MENSAGEM DA CRUZ

MENSAGEM DA CRUZ
ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

quarta-feira, 14 de junho de 2017

LIVRO ON-LINE HISTORIA DE ISRAEL – PARTE UM!!! EM CONTEXTO TEORICO E PRATICO:

 
UM LIVRO ON-LINE QUE TRAZ A HISTORIA DE ISRAEL EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO E TEÓRICO A NÍVEL DE INFORMAÇÃO PARA QUE APRENDEMOS E EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO E PRATICO PARA QUE POSSAMOS APRENDER A OBEDECER O DEUS DE ABRAÃO – ISAQUE – JACO!!! PASTOR – ESCRITOR - HISTORIADOR BÍBLICO – MAURÍLIO SOUZA!!!


VAMOS COMEÇAR ESTE LIVRO COM O PRIMEIRO PATRIARCA DE ISRAEL – ABRAÃO!!!

QUEM FOI ABRAÃO NA BÍBLIA?

Abraão foi o primeiro patriarca do povo de Israel, que recebeu a promessa que Deus iria abençoar todos os povos por meio dele. Abraão foi o antepassado de todo o povo judeu e de Jesus, o salvador do mundo. Todos os que têm fé em Jesus também são considerados descendentes de Abraão (Romanos 4:16). Abraão era natural de uma cidade chamada Ur mas sua família foi morar em Harã. Ele rejeitou todos os outros deuses e só adorava a Deus. Quando estava em Harã, Deus falou com ele, prometendo que seus descendentes iriam ser um grande povo e herdariam a terra de Canaã. Então, Abraão partiu para Canaã com sua esposa Sara e seu sobrinho Ló, vivendo o resto de sua vida em tendas.

Abraão viajou por toda a terra de Canaã e morou como estrangeiro entre os povos que habitavam lá. Ele e Ló acabaram se separando porque eram muito ricos e não havia espaço para ficarem juntos. Ló escolheu ir para Sodoma, que era muito fértil mas cheio de perversão, mas Deus abençoou Abraão (Gênesis 13:14-17).

UM FILHO PARA ABRAÃO

Embora fosse muito próspero, Abraão estava triste porque não tinha nenhum filho e ele e Sara já eram idosos. Deus prometeu que ele teria muitos descendentes. Em vez de esperar, Abraão tomou a escrava de Sara, Hagar, como concubina e ela teve um filho chamado Ismael. Os descendentes de Ismael se tornaram um grande povo mas não eram os herdeiros da promessa de Deus.

Deus voltou a prometer a Abraão que ele teria um filho com Sara e fez uma aliança com ele e sua família. Abraão creu em Deus e dedicou sua família a Ele. Quando Abraão tinha 100 anos, Sara teve Isaque. Alguns anos depois, Deus colocou Abraão à prova. Ele o mandou matar Isaque como sacrifício. Abraão decidiu obedecer a Deus, porque acreditava que Ele tinha poder para ressuscitar Isaque para cumprir Sua promessa. No último momento, Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e o abençoou por causa de sua fé e dedicação (Gênesis 22:15-18).

A FÉ DE ABRAÃO:
NÃO SÃO OBEDIÊNCIAS QUE GERAM MILAGRES E SIM 
 MILAGRES QUE GERAM OBEDIÊNCIAS!!!

INTRODUÇÃO: "Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Além do rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e pai de Naor; e serviram a outros deuses."  (Js 24:2). - os pais de Abraão eram idólatras, no entanto neste meio Deus encontra um homem, o qual seria conhecido como: "Amigo de Deus". - Abraão rompe com um tradição religiosa, a fim de seguir a um Deus invisível, contrapondo aos muitos deuses da antiga mesopotâmia.

HISTÓRIA: - Há uma antiga lenda entre os judeus de que Abraão entrou na oficina do seu pai, este era construtor de ídolos, pegou um martelo e quebrou todos os ídolos, exceto um. Ele colocou o martelo na mão deste. Quando Terá entrou, perguntou a Abraão o que havia acontecido. Abraão respondeu:  "Os ídolos tiveram uma briga e só este restou", ao qual Terá respondeu: Não seja bobo, não podem se mover. São objetos de madeira e pedra. Abraão supostamente replicou: "Então por que os adoram?" (Allabout history antiga-mesopotamia)...

BÊNÇÃOS DE ABRAÃO: Gênesis 12:1-3 “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” - Todos os eleitos de Deus têm os seus nomes inscritos no Livro da Vida, renasceram de uma semente incorruptível, têm uma chamada de Deus, bíblica, divina, espiritual, para viverem na abundância prometida por Jesus Cristo. O nosso chamado é de uma vida abundante. Tanto é verdade que no Livro de João 10:10, na parte b, diz assim: “… eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”

Esta abundância será para todas as áreas da vida: prosperidade, bem-estar, equilíbrio emocional, paz na família e realizações de sonhos! Bênçãos espirituais, física, familiar e financeira. Oro ao Espirito Santo para instalar dentro de cada um de nós esta Revelação das bênçãos de Deus. - Para ou afim de; que todos vocês creiam e desfrutam da vida abundante e das bênçãos do Senhor. Temos direito a viver na abundância de Deus, a andarmos de forma abundante. Abundância é oposta à falta, à carência, à doença e à crise. Davi expressou muito bem, com o Salmo 23 – que todos os crentes recitam de cor –, que, na realidade, a abundância é prometida por Jesus Cristo.

Davi diz no Salmo 23: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará (FARTURA). Ele me faz repousar em pastos verdejantes (SUSTENTO). Leva-me para junto das águas de descanso (PAZ DA ALMA); refrigera-me a alma (ESPÍRITO SANTO). Guia-me pelas veredas da justiça (RETIDÃO) por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte (ETERNIDADE), não temerei mal nenhum (CORAGEM), porque tu estás comigo (PRESENÇA); o teu bordão e o teu cajado me consolam (ENSINO). Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários (HONRA), unges-me a cabeça com óleo (UNÇÃO); o meu cálice transborda (BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS). Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida (PERDÃO); e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre (SALVAÇÃO).” - Eu fiz esta introdução para tu conheceres a proposta que Deus fez ao nosso pai na fé, Abraão. Deus disse a Abraão: “Olha, sai da tua terra, da tua parentela, da parentela do teu pai…” Por que o Senhor pediu isso a Abraão? Porque Deus queria que Abraão deixasse a idolatria, os seus antepassados, o regime diabólico da idolatria e fosse para a terra que Ele lhe prometera.

Eu gostaria que vocês percebessem que Abraão simboliza a bênção de Deus na nossa vida, como o pai da fé. Por quê? Porque aquilo que o Senhor disse que faria com Abraão é estendido a sua descendência. - Eu e você estamos incluídos nesta promessa. Agora, Deus fez tudo isso a Abraão para que ele fosse uma bênção: “Sê tu uma bênção!”, disse Deus. Ou seja, a coisa mais maravilhosa é sermos uma bênção, porque somos abençoados por Deus, para abençoar se fosse ao contrario ninguém aqui seria abençoado.

Meu irmão minha irmã vem e veja o que Deus disse: “em ti serão benditas todas as nações.” Ora, bendito significa o quê? Abençoado! É possível uma pessoa ser uma bênção para toda a sua família. - É possível um homem, uma mulher serem uma bênção para a sua empresa? É possível uma igreja ser uma bênção para a sua cidade? Para o seu país? Sim porque esta é a promessa de Deus, portanto se Deus promete Ele cumpri o que diz “É POSSÍVEL”.

Deus não falha quando Ele promete, ele cumpre. Tanto é verdade que vem e veja em Gênesis 13:1-2 diz assim: “Saiu, pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele. Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro”. - Algumas pessoas, quando leem que Abraão era muito rico, pensam que isso é coisa do passado, ficou lá atrás…

A bênção de Abraão é para as famílias descendentes de Abraão, nas quais toda a Igreja de Jesus, em toda a face da terra, está envolvida, pela fé, por meio de Jesus Cristo. - Quando as bênçãos de Deus se manifestaram na vida de Abraão, naturalmente que todas as áreas da sua vida foram marcadas. Vem e veja algo interessante nos versículos 7-9: “Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. Nesse tempo os cananeus e os ferezeus habitavam essa terra. Disse Abrão a Ló: Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados. Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda.” Ló seguiu a Abraão e tenho o costume de dizer se as bênçãos caem sobre o homem e mulher de Deus respinga em quem esta perto. Como havia uma promessa de bênção para Abraão, quando surgiu um problema com o seu sobrinho, ele se separou sem se importar se iria para a direita ou para a esquerda.   

