MENSAGEM DA CRUZ

MENSAGEM DA CRUZ
ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

VIGÉSIMA PRIMEIRA LIÇÃO SEMINÁRIO BÍBLICO: 1° PEDRO: Autor: Pedro Data: Cerca de 60 Dc... MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO!!!


Autor:
A carta parece ser do apóstolo Pedro, e não há evidências de que a autoria de Pedro tenha alguma vez sida desafiada na igreja primitiva. Silvano, que acompanho Paulo em segunda viagem missionária provavelmente tenha sido secretário de Pedro na composição de 1 Pe (5.12), o que talvez explique o estilo polido do grego da carta.

Ocasião e Data:
Pedro se dirige aos cristãos que vivem em várias partes da Ásia Menor, os quais estão sofrendo rejeição no mundo devido à sua obediência a Cristo (4.1-4, 12-16). 

Ele, portanto, relembra-os de que têm uma herança celeste (1.3-5).Pedro soube das tentações deles e, portanto, refere-se a eles como “estrangeiros dispersos” (1.1), uma frase que lembra o exílio de Israel no AT, mas também apropriada para estes cristãos (1.17; 2.11). Eles são, em sua maioria gentios convertidos. Em um momento eles não eram povo (2.10). Sua antiga vida era de obscenidades, bebedeira e idolatria (4.3), que descrevia mais os pagãos gentios do que os judeus do Séc. I .

Os compatriotas deles estão surpresos por eles agora viverem de maneira diferente (4.4). Embora sofrer seja a “ardente prova” (4.12), aparentemente não há a vinculação do martírio. Além do mais, a perseguição é normalmente a exceção (3.13,14; 4.16).

A tradição antiga sugere que Pedro foi martirizado em Roma junto com a severa perseguição de Nero aos cristãos depois do incêndio de Roma em 64 dC. Esta carta foi escrita provavelmente perto do fim da vida de Pedro, mas enquanto ele ainda poderia dizer: “honrai ao rei” (2.17). O início dos anos 60 é uma boa estimativa para a composição
de 1 Pedro.

Conteúdo:
Acompanhando as várias exortações para a vida fiel em meio a uma sociedade ímpia, a salvação prometida no evangelho também está bastante em vista. A salvação futura que aguarda os crentes na revelação de Jesus é especialmente proeminente no princípio da carta (1.3-13). Esta é a “esperança” do cristão mencionada em 1.3, 13, 21; 3.15.

Mesmo tendo cristo sofrido e depois sido glorificado, os cristãos deveriam antever a glória porvir, embora pudessem ser perseguidos pela fé nessa vida (1.6-7; 4.12-13). A paciência em meio ao sofrimento injusto é “agradável a Deus” (2.20).Também há uma referência ao importante objetivo dos crentes de levar os outros a Deus por meio de seus estilos de vida piedosos.

Eles, portanto, proclamam os louvores de Deus (2.9), silenciam os homens loucos realizando boas obras (2.15); ganham esposas para Cristo por seus exemplos (3.1); envergonham os críticos ímpios (3.15-16) e confundem antigos companheiros (4.4). Os cristãos devem ser uma força de redenção no mundo, apesar do sofrimento.

Cristo Revelado:
Em quatro passagens separadas. Pedro liga os sofrimentos do sacrifício de Cristo com a glória que surgiu em sua morte (1.11; 3.18; 4.13; 5.1). A carta detalha os frutos do sofrimento e da vitória de Cristo, incluindo provisões para uma nova vida e esperança para o futuro (1.3,18-19; 3.18). A expectativa da volta de Cristo na glória faz com que os crentes regozijem (1.4-7). De outras maneiras, Cristo agora também faz uma profunda diferença na vida dos cristãos; eles o amam (1.8); eles vêm até ele (2.4); eles oferecem “sacrifícios espirituais” através dele (2.5); eles são censurados por causa dele (4.14); eles devem esperar se recompensados quando ele voltar (5.4).

O Espírito Santo em Ação:
O ES é ativo em todo o processo de salvação: o “Espírito de Cristo” nos profetas no AT testificam a respeito da cruz e da glória subseqüente (1.11); Cristo foi ressuscitado dos mortos “pelo Espírito” (3.18); os evangelistas pregaram o evangelho pelo Espírito; os crentes responderam em obediência através “do Espírito” (1.2,22); um antegozo da glória porvir veio através do Espírito (comparar: 4.14 com o v. 13 e 5.1).

