis as palavras do Deus vivo... portanto eu certamente me
esquecerei de vós, e vos arrojarei da minha presença (Jeremias 23: 21-40).
A VOZ DO SENHOR NOSSO DEUS 2ª PARTE:
1 - NINGUÉM PODE OUVIR A VOZ DE DEUS TENDO UM
ÍDOLO OU UMA PEDRA DE TROPEÇO NO CORAÇÃO!!! A voz de Deus não virá aos que
abrigam ídolos e pecados: "Filho do homem, estes homens levantaram os seus
ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua
face. Devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?
Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim
diz o Senhor Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos
no seu coração, e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face, e vier o
profeta, eu, o Senhor, vindo ele, lhe responderei conforme a multidão dos seus
ídolos.
Porei o meu rosto contra o tal homem, e o
farei um espanto, um sinal e um provérbio. Arrancá-lo - ei do meio do meu povo.
Então sabereis que eu sou o Senhor. E se o profeta for enganado, e falar alguma
coisa, eu, o Senhor, persuadi este profeta, e estenderei a minha mão contra
ele, e destrui-lo-ei do meio do meu povo Israel. Levarão a sua culpa: o profeta
será tão culpado quanto aquele que o consulta" (Ezequiel 14: 3-4; 8-10).
"Eu, o Senhor, persuadi esse
profeta". Estes sabem que estão em pecado, entretanto continuam buscando
ouvir a voz de Deus. Deus deixará que ouçam palavras enganosas. O que ouvirem
será castigo; só trará aumento para suas tristezas. Deus responderá segundo os
seus ídolos! Sim! Você ouvirá vozes e profecias. Será levado a falsos profetas
que falarão palavras agradáveis de paz e prosperidade - exatamente o que a sua
carne deseja ouvir! Mas o engano será total, porque você não depôs o seu ídolo
predileto.
Você pensará que Deus está falando com você.
Trata-se, porém, de juízo, porque "todos se apartaram de mim para seguirem
os seus ídolos" (Ezequiel 14:5).
1º - A voz de Deus só é ouvida pelos que se
fecham com ele em oração secreta. Deus é muito cuidadoso para selecionar as
pessoas com as quais fala. Fala apenas aos que dão valor à sua voz, a ponto de
se isolarem do mundo inteiro para ficar a sós com ele, e esperar por ele. A voz
de Deus vinha a Moisés quando ele se encontrava com Deus.
2º - A voz de Deus veio a João Batista quando
estava sozinho no deserto. A voz de Deus veio a Jacó no deserto de Harã. Deus
falava com Josué quando esta saia do acampamento, sozinho, diante de Jericó. A
voz de Deus veio a Paulo, sozinho no deserto. A voz do Pai veio a Jesus,
sozinho no monte em oração.
3º - Deus nos diz: "Se quiser ouvir a
minha voz, feche-se em seu lugar secreto de oração. Ore a mim em secreto e eu o
recompensarei." Ocupação, concupiscências, cobiça, e os cuidados da vida
abafam a voz de Deus. Jesus fez-nos uma terrível advertência contra tornar-nos
ocupados demais para parar e ouvir a sua voz.
4º - Na parábola do semeador, a Palavra é a
sua voz: "Os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais
ouvem a palavra, mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas, e as
demais ambições, entrando, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera"
(Marcos 4: 18-19).
5º - Temo que haja alguns ouvindo estas
palavras, neste preciso momento, que vêm sufocando a voz de Deus. Sufocar,
aqui, significa "reprimir, abafar", ou afugentar a sua voz. Outrora
Deus lhe falou de modo tão claro. Era uma grande alegria para você. Você ainda
o ama, porém cada vez tem menos tempo para ele.
6º - Sua vida ocupada agora chama você - as
riquezas da vida, seus cuidados, seus problemas, e todas as demais coisas que
consomem o seu tempo! A voz de Deus agora começa a enfraquecer. Ele o está
chamando, cortejando-o, advertindo-o: "Continue assim, e você vai abafar e
afogar totalmente a minha voz em você!”.
2 - DEUS NOS OFERECE UMA PALAVRA RENOVADA,
DOADORA DE VIDA. PARA CADA NOVO DIA:
2.1 - Deus fala uma palavra nova a cada dia a
todos quantos ouvirem; mas muitos não podem ouvi-la porque seus corações estão
se endurecendo. Em Hebreus lemos: "Hoje se ouvirdes a sua voz, não
endureçais os vossos corações" (Hebreus 3: 7,8). A voz de Deus é uma voz
para "hoje". É uma voz atualizada a cada minuto, que ele quer que
ouçamos.
2.2 - Jesus nos advertiu a respeito dos
ouvintes de solo pedregoso: "Da mesma sorte os que recebem a semente em
solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a acolhem. Mas não
tendo raiz em si mesmos, são de pouca duração. Sobrevindo a tribulação ou a
perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizam" (Marcos
4: 16-17).
2.3 - Este é o que gosta de ouvir, que recebe
com alegria tudo quanto Deus diz. Mas a palavra não vai fundo. A voz de Deus
não os transforma. Continuam endurecidos com seus corações virando pedra. Onde
estão os corações inflexíveis? Nas cadeias? Nas ruas? Nas casas de
prostituição? Nos teatros pornôs? Infelizmente o mais duro dos corações pode
ser encontrado na casa de Deus, entre os que nem mesmo sabem que estão se
endurecendo!!!
2.4 - Vou lhe dizer como é que os cristãos
desenvolvem corações duros. Recusam-se a permitir que a voz de Deus despedace
sua vontade obstinada. Ouvem a voz de Deus quando leem a sua Palavra, na
pregação, e às vezes até mesmo em um lugar calmo e sereno. Contudo, não a
obedecem! A Palavra não pode criar raiz. Há, porém, algo até pior.
2.5 - Todos os dias Deus está chamando seu
povo ao local secreto de oração porque ele quer falar. Ele quer conversar sobre
a obediência sobre os seus problemas, para lhe dar orientação, para falar sobre
o futuro. "Eu vos falei, madrugando, e falando, mas não ouvistes;
chamei-vos, mas não me respondestes" (Jeremias 7:13).
2.6 - Toda vez que recusamos este chamado -
toda vez que, ao contrário, buscamos nossos próprios interesses e negócios,
colocando outras coisas adiante de Deus - toda vez que deixamos passar um dia
sem ouvir - toda vez que nos recusamos a dar ouvidos - nossos corações se
esfriam mais e mais.
2.7 - Por outro lado, o verdadeiro crente que
ouve a palavra de Deus, que conhece sua voz, nunca será escandalizado por ela.
Ele sabe que ela vem de Deus e a recebe como fonte de vida e crescimento que
ele dá. Os que não se fecham com Deus, os que se recusam a obedecer à sua voz
logo se tornam irritados e afligidos por qualquer palavra forte que exija ainda
mais obediência. Você deve ouvir sua voz e ser guiado por sua palavra que está
perto de você, dizendo: "Este é o caminho, andai nele" (Isaías
30:21).
3 - O DESEJO DE DEUS PARA O SEU REMANESCENTE
SANTO. É QUE A MAIOR ALEGRIA DELES SEJA O SOM DE SUA VOZ DIVINA:
3.1 - "A noiva pertence ao noivo. O
amigo do noivo, que lhe assiste, espera e ouve e alegra-se muito com a voz do
noivo. Essa alegria é minha, e agora está completa" (João 3:29). Nossa
maior alegria deveria ser: "Ouço a sua voz! Eu estava sozinho, esperando,
e o ouvi falar comigo"!!!
3.2 - Àqueles cujos corações se esfriaram que
não podem ouvir mais a voz divina, Deus prometeu dar um coração novo e terno,
se arrependerem-se e voltarem para ele com fé. Um coração duro não é um ponto
final - isto é, se você quiser mudar! Não é algo que Deus tenha feito a você;
antes, você o fez para si próprio excluindo a Palavra de Deus. Eis a promessa
para você:
"Voltarão para ali e tirarão dela todos
os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações. Dar-lhes-ei um só
coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de
pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e
guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu
Deus" (Ezequiel 11:18-20).
3.3 - E, "Então espargirei água pura
sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícies e de todos os
vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em
vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra, e vos darei um coração
de carne. Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andes nos meus
estatutos, e guardeis os meus juízos e os observeis" (Ezequiel 36: 25-27).
4 - QUANDO A VOZ DE DEUS NÃO É OUVIDA, OS
HOMENS VÃO AONDE DEUS NÃO OS ENVIOU:
4. - Quando a voz de Deus não é ouvida, os
homens correm e trabalham para ele sem mandato - agem por si próprios! Jesus
não fazia um movimento a não ser que lhe fosse ordenado do céu. "Nada faço
de mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou" (João 8:28). O que dele ouvi
digo ao mundo" (João 8:26). Em outras palavras: O Pai que me enviou,
deu-me uma ordem, o que eu deveria dizer, e o que eu deveria falar. Tudo quanto
eu falo, portanto, está de acordo com o que o Pai me disse."
