UM LIVRO ON-LINE QUE TRAZ A HISTORIA DE
ISRAEL EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO E TEÓRICO A NÍVEL DE INFORMAÇÃO PARA QUE APRENDEMOS
E EM SEU CONTEXTO HISTÓRICO E PRATICO PARA QUE POSSAMOS APRENDER A OBEDECER O
DEUS DE ABRAÃO – ISAQUE – JACO!!! PASTOR – ESCRITOR - HISTORIADOR BÍBLICO –
MAURÍLIO SOUZA!!!
VAMOS
COMEÇAR ESTE LIVRO COM O PRIMEIRO PATRIARCA DE ISRAEL – ABRAÃO!!!
QUEM FOI ABRAÃO NA BÍBLIA?
Abraão foi o primeiro patriarca do povo de
Israel, que recebeu a promessa que Deus iria abençoar todos os povos por meio
dele. Abraão foi o antepassado de todo o povo judeu e de Jesus, o salvador do
mundo. Todos os que têm fé em Jesus também são considerados descendentes de
Abraão (Romanos 4:16). Abraão era natural de uma cidade chamada Ur mas sua
família foi morar em Harã. Ele rejeitou todos os outros deuses e só adorava a
Deus. Quando estava em Harã, Deus falou com ele, prometendo que seus
descendentes iriam ser um grande povo e herdariam a terra de Canaã. Então,
Abraão partiu para Canaã com sua esposa Sara e seu sobrinho Ló, vivendo o resto
de sua vida em tendas.
Abraão viajou por toda a terra de Canaã e
morou como estrangeiro entre os povos que habitavam lá. Ele e Ló acabaram se
separando porque eram muito ricos e não havia espaço para ficarem juntos. Ló
escolheu ir para Sodoma, que era muito fértil mas cheio de perversão, mas Deus
abençoou Abraão (Gênesis 13:14-17).
UM FILHO PARA ABRAÃO
Embora fosse muito próspero, Abraão estava
triste porque não tinha nenhum filho e ele e Sara já eram idosos. Deus prometeu
que ele teria muitos descendentes. Em vez de esperar, Abraão tomou a escrava de
Sara, Hagar, como concubina e ela teve um filho chamado Ismael. Os descendentes
de Ismael se tornaram um grande povo mas não eram os herdeiros da promessa de
Deus.
Deus voltou a prometer a Abraão que ele
teria um filho com Sara e fez uma aliança com ele e sua família. Abraão creu em
Deus e dedicou sua família a Ele. Quando Abraão tinha 100 anos, Sara teve
Isaque. Alguns anos depois, Deus colocou Abraão à prova. Ele o mandou matar
Isaque como sacrifício. Abraão decidiu obedecer a Deus, porque acreditava que
Ele tinha poder para ressuscitar Isaque para cumprir Sua promessa. No último
momento, Deus impediu Abraão de sacrificar Isaque e o abençoou por causa de sua
fé e dedicação (Gênesis 22:15-18).
A
FÉ DE ABRAÃO:
NÃO
SÃO OBEDIÊNCIAS QUE GERAM MILAGRES E SIM
MILAGRES QUE GERAM OBEDIÊNCIAS!!!
INTRODUÇÃO:
"Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Além
do rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e pai de Naor; e
serviram a outros deuses." (Js
24:2). - os pais de Abraão eram idólatras, no entanto neste meio Deus encontra
um homem, o qual seria conhecido como: "Amigo de Deus". - Abraão
rompe com um tradição religiosa, a fim de seguir a um Deus invisível,
contrapondo aos muitos deuses da antiga mesopotâmia.
HISTÓRIA:
- Há uma antiga lenda entre os judeus de que Abraão entrou na oficina do seu
pai, este era construtor de ídolos, pegou um martelo e quebrou todos os ídolos,
exceto um. Ele colocou o martelo na mão deste. Quando Terá entrou, perguntou a
Abraão o que havia acontecido. Abraão respondeu: "Os ídolos tiveram uma briga e só este
restou", ao qual Terá respondeu: Não seja bobo, não podem se mover. São
objetos de madeira e pedra. Abraão supostamente replicou: "Então por que
os adoram?" (Allabout history antiga-mesopotamia)...
BÊNÇÃOS DE ABRAÃO: Gênesis 12:1-3 “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da
tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti
farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma
bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;
em ti serão benditas todas as famílias da terra.” - Todos os eleitos de Deus
têm os seus nomes inscritos no Livro da Vida, renasceram de uma semente
incorruptível, têm uma chamada de Deus, bíblica, divina, espiritual, para
viverem na abundância prometida por Jesus Cristo. O nosso chamado é de uma vida
abundante. Tanto é verdade que no Livro de João 10:10, na parte b, diz assim:
“… eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”
Esta
abundância será para todas as áreas da vida: prosperidade, bem-estar,
equilíbrio emocional, paz na família e realizações de sonhos! Bênçãos
espirituais, física, familiar e financeira. Oro ao Espirito Santo para instalar
dentro de cada um de nós esta Revelação das bênçãos de Deus. - Para ou afim de;
que todos vocês creiam e desfrutam da vida abundante e das bênçãos do Senhor.
Temos direito a viver na abundância de Deus, a andarmos de forma abundante.