Abraão sabia que para onde fosse à bênção de Deus estaria com ele. Abraão sabia que tinha a bênção de Deus sobre a sua vida, sobre os seus bens, sobre todos os destinos da sua vida. Este tipo de convicção é o mesmo que a Igreja precisa ter. Crê! Onde você estiver aonde você for, a bênção de Deus estará contigo, bendito será no campo, bendito será na cidade! – não é o lugar ou local que determina suas bênçãos e milagres... - Quando você sabe que as bênçãos de Deus são sua herança, que elas te pertence por direito, você não luta, não entra em contenda em litigio, não se preocupa, não perde tempo com discussões se é da “lei” ou se não é. VOCÊ TOMA POSSE! CHAMA À EXISTÊNCIA! CRÊ NISTO!

Vamos continuar vem e vejam. Versículos 14-17: “Disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu te darei, a ti e à tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência. Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei.” - Meu irmão, minha irmã quero terminar aqui este primeiro estudo; estamos diante de um fato e contra fatos não há argumentos:

Não importa o que “Ló” possa dizer, Ló agora aqui é uma figura: Ló pode ser um esposo não convertido, uma esposa não convertida, um vizinho que não tem a visão de Deus, um colega que é espírita e que tenta manchar a obra do Senhor –, não importa! Estamos estabelecendo um PROJETO DE VIDA VITORIOSA PELA FÉ, é preciso que você levante e ergas os teus olhos – erguer os olhos significa olhar para Deus, olha para Jesus o autor e consumador de nossa fé. Que você possa confiar em Deus, porque, às vezes, as notícias são tão ruins que podem levar você ao desânimo: “Quando eu vou ter o meu carro? Quando é que os meus filhos vão se formar? Quando é que eu vou comprar a minha casa?”... Você não deve andar pelo que você vê no momento, pois a Bíblia diz que nós não andamos pelo que vemos, mas andamos por fé! É preciso erguer os olhos isto demonstra confiança em Deus.
   

VAMOS CONTINUAR ESTE LIVRO COM O SEGUNDO PATRIARCA DE ISRAEL – ISAQUE!!!

QUEM FOI ISAQUE NA BÍBLIA?
Isaque foi o filho de Abraão e o pai de Jacó. Ele foi um dos patriarcas da nação de Israel, o herdeiro prometido a Abraão.

O FILHO DA PROMESSA

Deus prometeu um filho a Abraão. Mas Abraão e Sara riram da ideia, porque os dois estavam muito velhos para ter filhos. Quando Abraão tinha 100 anos de idade e Sara tinha 90, Isaque nasceu (Gênesis 21:1-3). Isaque significa “ele riu”. Isaque era o herdeiro de tudo que Abraão tinha: seus bens, sua posição social e sua promessa de Deus de que seus descendentes se tornariam uma grande nação. Mas, quando Isaque ainda era jovem, Deus mandou Abraão sacrificar seu filho. Abraão amava muito Isaque, mas ele decidiu obedecer a Deus, crendo que Deus o poderia ressuscitar (Hebreus 11:17-19).

Enquanto subiam o monte chamado Moriá para oferecer o sacrifício, Isaque perguntou a seu pai onde estava o cordeiro que iriam matar. Abraão lhe disse que Deus iria providenciar o cordeiro (Gênesis 22:7-8). Abraão atou Isaque e o colocou no altar para o matar. Mas Deus impediu Abraão de matar Isaque e lhe providenciou um carneiro para o sacrifício. Então Abraão e Isaque voltaram para casa.
ISAQUE E REBECA: Quando Isaque tinha 37 anos, sua mãe morreu. Ele ficou muito triste, mas, três anos depois, ele ficou consolado, quando se casou com Rebeca (Gênesis 24:67). Isaque amava Rebeca muito e nunca houve outra mulher na sua vida. Algum tempo depois, Abraão morreu e Isaque herdou toda a riqueza de seu pai (Gênesis 25:11).

Isaque foi viver entre os filisteus mas teve medo que o poderiam matar para ficar com sua esposa bonita. Por isso, ele mentiu e disse que era sua irmã. Um dia o rei dos filisteus viu Isaque acariciando Rebeca e o repreendeu por seu engano (Gênesis 26:9-10). O rei protegeu Isaque mas o povo ficou com inveja dele porque era muito rico e Deus o fazia prosperar em tudo que fazia. Isaque saiu dali mas Deus lhe disse para não ter medo (Gênesis 26:24-25).

CONFLITOS NA FAMÍLIA

Rebeca era estéril, não podia ter filhos. Então Isaque orou por ela e, 20 anos depois do seu casamento, ela engravidou e teve gêmeos: Esaú e Jacó. Isaque preferia Esaú mas Rebeca preferia Jacó (Gênesis 25:27-28). Isso gerou rivalidade e conflito na casa de Isaque. Quando Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú para o abençoar. Enquanto Esaú se preparava, Jacó tomou o lugar de seu irmão e enganou Isaque. Pensando que era Esaú, Isaque abençoou Jacó e o tornou seu herdeiro. Quando Isaque descobriu que tinha sido enganado, ele não retirou sua bênção de Jacó mas reconheceu que tinha que ser assim (Gênesis 27:33). Era a vontade de Deus.

Jacó fugiu de casa, por causa do ódio de seu irmão. Ele apenas voltou muitos anos mais tarde, quando Rebeca já tinha morrido. Isaque morreu algum tempo depois do retorno de Jacó, com 180 anos de idade (Gênesis 35:27-29). Ele ficou conhecido por ser um homem de paz, que tinha fé em Deus.


VAMOS VER O TERCEIRO PATRIARCA DE ISRAEL!!!

QUEM FOI JACÓ?

Jacó foi o filho de Isaque e neto de Abraão. Os 12 filhos de Jacó foram os patriarcas das 12 tribos de Israel. Jacó significa “ele agarra o calcanhar”, ou “traiçoeiro”. Jacó fez muitas coisas erradas mas ele se consertou com Deus. Sua vida é um exemplo da graça e do perdão de Deus.
JACÓ E ESAÚ

Jacó tinha um gêmeo chamado Esaú, que era o filho favorito de Isaque. Mas Jacó era o favorito de Rebeca. Quando nasceram, Esaú saiu primeiro mas com Jacó agarrando seu calcanhar (Gênesis 25:24-26).
Quando Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú para o abençoar. Quando Esaú saiu para caçar e preparar uma refeição para seu pai, Rebeca chamou Jacó para tomar a benção, enganando Isaque. Jacó se vestiu como Esaú e Isaque, enganado, lhe deu a bênção de Esaú. Quando Esaú voltou e descobriu, ficou furioso com Jacó e quis matá-lo (Gênesis 27:41). A bênção de filho mais velho era muito importante naquele tempo. Esaú tinha perdido sua herança. Então Jacó fugiu para a terra de seu tio Labão. No caminho, Jacó teve um sonho e fez uma aliança com Deus.

A FAMÍLIA DE JACÓ

Jacó se apaixonou por Raquel, filha de Labão, e trabalhou sete anos para casar com ela. Mas na noite do casamento, Labão o enganou e lhe deu Lia, irmã mais velha de Raquel. Quando descobriu, Jacó ficou zangado mas concordou em casar com Raquel na semana seguinte, em troca de mais sete anos de trabalho (Gênesis 29:28-30).
Lia teve seis filhos. Raquel era estéril e ficou com inveja. Então ela deu sua serva Bila a Jacó como concubina (esposa secundária) e Bila teve dois filhos. Lia, por rivalidade, deu sua serva Zilpa a Jacó e Zilpa teve mais dois filhos. Por fim, Raquel teve um filho chamado José.
Depois que pagou o dote por Raquel e Lia, Jacó ficou trabalhando por Labão e ficou muito rico. Labão e seus filhos ficaram com inveja e Jacó se sentiu ameaçado (Gênesis 31:1-3). Então Jacó pegou em sua família e seus bens e fugiu. Labão foi atrás dele, mas Deus o avisou a não lutar com Jacó. Labão e Jacó fizeram um acordo de paz e Jacó voltou para a terra de seu pai.