Esboço de 1º Pedro: 
Introdução.1-2...
I. A fé e esperança dos crentes no mundo 1.3-2.10
,       regozijando na esperança da volta de Cristo 1.3-12.
Vida Justa devido à esperança 1.13-2.3.
Renovação para o povo de Deus 2.4-10...

II. A conduta do crente nas circunstâncias diárias 2.11-5.11. Submissão e respeito pelos outros 2.11-3.12 - Sofrimento em nome de Cristo 3.13-4.19... Servindo humildemente enquanto sofre. 5.1-11...

Conclusão 5.12-14:                                                   
Silvano, co-autor desta carta 5.12. - Saudações 5.13.
Exortações finais com bênção 5.1
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INSTITUTO BÍBLICO COMUNIDADE CRISTÃ/UBÁ E BELA AURORA - Maurílio Souza...



VIGÉSIMA LIÇÃO SEMINÁRIO BÍBLICO: TIAGO: Autor: Tiago, irmão de Jesus Data: Cerca de 48-62 dC... MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO!!!


Autor
O autor identifica-se somente como Tiago. O nome era bastante comum; e o NT enumera pelo menos cinco homens com este nome, dois dos quais eram discípulos de Jesus e um era seu irmão. A tradição atribui o livro ao irmão do Senhor, e não há motivos para questionamentos.

Evidentemente, o escritor era bastante conhecido, e Tiago, o irmão de Jesus, logo se tornou líder da igreja em Jerusalém (At 12.17; 15.13-21; 21.18; Gl 1.19; 2.9,12).

A linguagem da carta é semelhante à da fala de Jesus em At 15. Aparentemente, Tiago era um descrente durante o ministério de Jesus (Jo 7.3-5). Uma aparição de Cristo a ele após sua ressurreição (1Co 15.7) provavelmente o tenha levado a essa conversão; pois ele é enumerado com os crentes de At 1.14.

Data
O historiador Judeu Josefo indica que Tiago foi apedrejado até a morte por volta de 62 dC; então, se ele é o autor, a carta foi escrita antes dessa data. O conteúdo do livro sugere que pode ter sido escrita um pouco antes do concílio da Igreja relatada em At 15, que se reunião por volta de 49 dC. Não podemos se dogmáticos, e só se pode concluir que a carta provavelmente tenha sido escrita entre 48 e 62 dC.

Conteúdo
Ao invés de especular ou debater sobre teorias religiosas, Tiago direciona seus leitores para uma vida piedosa. Do Início ao fim, o tom desta carta é imperativo. Em 108 versos, são dados 54 mandamentos evidentes, e 7 vezes Tiago chama a atenção para suas declarações usando termos de natureza imperativa.

Esse “servo de Deus” (v.1) escreve como alguém supervisionando outros escravos. O resultado é uma declaração da ética cristã, que se iguala a ensinamentos semelhantes no NT.

Cristo Revelado
Começando no primeiro verso e continuando por toda a carta, Tiago reconhece a autoridade de Jesus, referindo-se como “servo”, ou escravo, do Senhor. O termo é aplicável a todos os cristãos, pois todos os verdadeiros discípulos de Cristo reconhecem sua soberania sobre suas vidas e se comprometem espontaneamente a seu serviço.

Cristo é o objeto de nossa fé (2.1), aquele que cujo nome e em cujo poder realizamos nosso ministério (5.14,15), o recompensador de todos aqueles que se mantém firmes em meio a julgamentos (1.12), e aquele que virá por quem pacientemente esperamos (5.7-9).

Tiago identifica Cristo como a “glória” (2.1), referindo-se ao Shekinah, a gloriosa manifestação da presença de Deus em meio a seu povo. Não somente glorioso por si mesmo, ele é a glória divina, a presença de Deus na terra (Lc 2.30-32; Jo 1.14; Hb 1.3).

De considerável interesse é o paralelo próximo entre o conteúdo dessa carta e a doutrina de Jesus, especialmente o Sermão da Montanha.

Embora Tiago não cite exatamente nenhuma declaração de Jesus, há mais reminiscências verbais da doutrina do Senhor nesta carta do que em todo o resto das epístolas combinadas no NT. Essas alusões indicam uma associação próxima entre Tiago e Jesus e evidenciam a forte influência do Senhor na vida do autor.