EIS QUATRO VERDADES PARA SE OUVIR
CORRETAMENTE A VOZ DE DEUS:
1. Sua voz sempre leva você a Jesus e expõe
todo pecado e concupiscência. João ouviu a sua voz e disse: "Quando o vi,
caí a seus pés" (Apocalipse 1:17). 2. Sua presença (ou semblante) sempre
acompanha a sua voz. Você será sobrepujado, e levado ao extremo de alegria pela
glória da sua presença.
3. Sua voz lhe dará a certeza bíblica. O
Espírito Santo guiará você à confirmação em sua Palavra. Tudo o que Deus fala
deve estar alinhado com a Escritura em cada ponto. 4. Seja o que for que ele
fale, estará diante do trono do juízo de Cristo em sua pureza e abnegação.
VALOR DO ESTUDO DA BÍBLIA:
INTRODUÇÃO: I. O que é ler a Bíblia - II. O
estudo significativo da Bíblia - III. Benefícios no estudo da Bíblia - IV. Como
estudar a Bíblia... Oh!!! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o
dia! (Sl 119.97). Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar lições
preciosas para o crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma.
A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem
de Deus para todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares. Deus
amou o mundo. “[…] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem
e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4).
A Bíblia é a revelação especial de Deus para
a humanidade. Ainda que seja o livro mais editado, no mundo, ao longo dos
tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de muitos povos e nações. O desejo de
Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser humano, para que seja lido, apreciado
e estudado.
Ler, de uma forma geral, significa passar a
vista pelas palavras de um texto. Ler a Bíblia já é algo bastante proveitoso
para quem tem a oportunidade de ter o Livro Sagrado em suas mãos. Há povos
não-alcançados pelo evangelho de Cristo que jamais tiveram um só exemplar da
Bíblia nas mãos de qualquer pessoa. Graças a Deus, no mundo Ocidental, em que
(ainda!) há liberdade de culto, existem pessoas que possuem não só um exemplar,
mas muitos, da Bíblia Sagrada.
Os cristãos, em geral, gostam de ler a
Bíblia. Uns mais; e outros, menos; há, ainda, os que nunca leram a Bíblia.
Neste trabalho, desejamos enfatizar o ato de “estudar” a Bíblia. É mais do que
apenas lê-la. Na leitura, há benefícios para a mente, para a alma.
Mas, no estudo, há maior aproveitamento do
conteúdo, da mensagem, e dos ensinos e doutrinas, que permeiam as páginas do
Santo Livro, dado por Deus à humanidade, e, principalmente, aos que nEle creem.
Há inúmeros exemplos de pessoas que, nos mais variados momentos e situações da
vida, encontraram respostas para seus problemas nas páginas da Bíblia Sagrada.
I - O QUE É LER A BÍBLIA: - 1. LEITURA
COMUM!!!
Ainda que o dicionário também defina o verbo
ler como estudar, podemos afirmar que, na prática, ler a Bíblia se constitui no
ato de passar a vista de modo corrido, por suas palavras ou sentenças.
No livro de Atos, temos o exemplo claro de um
homem que estava lendo, e até procurando estudar, mas não conseguia entender o
texto: “[…] E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha
dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a
Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías”
(At 8.27,28; grifo meu).
O ato de ler, simplesmente pode levar a
pessoa que tem um livro em mãos, a percorrer suas páginas, apenas passando e
repassando as folhas, sem um exame mais atento e acurado, do conteúdo lido. Há,
nas igrejas locais, pessoas que têm o hábito de ler a Bíblia. Algumas sentem-se
orgulhosas por poderem dizer: “Já li a Bíblia toda ‘tantas’ vezes”.
E isso causa admiração aos que ainda não
leram o Livro todo nem uma vez. A leitura bíblica, de modo repetido, sempre
deixa, na mente do crente algum conhecimento, algum proveito, por tratar-se de
uma palavra viva e poderosa (Hb 4.12). Mas ler não é a mesma coisa que estudar.
2. LEITURA PERSISTENTE:
Diz Paulo: “Persiste em ler, exortar e
ensinar, até que eu vá” (1 Tm 4.13). Há muitos cristãos que começam a ler a
Bíblia, no início do ano, com o propósito de lê-la todos os dias. Mas são
poucos os que alcançam esse objetivo. Assim, como acontece, quando o crente
define o propósito de orar, diariamente, o desejo de ler a Bíblia sofre muitas
oposições. Não é fácil dedicar-se à oração e à leitura da Bíblia.
Fatores, os mais diversos, contribuem para
que haja a perda de interesse por essa prática saudável na vida devocional.
Cansaço, fadiga, distrações (TV, revistas e outros) contribuem para o descuido
em ler a Bíblia. Mas, se o fiel desejar crescer na fé, precisa, antes de
qualquer coisa, começar pelo menos a ler a Bíblia. Uma meta por demais
significativa é procurar ler a Bíblia toda, durante o ano.
II - O ESTUDO SIGNIFICATIVO DA BÍBLIA:
1. O QUE É ESTUDAR!!!
O dicionário nos diz que estudar é “Aplicar a
inteligência a, para aprender; Dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão
de; examinar, analisar […] Observar atentamente […] Procurar fixar na memória;
esforçar-se para saber de cor […] Aplicar o espírito, a memória, a
inteligência, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos […] Ser
estudioso […] Meditar, pensar; assuntar”.
Aplicando essas definições ao estudo da
Bíblia, podemos dizer que estudar a Bíblia é aplicar a inteligência para
apreciação, análise e compreensão dos textos bíblicos; é procurar aplicar o
espírito, a memória e a inteligência, para saber, ou adquirir instrução e conhecimentos
da Palavra de Deus.
O estudioso da Bíblia procura “conhecer a
sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência” (Pv 1.2).
Estudar a Bíblia leva o crente a ter sabedoria, ou seja, a capacidade para
praticar o conhecimento, ou a ciência das coisas de Deus, em todos os aspectos
da vida. O estudo da Bíblia não pode tornar-se mero aprendizado teórico, ou a
memorização de textos.
O estudo bíblico deve ter como objetivo a
prática dos princípios divinos na vida diária. Um dos problemas que envolvem o
estudo teológico é a visão acadêmica que domina muitos estudiosos, que se
deleitam em expor ideias, doutrinas e filosofias, que só servem para o orgulho
do intelecto e o diletantismo dos seus teóricos. No estudo da Bíblia, não há lugar
para a soberba intelectual.
III - BENEFÍCIOS NO ESTUDO DA BÍBLIA:
Crescer em conhecimento: O servo, ou serva de
Deus, precisa ler e estudar a Bíblia, diariamente, para crescer no conhecimento
do Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Há muitos cristãos raquíticos na fé por
falta de conhecimento.
Há quem diga que, no meio pentecostal, há
muito barulho e pouco conhecimento da Palavra de Deus; pode parecer
desconfortável, mas a prática nos mostra que é grande o número de pessoas, nas
igrejas pentecostais, e mais ainda, nas neopentecostais, que não procuram
aprofundar-se no conhecimento das verdades bíblicas.
Este autor costuma usar metáforas, aplicadas
à vida cristã, ao dizer: Há cristãos que não crescem no conhecimento das coisas
de Deus.
Uns ainda estão no “Jardim de Infância da
Fé”, depois de terem saído da pediatria espiritual; outros contentam-se em
ficar na “Creche da Fé”, apenas dependendo dos cuidados dos mais experientes (é
um dever da igreja local cuidar dos novos na fé); mas há pessoas, com mais de
dez anos de conversão, que não querem buscar o conhecimento. Este é
progressivo. Exige esforço, dedicação, disciplina, interesse e persistência.
Quando os crentes não leem, nem tampouco
estudam a Bíblia, portam-se como meninos espirituais. Daí, porque há tanto
emocionalismo, em muitas igrejas locais. É a falta de conhecimento. Por falta
de conhecimento bíblico, há muitos que se deixam levar por “vento de doutrina”,
ou seja, por modismos passageiros, que têm levado muitos à ruína espiritual.
Há igrejas locais, ou denominações, que
chegam ao absurdo de dizer que o verbo pedir (gr. sôzo) é a mesma coisa que
“exigir”. E muitos, por falta de conhecimento, querem por Deus “no canto da
parede”, “exigindo” seus direitos! Diz Paulo: “Até que todos cheguemos à
unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da
estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com
astúcia, enganam fraudulosamente” (Ef 4.13,14).
Diz a Palavra: “Conheçamos e prossigamos em
conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a
chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). No meio pentecostal, e
mais especialmente, no meio neopentecostal, há uma grande superficialidade
entre grande parte dos fiéis.
Por falta de estudo, bem como de ensino da
Palavra de Deus, é que os modismos e invencionices têm tomado conta de muitas
igrejas locais. Diz a Bíblia: “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois,
a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento” (Pv 4.7). A
falta de conhecimento da Palavra de Deus leva à destruição: “O meu povo foi
destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6a).
2) Meditação: O salmista tinha prazer em ler
e meditar na Palavra de Deus: “Oh! Quanto amo a tua lei!!! É a minha meditação
em todo o dia!” (Sl 119.97, grifos meu). Meditar pode ser entendido como a
atitude interior, de reflexão, ponderação e exame daquilo em que se pensa.
Os místicos da Nova Era levam as pessoas a
adotarem a chamada meditação transcendental, que conduz experiências de transe
espiritual de modo passivo. Mas a meditação, com base na Bíblia, leva o crente
a ter a mente ativa na absorção das mensagens proporcionadas pelo Espírito
Santo de Deus.