DOIS GRANDES ENCONTROS

Esaú foi ao encontro de Jacó com 400 homens. Jacó ficou com medo, enviou muitos presentes a seu irmão e passou uma noite sozinho. Durante a noite um homem veio e lutou com ele. Na luta o homem lhe deslocou a coxa mas Jacó não o deixou ir sem receber uma bênção. O homem o abençoou e mudou seu nome de Jacó para Israel, porque tinha lutado com Deus e com os homens e vencido (Gênesis 32:27-28). No dia seguinte, Jacó se encontrou com Esaú, que ficou feliz por vê-lo de novo. Mesmo assim, Jacó teve medo de morar junto do irmão e foi morar em terras vizinhas. Jacó se dedicou totalmente a Deus e levou sua família a adorar somente a Deus, acabando com a idolatria (Gênesis 35:2-3).

OS ÚLTIMOS ANOS DE JACÓ

José era o filho favorito de Jacó e provocou a inveja de seus irmãos, que o venderam como escravo e disseram que tinha morrido. Jacó ficou muito triste por perder José. Raquel teve mais um filho, chamado Benjamim, mas ela morreu depois do parto. Vários anos depois, quando Jacó descobriu que José ainda estava vivo, ele e toda a família se mudaram para o Egito (Gênesis 45:26-28). Jacó morreu no Egito, mas foi sepultado no túmulo de Abraão e Isaque.


ISRAEL FOI GERADO EM ÚTEROS ESTÉREIS:

SARA PRIMEIRA MATRIARCA DE ISRAEL

Quem foi Sara na Bíblia? Sara foi a esposa de Abraão e a mãe de Isaque. Junto com Abraão, ela se tornou a matriarca do povo judeu. Sara ficou conhecida por sua fé em Deus e seu apoio a Abraão. Quando Abraão obedeceu a Deus e deixou a sua cidade para ir para a terra prometida, ele levou sua esposa Sara com ele. Naquele tempo eles se chamavam Abrão e Sarai. Mesmo tendo 65 anos de idade, Sarai aceitou a decisão de seu marido e o acompanhou, passando a viver em tendas para o resto de sua vida.

Uma mulher muito bonita: Sarai era muito bonita e, quando foram para o Egito, Abrão ficou com medo que os egípcios o matassem para ficar com sua esposa. Por isso fingiram que eram irmãos (Gênesis 12:11-13). O faraó gostou de Sarai e a levou para seu palácio mas Deus revelou ao faraó que ela era a esposa de Abraão. O faraó não gostou de ter sido enganado e mandou Abrão e Sarai embora do Egito. Anos mais tarde, eles fizeram a mesma coisa entre o povo de Gerar. Abimeleque, o rei de Gerar, tomou Sara para ser sua esposa mas, mais uma vez, Deus lhe revelou que ela era a esposa de Abraão. Abimeleque censurou Abraão por ter mentido e quase trazido desgraça sobre seu povo (Gênesis 20:9). Abimeleque não tocou em Sara e ela voltou em segurança para seu marido.

Um filho para Abrão: Dez anos depois que Deus tinha prometido pela primeira vez uma terra e muitos descendentes a Abrão, Ele repetiu a promessa, garantindo que Abrão teria um filho. Mas Deus não tinha dito nada sobre Sarai ser a mãe. Por isso, Sarai achou que deveria providenciar outra esposa para Abrão ter um filho, segundo o costume da época (Gênesis 16:1-3). Sarai entregou sua escrava Hagar para se casar com Abrão e Hagar engravidou. Mas Hagar passou a desprezar Sarai e, em resposta, Sarai maltratou Hagar (Gênesis 16:5-6). Sarai não encontrou a alegria que esperava em Ismael, filho de Hagar.

Quando Abrão tinha 99 anos, Deus falou com ele novamente e lhe disse que seu herdeiro seria filho de Sarai, que agora seria chamada Sara (que significa princesa). Um pouco mais tarde, Deus repetiu essa promessa, quando três anjos do Senhor apareceram perto de sua tenda. Sara, que estava por perto ouviu e se riu, pensando que isso era impossível (Gênesis 18:12-14). Mas Deus garantiu que ela teria um filho e, na primavera seguinte, ela deu à luz Isaque.

Sara ficou muito feliz por ser mãe depois de tanto tempo (Gênesis 21:6-7). Mas quando ela viu o adolescente Ismael rindo de Isaque, ela não gostou e quis mandar Ismael e sua mãe embora. Abraão não queria expulsar seu filho mas Deus lhe disse para atender ao pedido de Sara, porque Isaque seria seu herdeiro. Mas Deus prometeu cuidar de Ismael. Sara cometeu alguns erros em sua vida mas ela cria em Deus e foi sempre fiel a seu marido. Ela acompanhou Abraão em suas viagens e o tratava com respeito (1 Pedro 3:5-6). Depois da dúvida inicial, Sara creu que Deus lhe daria um filho. Mesmo sendo estéril, Abraão amava Sara muito e não a abandonou. Quando Sara morreu, Abraão e Isaque ficaram muito tristes. A única propriedade que Abraão comprou na sua vida foi o lugar para sepultar sua querida esposa Sara (Gênesis 23:19-20).

ISMAEL PRIMEIRO FILHO DE ABRAÃO:

Quem foi Ismael? Ismael foi o primeiro filho de Abraão, nascido de uma escrava egípcia. Ele era considerado o herdeiro principal de Abraão mas perdeu essa posição quando Isaque nasceu. Ismael também foi o pai de 12 tribos. Deus prometeu a Abraão que ele teria um filho mas Sara era estéril e já estava velha. Por isso, ela ofereceu sua escrava Hagar a Abraão, para ser sua concubina (esposa secundária). De acordo com os costumes dessa época, isso era aceitável, para garantir sua descendência (Gênesis 16:1-2).

Abraão se casou com Hagar e ela engravidou. Quando ela descobriu que estava grávida, Hagar tratou Sara com desprezo por ser estéril. Então Sara maltratou Hagar tanto que ela fugiu. No deserto, Hagar teve um encontro com Deus, que lhe disse que seu filho se chamaria Ismael e teria muitos descendentes (Gênesis 16:10-11). Obedecendo, Hagar voltou para casa, tratou Sara bem e teve seu filho.

Abraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu e pensava que ele seria seu herdeiro. Mas Deus disse que o herdeiro seria filho de Sara. Abraão orou em favor de Ismael e Deus lhe garantiu que Ismael também seria abençoado. Mas a aliança para ser o povo de Deus seria estabelecida com os descendentes de Isaque (Gênesis 17:19-21).
Aos 13 anos, Ismael foi circuncidado, junto com seu pai e todos os homens de sua casa. No ano seguinte, a vida de Ismael mudou. Sara engravidou e deu à luz Isaque. Quando Isaque foi desmamado, Abraão deu uma grande festa. Durante a festa, Sara viu Ismael gozando com Isaque e ela ficou muito zangada. Ela disse para Abraão mandar Ismael e sua mãe embora, porque ele não seria herdeiro (Gênesis 21:8-10).

Abraão ficou preocupado por seu filho mas Deus lhe disse que protegeria Ismael. Então Abraão enviou Ismael e Hagar embora, apenas com alguma comida. Eles estavam no deserto quando a comida acabou e Ismael chorou, porque iriam morrer ali. Deus ouviu seu choro e lhes mostrou uma fonte onde podiam tirar água (Gênesis 21:17-19). Ismael cresceu e ficou vivendo no deserto de Parã. Ele se tornou flecheiro e se casou com uma egípcia (Gênesis 21:20-21). Ele teve 12 filhos, que se tornaram os patriarcas de 12 tribos. A filha de Ismael se casou com Esaú, filho de Isaque. Ismael parece que se reconciliou com a família de seu pai. Ele atendeu o funeral de seu pai, junto com Isaque (Gênesis 25:7-9). Mas seus descendentes, os ismaelitas, tiveram muitos conflitos com seus vizinhos, incluindo os judeus, descendentes de Isaque.

Ismael foi o fruto de decisões erradas mas Deus não o abandonou. A Bíblia diz que Deus estava com Ismael, cuidando dele. Embora ele não era o filho prometido, Deus também fez promessas para abençoar Ismael. Deus amava Ismael.


REBECA SEGUNDA MATRIARCA DE ISRAEL:
Quem foi Rebeca na Bíblia? Rebeca foi a esposa de Isaque e a mãe de Jacó e Esaú. Ela foi escolhida por Deus para continuar a descendência de Abraão.

REBECA E ISAQUE

Depois que Sara morreu, Abraão procurou uma esposa para seu filho Isaque. Abraão não queria que Isaque se casasse com uma mulher de Canaã, que servia a outros deuses. Por isso, ele enviou seu servo mais velho a sua terra natal para encontrar uma mulher entre seus parentes (Gênesis 24:1-4). Quando o servo chegou à cidade, ele orou a Deus, pedindo um sinal para saber quem era a mulher certa. Nesse momento Deus lhe concedeu o sinal que tinha pedido: uma moça tirou água do poço para ele e seus dez camelos (Gênesis 24:19-21). A moça se chamava Rebeca e era parente de Abraão.