O Espírito Santo em Ação
A carta menciona especificamente o ES somente em 4.5, onde se declara que o Espírito que habita em nós deseja a nossa lealdade completa, não suportando rivalidade.

A Atividade do ES pode ser vista no ministério aos doentes descritos em 5.14-16. À luz de outra terminologia bíblica que liga unção com o Espírito (Is 61.1; Lc 4.18; 1Jo 2.20-27), o ungir com o óleo é mais bem compreendido como símbolo do ES.

Além do mais, no grego, o artigo definido usado com a palavra “fé” em 5.15 particulariza essa fé, sugerindo que Tiago está se referindo à manifestação do dom da fé (1Co 12.9).

Esboço de Tiago

I.           Saudação 1.1

II.       Religião prática e julgamentos 1.2-18
Adversidades externas 1.2-12
Tentações internas 1.13-18

III.    Religião prática e a palavra de Deus 1.19-27
Escutar a Palavra 1.19-20
Receber a Palavra 1.21
Obedecer à Palavra 1.22-27

IV.      Religião prática e relacionamentos humanos 2.1-26 - Parcialidade negativa 2.1-13
 Compaixão positiva 2.14-26

V.         Religião prática e discurso 3.1-18

    VI. Religião prática é mundanismo 4.1-12

VI.      Religião prática e negócios 4.13-5.6

VIII. Apelos finais 5.7-11
Por paciência 5.7-11
Por um falar puro 5.12
Por oração 5.13-18
Por compaixão 5.19-20

INSTITUTO BÍBLICO COMUNIDADE CRISTÃ/UBÁ E BELA AURORA - MAURÍLIO OSWALDO...



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          



terça-feira, 30 de outubro de 2018

APENAS BRASILEIROS: POR MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO!!!


Eu quero um Brasil melhor ao som de Elis Regina ou Cassiane uma cantora da musica popular Brasileira e a outra cantora gospel: Brasil das diferenças de sons e ritmos. Mostrando que as musicas e os louvores estão nas vozes dos Brasileiros. Eu quero um Brasil melhor das danças das chacretes ou nas coreografias das igrejas batistas tradicionais. Um país cercados por danças folclóricas ou não mostrando a alegria nos corações dos Brasileiros transcendendo nos corpos ritmados mostrando a satisfação de um povo feliz.

Quero ouvir acordes loucos das guitarras solos nos templos evangélicos, quero ouvir o doce e suave som dos órgãos católicos, o som das violas sertanejas misturados aos cavaquinhos dos chorinhos, dos pandeiros dos sambistas inesquecíveis. Quero atabaques misturados aos oboés com os sons repicados dos birimbais em suas modas ritmando as danças das capoeiradas mostrando a harmonia dos instrumentais de um povo cheio de diferenças que se misturam sem perder sua natureza...

Quero no abraço dos negros livres e contentes gerando as raças e etnias de um Brasil que as cores se misturam criando como em uma tela de um pintor os coloridos de um país de negros, brancos, morenos, mulatos e amarelos em contrastes com os verdes das matas o azul do céu bem como nos dourados dos ouros, afinal não importam as vozes ou sons ou danças ou cores apenas Brasileiros que se completam e vivem felizes e harmônicos!!!

Afinal ou no final viemos dos magnatas e senhores dos cafezais e canaviais. Viemos dos indígenas e das cabocladas, dos roceiros e matutos, dos mulatos e cafuzos, somos filhos dos negros com os índios. Viemos dos alemães, franceses, africanos, portugueses, espanhóis e italianos. Destes povos e raças que nasceram e fizeram dos Brasileiros um povo sem segregações e preconceitos raciais, fizeram desta nação juntos e misturados em homens perfeitos ou imperfeitos, iguais ou diferentes, feios ou bonitos na nação das adversidades e diversidades que embelezam ainda mais nos sorrisos das nossas crianças, quero um Brasil feliz e melhor!!!

Deus abençoe o Brasil!!! Maurílio Souza....

DECIMA NONA LIÇÃO - HEBREUS: Autor: desconhecido Data: Cerca de 70 dC: MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR!!!!