O hábito de ler e estudar a Bíblia,
meditando, resulta em grandes benefícios espirituais. Através desse hábito, o
crente avalia sua situação diante de Deus; seu nível de conhecimentos bíblicos;
e abre o coração para ouvir Deus falar pela Palavra. Numa leitura rápida e
superficial, dificilmente alguém poderá ouvir a voz de Deus.
A vida moderna, com sua pressa, com seu
corre-corre, prejudica a atitude reflexiva. Diante de um televisor, não há o
que meditar. As mensagens já são oferecidas prontas e acabadas, por meio de
milhões de “pixel”, ou de pontos luminosos, que parecem hipnotizar os
telespectadores. Porém, diante da Bíblia, ninguém poderá ser abençoado, se não
parar para pensar e procurar ouvir Deus falando através de suas páginas.
3) Prevenção: É necessário ter a Palavra no
coração para não pecar (Sl 119.11). O velho ditado popular, que diz: “É melhor
prevenir que remediar” faz muito sentido, quando aplicado à vida cristã.
Ninguém cai, no pecado, numa fração de segundo. Normalmente, a tentação, tal
qual um pássaro vagante, sobrevoa a mente e os pensamentos. Mas muitos deixam
que ela faça um ninho em seu interior.
Um dos fatores que contribuem para a queda,
ante a tentação, é a falta de vigilância. Primeiro, por não ter uma vida de
oração. Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na
verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
Em segundo lugar, a falta de leitura e estudo
da Bíblia, de modo que a mente fique saturada da Palavra de Deus, é fator
decisivo para o fracasso diante da tentação. Outro ditado ilustra a
vulnerabilidade mental diante dos ataques do Maligno: “Mente desocupada é
oficina do Diabo”.
E há várias formas de esvaziar a mente. Diante
de novelas recheadas de satanismo e sexo ilícito, muitos ficam totalmente
vazios da presença de Deus; diante de conversas irreverentes, de murmuração, e
leviandade, muitos não dão lugar à presença do Espírito Santo e ficam vazios.
Por isso, a leitura e o estudo da Bíblia
podem ocupar os espaços da alma para que o crente não seja fragilizado diante
das tentações. Diz o salmista: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu
não pecar contra ti” (Sl 119.11). Isso significa meditar na Palavra de Deus,
valorizando seus ensinos e lições para a vida.
4) Consolo: “Lembra-te da palavra dada ao teu
servo, na qual me fizeste esperar. Isto é a minha consolação na minha angústia,
porque a tua palavra me vivificou” (Sl 119.49,50). A vida cristã tem momentos
difíceis. Muitas vezes, as lutas parecem intermináveis.
Sem o consolo divino, é impossível ter paz de
espírito em determinadas situações. Ao contrário do descrente, que, em momentos
de tribulações, recorre à bebida alcoólica, à vingança, ou se entrega à
depressão, o servo ou a serva de Deus, busca o consolo na leitura da Bíblia.
Muitos textos bíblicos têm servido de
conforto para os momentos de angústia. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1); “O Senhor é o meu pastor; nada me
faltará” (Sl 23.1); “Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua
palavra me vivificou” (Sl 119.50). Estes e inúmeros outros textos têm sido
meios usados por Deus para levantar muitos abatidos e desanimados.
5) Direção divina: “Lâmpada para os meus pés
é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). Em momentos de dúvidas,
qual a direção a seguir? Qual a melhor decisão, quando nos vemos diante de uma
encruzilhada da vida? O não crente recorre ao horóscopo, aos adivinhos, aos
demônios.
Mas o crente fiel busca o direcionamento, na
oração, na presença de Deus, e na sua Santa Palavra. A leitura da Bíblia, em
oração contrita, pode ser um meio abençoado de ter a direção do Senhor para as
decisões a tomar.
Deus fala através de sua Palavra. São
inúmeros os testemunhos de pessoas que, sem saber o que fazer, tiveram o
discernimento de seus problemas, através da leitura da Bíblia. Nunca se ouviu
dizer que os livros dos filósofos, ou as obras famosas dos intelectuais,
guiassem ninguém, nos momentos de aflição ou de incertezas.
Mas são abundantes os relatos de homens e
mulheres, que foram guiados pela Palavra de Deus. Como lâmpada e luz, a Bíblia
nos mostra o caminho a seguir, tanto na vida espiritual, como nas outras áreas
da vida.
6) Poder espiritual contra as tentações:
“Está escrito”. Após ser batizado, no Jordão, Jesus foi levado ao deserto para
ser tentado, ou provado. Esta é uma prova eloquente de sua humanidade. Renunciando
ao uso poderoso de seus atributos divinos, o Senhor deixou-se levar ao
paroxismo da provação pelo Adversário, em pleno deserto, enfrentando o calor
sufocante do dia, e o frio intenso da noite, sem comer.
Ao sentir os efeitos da fome, no seu auge, o
Tentador se aproxima do Mestre e lhe propõe transformar pedras em pães. Jesus,
usando o texto de Deuteronômio 8.3, diz, resolutamente: “Está escrito: Nem só
de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4).
Ele não investiu com impropérios contra o
Tentador, mas usou “a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17b),
vencendo a primeira investida satânica, para pôr em dúvida sua divindade.
Não se dando por vencido, o Tentador procurou
usar outra estratégia. Não sabemos como, mas a Bíblia diz que o Adversário “o
transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo”,
sugerindo-lhe que se atirasse do alto abaixo, citando, atrevidamente, o Salmo
91.11: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para
que nunca tropeces em alguma pedra”.
A tentação estava-se intensificando, à
proporção que as forças físicas do Senhor descaíam. Mas Jesus, outra vez,
usando a Palavra citou Deuteronômio 6.16, dizendo: “Também está escrito: Não
tentarás o Senhor, teu Deus”.
A última tentativa do Adversário de levar
Jesus a fraquejar espiritualmente e ser derrotado para sempre foi desencadeada,
apelando para a “concupiscência do mundo”, através da sugestão para a obtenção
do poder e da glória humana. O Tentador “mostrou-lhe todos os reinos do mundo e
a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt
4.8,9).
Com fome e sede, abatido fisicamente,
sentindo-se pobre, no sentido humano, o que se passaria pela cabeça de um ser
humano, diante de tão sugestiva oferta? Para um homem comum, talvez a visse
como irrecusável.
Mas Jesus, resolvendo dar um basta no
atrevimento do Adversário, usou a Palavra, com autoridade suprema, e replicou:
“Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele
servirás” (Mt 4.10). Ali, foi demonstrado o poder da Palavra de Deus sobre a
tentação; mesmo que a mente esteja sob o efeito da fraqueza da carne, Jesus
mostrou-nos que é possível vencer todas as tentações usando o poder da Palavra
de Deus.
7) Ordenamento da vida: “Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma” (Sl 119.133). No mundo relativista, a vida das pessoas, em geral, está desordenada. A falta de ética predomina em todas as áreas da vida social.
As pessoas não querem
saber de disciplina, de normas, e muitos passam a adotar a libertinagem como
estilo de vida. A juventude e a adolescência têm sido guiadas pelos formadores,
ou deformadores de opinião, e aceito a filosofia do “é proibido proibir”.
No entanto, os servos e servas de Deus,
jovens ou adultos, procuram pautar suas vidas segundo a Palavra de Deus, de
modo ordenado, disciplinado e ético. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e
luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O crente em Jesus não se guia pelas
novelas, pela mídia, pelos filmes profanos, nem pelas opiniões dos
intelectuais, filósofos, professores, ou “sábios” mundanos, pois eles:
“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22; 1 Co 1.26).
Com base na Bíblia, os pais podem orientar
seus filhos a terem uma vida ordeira, disciplinada, com segurança, para
enfrentarem os desafios da vida pós-moderna; os cônjuges podem viver com
satisfação e santidade, dando exemplo aos filhos e aos mais jovens,
fortalecendo a instituição familiar. Como se vê no Salmo 119.133, o ordenamento
da vida tem por objetivo evitar que a iniquidade se apodere do homem ou da
mulher de Deus.
Extraído do estudo: Pr. Elinaldo Renovato de
Lima...
CONHECENDO UM POUCO DA SAGRADA BÍBLIA:
A DIVISÃO DA BÍBLIA!!!
Divisão em partes principais: São duas:
Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento. Seus 39 livros estão divididos
em 4 classes: LEI, HISTÓRIA, POESIA, PROFECIA. Os livros de cada classe são os
seguintes: LEI (Tóra): Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento ou cinco
livros de Moisés - Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números, Deuteronômio, esses
cinco livros são chamados Pentateuco. Tratam da criação e da LEI. - HISTÓRIA:
12 livros - Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas,
Esdras, Neemias e Ester. Contém a história do povo escolhido: Israel.
POESIA: 5 livros - Jó, Salmos, Provérbios,
Eclesiastes e Cânticos dos Cânticos (Cantares). São chamados poéticos devido ao
gênero do seu conteúdo e não por outra razão. - PROFECIA - 17 livros - de
Isaías a Malaquias. Esses 17 livros estão subdivididos em dois grupos: PROFETAS
MAIORES: 5 LIVROS; Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e
Daniel.