O servo deu presentes a Rebeca e ela contou tudo a sua família, que recebeu o servo em sua casa. O servo explicou que procurava uma esposa para Isaque e pediu para levar Rebeca. A família de Rebeca consentiu mas queria algum tempo para se despedir. O servo queria ir embora logo, por isso perguntaram a Rebeca se ela queria ir. Rebeca disse que sim, sem hesitar, então partiram (Gênesis 24:57-59). Quando estavam chegando, um homem foi ao seu encontro. Rebeca perguntou ao servo quem ele era e ele disse que era Isaque. Então Rebeca se cobriu com um véu, por modéstia. Isaque se casou com Rebeca e a amou muito (Gênesis 24:65-67)...

Rebeca e Jacó: Rebeca não podia ter filhos, então Isaque orou e, 20 anos depois, ela engravidou. Havia gêmeos dentro de Rebeca, que se empurravam dentro de sua barriga. Rebeca perguntou a Deus o que estava acontecendo. Ele lhe revelou que seus dois filhos iriam se tornar em duas nações e que o mais velho serviria ao mais novo (Gênesis 25:22-23). Quando Rebeca deu à luz, o primeiro filho foi chamado Esaú, que significa peludo. O segundo filho saiu agarrado ao calcanhar do irmão. Ele ganhou o nome de Jacó. Esaú se tornou o favorito de Isaque, porque caçava e seu pai gostava de comer sua caça. Jacó, que era mais pacato e ficava mais em casa, era o favorito de Rebeca (Gênesis 25:27-28). Isso gerou muitos problemas na família.

Quando Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú para lhe dar a bênção de filho mais velho. Quando Esaú saiu para caçar comida para receber a bênção do pai, Rebeca chamou Jacó para tomar a bênção pelo engano. Ela preparou comida para Isaque, vestiu Jacó com as roupas de seu irmão e colocou peles de cabrito em seus braços para se parecer com Esaú (Gênesis 27:15-17). Jacó levou a comida a seu pai e o enganou, recebendo a bênção do filho mais velho. Rebeca ouviu que Esaú ficou com raiva e queria matar Jacó. Então, ela disse a Isaque que Jacó precisava de uma esposa. As mulheres da região eram idólatras e causavam problemas, por isso Rebeca pediu para mandar Jacó para terra dela para encontrar uma esposa entre seus parentes, tal como o servo de Abraão tinha feito (Gênesis 27:46).

Rebeca salvou a vida de Jacó mas ela nunca mais o viu. Por causa de seu engano, Rebeca ficou sem seu filho favorito na sua velhice. Mas, no fim, Deus usou toda essa situação para abençoar Jacó, que se tornou pai das 12 tribos de Israel.


RAQUEL TERCEIRA MATRIARCA DE ISRAEL:
QUEM FOI RAQUEL NA BÍBLIA?

A História de Raquel na Bíblia: Raquel era a filha mais nova de Labão. Logo, Raquel e Jacó eram primos de primeiro grau. A Bíblia descreve Raquel como uma mulher muito formosa (Gn 29:17). Raquel tinha uma irmã mais velha, Lia. Alguns versículos do livro de Gênesis parecem indicar que Raquel não estava totalmente liberta das influências pagãs e, ao contrário de Sara e Rebeca que prontamente adotaram o Deus de Abraão e Isaque, Raquel furtou os ídolos da casa de seu pai (Gn 31:19,34,35; cf. 30:14).

Raquel e Jacó: Após Jacó ter enganado Esaú, Isaque lhe ordenou que fosse procurar uma esposa entre seus parentes em Padã-Harã (Gn 28:1,2). O primeiro encontro entre Jacó e Raquel foi próximo a um poço. Raquel havia ido ao poço dar água às ovelhas de seu pai, e Jacó tirou a pedra do poço para ela (Gn 29:2-10). Pode-se dizer que Jacó amou Raquel à primeira vista (Gn 29:11). Ele fez um acordo com Labão para que pudesse se casar com Raquel. O acordo consistia que Jacó deveria trabalhar sete anos por Raquel. A Bíblia descreve o tamanho do amor de Jacó por Raquel nos informando que os sete anos “lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gn 29:20).

Quando se passaram os sete anos, houve a cerimônia de casamento, porém Jacó foi enganado e casou-se com Lia. Para justificar sua atitude, Labão alegou que não era costume naquelas terras casar a filha mais nova antes da mais velha (Gn 29:15-26). O curioso que este não era um costume generalizado no Antigo Oriente Próximo, nem mesmo confirmado por documentos encontrados da época, como os documentos acadianos de Nuzi. Também parece estranho que Jacó não soubesse de tal costume após ter vivido por sete anos naquele lugar.

Com isto, é provável que Labão tenha inventado tudo como um tipo de desculpa para tentar justificar o fato de que tinha enganado Jacó, ou mesmo ter se aproveitado de um costume que de fato existia, mas que não era tão tradicional assim, apesar de não ser possível temos a plena certeza das verdadeiras intenções de Labão.
Quando descobriu que foi enganado, Jacó procurou Labão para tirar satisfação sobre o ocorrido. Então Labão propôs um novo acordo, onde Jacó poderia ter Raquel por mais sete anos de trabalho a favor dele. Jacó concordou com a proposta de Labão e, passando a semana de festejos decorrentes do casamento com Lia, Jacó teve Raquel por esposa, e continuou servindo Labão por mais sete anos (Gn 29:27-30).

A esterilidade de Raquel: Jacó amava mais Raquel do que Lia, e ficou bastante angustiado quando descobriu que Raquel era estéril (Gn 29:30,31). Lia, por outro lado, deu filhos a Jacó, o que causou ciúmes em Raquel. Naquela região havia um costume de que se uma mulher de classe social elevada fosse estéril, ela poderia ter uma serva (escrava) que daria à luz filhos que seriam legalmente seus. Raquel se aproveitou de tal costume e obrigou Jacó a ter filhos de sua serva Bila (Gn 30:3). Apesar de seu plano ter funcionado, Raquel ainda buscava desesperadamente a possibilidade de ter um filho biológico. A Bíblia diz que suas orações foram ouvidas e ela concebeu José (Gn 30:22-24).

Raquel parte com Jacó da casa de seu pai: O relacionamento entre Jacó e Labão começou a ficar muito difícil, e Jacó resolveu fugir com sua família. Jacó havia prosperado muito enquanto trabalhava para Labão. Quando fugiu, Jacó levou consigo, além de sua família, os seus rebanhos. Na ocasião da partida é que ocorreu o episódio do furto dos ídolos por parte de Raquel. A Bíblia também esclarece que Jacó não sabia que Raquel havia feito isto, tanto que ele considerou que o caso do furto foi tão grave que o culpado deveria ser entregue a Labão (Gn 31:32).

Não se sabe como Jacó descobriu o que Raquel tinha feito, mas sabemos que quando Deus ordenou que Jacó voltasse para Betel, ele instruiu a sua família a lançar fora os deuses estranhos que havia entre eles (Gn 35:2).
Na jornada em direção ao encontro com Esaú, mais uma vez podemos perceber a preferência de Jacó por Raquel, ao designá-la a posição de maior segurança, evitando que ela e José sofressem qualquer dano eventual (Gn 33:1,2).

A morte de Raquel: Após partir de Betel, estando a caminho de Efrata, Raquel deu à luz ao seu segundo filho, Benjamim. Raquel teve um parto muito difícil, e acabou morrendo logo após o nascimento do menino. Em um primeiro instante, o menino foi chamado de Benoni, no sentido de “infortúnio”, refletindo toda angústia que caracterizou seu parto. Entretanto, Jacó chamou o menino de Benjamim, que significa “filho da minha mão direita”.

Raquel foi sepultada no caminho de Belém, e Jacó levantou uma coluna sobre sua sepultura (Gn 35:19). A localização atual dessa sepultura é incerta. A tradição sugere uma distância de aproximadamente 2 quilômetros ao norte de Belém. A localização desse tumulo ainda era conhecida nos dias de Saul, pois Samuel citou sua localização como estando em Zelza (1Sm 10:2). Raquel é mencionada no livro de Rute como edificadora da casa de Israel, juntamente com Lia (Rt 4:11). O Profeta Jeremias também citou o “pranto de Raquel” se referindo à destruição do Reino do Norte. Essa profecia foi aplicada na matança dos inocentes ordenada por Herodes (Mt 2:18).

AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL:
QUAL A ORIGEM DAS 12 TRIBOS DE ISRAEL?

A origem das 12 tribos de Israel está descrita em Gênesis 29 , 30 e 35. 16-22. Ali vemos descritos os nascimentos dos 12 filhos de Jacó que também tinha o nome de Israel. Esses doze filhos foram: Rubén, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Asser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Mas esses 12 nomes ainda não correspondem exatamente às 12 tribos de Israel. Mais tarde, depois da fuga do povo de Israel do Egito, Deus define que a tribo de Levi (3° filho de Jacó) seria uma tribo separada para servi-Lo. (principalmente como sacerdotes e em ministérios diversos no culto a Deus), e que não teria um território específico na terra prometida. No lugar de Levi e no lugar de José, assumem o posto de tribos de Israel Manassés e Efraim. As doze tribos de Israel serial em sua origem; Jacó com Bila: Dã e Naftali – Jacó com Raquel: José (em seu lugar entra seus filhos Efraim e Manassés) e Benjamim – Jacó com Lia: Rúben – Simeão – Levi (perde o seu lugar nas 12 tribos para o serviço do templo) – Judá – Issacar  Zebulom. Jacó com Zilpa: Gade e asser...


ABRAÃO, TRÊS ATITUDES BÁSICAS PARA QUE SEJAMOS UMA BÊNÇÃO: 

Gn 12.2, “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”...

INTRODUÇÃO: Se olharmos para uma outra tradução da Escritura, podemos ver que a frase “tu serás uma bênção”, é traduzida por: “Sê tu uma bênção”, o que nos traz a ideia de um imperativo, UM MANDAMENTO. Ser uma bênção para o filho de Deus, não é uma questão de opção, é obrigação. Se tua vida não tem sido uma bênção, você não tem cumprido o propósito de Deus.

“VEJAMOS TRÊS ATITUDES BÁSICAS PARA QUE SEJAMOS UMA BÊNÇÃO PARA DEUS E PARA AS PESSOAS QUE NOS CERCAM”:

I. PARA SERMOS UMA BÊNÇÃO, PRECISAMOS TER UMA VIDA TOTALMENTE ENTREGUE NO ALTAR DO SENHOR: É preciso ter uma vida santificada. A santificação é uma entrega total ao Senhor, uma separação completa deste mundo e do pecado. 1Jo 2.15, “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há, pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai, não está nele”. “SÊ TU UMA BÊNÇÃO!”.

II. PARA SER UMA BÊNÇÃO, É PRECISO TER UMA VIDA TOTALMENTE DEDICADA AO SERVIÇO DE DEUS: A Igreja é uma agência do Reino de Deus aqui na terra. Para desenvolver suas atividades, Deus colocou nela homens e mulheres salvas, que trabalham mediante um compromisso com o Criador. É por esta razão que ele vocaciona pessoas. Vejamos alguns exemplos de pessoas vocacionadas por Deus: a) Pedro e André, Mc 1.16-18, “16 E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. 18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram”. b) Tiago e João, Mc 1.19-20, “19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, 20 E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele”.

c) Mateus, o publicano, Mc 2.14, “E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu”. d) Paulo, At 9.15-16, “15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. 16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. e) Chamou muitos outros, inclusive você “Sê tu uma bênção!”.

III. PARA SER UMA BÊNÇÃO, É PRECISO TER UMA VIDA DE RECONHECIMENTO AO SENHOR: Relembrar as bênçãos passadas: O povo de Israel, vivia em constante lembranças das experiências passadas. Lembravam da saída do Egito, da passagem pelo Mar, do Maná no deserto, da conservação das roupas e calçados, etc. Seus líderes principais sempre lembravam estes feitos. Josué, Davi, Salomão, etc. A própria Arca da Aliança era símbolo de bênçãos passadas. Esta Arca era uma caixa de madeira que ficava no “Santo dos Santos”, no Tabernáculo, e tinha em seu interior as duas tábuas da lei, um vaso contendo uma porção de Maná e a vara de Arão que florescera: Hb 9.3-4, “3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, 4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança”.

CONCLUSÃO: Você tem sido uma bênção em seu relacionamento com o Senhor, com seus irmãos na fé. E com as pessoas que não são crentes, com as quais você convive? Como tem sido o teu testemunho?

 O DEUS DE ISAQUE; O DEUS DE PROMESSAS:

“Sara engravidou e deu um filho a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus em sua promessa.” (Gn 21:2) - Abraão estava com 100 anos e Sara com 90 quando Isaque nasceu. Eram passados 24 anos desde que Abraão havia respondido positivamente ao chamado de Deus. Foi o próprio Deus quem escolheu o nome de Isaque (que significa ele riu) em alusão aos risos de incredulidade de Abraão (Gn 17:17). “Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?”
De Sara (Gn 18:12-15) – “E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade darei eu à luz ainda, havendo já envelhecido?” - E de alegria pelo nascimento do filho (Gn 21:5-7) – “E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho. E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo. Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos? Pois lhe dei um filho na sua velhice.” Embora Abraão tenha tido um filho com a serva Agar (Ismael), encontramos em Gn 22:15-16 -  Uma alusão a um único filho, assim como, também, o autor do livro de Hebreus se refere a Isaque como o filho unigênito, que significa único filho gerado por seus pais (Hb 11:17).
É interessante notar, ainda, que a vida de Isaque se situa no meio da história de dois patriarcas mais famosos: Abraão tem 287 referências na Bíblia, Jacó tem 365 e Isaque tem 131. Embora não tenha sido tão proeminente quanto seu pai e seu filho na narrativa de Gênesis, Isaque foi fundamental no desenvolvimento da nação de Israel e no cumprimento da aliança de Deus com Abraão e seus descendentes.

Abraão saiu da sua terra e rumou para um lugar desconhecido em obediência ao chamado de Deus e confiando em suas promessas. No capítulo 17 de Gênesis vemos Deus expandindo o tema da aliança, quando afirma o papel de Isaque: “a minha aliança, eu a estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por esta época” (17:21). O supremo ato de fé e obediência de Abraão está no possível sacrifício de Isaque, relatado no capítulo 22. Como resultado de sua atitude destemida Abraão recebe a ratificação enfática das promessas de Deus (Gn 22:15-18). Nessa passagem da vida, Isaque é um tipo de Cristo em sua morte, uma vez que carregou em seus ombros a lenha para o holocausto até o Monte Moriá, assim como Cristo carregou sua cruz até o Calvário. Um famoso comentarista disse que levar a lenha para o holocausto era dever do sacerdote. Assim, Isaque foi ao mesmo tempo vítima e sacerdote, prefigurando a ação de Jesus na cruz. A mensagem central aqui é que a aliança inclui tanto a promessa de Deus quanto a obediência do homem.

A vida de Isaque nos apresenta um Deus cumpridor de suas promessas. Em Isaque, os quatro elementos da promessa feita a Abraão, registradas em Gn 12:1-3, começam a se cumprir: TERRA – ele permanece em Canaã após a morte de seu pai aprofundando ali as raízes familiares em obediência a Deus; descendentes – continua a linhagem através de Jacó, após o qual a multiplicação de descendentes acelerou; relacionamento especial com Deus – foi temente a Deus e por ele grandemente abençoado; bênção às nações – durante o tempo que Isaque morou em Gerar, já aparecem pequenos sinais de bênção para as nações. Podemos destacar algumas características de Isaque, que nos mostram o quanto ele era um homem comum, como nós:

Piedade e paciência – “Certa tarde, saiu ao campo para meditar” (Gn 24:63). Ele estava meditando quando a caravana que trazia Rebeca se aproximou. Sua paciência é indicada pela disposição de esperar 40 longos anos até o tempo de Deus para o seu casamento com Rebeca. VIDA DE ORAÇÃO – uma característica que se repete na história dos patriarcas é a dificuldade das esposas engravidarem. Sara, Rebeca e Raquel tiveram que esperar muitos anos para ter filhos. Isaque orou a Deus por sua esposa, e Deus respondeu a sua oração. Esaú e Jacó nasceram depois de uma espera de 20 anos (Gn 25). OBEDIÊNCIA E FÉ – houve fome na terra (Gn 26) e Isaque deve ter tido a tentação de ir para o Egito a fim de fugir da escassez de alimento como o fez seu pai Abraão (Gn 12:10). Mas Deus lhe apareceu e disse: “Permaneça nesta terra mais um pouco, e eu estarei com você e o abençoarei” (Gn 26:3). Isaque obedeceu e Deus o abençoou de tal maneira que seus vizinhos filisteus tiveram inveja dele. Depois de passar algum tempo em Gerar, Isaque mudou-se para Berseba e novamente Deus lhe apareceu confirmando as promessas feitas (Gn 26:24): “Eu sou o Deus de seu pai Abraão. Não tema, porque estou com você; eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes por amor ao meu servo Abraão”.