Autor
Hebreus não designa seu autor, e não existe unanimidade de tradição em relação à sua identidade. Alguns sábios destacam algumas evidências que podem indicar uma autoria paulina, enquanto outros sugerem que um dos colaboradores de Paulo, como Barnabé ou Apolo, podem ter escrito o livro. A especulação provou-se infrutífera, e a melhor conclusão pode ser a de Orígenes, no séc. III, que declarava que só Deus sabe ao certo quem o escreveu.

Data e Localização
O conteúdo de Hb indica que foi escrito antes da destruição do Templo em 70 dC (10.11; 13.11). A única evidência em relação ao local em que o livro foi escrito é a saudação enviada pelos “da Itália” (13.24), indicando talvez que o autor estivessem em Roma ou escrevendo para os cristãos de Roma.

Conteúdo
Uma palavra importante da epístola é “melhor”, usada para descrever a Cristo e os benefícios do evangelho (1.4; 7.19,22; 8.6; 9.23; 10.34; 11.16,35,40).

A maioria das bênçãos do judaísmo relacionava-se com as coisas terrenas: um tabernáculo ou templo terreno, sacerdotes terrenos, sacrifícios terrenos, um acordo que prometia a prosperidade terrena. Em contraste, Cristo está “à destra da Majestade, nas alturas” (1.3), onde distribui as bênçãos celestes (3.1; 6.4; 8.5; 11.16; 12.22-23).

Um ponto importante desta epístola é a apresentação do ministério sumo sacerdotal do Senhor. Cristo é o sumo Sacerdote, não segundo a ordem de Aarão, mas sim de Melquisedeque, que não tinha antecessores nem sucessores no sacerdócio. Sendo assim, Melquisedeque era um tipo perfeito para Cristo, que recebeu o cargo do sumo sacerdote por invocação direta de Deus, e não por herança (5.5-6).

 Enquanto o sacerdote arônico tinha que oferecer sacrifícios continuamente por seus próprios pecados, bem como pelos pecados de outras pessoas, Cristo ofereceu de uma vez por todas sua própria pessoas sem pecados como o sacrifício perfeito. Ele experimentou na carne a provação que todos os crentes conhecem, e por isso ele é capaz de interceder compassivamente em nome deles.

O cap. 11 enumera alguns dos grandes heróis da fé no AT. Os vs 4-35 registram bênçãos maravilhosas e notáveis vitórias alcançadas através da fé, enquanto os vs. 36-38 registram aqueles que resistiram a grandes provas, sofrimento e perseguição através da fé. Significativamente, não há menção dos pecados e defeitos daqueles enumerados. O motivo óbvio é que o sangue de Jesus tinha riscado os pecados e fracassos, de modo que suas iniquidades não são mais lembradas contra eles.

Cristo Revelado
Falar de Cristo em Hb é descrever o livro inteiro. Ao tentar manter seus leitores distantes da apostasia, o escritor enfatiza a superioridade de Cristo perante tudo que o aconteceu antes no período do AT. Como nenhum outro livro da Bíblia, Hb salienta a importância e o ministério do Cristo pré-encarnado.

O Espírito Santo em Ação
O ministério do ES é visto de diversas maneiras, aplicando-se tanto ao período do AT quanto do NT: Os dons do ES para o ministério (2.4); testemunho à inspiração do AT (3.7; 10.15); descrição da experiência dos crentes (6.4); interpretação da verdade espiritual (9.8); assistência no ministério de Jesus (9.14); insultado pela apostasia (10.29).

Esboço de Hebreus

I. A superioridade da pessoa de Jesus 1.1-4.13
Jesus: Melhor do que os profetas 1.1-3
Jesus: Melhor do que os anjos 1.4-2.18
Jesus: Melhor do que Moisés 3.1-19
Jesus: Melhor do que Josué 4.1-13
II. A Superioridade do Ministério de Jesus 4.4-10.8
Jesus: Melhor do que Arão 4.14-5.10
O Sacerdócio de Melquisedeque, portanto Jesus, melhor do que o de Arão 7.1-8.5
Jesus é mediador de uma melhor aliança 8.6-10.18
III. A superioridade da caminhada da fé 10.19-13.35
Um chamado à segurança total da fé 10.19-11.40
A persistência da fé 12.1-29
Admoestações sobre o amor 13.1-17
Conclusão 13.18-25...

Instituto Bíblico Comunidade Crista/UBÁ – BELA AURORA - Maurílio Souza...

