Passei pelo deserto e ao longe vi
uma cruz de madeira, madeira já apodrecida pelo tempo, quem estaria ali naquele
tumulo em meio ao ermo? Sem nome, sem coroa, sem flores.... Perguntei a um sábio que passava de quem era aquele
tumulo? Abandonado no meio de um lugar tão triste cercado de
solidão, sem medalhas, sem coroa, sem uma visitante que derramasse uma lagrima
em favor daquele tumulo solitário....
E o sábio respondeu; O mundo é cruel e abandona os
seus e os entregam a sua própria sorte, o tumulo solitário era de um herói, um herói sem nome, alguém que entregou sua vida a uma causa, a causa do evangelho.... Morreu sem historia deixando pegadas de seus pés abençoados,
movido por um amor em uma dedicação para salvar as almas dos aflitos... O
atália de Deus segue e prossegue em seu trabalho cruel , incompreendido pelos
homens mas em plena compreensão dos céus....
O sol castiga seu rosto deixando
marcas de um tempo sem gloria, com um olhar triste, em meio as suas lagrimas de amor brotam flores
de misericórdia, levando a salvação que é sua cruz mas também sua coroa, pois
coroado de gloria caminha o errante com o coração cheio de alegria por esta
fazendo a vontade de seu Senhor... Como um servo inútil cheio de esperança pois
suas palavras são sementes, semeadas no solo dos corações sedentos... Mas seu
corpo começa a doer, o compasso de seu
coração bate mais fraco e no ultimo suspiro em meio ao deserto da vida o
evangelista entrega seu espírito....
“Como um herói sem nome, sem
lapide descansa a alma em paz do homem de Deus, esperando o soar da trombeta e
a voz suave, mas cheia de vigor, dizendo vinde a mim para a eternidade o herói sem nome agora tem um nome escrito em uma grande pedra em uma coroa que o
define como: O ganhador de alma esta agora é sua gloria... Descansa em paz
guerreiro nos braços de amor do seu pai eterno”...
“Deus te abençoe” Pr
Maurílio Souza.
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