FRAQUEZA E EGOÍSMO – ele fingiu que Rebeca era sua irmã quando foi morar em Gerar, porque sendo ela muito bonita, ele temeu por sua vida (Gn 26:7). Agindo assim, ele deixou Rebeca completamente desprotegida em relação ao assédio de outros homens. É marcante a semelhança de sua conduta com seu pai Abraão, que agiu duas vezes assim em relação a Sara: no Egito (Gn 12:10-20), e em Gerar (Gn 20:1-18). Novamente, Deus usou o rei filisteu Abimeleque (“pagão de moral elevada”) para repreender Isaque por mentir movido pelo medo (Gn 10:8-11).
QUEM É O DEUS DE ISAQUE? É o Deus dos que aprendem a confiar nEle e em suas promessas, porque Ele é bom, porque é o Senhor da história e não mente. É o Deus daqueles que aprendem a esperar pacientemente pelo Senhor, e se recusam a trilhar o caminho enganoso e vão das soluções manipuladas e dos resultados instantâneos.

É O DEUS DOS QUE COMEÇAM A USUFRUIR DAS PROMESSAS DE DEUS NESTA TERRA, MAS QUE ESPERAM USUFRUIR INFINITAMENTE MAIS NA PÁTRIA CELESTIAL.


ENTREGANDO NOSSO ISAQUE:

João 8:56 “Jesus disse: Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se”. - Jesus disse que Abraão viu o seu dia, repare que o verbo "viu" indica uma ação que ocorreu no passado, quando Abraão ainda estaria vivo. Abraão viveu num período cerca de 2000 anos antes de Jesus, então é óbvio que há uma impossibilidade ai, porém, sabemos que as escrituras não podem falhar, então, quando que Abraão viu o dia de Jesus? Vamos entender alguns fatos:
Em Gênesis 15 Deus promete a Abraão um herdeiro, isso aconteceu quando Abraão tinha 75 anos, vejamos: Abraão diz: Tu não me deste filho algum! Um servo da minha casa será o meu herdei­ro! Então o Senhor deu-lhe a seguinte resposta: Seu herdei­ro não será esse. Um filho gerado por você mesmo será o seu herdeiro. Gênesis 15:3-4. Abraão teve que esperar 25 anos para a promessa se cumprisse e com 100 de idade Isaque é gerado. - O nome Isaque significa riso, pois Sara quando ouviu que seria mãe aos 90 anos riu em seu íntimo. Deus esperou que os dois não pudessem mais ter filhos, para cumprir a promessa e assim fosse comprovado:

Que não há nada impossível para Deus. Deus ainda faz uma segunda promessa a Abraão, o de ser pai de muitas nações, e agora que Isaque já tinha nascido, tudo estava se encaminhando. - Porém, algo acontece, Deus resolve por Abraão a prova. Gênesis 22:2 Deus diz a Abraão: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. E o que Abraão fez? Sem pensar duas vezes ele obedece: Gênesis 22:3 “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado.”

Três dias a pé é a distância de Berseba onde estava Abraão até Moriá, você consegue imaginar silêncio da viagem e qual seria o pensamento de Abraão? Deus pedindo o filho da promessa? Gênesis 22:4-5 “Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.” - Creio que Abraão não estava tentando amenizar as coisas, ele disse claramente "voltaremos" nessa resposta mostrou que mesmo sem saber o que aconteceria, tinha certeza que voltaria junto com seu filho, seguiram viagem e o diálogo acontece:
Gênesis 22:7-8 “Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” - Mas como Abraão ainda podia ter fé?
 
Hoje o Espírito Santo nos permite saber o que estava eu seu coração: Hebreus 11:17-19 “Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: De Isaque que eu chamarei a tua descendência. Porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.”
Abraão realmente iria sacrificar o seu filho, pois estava crendo que Deus era poderoso para ressuscitá-lo, ele sabia em seu coração que de Isaque viria sua descendência, a promessa de ser Pai de muitas nações! Sabia que o seu Deus era fiel!!! - Promessa que se cumpriria em Cristo, que veio da genealogia física de Abraão em Isaque. Agora podemos entender porque Abrão disse que Deus iria prover o cordeiro para o sacrifício. Abraão falou profeticamente, ao olhar para o alto Abraão teve uma revelação dos propósitos de Deus.

Gênesis 22:9-13 “Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.”  - Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; Tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. - Mas espera aí, Deus mandou um carneiro e não um cordeiro? Não deveria ser um cordeiro?

Não mesmo! Deus tinha pedido no inicio o sacrifício de Isaque, ele seria o Cordeiro, ali Isaque como FILHO. - ÚNICO de Abraão tipificava quem? Ele mesmo JESUS CRISTO, esse é o motivo que não poderia ter aparecido à figura de um cordeiro naquele cenário, a hora ainda não tinha chegado e o cordeiro não podia ser sido sacrificado, por isso Isaque foi poupado, mas cerca de dois mil anos depois daquele dia, na cruz não houve substituição... O Filho teve que morrer, como um cordeiro mudo que vai ao matadouro (Isaías 53:7), Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) Isso nos deu garantia da salvação, Aleluia! Deus proveu o cordeiro para o sacrifício.

Esse é o plano de Deus para salvar a humanidade, não foi por acaso: Apocalipse 13:8b “(...) O CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO. ABRAÃO MUITO SE ALEGROU PORQUE VIU “O DIA DE JESUS”... - Viu o dia que Deus proveria o sacrifício: João 8:56 “Jesus disse: Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se”. -Meus irmãos e amigos, Abraão viu de longe sua vitória e o cumprimento de suas promessas, por isso foi chamado o pai daqueles que tem fé. Ele pediu um filho e Deus deu um filho junto com uma revelação bem maior do que a de ser pai de Isaque.

Aqui Isaque representa a nossa necessidade sendo suprida, mas também nos mostra o local da nossa vitória, das nossas bênçãos das nossas promessas a serem cumpridas. A cruz é o grande local e lugar de nossas bênçãos. Quando Jesus disse esta consumado, neste momento acabou a condenação pelos pecados, acabou o ciclo de derrotas e nos tornamos mais que vencedores!!!


SEMEAR NO DESERTO:

Gn 26: 12 - "Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, porque o SENHOR o abençoava"

O SEGREDO DA COLHEITA É A SEMEADURA: 2Co 9: 6, 8, 10 a 12 - "E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. 8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, 10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, 11 enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus"...

HOJE APRENDEREMOS A PLANTAR UM E COLHER CEM: O que é colher cem? É não perder nada, nem uma parcela da porção que o Senhor nos tem reservado, é colher a totalidade - 100% da nossa porção e da nossa bênção. Conforme já aprendemos, tudo funciona pelo princípio da semeadura - quanto mais sementes, mais frutos, quanto melhor a qualidade das sementes, tanto melhores os frutos serão. Hoje aprenderemos a caminhar semeando na promessa e nos sonhos de Deus para as nossas vidas para obtermos a colheita total – Sl 126: 5 e 6 - "Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. 6 Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes"...

B) O QUE É NECESSÁRIO PARA COLHERMOS 100% DA NOSSA PORÇÃO: 1º LUGAR: VONTADE DE DEUS ( Ficar no lugar onde DEUS te colocou ). Gn 26: 1 a 3 - "Sobrevindo fome à terra, além da primeira havida nos dias de Abraão, foi Isaque a Gerar, avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus. 2 Apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Fica na terra que eu te disser; 3 habita nela, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai". O primeiro impulso de Isaque naquele momento de fome certamente seria o de buscar no Egito um escape, mesmo porque, humanamente falando, isso seria o mais óbvio a fazer - o Egito era o lugar mais rico e fértil da terra por causa do rio Nilo. Porém, antes que Isaque pudesse fazer planos nesse sentido o Senhor se antecipa a ele para dizer: "Não desças ao Egito, fica!” 