PROFETAS MENORES: 12 LIVROS; Oséias, Joel,
Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias. Os nomes maiores "maiores e menores" referem-se ao volume
de matéria dos livros e extensão do ministério profético. Na Bíblia hebraica (o
nosso Antigo testamento), a divisão dos livros é bem diferente como já falamos.
O NOVO TESTAMENTO. Seus 27 livros também
estão divididos em quatro classes: BIOGRAFIA, HISTÓRIA, DOUTRINA, PROFECIA. Os
livros de cada classe são os seguintes: BIOGRAFIA: São os quatro Evangelhos -
Mateus, Marcos, Lucas e João. Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus e o Seu
glorioso ministério entre os homens. Os três primeiros são chamados Sinópticos
dos Evangelhos fala também da sua universalidade, por serem quatro os pontos
caldeais.
HISTÓRIA: É o livro de Atos dos Apóstolos.
Registra a história da Igreja Primitiva, seu viver e agir. O livro mostra que o
segredo do progresso da Igreja é a plenitude do Espírito Santo.
DOUTRINA: São 21 livros chamados Epístolas ou
Cartas. Umas são dirigidas a igrejas e outras a indivíduos etc. Cartas de Paulo
- Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e II
Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e Filemon. Cartas Universais ou Gerais -
Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas.
PROFECIAS: É o livro de Apocalipse. Esta
palavra significa revelação. Trata da volta pessoal da volta do Senhor Jesus à
terra, é o inverso do livro de Gênesis. Lá narra como tudo começou; aqui, como
tudo findará.
RESUMO DOS ASSUNTOS DOS LIVROS DA BÍBLIA:
GÊNESIS - CRIAÇÃO: Queda do homem – Dilúvio -
Histórias dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó - História de José no Egito -
ÊXODO – A escravidão dos hebreus no Egito - História de Moisés - As pragas do
Egito - Êxodo e abertura do mar vermelho - O maná do deserto - Os dez mandamentos
- Instruções sobre o tabernáculo!!!
LEVÍTICO – Instruções sobre os sacrifícios e
a santificação - Uniões ilícitas (Lev 18) - Mandamentos e leis - NÚMEROS –
Numeração das tribos - Instruções sobre os levitas - Murmuração do povo -
Rebeldia (Núm 12 e 16) - História de Balaque e Balaão - Josué é designado como
sucessor de Moisés!!!
DEUTERONÔMIO – Preparação do povo para a
entrada na Terra Prometida. O povo se encontrava na Planície do rio Jordão.
Repetição das leis e das instruções de Deus. A morte de Moisés - JOSUÉ – Josué
se torna o líder do povo. A passagem do Jordão - A conquista de Jericó -
Vitórias dos israelitas na conquista da terra - Repartição da terra!!!
JUÍZES – Servidões repetidas na Terra
Prometida, devido à infidelidade à Deus. Quando se convertiam, Deus trazia o
livramento. Juízes: Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão, Tola e Jair, Jefté,
Sansão. Histórias de Gideão e de Sansão. - RUTE – Noemi (israelita) perde o
marido e os 2 filhos. Uma das noras, Rute, fica com ela e deseja servir o Deus
de Noemi. As duas se encontravam em grande pobreza na terra de Moabe.
Mas Deus envia um remidor, Boaz, parente de
Noemi, que se casa com Rute e traz uma nova vida às duas. Esse remidor Boaz
prefigura Cristo, que foi o nosso remidor. Boaz, assim como Jesus, preenchem o
pré-requisito de remidor (ou salvador): - tem que ser parente (Jesus veio em
forma humana) - não pode ter dívida (Jesus viveu sem pecar) - tem o desejo de
remir ou salvar - Rute dá à luz a Obede, avô do rei Davi.
I SAMUEL – A esterilidade de Ana e o milagre
do nascimento de Samuel, futuro sacerdote de Deus. A opressão sob os filisteus
- Os israelitas pedem um rei. Deus concede Saul. Saul desagrada a Deus com suas
atitudes (não confiou em Deus e agiu com as próprias mãos). Samuel unge Davi
como rei, sem ainda ter a posse do cargo. Davi vence Golias, o gigante filisteu
- Ciúme de Saul contra Davi - Davi foge para o deserto e poupa 2 vezes a vida
de Saul - A morte de Saul!!!
II SAMUEL – Davi é aclamado Rei de Judá e
depois de todo o Israel - Grandes vitórias do Rei Davi - Davi peca, e após isso
ocorrem turbulências em sua família. - I REIS – Salomão é constituído rei - A
morte de Davi - A grandeza do reino de Salomão - Salomão edifica o Templo -
Idolatria de Salomão - A divisão das tribos - Elias e os profetas de Baal!!!
II REIS – O arrebatamento de Elias - A
história de Eliseu, sucessor de Elias - Resumo dos reis de Judá e Israel : Saul
(no começo bom, depois mau) - Davi (bom) - Salomão (bom) - Reoboão (mau) –
separação das tribos - Abias (bom) – Judá - Jeroboão (mau) – Israel - Asa (bom)
– Judá - Baasa – Israel - Jeosafá (bom) – Judá - Acabe (mau) – Israel - Jeorão
(mau) – Judá - Acazias (mau) – Israel - Joás (no começo bom, depois mau) – Judá
- Amazias (no começo bom, depois mau) – Judá - Uzias (no começo bom, depois mau)
– Judá - Jotão (bom) – Judá - Acaz (mau) – Judá - Ezequias (bom) – Judá -
Manassés (no começo mau, depois bom) – Judá - Amom (mau) – Judá - Josias (bom)
– Judá - Jeoiaquim (mau) – Judá – cativeiro para a Babilônia - Zedequias (mau)
– Judá!!!
I e II CRÔNICAS – Genealogias e histórias dos
tempos dos reis. - ESDRAS – O rei Ciro do Império medo-persa convida os judeus
a voltarem do cativeiro e a reedificarem o Templo. Os profetas Ageu e Zacarias
influenciam na reconstrução do templo, que é terminado e consagrado. - NEEMIAS
– Reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém e a oposição dos inimigos.
ESTER – O rei Assuero, do Império medo-persa
busca uma moça para se casar. Muitas virgens foram colocadas em sua presença,
para que ele escolhesse. Ele escolhe Ester, que era judia, porém ele não sabia.
Mardoqueu, judeu, tio de Ester, descobre uma conspiração contra o rei e o
livra. O rei se torna grato. Depois disso, Hamã, um dos príncipes do rei
Assuero se indispõe com Mardoqueu e pretende matar todos os judeus.
Ester declara sua origem e denuncia Hamã.
Este foi enforcado, sendo o povo Judeu livre da morte. Assim, Deus mostra mais
uma vez o seu livramento para com o seu povo, colocando Ester numa posição
estratégica para influenciar o futuro do povo.
JÓ – Jó era um homem muito justo e sincero,
temente a Deus, que começa a sofrer uma série de dificuldades sérias e perde
tudo quanto tinha. Porém, apesar de sua desgraça nunca blasfemou de Deus. O
diabo achou que Jó não iria suportar, porém ele continuou confiando em Deus,
mesmo com sua extrema tristeza. Passado algum tempo, Deus deu em dobro a Jó
tudo quanto ele tinha antes e o abençoou muito. Tudo isso fez com que Jó
aprofundasse o seu relacionamento com Deus.
SALMOS – Livro que contém poemas e cânticos
que refletem as diversas fases que a alma passa. Há salmos que expressam
profunda tristeza, angústia, medo, fraqueza, alegria, louvor a Deus,
agradecimento, adoração, confiança em Deus, necessidade de perdão, pedidos de
livramento, expressões de fé. Contém também algumas profecias sobre o Messias.
PROVÉRBIOS – Vários conselhos práticos, na
maioria escritos pelo Rei Salomão sobre assuntos diversos: sabedoria,
prudência, maneira de falar, vida familiar, vida financeira, sentimentos,
confiança no Senhor, fé, diligência, vida profissional, maneiras de agir nas
diversas situações, prosperidade, educação das crianças, ...
ECLESIASTES – Livro que leva a refletir sobre
o verdadeiro sentido das coisas, mostrando que tudo é vaidade. Tudo tem um
tempo determinado por Deus. Nesta vida nos cabe comer, beber e alegrar-se,
gozar a vida com a mulher que Deus deu e temer a Deus e guardar os seus
mandamentos. - CANTARES – Poema que mostra a história de uma esposa e de um
esposo, refletindo a união entre Cristo (noivo) e a Igreja (noiva).
ISAÍAS – livro que se passa na época dos reis
Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Este livro contém várias profecias sobre o
Messias que viria. Fala também sobre o livramento futuro de Israel, a queda da
babilônia e de outras nações ímpias, fala do chamado do rei Ciro por Deus para
ajudar o povo de Israel, fala até de situações relacionadas ao final dos
tempos.
JEREMIAS – Este livro se passa na época dos Reis
Josias, Jeoiaquim e Zedequias. O profeta Jeremias faz uma constante exortação
ao povo de Israel para que se converta dos seus maus caminhos e se volte
novamente a Deus, pois se continuassem nos caminhos do pecado iriam ser levados
cativos para a Babilônia.