DECIMA OITAVA LIÇÃO - SEMINÁRIO BÍBLICO - FILEMOM Autor: Paulo Data: Cerca de 60-61 dC : MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO!!!


Antecedentes
Esta carta é o apelo pessoal de Paulo a Filemom, um cristão rico e dono de escravos. Parece que Filemom tinha se convertido sob o ministério de Paulo (v.10), que morava em Colossos, e que a igreja colosense se reunião em sua casa (v.2). Onésimo, um de seus escravos tinha fugido para Roma, aparentemente depois de danificar ou roubar a propriedade do mestre (vs. 11,18). Em Roma, Onésimo entrou em contato com o preso Paulo, que o levou a Cristo (10).

Ø Paulo escreveu para a igreja em Colossos e evidentemente incluiu esta carta a favor de Onésimo. Tíquico e Onésimo aparentemente entregaram as duas cartas (Cl 4.7-9; Fm 12). O relacionamento próximo de Paulo e Filemom é evidenciado através de suas orações mútuas (vs 4 e 22) e de uma hospitalidade de “portas abertas” (v.22). Amor, confiança e respeito caracterizavam a amizade deles (vs. 1, 14,21).

Ø A escravidão era uma realidade econômica e social aceita no mundo romano. Um escravo era propriedade de seu mestre, e não tinha direito. De acordo com a lei romana, os escravos fugitivos poderiam ser severamente punidos e mesmo condenados à morte.
                                                               
Ø Às revoltas dos escravos no séc. I resultaram em proprietários temerosos e suspeitos. Mesmo a igreja Primitiva não tendo atacado diretamente a instituição da escravidão, ela reorganizou o relacionamento entre o mestre e o escravo. Ambos eram iguais perante Deus (Gl 3.28), e ambos eram responsáveis por seu comportamento (Ef 6.5-9).

Ocasião e Data
Paulo escreveu esta carta durante sua prisão romana por volta de 61 dC. Ele desejava uma verdadeira reconciliação cristã entre o proprietário deescravoslesado e o escravo perdoado. Paulo, com delicadeza, mas com urgência, intercedeu por Onésimo e expressou total confiança de que a fé e amor de Filemom resultariam na restauração (vs 5,21)...

Características
Mesmo sendo a mais curta das epístolas de Paulo, Fm é uma profunda revelação de Cristo operando na vida de Paulo e daqueles à sua volta. O tom é de amizade calorosa e pessoal ao invés de autoridade apostólica. Ela revela como Paulo endereçou com educação porém firmeza o assunto central da vida cristã, isto é, o amor através do perdão, em uma situação muito sensível. Apresenta a persuasão de Paulo em ação.

Conteúdo
A epístola é uma expressão autêntica dos verdadeiros relacionamentos cristãos. Depois de agradecer pessoalmente a Filemom e seus companheiros crentes, Paulo expressa ação de graças por seu amor e fé em relação a Cristo e a seus companheiros crentes.

O amor fraternal normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a esse tópico.
Ø Ele explica a conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família de Jesus Cristo (12-16). Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois homens, é à base de um novo começo.

Ø Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em branco” em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já sabendo que o amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ver a unidade do Espírito entre todos os santos envolvidos.

Cristo Revelado
Essa epístola aplica poderosamente a mensagem do evangelho. Antes um escravo alienado, Onésimo agora também é um “querido Irmão” em Cristo (v.16). Filemom é desafiado a mostrar o mesmo perdão incondicional que ele recebeu através da graça e amor de Jesus.
Ø A oferta de Paulo em pagar uma dúvida que não era sua em nome de um escravo arrependido é um quadro claro da obra do Calvário. A intercessão de Paulo é, além disso, análoga à intercessão contínua de Cristo junto ao Pai em nosso nome.

O Espírito Santo em Ação
Mesmo não mencionando especificamente o ES, foi ativo no ministério de Paulo e na vida da igreja. È o ES que batiza todos os crentes, seja escravo ou livre, no corpo de Cristo (1Co 12.13); e Paulo aplica essa verdade à vida de Filemom e de Onésimo. O amor, fruto do Espírito, é evidente por toda a carta.


Esboço de Filemom
I. Saudação 1-3


II. Ação de graças em relação a Filemom 4-7
Louvor pessoal 4
Características dignas de louvor 5-7
III. Petição de Paulo por Onésimo 8-21
Um pedido de aceitação 8-16
Um garantia de reembolso 17.19
Uma confiança na obediência 20-21
IV. Preocupações pessoais 22-25
Esperança de libertação 22
Saudações 23-24
Bênção 25

Instituto Bíblico Comunidade Cristã / UBÁ – BELA AURORA - Maurílio Souza.