Por que Deus lhe dera essa orientação? (Isaque / Nós: "Seria coisa da minha carne?!"). Resposta: Porque Deus conhece todas as coisas e enxerga num contexto muito mais amplo as situações - Ele enxerga o passado, o presente e o futuro como uma coisa só, coisa que nós não enxergamos. A Palavra diz: Eclesiastes 3:15 - "O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou". Isaque obedeceu e, por mais inimaginável que fosse, prosperou ali, isso porque só existe um lugar de verdadeira prosperidade, e esse lugar se chama "Vontade de Deus!" - ela é "boa, perfeita, e agradável!!!"

Declare: Senhor, eu andarei na tua orientação e na tua vontade, ainda que os meus caminhos sejam outros - seguirei os teus e sei que vou colher na tua vontade, 100% da tua porção para a minha vida! Amém!!!

2º LUGAR: REFERENCIAL ( Quem é o seu referencial? ) Gn 26: 4 a 6 - "Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra; 5 porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. 6 Isaque, pois, ficou em Gerar". Não há coincidências no mundo espiritual, e Jesus disse: Mateus 12:33 - "Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore". Isso significa que todo progresso tem um porque, assim como todo retrocesso! O referencial frutífero que Isaque enxergava em Abraão, seu pai, era original de seus posicionamentos em seguir a vontade de Deus, e, agora era a vez de Isaque que, conforme seu posicionamento também progrediria.

Se queremos alcançar 100% da nossa porção não podemos desprezar os referenciais e indicativos que o Senhor nos dá para progresso nosso. Gn 26: 12 a 16 - "Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, Porque o SENHOR o abençoava. 13 Enriqueceu-se o homem, prosperou, ficou riquíssimo; 14 possuía ovelhas e bois e grande número de servos, de maneira que os filisteus lhe tinham inveja. 15 E, por isso, lhe entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, nos dias de Abraão, enchendo-os de terra. 16 Disse Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque já és muito mais poderoso do que nós"...

Havia algo de "estranho" acontecendo com Isaque: a terra era seca, a técnica agrícola dele não era aparentemente diferenciada, e nem tampouco a sua semente, porém a colheita que obtinha se destacava tanto que despertou a atenção do inimigo (que era o dono da terra) - ele colhia 100 por 1. O segredo era um só: a prosperidade não estava na técnica, na terra ou na semente, mas na vida de Isaque, que era abençoado por Deus.

Declare: Eu estou debaixo de promessa, de palavras proféticas e, principalmente da bênção de Deus, que enriquece e não traz dores, por isso eu declaro que aonde eu for, o Senhor me prosperará. Em nome de Jesus. Amém! Nós não podemos permitir que as lutas e as oposições ao redor impeçam! Gl 6: 7 - "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.

C) CONCLUSÃO: O segredo para ser abençoado é seguir esses DOIS passos, Lance 1 semente e colha 100 frutos. Deus lhe abençoe!!!


7 LIÇÕES APRENDIDAS COM JOSÉ DA BÍBLIA

Todos enfrentam adversidades, essa é uma parte integrante da experiência da vida. Quem você é do outro lado das provações dependerá da maneira como você as enfrentará. Na Bíblia, José, filho de Jacó, é um excelente exemplo disso. Desprezado por seus próprios irmãos, vendido por eles como escravo e depois injustamente lançado na prisão por alguém que originalmente confiava nele explicitamente, José poderia ter ficado com muita raiva, ressentido e buscado vingança. Em vez disso, ele desenvolveu sete traços de caráter que lhe permitiram sair de suas provações e se tornar uma pessoa melhor.

1. Aceitação: Muitas vezes, a primeira resposta à adversidade é "Por que eu?" Aprender a aceitar as circunstâncias em que você se encontra o ajudará a enfrentar melhor a provação. Ao aceitar sua condição de escravo, José simplesmente vai trabalhar para Potifar. E quando é lançado na prisão, ele novamente se propõe a trabalhar arduamente. Você deve superar esse obstáculo e aceitar a situação. Só então, você poderá seguir em frente e se afastar dessa circunstância difícil.

2. Trabalho árduo: José não procurou destruir aqueles que o escravizaram. Ele realmente os ajudou a prosperar. Isso aconteceu tanto na casa de Potifar, bem como na prisão. Eles, por sua vez, reconheceram seus talentos e bênçãos. Se você não trabalhar arduamente através de sua adversidade, outros talvez nunca possam ver suas verdadeiras competências.

3. Paciência: José sabia que o Senhor o abençoaria por causa de seus sonhos. Assim, ele suportou com paciência, sabendo que as bênçãos viriam. Em paralelo com a paciência, ele também buscava soluções. Depois de interpretar os sonhos do padeiro e do copeiro, ele pediu ao mordomo para contar sua situação ao Faraó. Depois disso, ele continuou a trabalhar duro na prisão, confiando no tempo do Senhor. Lembrar as bênçãos prometidas pelo Senhor o ajudará a suportar pacientemente.

4. Integridade: Quando a mulher de Potifar tenta seduzir José, ele foge. Ele é fiel ao seu código moral, embora ninguém esteja por perto. Ele entende que deve ser fiel a si mesmo e ao Senhor. Se ele tivesse aceitado seus avanços, poderia ter se safado da prisão, mas ele sabia que isso o impediria de receber as bênçãos de Deus. Seja fiel a quem você é, mesmo na adversidade. Esse é o verdadeiro teste de sua integridade.

5. Humildade: Quando José é chamado para interpretar o sonho do faraó, ele poderia ter levado todo o crédito pelo seu dom. Em vez disso, ele imediatamente dá crédito ao Senhor quando diz: "[...] isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó." (Gênesis 41:16) José tinha aprendido através de todas as suas adversidades que era o Senhor quem o estava abençoando e ajudando. Ele não tomou o crédito para si. Depois de passar por uma provação, é preciso reconhecer a mão que o ajudou a atravessar as adversidades. E sem dúvida, essa mão é a do Senhor.

6. Abençoar os outros: José poderia ter tido uma reação vingativa para com aqueles que o enganaram. Ele poderia ter escondido os seus dons, os seus talentos e suas habilidades para abençoar o próximo apenas pelo despeito. Em vez disso, ele os usa para abençoar a todos. Ele ajuda Potifar e o guarda da prisão a prosperarem. Ele interpreta os sonhos do copeiro e do padeiro. Ele interpreta o sonho do Faraó e depois usa suas habilidades organizacionais para salvar o reino egípcio, e ao fazê-lo salva sua própria família. Ele realmente viveu como Cristo ensinou quando disse: "[...] Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam [...]" (Mateus 5:44) Ser capaz de abandonar a necessidade de vingança permite realmente que você aprenda com suas provações.

7. Perdão: Quando José revelou sua identidade a seus irmãos, disse-lhes: "Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós." (Gênesis 45:5) Ele sabia que sua adversidade tinha sido parte de um quadro maior e, portanto, perdoou-os livremente. Quando você perdoa, você se liberta de toda a amargura e raiva que pode impedi-lo de progredir.
A adversidade nos ajuda a desenvolver e a crescer como pessoa. Ao procurar desenvolver esses traços de caráter, podemos enfrentar as provações que surgem em nosso caminho e superá-las com a mesma força e graça que José teve. 

- Traduzido e adaptado por Ana Maria Castellano do original 7 lessons learned from The Bible's Joseph, de Robyn Carr...


O AVIVAMENTO DE ELIAS E O AVIVAMENTO DO PENTECOSTES:

No Antigo Testamento nós temos a história do profeta Elias enfrentando a nação de Israel, seu rei Acabe e o seu deus falso, Baal, no Monte Carmelo. Esse evento é exemplo de um forte avivamento que, num só dia, levou uma nação desviada a voltar para Deus. Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no monte Carmelo. Elias dirigiu-se ao povo e disse: "Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro? Se o SENHOR é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no".

O POVO, PORÉM, NADA RESPONDEU.

Disse então Elias: "Eu sou o único que restou dos profetas dos SENHOR, mas Baal tem quatrocentos e cinquenta profetas. Tragam dois novilhos. Escolham eles um, cortem-no em pedaços e o ponham sobre a lenha, mas não acendam fogo. Eu prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e também não acenderei fogo nela. Então vocês invocarão o nome de seu deus, e eu invocarei o nome do SENHOR. O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus".

ENTÃO TODO O POVO DISSE: "O QUE VOCÊ DISSE É BOM".

Elias disse aos profetas de Baal: "Escolham um dos novilhos e preparem-no primeiro, visto que vocês são tantos. Clamem pelo nome do seu deus, mas não acendam o fogo." Então pegaram o novilho que lhes foi dado e prepararam. E clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. "O Baal, responde-nos", gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito. Mas não houve nenhuma resposta: ninguém respondeu. Ao meio-dia Elias começou a zombar deles. "Gritem mais alto!" dizia, "já que ele é um deus. Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e precise ser despertado".