Jeremias é chamado de “o Profeta Chorão”
porque ele sente profunda tristeza ao ver que Deus clama ao povo e eles não
querem ouvir. Chega a ser jogado na prisão pelas suas profecias inconvenientes.
Jeremias faz várias profecias a respeito do cativeiro na Babilônia, que depois
vem a se cumprir.
LAMENTAÇÕES – Escrito por Jeremias, este
livro demonstra a intensa tristeza de Jeremias e do povo pela sua situação.
Eles haviam perdido tudo o que tinham, as suas casas e agora eram escravos da
Babilônia, tudo isso decorrente da desobediência do povo a Deus.
EZEQUIEL – Este livro se passa já no
cativeiro. Faz profecias contra Israel infiel, com seus castigos. No começo
eles estavam em cativeiro dentro da própria terra e Ezequiel profetiza a saída
de sua própria terra para serem escravos em outro país. Há várias exortações
para Israel. A partir do capítulo 36, Ezequiel começa a profetizar a
restauração de Israel (incluindo a visão do vale de ossos secos), a restauração
do templo e retorno à honra.
DANIEL – Daniel é um dos hebreus cativos que
vai trabalhar na corte de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele se mostra muito
sábio e competente e é convidado para interpretar sonhos do rei. O primeiro
sonho foi da estátua com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e
coxas de cobre, pernas de ferro com pés em parte de barro e em parte de ferro.
Essa estátua simbolizava os quatro grandes
impérios mundiais: Babilônico, medo-persa, grego e romano. Nos dias desses
impérios se levantaria um reino que jamais seria destruído (que foi o reino de
Jesus Cristo, que se iniciou na época do Império Romano). Essa profecia teria
uma continuidade no final dos tempos (época do anticristo).
Nesse livro também é contada a história de
Mesaque, Sadraque e Abdenego, que se livraram da fornalha ardente pelo poder de
Deus. Conta a história de Daniel na cova dos leões e o seu sobrenatural
livramento. A visão das setenta semanas e dos acontecimentos dos últimos dias.
OSÉIAS – O tema é a infidelidade de Israel
para com Deus. Época do rei Uzias, um pouco antes do cativeiro de Israel, de
790 a 722 a C. Observação: Israel (as tribos do norte) foram em cativeiro
primeiro. Só depois de um tempo, é que Judá (as tribos do sul) foram em
cativeiro.
Este livro se passa um pouco antes do
cativeiro das tribos do norte. Oséias profetiza para Israel e Jeremias
profetiza para Judá, um pouco depois. Simbologia do casamento tratado nesse
livro com o relacionamento de Deus com o seu povo. Oséias casado com Gomer.
Deus casado com Israel. Oséias e Deus são maridos fiéis. Gomer e Israel são
esposas infiéis (prostitutas). Amor incondicional dos maridos. Ambos “compram”
de volta suas esposas.
JOEL – O tema é a profecia sobre o Dia do
Senhor. Época do rei Amazias (798 a C). Comparação entre a terrível praga dos
gafanhotos e do exército do norte contra o seu povo. A única esperança era o
arrependimento. Promessa de restauração. Profecias da vinda do Espírito Santo,
que se cumpre em Pentecostes, narrada no livro de Atos, no Novo Testamento.
Profecia do ajuntamento das nações no Vale de Josafá (final dos tempos, na
grande tribulação).
AMÓS – Amós foi contemporâneo de Jonas e
Oséias. O tema deste livro é o Juízo de Deus. Época dos reis Jeroboão, de
Israel e Uzias, de Judá, entre 760 a 753 a C. Havia um aparente período de
prosperidade. Religião hipócrita. Falsa sensação de segurança. Corrupção. Ele
adverte do julgamento se não houvesse arrependimento. Cesto de frutos maduros –
já chegou o tempo da condenação.
OBADIAS – O tema é a condenação de Edom, por volta de 585 a C. Edom - Povo descendente de Esaú - Esaú – Edomitas - ajudaram Babilônia contra Israel. Jacó – israelitas “Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.
No dia em
que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativo o seu
exército, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre
Jerusalém, tu mesmo eras um deles”. Obadias 10 – 11 - Edom nunca mais se levantou.
JONAS – Contemporâneo de Joel. O tema é a
misericórdia de Deus. Época dos reis Jeoás, de Israel e Amazias, de Judá, por
volta de 790 a C. Deus chama Jonas para pregar o arrependimento ao povo ímpio
de Nínive. Mas ao invés de ir para Nínive, Jonas foge para Tarsis. É o único
profeta da Bíblia que tenta reter sua mensagem.
Mensagem de interesse e misericórdia pela
raça humana inteira, não só pelos judeus. É jogado do navio ao mar durante uma
tempestade e um grande peixe o abocanha. Fica 3 dias e 3 noites no peixe, assim
como Cristo fica 3 dias morto, depois ressuscita.
MIQUÉIAS – O tema é o juízo e a salvação do
Messias. Época dos reis Jotão, Acaz e Ezequias, de 735 a 710 a C. Período de
injustiça social em Judá. Miquéias enumera os pecados que levariam ao
cativeiro. O capítulo 5 prediz o nascimento do Messias, o local e a instituição
do seu reino. - NAUM – O tema é a condenação de Nínive. Época de 660 a C.
Decreta a destruição de Nínive 100 anos depois que Jonas foi pregar. Na época,
os ninivitas se arrependeram, mas depois eles voltaram aos caminhos imorais.
HABACUQUE – O tema é o “viver pela fé”. Época dos reis Josias e Joaquim, cerca de 607 a C. O profeta pergunta a Deus por que o mal prospera contra o povo de Deus, por que há injustiça, por que parece que Deus não responde. Questionamentos entre o bem e o mal.
Deus responde que o
povo inimigo vem contra Judá porque Deus permitiu pelo seu juízo, mas é apenas
por um tempo determinado, até que Judá aprenda. Depois disso, esses inimigos
serão castigados. A oração de Habacuque, no capítulo 3 mostra a fé incondicional,
em momentos bons ou ruins.
SOFONIAS – O tema é o Dia do Juízo do Senhor.
Época do rei Josias, cerca de 630 a C. Deus usou os julgamentos das nações
vizinhas, mas Judá não aprendeu a lição. Fala do juízo sobre Judá. Restauração
futura prometida. - AGEU – O tema é a reconstrução do Templo. Época de Esdras,
cerca de 520 a C. Oposição dos povos da terra na reconstrução do Templo.
Porém a profecia que Ageu traz é uma mensagem
de repreensão e encorajamento ao povo de Deus. “É para vós tempo de habitardes
nas vossas casas estucadas, e esta casa (a de Deus) há de ficar deserta?” Ageu
1:4 - “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor
dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”. Ageu 2:9!!!
ZACARIAS – Os temas são encorajamento quanto
à construção do Templo e profecias sobre o Messias. Época de Esdras, cerca de
520 a C. - MALAQUIAS – O tema é a repreensão do formalismo, tendo como objetivo
profético desmascarar a falsa religiosidade do povo, dos sacerdotes, o pecado
contra a família e a mesquinhez para com Deus. Época de 432 a 425 a C. Precede
o período de 400 anos de silêncio profético. Malaquias 3:7-12 mostra a
necessidade dos dízimos e das ofertas.
MATEUS – Evangelho ou história de Jesus
voltada para o povo Judeu, que esperava o seu Messias. Mostra a face de Rei dos
Judeus. - MARCOS – Evangelho voltado para os romanos, mostrando a face de servo
que assumiu o Senhor Jesus Cristo. - LUCAS – Evangelho voltado para os gregos,
mostrando a face humana de Jesus Cristo. - JOÃO – Evangelho voltado para todos
os gentios, mostrando a face divina de Jesus Cristo.
ATOS – O autor é Lucas, 63 d C. O tema é o
surgimento e expansão da Igreja. Progresso do Evangelho, primeiras experiências
dos discípulos. Avanços da Igreja de Jerusalém até Roma. Valorização da
terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Livro das transições (do
Evangelho para as Epístolas, do Judaísmo para o Cristianismo, dos judeus para
os gentios, da lei para a graça, de Cristo para o Espírito Santo).
O amor de Deus não se restringe a uma raça. Versículo chave: Atos 1 :8 - O Espírito Santo deu continuidade ao ministério de Jesus. O dia do nascimento da Igreja foi o Pentecostes (Atos 2). O Espírito Santo, através da Igreja, mexe com as estruturas da sociedade.
A ação da
Igreja, cheia do Espírito Santo, é transformar o mundo todo com o Evangelho de
Jesus Cristo. O testemunho dos Apóstolos e a evidência do poder atuante do
Espírito Santo são provas suficientes de Jesus como Senhor e Cristo.
ROMANOS: O tema é a justificação pela fé e
salvação gratuita. O escritor é Paulo, 54 – 57 dC. Foi a Epístola que mais
influenciou a história da Igreja Cristã. Mostra nossa posição em Cristo, o
comportamento adequado. Salvação efetuada em 3 tempos: Passado – justificação -
Presente – santificação - Futuro – glorificação - Jesus é mostrado como o
segundo Adão. - Rom 5:18 / 7:15 / 8:01 / 10:9!!!