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

DECIMA SÉTIMA LIÇÃO - SEMINÁRIO BÍBLICO - TITO: Autor: Paulo Data: Cerca de 64 dC...MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO!!!


Antecedentes
É estranho que uma pessoa cujo nome esteja listado entre os livros do NT seja tão pouco conhecida. Mesmo que Tito fosse companheiro e um valioso colaborador de Paulo, não existe nenhuma menção a seu respeito em Atos.
Tito era grego e evidentemente um convertido de Paulo.

*    O fato de Tito não ser circuncidado (Gl 2.3) indica que ele não foi criado no judaísmo, nem se tornou um prosélito. Paulo tinha muita estima por Tito e o apostolo se inquietava quando havia pouco ou nenhuma notícia sobre as atividades e o paradeiro do jovem.

Ocasião e Data
Embora o NT não registre um ministério de Paulo em Creta, passagens como 1.5 indicam claramente que ele e Tito conduziram uma missão lá. Essa campanha provavelmente tenha acontecido em alguns momentos durante 63-64 dC, após a libertação de Paulo de sua primeira prisão em Roma. Como tinha pouco tempo, Paulo deixou Tito em Creta para cuidar de novas igrejas.

*  Então o apóstolo partiu para outras áreas de trabalho. Em algum momento a caminho de Nicópolis, na Grécia (3.12), ele escreveu para Tito. A carta dá indicações de ter sido escrita durante o outono, provavelmente por volta de 64 dC (3.12).

Conteúdo
A carta a Tito tem uma afinidade com 1Tm. Ambas as epístolas são endereçadas a jovens homens aos quais tinham sido designados de liderança responsável em suas respectivas igrejas durante a ausência de Paulo. Ambas as epístolas ocupam-se com as qualificações daqueles que devem liderar a ensinar as igrejas.

*    Tito tinha três grandes temas– a organização da igreja, a doutrina correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar os presbíteros em cada cidade onde existia o núcleo de uma congregação. Eles deviam ser homens de alto caráter moral, e deveriam ser inflexíveis em questões de princípio, mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes de reprovar os opositores.

Cristo Revelado
Fundamentando as instruções de Paulo está o tema de que Cristo está construindo sua igreja, escolhendo cuidadosamente as pedras que formam essa habitação para Deus. Paulo também enfatiza Cristo como nosso redentor (2.14; 3.4-7) e apresenta sua segunda vinda como um incentivo à vida sagrada (2.12,13).

O Espírito Santo em Ação
O ministério do ES é compreendido por toda a epístola. Os cretenses não podem mudar a si mesmo (1.12-13), e a regeneração só pode ser obra do ES (3.5). A pessoa que experimenta um novo nascimento recebe o ES a fim de manter um estilo de vida vitorioso seguindo os moldes do de Cristo (3.6-8).

Esboço de Tito

Introdução 1.1-5...

Declaração do ofício, esperança e funções de Paulo 1.1-3
Saudação 1.4
Encargo de Tito 1.5...

II. Instruções em relação aos presbíteros 1.6-16
Suas qualificações 1.6-9
A necessidade de administração adequada 1.10—16...

III. Instruções em relação à conduta cristã 2.1-3-7
Entre eles mesmos 2.1-15
Em relação ao mundo todo 3.1-7...

IV. Instruções finais 3.8-11
Para ensinar verdades espirituais 3.9-11
Pra evitar dissensões 3.9-11...

V. Instruções e saudações 3.12-15

*    Instituto Bíblico comunidade Cristã / UBÁ E BELA AURORA - Maurílio Souza.

O GOVERNO VEM DE DEUS:


O governo vem de Deus para manter a ordem e a paz. Os governantes têm grande responsabilidade diante de Deus. Eles devem fazer justiça e guiar o povo com sabedoria e cuidado. Deus julgará os governantes de acordo com suas ações.

Deus mandou respeitar e orar pelas autoridades governamentais. Nem sempre o governo é bom, mas devemos orar para que o país seja bem liderado. Orar pelos governantes é querer o bem do país.

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. 1 Timóteo 2:1-2...

Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom, não caluniem ninguém, sejam pacíficos, amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens. Tito 3:1-2...

Não blasfemem contra Deus nem amaldiçoem uma autoridade do seu povo. Êxodo 22:28...

Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos.

Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei. 1 Pedro 2:13-17...

Deus te abençoe!!! Maurílio Souza...

DECIMA SEXTA LIÇÃO - SEMINÁRIO BÍBLICO - 2° TIMÓTEO: Autor: Paulo Data: Cerca de 66 - 67 d.C. MAURÍLIO SOUZA,,,


Antecedentes   
Até podemos determinar, Paulo foi libertado da prisão romana pouco depois de At ter sido escrito e empenhou-se em viagens missionárias, viajando até a Espanha. Durante a era das perseguições iniciadas por Nero em 64 d.C., Paulo foi preso de novo, provavelmente em Trôade (4.13), e levado pra Roma. As circunstâncias de sua segunda prisão foram bastante diferentes daqueles de seu primeiro encarceramento.

 Anteriormente, ele estava em sua própria casa alugada e podia receber visitantes livremente, mas agora estava confinado a uma masmorra e os amigos quase não conseguiam vê-lo. Antes, ele esperava ser solto, mas agora ele esperava a morte (4.6-8). Ao escrever esta carta, somente Lucas estava com Paulo (4.11), tendo todos os outros partidos por vários motivos.

Ocasião e Data
A carta originou-se devido à preocupação de Paulo com as necessidades de Timóteo, bem como suas próprias. Ele lembrou Timóteo de suas responsabilidade e o advertiu a se entregar de corpo e alma à sua tarefa. Em relação a si mesmo, Paulo necessitava de algumas coisas pessoais (4.13) e, em sua solidão, desejava ver Timóteo e Marcos (4.9-11). Há pouca dúvida sobre Paulo ter escrito esta carta pouco antes de sua morte. Portanto, como é provável que ele tenha sido executado antes da morte de Nero em 68 d.C., a carta deve ser datada de 66/67.

Característica
Embora Paulo seja conciso e direto, ele também é meigo, caloroso e carinhoso. 2Tm revela emoções de Paulo mais do que seu intelecto, pois seu coração estava falando. Conseqüentemente, a carta não era uma produção literária ordenada bem planejada, mas sim uma nota pessoal contendo a última vontade e o testamento do apóstolo.

Cristo Revelado
Para Paulo, o evangelho contém mais do que declarações e proposições: é Cristo (1.8). As bênçãos espirituais, como a graça, a misericórdia, a paz e mesmo a vida em si, residem nele e derivam dele (1.1-2,9-10,13,16,18; 2.1).

Jesus veio para a terra como homem (2.8) para ser nosso Salvador (1.10; 2.10; 3.15) e foi ressuscitado (2.8) logo após sua morte. Ele é fiel àqueles que o seguem (1.12; 2.11-12; 4.17-18,22) e coerente com seu propósito (2.12,13). Ele também concede a compreensão espiritual (2.7). Cristo aparecerá em sua segunda vinda como o juiz justo (4.1,8; 4.14,16).

O Espírito Santo em Ação
O ES deu a Timóteo um dom e Paulo o exortou a usá-lo ativamente (1.6). Além disso, o ES concede poder, amor e moderação (1.7). O ES que em nós habita nos permite ser fiéis ao evangelho confiado a nós e garantir sua pureza (1.13,14).

Esboço de 2º Timóteo

I. Introdução 1.1-5
Saudação 1.1-2
Ação de graças 1.3-5

II. Fidelidade face às dificuldades 1.6-14
Devido à natureza da experiência cristã 1.6-8
Devido à grandeza do evangelho 1.9-11
Devido ao exemplo de Paulo 1.12-14

III. Fidelidade em face de deserções 1.15-2.13
O exemplo de Onesíforo 1.15-18
O caráter da obra de Timóteo 2.1-7
A obra redentora de Cristo 2.8-13

IV. Fidelidade face ao erro 2.14-4.8
Erro doutrinário 2.14-26
Erro prático 3.1-4.8...

V. Conclusão 4.9-22
Instrução 4.9-13
Advertência 4.14-15
Explicação 4.16-18
Saudações 4.19-21
Bênção 4.22



Instituto Bíblico Comunidade Cristã/Ubá e Bela Aurora - Maurílio Souza.