Então passaram a gritar ainda mais alto e ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até sangrarem. Passou o meio-dia, e eles continuavam profetizando e em transe até a hora do sacrifício da tarde. Mas não houve resposta alguma; ninguém respondeu, ninguém deu atenção.

Então Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo aproximou-se, e Elias preparou o altar do SENHOR que estava em ruínas. Depois apanhou doze pedras, uma para cada tribo dos descendentes de Jacó, a quem a palavra do SENHOR tinha sido dirigida, dizendo-lhe: "Seu nome será Israel". Com as pedras construiu um altar em honra ao nome do SENHOR e cavou ao redor do altar uma valeta no qual poderiam ser semeadas duas medidas de sementes. Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha.

Então lhes disse: "Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha". "Façam-no novamente", disse, e eles o fizeram de novo. "Façam-no pela terceira vez", ordenou, eles o fizeram pela terceira vez. A água escorria do altar, chegando a encher a valeta. À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente do altar e orou: "Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua. Responde-me, ó SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó SENHOR, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti".

Então o fogo do SENHOR caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, a também secou totalmente a água na valeta.  Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: "O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!"  - 1 Reis 18:20 – 39...

O Dia de Pentecostes é um exemplo de avivamento alcançando uma cidade no Novo Testamento. Além de ser um evento escatológico, a primeira vez nas escrituras que a frase "os últimos dias" foi utilizada no sentido do presente, quando Pedro explicou que "isto é o que foi predito pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito", os acontecimentos deste dia também marcaram um grande avivamento que abalou a cidade de Jerusalém. Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um quilômetro. Quando chegaram, subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João, Tiago e André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele. 

Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava. 

Havia em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo. Ouvindo-se o som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: "Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopatâmia, Judéia e Capadôcia, do Ponto e da província de Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!" Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: "Que significa isto?"

Alguns, todavia, zombavam deles e diziam: "Eles beberam vinho demais".  Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção; estes homens não estão bêbados, como vocês supôem. Ainda são nove horas de manhã! Ao contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão..."

"Portanto, que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo". Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos?" Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar".

Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida!" Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. - Atos 1: 12 – 14, 2:1-18, 36-41. O avivamento que começou no dia de Pentecostes continuou e teve um impacto em toda a cidade de Jerusálem4.

VAMOS RESUMIR ALGUMAS SIMILARIDADES ENTRE ESTES DOIS AVIVAMENTOS:

Elias era um homem de oração (1 Reis 18: 36, 42; Tiago 5:17); a igreja primitiva era um povo de oração (Atos 1:14). Elias obedeceu a palavra do SENHOR de enfrentar Acabe (1 Reis 18:1-2), a igreja primitiva obedeceu a palavra do Senhor Jesus de esperar em Jerusalém (Atos 1:4). Elias não teve um "plano B", para ele era "ou confiar em Deus ou morrer" (1 Reis 18:4). A igreja primitiva não tinha outra alternativa a não ser receber a "promessa do Pai" (Atos 1:13-14, 2:1). No Monte Carmelo, o poder de Deus manifestou-se numa forma sobrenatural que convenceu a multidão da realidade de Sua existência e poder (1 Reis 18:38-39). No dia de Pentecostes, as manifestações sobrenaturais do Espírito de Deus chamaram a atenção da multidão (Atos 2:6, 12). Elias pregou uma mensagem de arrependimento ao povo (1 Reis 18:21), bem como o apóstolo Pedro (Atos 2:38). Houve mudança imediata e radical no clima espiritual da nação de Israel (1 Reis 18:39) e da cidade de Jerusalém (Atos 2:47).

O avivamento do Monte Carmelo acabou com a seca sobre a nação de Israel que foi um julgamento de Deus (1 Reis 17:1, 18:45). Eu acho provável que o avivamento do dia de Pentecoste adiou por quarenta anos, uma geração, a destruição da cidade de Jerusalém profetizada pelo Senhor Jesus (Mateus 23:37-38, 24:1-2, Lucas 23:28-30), que aconteceu em AD 70. Eu creio que o verdadeiro avivamento terá todas estas características: a oração, a obediência, o compromisso, manifestações sobrenaturais, o arrependimento, uma mudança nítida no clima espiritual da área do avivamento, e, como consequência do avivamento, o adiamento ou cancelamento dos juízos de Deus sobre a nação, região ou povo.


      PROFETA JEREMIAS: UM BREVE CONTEXTO HISTÓRICO DE ISRAEL:

Segundo Jones F. Mendonça Bacharel em teologia pela FAEPI; O profeta Jeremias viveu numa época que tinha como pano de fundo a disputa por um vasto território conhecido como Fértil crescente, que vai do Egito à Mesopotâmia. Enfrentavam-se pelo controle dessa região três grandes potências da época: Egito, Assíria e Babilônia. Em 671, cerca de duas décadas antes do nascimento do profeta, a Assíria conquistara o Egito.  Enquanto isso, a Babilônia, a mais nova potência emergente, reunia forças para impor sua hegemonia sobre a região. Em 612 Nínive, capital da Assíria caiu nas mãos dos babilônios...

No meio dessa disputa estava Judá, que se encontrava dividida em relação a quem deveria apoiar. Um partido apoiava o Egito, outro a Assíria e outro a Babilônia. Jeremias, um levita do interior, natural de Anatot, pequena vila a poucos quilômetros de Jerusalém, insistia que Judá deveria se render aos babilônios. Colocando-se como porta voz de Yahweh declarou: “Eu fiz a terra, os seres humanos e os animais que nela estão [...]. Agora, sou eu mesmo que entrego todas essas nações nas mãos do meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia” (Jr 27,5-6). Sua mensagem foi um escândalo para os judaítas. Por causa do desprezo que vinha de todos os lados lamentou: “maldito seja o dia em que eu nasci” (Jr 20,14), ou ainda “Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim” (Jr 20,7)...

Jeremias nasceu durante a ditadura do rei Manassés, que foi sucedido por Amom, um sanguinário ditador. Uma revolta popular matou Amom e o pequeno Josias, com apenas 8 anos assumiu o trono, obviamente auxiliado por tutores. Josias acabou morto pelo faraó Neco, que seguia em direção à Assíria para lhe prestar ajuda contra a Babilônia. Com a morte de Josias subiu ao trono seu filho Joaquim, um rei explorador e oportunista. Foi nesse período que Jeremias exerceu intensa atividade profética, denunciando as falsas seguranças e a injustiça.

Em 598 a.C. os trágicos anúncios do profeta se cumpriram. Nabucodonosor, rei da Babilônia, cercou Jerusalém e o rei de Judá, impotente, se rendeu. O templo foi profanado e seus tesouros levados para a Babilônia. Parte da elite do povo também foi levada para o cativeiro, com o intuito de impedir qualquer possibilidade de revolta. Dez anos depois o rei Sedecias, que havia sido colocado no trono pelos babilônios, deixou de pagar impostos. A reação da Babilônia foi imediata e violenta. Em 587 Jerusalém foi totalmente destruída.

Foi assim que Jerusalém foi tomada: No nono ano do reinado de Zedequias [...] Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo seu exército e a sitiou. Em Ribla, o rei da Babilônia mandou executar os filhos de Zedequias diante dos seus olhos, e também matou todos os nobres de Judá. Mandou furar os olhos de Zedequias e prendê-lo com correntes de bronze para levá-lo para a Babilônia. Os babilônios incendiaram o palácio real e as casas do povo, e derrubaram os muros de Jerusalém (Jr 39,1-8).

Em Judá ficou somente o povo da terra (2 Rs 25, 8-12). O livro de Lamentações, expressa a dor pela destruição da cidade: “Todo o esplendor fugiu da cidade de Sião. Seus líderes são como corças que não encontram pastagem; sem forças fugiram diante do perseguidor” (Lm 1,6). O Salmo 137,1 também nos dá uma nítida mostra da aflição que se abatia sobre o povo: “Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião”.
Jeremias morreu por volta de 580, exilado no Egito. Uma tradição judaica diz que ele foi apedrejado até a morte por compatriotas que junto com ele fugiram para lá. A alcunha de profeta chorão não lhe cabe bem. Um profeta que anunciou desgraças ao seu próprio povo mesmo quando preso a um tronco ou numa cisterna cheia de lama merece um título mais justo.

                        
“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza...
 


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