I CORÍNTIOS – O tema é a purificação da
Igreja sobre falsos conceitos. Corintos era uma cidade grande e sua Igreja
tinha vários problemas. Mostra condutas éticas. O escritor é Paulo, 56 dC. É um
manual de conceitos práticos da Igreja dos nossos dias. I Cor 3:16 - 11:1 –
13!!! - II CORÍNTIOS – O tema é uma autobiografia de Paulo. Ele escreve em 56
dC. Os oponentes de Paulo levantaram inúmeras acusações. Há reconciliação com
aquela igreja e valorização de sua autoridade apostólica. II Cor 3:18 II Cor
4:16 II Cor 10:4 - 4:8-9 - 5:17!!!
GÁLATAS – O tema é liberdade, lei e graça. O
escritor é Paulo, entre 49 e 57 dC. Fala
contra a religiosidade e o legalismo. Compara a lei dos judeus com a graça de
Cristo. Frutos do Espírito (Gál 5:22) – diferença entre religiosidade e
espiritualidade. Esta carta defende o verdadeiro Evangelho e a salvação pela
graça. Gál 3:11-14!!!
EFÉSIOS – O tema é a unidade da Igreja. O
autor é provavelmente Paulo, entre 60 a 61 dC. Foi escrita na prisão. Corpo de
Cristo, mundo espiritual - Efésios 1:17-18 - Santidade: Cap 4 - Armadura de
Deus: Cap 6!!! - FILIPENSES – O tema é a alegria no serviço cristão. O autor é
Paulo, entre 60 a 61 dC, na prisão. Mostra a alegria como grande força em
momentos difíceis. Fil 3:13-14 - 4:6-8 - 4:19 - 4:12-13!!!
COLOSSENSES – O tema é Jesus apresentado como
cabeça. O autor é Paulo, entre 60-61 d C, na prisão. Alerta contra aqueles que
tentam introduzir conceitos errados dentro da Igreja. Paulo deixa bem claro que
somente em Cristo experimentamos verdadeiras mudanças naquilo que somos.
Combate às heresias. Col 1:12-18 - 2:8!!! - I
TESSALONICENSES – A principal mensagem é a volta do Senhor Jesus. O autor é
Paulo, por volta de 51 d C. Arrebatamento: I Tess 4: 13-17 - Santificação: I
Tess 4:3 - 5:21 a 23!!! - II TESSALONICENSES – O tema é a volta de Cristo e a
oponência do anticristo. O autor é Paulo, por volta de 52 dC. O povo tinha
ideias erradas sobre a volta de Jesus. II Tess 2:2-4, 6!!!
I TIMÓTEO – É uma epístola pastoral. São
conselhos doutrinários a Timóteo. O autor é Paulo, entre 62 e 65 dC. Timóteo
fica em Éfeso com uma incumbência bastante pesada. Paulo escreve para
encorajá-lo. É um manual de cuidados pastorais. I Tim 2:1 e 5 - 4:1-3 - 4:16 -
6:7-10,17!!! - II TIMÓTEO – Última carta de Paulo. O tema é o combate de um bom
ministro de Cristo.
Escrita em 67 dC. É uma epístola pastoral. 1
Exortação – guarda o Evangelho (1:14) – 2 Exortação – Sofre pelo Evangelho
(2:3) – 3 Exortação – permanece no Evangelho (3:14) - 4o exortação – prega o
Evangelho (4:2) - Coragem e ousadia para continuar a proclamar a Palavra!!!
TITO – O tema é a ênfase nas boas obras.
Escrita por Paulo, em 65 dC. Também é uma epístola pastoral. Tito foi
comissionado por Paulo para um trabalho de supervisão em Creta. Qualificação
dos presbíteros Tito 1:5-9 - Boas obras Tito 2:7,14!!! - FILEMON – É a
“Epístola da Cortesia”, uma correspondência particular de Paulo.
Ele pede a Filemon que perdoe Onésimo, ex-escravo
fugido de Filemon. Escrita em 60-61 dC. Lição humanitária (escravatura, irmãos
menos privilegiados). Destrói barreiras de raça, cor, classe social, ... O
Evangelho de Cristo nivela todos os homens. A escravidão resistiu ao Evangelho
por 18 séculos!!!
HEBREUS – O tema é a glória da Era Cristã em
comparação com a do Antigo Testamento. A autoria é incerta, talvez Paulo, por
volta de 68 a 70 dC. Jesus Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote, que se
ofereceu a si mesmo. Novo pacto. - TIAGO – Atribuída a Tiago, irmão do Senhor,
por volta de 45 a 48 dC. Padrão ético elevado. Demonstrações práticas. Mostra a
diferença entre a religião verdadeira, prática da religião falsa, teórica.
I PEDRO – O tema é o sofrimento por amor a
Cristo. Escrito por Pedro, cerca de 60-63 dC. Faz uma exortação à santidade,
orienta submissão às autoridades e os deveres das pessoas como servos de Deus e
membros da família. Paciência e humildade. - II PEDRO – O tema é a verdade de
Deus e o falso ensino dos homens. Escrito por Pedro, cerca de 66-68 dC.
Desmascara os falsos profetas e orienta as verdades bíblicas.
I JOÃO – Fala da realidade do pecado e o perdão somente através de Jesus Cristo (Cap. 1, vers 8,9,10). Fala sobre o Anticristo e todas as seitas e falsas religiões se encaixam em suas descrições. Escrito por João, de 85 a 95 dC. - II JOÃO – Previne a Igreja quanto aos falsos ensinos do evangelho. Exorta-os a permanecerem na Verdade, no Evangelho original.
Várias seitas surgiram das distorções do Evangelho. Escrito por João, de 85 a
95 dC. - III JOÃO – Elogia a fiel hospitalidade de Gaio e adverte quanto ao
petulante Diótrefes, mostrando a importância de se manter fiel aos
ensinamentos, para que haja bom testemunho. Escrito por João, de 85 a 95 dC.
JUDAS – O tema é a batalha pela fé,
adverti-los quanto às falsas doutrinas. Livro vigoroso e direto quanto aos
falsos mestres. O autor é Judas, irmão de Tiago e meio-irmão de Jesus, cerca de
70-80 dC. - APOCALIPSE – O tema é o fim de todas as coisas. O autor é João, em
95 dC, na Ilha de Patmos.
Neste livro é onde se tem o maior número de
informações em relação ao futuro. Época em que foi escrito: Império Romano. As
Sete Igrejas da Ásia podem ser consideradas sete períodos da Igreja, do início
até os nossos dias e podem ser considerados sete tipos de personalidades.
A palavra - Apocalipse é formada por 2 palavras gregas. Apo = de e calypsys = revelação. Remover o véu ou revelar. Alguns comentaristas dividem o livro em 4 visões: 1 Visão – Cap 1 a 3 - Aparece o Senhor Jesus ressurreto, na sua Glória.
Sete cartas às Sete Igrejas. 2 Visão
– Cap 4 a 16 - Descrição da “última semana” de Daniel (Dn 9) - Os selos, as
trombetas e as taças. - 3 Visão – Cap 17 a 21 - Cristianismo falsificado sob a
forma da Grande Meretriz (Falsa religião). 4 Visão – Por fim, céus e terra não
serão mais entidades distintas. A influência e a obra satânica foram totalmente
apagadas da existência...
CURIOSIDADES BÍBLICAS:
1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1
capítulo? R: Obadias, Filemom, II João,
III João e Judas. 2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de
interrogação? R: Lamentações, Jonas e
Naum. 3. Qual o menor livro da Bíblia? R: II João (possui somente 13
versículos). 4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos). 5. Qual o menor capítulo da
Bíblia? R: Salmo 117 (possui dois
versículos). 6. Qual o maior capítulo da Bíblia? R: Salmo 119 (possui 176
versículos).
7. Qual o menor versículo da Bíblia? R: Êxodo 20-13 (possui 10 letras). 8. Qual o
maior versículo da Bíblia? R: Ester 8-9
(possui 415 caracteres). 9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras. 10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente? R:
3.566.480 letras. 11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia
possui? R: 1.189 capítulos e 31.102
versículos. 12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra
Deus? R: Ester e Cantares de Salomão.
Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da
Bíblia para a língua do povo alemão. - Na biblioteca da Universidade de
Gottingen, Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de
palmeira. - O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, um lamento de
Davi em memória de Saul e seu filho Jônatas. - O Antigo Testamento termina com
uma maldição, e o Novo Testamento termina com uma benção.
O último livro da Bíblia a ser escrito foi III João. - Há 3573 promessas na Bíblia. - Dos quatro evangelistas só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas não foram seus discípulos. - Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre."
O profeta que veio depois de Malaquias foi João
Batista. - Judas foi o único dos doze apóstolos que não era Galileu. - João era
o discípulo mais jovem dos doze. - Quem foram os únicos homens que jejuaram 40
dias e 40 noites? Jesus (Mateus 4), Elias (I Reis 19:8) e Moisés (Deuteronômio
9:9).
Os versículos 8, 15, 21 e 31 do Salmo 107 são iguais. - O Salmo 119 é o mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos acham-se divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico. - Matusalém, o homem mais velho da Bíblia, morreu antes de seu pai, Enoque, que ascendeu ao Céu.
Ló era o pai de Moabe e Bem-ami, e o avô dos dois porque "as duas filhas
de Ló conceberam do próprio pai". Gênesis. 19:36-38. - 42 mil pessoas
perderam a sua vida por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes
12:5-6.
Adão não teve sogra. - Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo. I Reis 19. - Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7.
Entre os Hebreus este número era considerado
sagrado e símbolo da perfeição. - Noé tinha 600 anos quando terminou a arca. -
A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus quando multiplicou 5
pães e 2 peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas e ainda sobraram 12
cestos cheios.
Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata,
equivalentes a uns 20 dólares. Calcula-se que o presente que Naamã ofereceu a
Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a uns 48.000 dólares.
- Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro dos apóstolos a morrer por sua fé.
Foi decapitado a espada por ordem do rei Herodes Agripa I, por volta do ano 44
de nossa era.
Paulo, o grande apóstolo dos gentios, segundo
a tradição cristã, foi decapitado em Roma por ordem do tirano Nero. - Em I
Samuel 17:18, o queijo é mencionado pela primeira vez na Bíblia. - Em Juízes
14:18 encontramos um dos exemplos mais antigos de enigma. - Dois reis dos
Amorreus foram postos em fuga por vespões. Josué 24:12.
Número de vezes que aparece a palavra: -
Deus: 4.336 Revisada (AMTGH) - Senhor: 7.607 - Rev. (AMTGH) - Lúcifer: 0
(nenhuma) - Satanás: 54 - Revisada - Fé: no AT da versão revisada - 5, na
revisada (de AMTGH) - 2 - Há 8.000 vezes a palavra "Senhor". - A
volta de Jesus é citada 1845 vezes. - Os escritos antigos não tinham pontuação,
parágrafos, capítulos, versículos, divisões, títulos. Eram escritos mais ou
menos assim: Portantoidefazeidiscipulosdetodasasnacoesbatizandoosemnomedopaiedofilhoedoespiritosanto...
É claro que em Hebraico, Aramaico e Grego.
Escreviam assim porque o material de escrita era excessivamente caro e raro.
Sem espaços, letras maiúsculas ou minúsculas, pontuações ou parágrafos,
economizavam mais espaço. Mas isto podia gerar erros de cópia e erros de
tradução. - A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada
dia do ano e uma sobra para o ano bissexto. - A primeira citação da redondeza
da terra, foi feita por Galileu [1564-1642].
Todavia bastava os descobridores conhecerem a
Bíblia. Isaías 40:22. - A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de
largura e 14 m de altura. Sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um
volume total de 43.150 m3 aproximadamente: o que a torna próxima das embarcações
atuais. Gênesis 6:15-16.
Noé passou na arca com sua família e com os
animais 375 dias. Gênesis 7:11. 8:13-19. - O movimento ecológico, começou por
um alerta de Deus. Êxodo 23:28-29. - Davi além de poeta, músico e cantor foi
inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5. - Davi foi ungido três
vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana. I Samuel 16:1-13. II
Samuel 2:4. I Crônicas 11:1-3. - Salomão não era o único sábio, havia mais
quatro sábios. I Reis 4:29-31. - O Antigo Testamento apresenta 332 profecias literalmente
cumpridas em Cristo.
A BÍBLIA LITERAL: – SUBENTENDIDA
(INTERPRETATIVA)!!!
PRIMEIRO LITERAL - que reproduz exatamente,
palavra por palavra, determinado texto ou trecho de um texto. Conforme ao
próprio e genuíno significado das palavras, por oposição ao seu sentido
figurado; exato, rigoroso. - SEGUNDO SUBENTENDIDO - que se subentendeu que se
entende, mas que não foi expresso literalmente. Subentender é conhecer, prever,
ou entender através do auxílio da inteligência aquilo que não está expresso ou
esclarecido. É supor, admitir ou entender mentalmente através de uma
interpretação. Uma coisa subentendida é implicitamente compreendida.
EXEMPLOS - 1° - LITERAL – “Tenho-vos dito
isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo” ... SUBENTENDIDO – Eu venci o mundo e vos vencereis!!!
2° - LITERAL – 2° Reis 2.11 Enquanto iam caminhando e conversando, de repente
um carro de fogo apareceu e passou pelo meio deles, separando-os; Elias foi
assim levado para os céus num redemoinho. 12 Eliseu, que viu tudo, gritou: “Meu
pai! Meu pai!!!! O carro de Israel com os condutores!!!” ...
SUBENTENDIDO – Elias foi levado em uma
carruagem (carro) de fogo. Olha o que está escrito separando-os (subentende -
Elias dentro do carro e Eliseu fora do carro) – com os condutores (aquele que
conduziram o carro de fogo). - No meu entendimento Elias foi levado em uma
carruagem de fogo no meio do redemoinho, mas dizer que está escrito na bíblia
não seria certo, pois não é literal e sim interpretativa...
Devemos observar que há aquilo que está
escrito e aquilo que de uma certa forma torna-se interpretativa. Vejamos um
exemplo, Onde está escrito na Bíblia que não cai uma folha sem a permissão de
Deus? A resposta foi que na Bíblia não encontramos frase igual, somente por
aproximação. Assim quanto ao lugar onde se encontra, fica sem resposta, pois
não existe a frase.
Simplesmente é um dito popular muito usado na
conversa do dia a dia. Existem algumas semelhanças com outros versículos da
Bíblia, mas nenhum fala de folha da árvore. Por exemplo: em Isaías 40,12-31,
vemos como ele tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Alguns
comentários bíblicos afirmam que não é um versículo bíblico, mas o encontramos
no Alcorão.
“Ele possui as chaves do incognoscível
(aquilo que é difícil de conhecer ou saber), coisa que ninguém, além d’Ele,
possui; Ele sabe o que há na terra e no mar; e não cai uma folha (da árvore)
sem que Ele disso tenha ciência; não há um só grão, no seio da terra, ou nada
verde, ou seco, que não esteja registrado no livro lúcido” (6ª Surata versículo
59) ...
Tem no texto do Eclesiastes 3 - “que diz a
tempo para tudo debaixo do céu, até para uma folha cair.” Portanto fica no
subentendido, mas não podemos dizer que é bíblico... O texto a seguir é apenas
uma forma de abrir seus olhos para algumas coisas que são ditas nas igrejas
como forma de VERSÍCULO BÍBLICO.
A única razão pela crítica é que alguns
pastores usam estas frases (às vezes sem querer ou saber) como base das suas
pregações e como a Palavra de Deus. Falar e afirmar, tudo bem, mas tem que
deixar claro que não são versículos ou usar do famoso: “a Palavra de Deus disse
que…” - “Eu venci o mundo e vós vencereis” - Essa é uma ótima afirmação, mas…
“Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas
tende bom ânimo, eu venci o mundo”. E acaba aí mesmo.
Fazei o bem sem olhar a quem: Também não. O
mais parecido disso está em Gálatas 6:10: “Então, enquanto temos tempo, façamos
bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. - “Jesus é o Médico dos
médicos”. Você afirmar isso: Você repassar como se estivesse na Bíblia: AÍ NÃO,
Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14). Mas não
esqueça embora não seja bíblico ele é o nosso médico que cura nossas
enfermidades.
Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade
de Deus: Tudo bem que Deus é o controlador de TUDO. Mas citar isso como
versículo não podemos!!! Onde está escrito que o cair é do homem e o levantar é
de Deus? O termo "o cair é do homem e o levantar é de Deus" é um
termo popular. Não está de forma explícita na Bíblia. Na Bíblia encontramos,
por exemplo, no Salmo 145 no versículo 14, que se aproxima do termo mencionado:
O Senhor sustenta a todos os que caem, e se levanta a todos os abatidos...
O dinheiro é a raiz de todos os males: Bom,
Paulo falou assim: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de
males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos
com muitas dores” (I Tm 6:10). Neste caso a raiz dos males é o amor excessivo
(cobiça) ao dinheiro, tenho o costume de dizer, o dinheiro é um bom servo, mas
é um péssimo patrão e devemos ter dinheiro o grande problema é quando o
dinheiro nos tem!!!
Quem dá aos pobres, empresta a Deus: Não é um
versículo bíblico o que mais próximo disso é: Provérbios 19:17: “Ao Senhor
empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”!!! -
“Quem não vem pelo amor, vem pela dor” não é um versículo bíblico. Frase
afirmada por muitos, mas não tem na Bíblia. Tem este: “O homem que muitas vezes
repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura”
(Pv 29:1) ...
Vem a mim como estás ou eu venho como estou:
Não são versículos bíblicos, mas o mais parecido com isso está em Mateus 11:28:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. -
Existe na bíblia que é a forma literal de se entender a vontade de Deus e tem o
que eu chamo do evangeligues que são os ditos populares dos crentes que são
interpretativos ou subentendidos, mas devemos observar e tomar cuidado daquilo
que foge da vontade de Deus para nossas vidas, pois muitas vezes interpretamos
aquilo que é conveniente para nós aí torna-se profano e persuasivo...
DEVEMOS BUSCAR A VONTADE DE DEUS PARA NOSSAS
VIDAS LITERAL OU INTERPRETATIVA. VONTADE ESTA QUE É BOA, PERFEITA E
AGRADÁVEL!!!
OBSERVAÇÃO FINAL – Têm muitos pregadores que lhe são reveladas coisas para que ensine a igreja e esta revelação que é o descortinar ou o descobrir coisas ocultas.
Deus traz esta revelação maravilhosa
muitas vezes que são ditas e ensinadas como certas, mas de maneira errada com
ufanismo e soberba como se auto titulasse inteligente e sábio e os outros
ignorantes (literal), burros (subentendido). - “Sejamos simples no falar e
humilde no ensinar e não menosprezamos (menosprezar - desvalorizar) ao que não sabe”
...
CURIOSIDADES DE PAULO/SAULO!!! Dois Fatos
Curiosos Sobre o Apóstolo Paulo: - 1º - A Bíblia não diz que Paulo caiu de um
cavalo (Leia Atos 9.4) ... A Bíblia diz: "Ele caiu por terra e ouviu uma
voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue? "(Atos 9:4)
... - 2º- Deus não mudou o nome de Saulo para Paulo. Paulo era judeu com dupla
nacionalidade.
Como romano ele é chamado de Paulo (At
16.37,38 e 22.25,26) e Saulo era o nome hebraico. O que a Bíblia diz é o
seguinte: “Todavia, Saulo, também chamado Paulo…” (At 13.9) ...
De violento perseguidor a ardoroso apóstolo
de Jesus Cristo: a história de uma conversão - cidade de Tarso era a capital da
província romana da Cilícia, uma região montanhosa localizada no sul do atual
território da Turquia, banhada pelo mar Mediterrâneo. Tinha sido durante muito
tempo, assolada por piratas que lucravam com o comércio de escravos com os
romanos.
Quando os piratas começaram a atacar também
cidades e navios romanos, o Senado de Roma enviou expedições militares à região
para acabar com a ameaça. Foi nesse contexto que a República Romana criou a
província da Cilícia.
Ali nasceria Saulo, cidadão romano, judeu da
tribo de Benjamim. Filho de um membro da seita dos fariseus, Saulo foi criado
para ser um zeloso combatente dos vícios. Na juventude, viajou para Jerusalém a
fim de estudar na escola de Gamaliel e aprofundar-se no conhecimento da lei.
Foi quando o fervoroso fariseu conheceu o cristianismo, então visto como uma
seita de fanáticos.
Saulo se tornou um grande inimigo dessa nova
religião e dos seus seguidores. As Escrituras dão testemunho de que, durante o
assassinato do jovem Estêvão, Saulo fez questão de segurar as capas daqueles
que o apedrejavam. Seu zelo por acabar com o cristianismo brotava da distorcida
convicção de estar agradando a Deus: Saulo era um fariseu que buscava a
verdade, mas, ao mesmo tempo, se mantinha fanaticamente fechado à Verdade de
Cristo. Seu zelo era violento, privado de discernimento.
O capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos descreve:
“Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor.
Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas
de Damasco, a fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que
seguissem essa doutrina”. Mal sabia Saulo que essa viagem de caça doentia aos
cristãos lhe reservava, literalmente, a maior “queda” de sua vida. Era algum
dia entre os anos 31 e 36 da nossa era.
Continua o livro dos Atos dos Apóstolos:
“Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz
resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia:
‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’.
Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra
o aguilhão’. Trêmulo e atônito, disse Saulo: ‘Senhor, que queres que eu faça?’.
Respondeu-lhe o Senhor: ‘Levanta-te, entra na
cidade. Ali te será dito o que deves fazer’”. Em Damasco, Saulo recebe o
batismo por meio de Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo. O
agora discípulo de Jesus, passando a chamar-se Paulo.
Ele exercerá papel decisivo na expansão do
Evangelho de Cristo entre as nações e será reconhecido pelo título de Apóstolo
dos Gentios...
PRIMEIRO O QUE É GENTIOS? Gentio é o vocábulo português usado para traduzir a palavra hebraica goym ou gojim (em hebraico: singular goj, plural), que indica quem não é judeu ou israelita. É uma palavra, com as diferentes variações, que aparece mais de 550 vezes na Bíblia.
Encontramos a
primeira passagem em Gênesis 10,5, na descrição da assim chamada "tábua
das nações": Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras,
cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
O significado, em si, é simplesmente aquele
de "povo", "etnia". De fato, aparece também passagem onde
Israel é designado com esse termo, como na promessa feita a Abraão, em Gênesis
12,2: a sua descendência se tornará um "goygadol" ("uma grande
nação"). Com o tempo, invés, o termo foi usado sobretudo para indicar os
povos diferentes dos judeus.
Paulo é chamado apóstolos dos gentios porque
levou a mensagem de Cristo, sobretudo às populações fora de Israel, aos pagãos,
aos gregos e romanos, a não judeus. Paulo não era gentio, mas judeu, como
podemos ler na sua carta aos Filipenses, em 4,5: Circuncidado ao oitavo dia, da
linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui
fariseu...
POR QUE DEUS MUDOU O NOME DE SAULO PARA PAULO
E QUAL O SIGNIFICADO DE SAULO? Então Saulo, que também se chamava Paulo repleto
do Espírito Santo, fixou nele o olhar e disse... (Atos dos Apóstolos 13,9)
Bíblia de Jerusalém.
O porquê da mudança de nome? - O redator dos Atos dos Apóstolos, Lucas usa pela primeira vez o nome romano Paulo, e a parir deste momento em todos os seus escritos usa sempre Paulo.
Lucas neste momento
faz a transferência de Paulo para o primeiro plano na evangelização dos
gentios; quer dizer ele não é mais um simples auxiliar de Barnabé, mas é o
verdadeiro chefe da missão. É verdadeiramente Paulo seguidor de Cristo. Um
judeu convertido ao cristianismo que se chamava Saulo, batizados por Ananias em
Damasco, e que deste momento em diante é o chefe da missão.
Significado do nome Saulo: A origem do nome
Saulo é hebraica, vem de Saul que passa a ser Saulo na literatura grega. O
significado do nome Saulo é: “Aquele que foi conseguido por meio de orações”. A
cerca deste nome já muito foi escrita assim no Novo Testamento, foi um dos
apóstolos de Jesus Cristo. Inicialmente era chamado de Saulo de Tarso,
perseguidor dos cristãos com mandato do Sinédrio de Jerusalém para combatê-los,
mas depois de sua conversão para o cristianismo mudou seu nome para Paulo.
DOIS NOMES DIFERENTES? Sim de fato
considerado comum para um judeu que também tinha cidadania romana, como era o
caso de Paulo - At 16:37,38 – “Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente
e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora
encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e
tirem-nos para fora. E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas
palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos”. e 22.25,26...
E, quando o estavam atando com correias,
disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem
ser condenado? E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno,
dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano.
Saulo era o seu nome hebraico; enquanto a
Bíblia retrata a relação do apóstolo com os judeus, este nome aparece – mesmo
depois da conversão (O nome não mudou por causa da conversão). Porém, quando
enviado em sua viagem missionária para desenvolver a sua missão entre os
gentios, Lucas relata que Saulo TAMBÉM era chamado Paulo, seu nome romano, ou
seja, de relacionamento com os gentios. Para finalizar o tema, concluímos que
Saulo não virou Paulo, mais que ambos os nomes eram empregados em situações e
contextos diferentes.
A CONVERSÃO DE SAULO - (Atos 9:1-30) - Saulo
pediu cartas do sumo sacerdote às sinagogas de Damasco autorizando perseguição
contra os cristãos de lá (9:1-2) - No caminho de Jerusalém para Damasco, ele
encontrou Jesus (9:3-6) - Quando Saulo viu uma luz brilhante no céu, ele caiu
por terra - Uma voz perguntou: "Saulo, Saulo, por que me persegues?"
- Saulo respondeu: "Quem és Tu, Senhor?"...
A voz lhe replicou: "Eu sou Jesus, a
quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te
convém fazer" - Os companheiros de Saulo ouviram a voz, mas não viram
ninguém (9:7) - Saulo ficou cego, e foi levado para Damasco onde ele ficou três
dias sem comer e sem beber (9:8-9) ...
Neste texto observamos que Jesus Cristo ao
falar com Paulo (nome romano), usa o nome Saulo (nome hebraico), como Jesus era
de origem judaica usa o nome na sua origem e no contexto da história e do
momento. Paulo que quer dizer pequeno ou baixo é chamado por Jesus de Saulo que
vem de Saul cuja origem etimológica é – O desejado, o solicitado, o conseguido
através das orações...
Falando do literal e do subentendido
observamos aqui de forma interpretativa que a igreja orava pelo Paulo
perseguidor que se tornou Saulo a resposta da oração do povo de Deus...
Na verdade, não houve troca do nome de Paulo
para Saulo e sim que era usado de acordo com o lugar e ocasião, por exemplo se
você nasceu no Brasil é chamado de João (jogador facilmente driblado) e no
Estados unidos você será chamado John (banheiro ou casa de banho, também
cliente), já em hebraico seu nome João significa - (Deus é gracioso, agraciado
por Deus, a graça e misericórdia de Deus, Deus perdoa).
CERTAMENTE EM HEBRAICO SEMPRE TERÁ UM MELHOR
SIGNIFICADO!!!
DEUS TE ABENÇOE!!! OSWALDO DE SOUZA...
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