Abundância é oposta à falta, à carência, à doença e à crise. Davi expressou
muito bem, com o Salmo 23 – que todos os crentes recitam de cor –, que, na
realidade, a abundância é prometida por Jesus Cristo.
Davi
diz no Salmo 23: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará (FARTURA). Ele me
faz repousar em pastos verdejantes (SUSTENTO). Leva-me para junto das águas de
descanso (PAZ DA ALMA); refrigera-me a alma (ESPÍRITO SANTO). Guia-me pelas
veredas da justiça (RETIDÃO) por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale
da sombra da morte (ETERNIDADE), não temerei mal nenhum (CORAGEM), porque tu estás
comigo (PRESENÇA); o teu bordão e o teu cajado me consolam (ENSINO).
Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários (HONRA), unges-me a
cabeça com óleo (UNÇÃO); o meu cálice transborda (BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS). Bondade
e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida (PERDÃO); e
habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre (SALVAÇÃO).” - Eu fiz esta
introdução para tu conheceres a proposta que Deus fez ao nosso pai na fé,
Abraão. Deus disse a Abraão: “Olha, sai da tua terra, da tua parentela, da
parentela do teu pai…” Por que o Senhor pediu isso a Abraão? Porque Deus queria
que Abraão deixasse a idolatria, os seus antepassados, o regime diabólico da
idolatria e fosse para a terra que Ele lhe prometera.
Eu gostaria que vocês percebessem que
Abraão simboliza a bênção de Deus na nossa vida, como o pai da fé. Por quê?
Porque aquilo que o Senhor disse que faria com Abraão é estendido a sua
descendência. - Eu e você estamos incluídos nesta promessa. Agora, Deus fez
tudo isso a Abraão para que ele fosse uma bênção: “Sê tu uma bênção!”, disse
Deus. Ou seja, a coisa mais maravilhosa é sermos uma bênção, porque somos
abençoados por Deus, para abençoar se fosse ao contrario ninguém aqui seria
abençoado.
Meu irmão minha irmã vem e veja o que Deus
disse: “em ti serão benditas todas as nações.” Ora, bendito significa o quê?
Abençoado! É possível uma pessoa ser uma bênção para toda a sua família. - É
possível um homem, uma mulher serem uma bênção para a sua empresa? É possível
uma igreja ser uma bênção para a sua cidade? Para o seu país? Sim porque esta é
a promessa de Deus, portanto se Deus promete Ele cumpri o que diz “É POSSÍVEL”.
Deus não falha quando Ele promete, ele
cumpre. Tanto é verdade que vem e veja em Gênesis 13:1-2 diz assim: “Saiu,
pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló
com ele. Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro”. - Algumas pessoas,
quando leem que Abraão era muito rico, pensam que isso é coisa do passado,
ficou lá atrás…
A bênção de Abraão é para as famílias
descendentes de Abraão, nas quais toda a Igreja de Jesus, em toda a face da
terra, está envolvida, pela fé, por meio de Jesus Cristo. - Quando as bênçãos
de Deus se manifestaram na vida de Abraão, naturalmente que todas as áreas da
sua vida foram marcadas. Vem e veja algo interessante nos versículos 7-9:
“Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló.
Nesse tempo os cananeus e os ferezeus habitavam essa terra. Disse Abrão a Ló:
Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores,
porque somos parentes chegados. Acaso, não está diante de ti toda a terra?
Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita;
se fores para a direita, irei para a esquerda.” Ló seguiu a Abraão e tenho o
costume de dizer se as bênçãos caem sobre o homem e mulher de Deus respinga em
quem esta perto. Como havia uma promessa de bênção para Abraão, quando surgiu
um problema com o seu sobrinho, ele se separou sem se importar se iria para a
direita ou para a esquerda.
Abraão sabia
que para onde fosse à bênção de Deus estaria com ele. Abraão sabia que tinha a
bênção de Deus sobre a sua vida, sobre os seus bens, sobre todos os destinos da
sua vida. Este tipo de convicção é o mesmo que a Igreja precisa ter. Crê! Onde
você estiver aonde você for, a bênção de Deus estará contigo, bendito será no
campo, bendito será na cidade! – não é o lugar ou local que determina suas
bênçãos e milagres... - Quando você sabe que as bênçãos de Deus são sua
herança, que elas te pertence por direito, você não luta, não entra em contenda
em litigio, não se preocupa, não perde tempo com discussões se é da “lei” ou se
não é. VOCÊ TOMA POSSE! CHAMA À EXISTÊNCIA! CRÊ NISTO!
Vamos continuar vem e vejam. Versículos
14-17: “Disse o SENHOR a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e
olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o
ocidente; porque toda essa terra que vês, eu te darei, a ti e à tua descendência,
para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se
alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência.
Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu
ta darei.” - Meu irmão, minha irmã quero terminar aqui este primeiro estudo;
estamos diante de um fato e contra fatos não há argumentos:
Não importa o que “Ló” possa dizer, Ló
agora aqui é uma figura: Ló pode ser um esposo não convertido, uma esposa não
convertida, um vizinho que não tem a visão de Deus, um colega que é espírita e
que tenta manchar a obra do Senhor –, não importa! Estamos estabelecendo um
PROJETO DE VIDA VITORIOSA PELA FÉ, é preciso que você levante e ergas os teus
olhos – erguer os olhos significa olhar para Deus, olha para Jesus o autor e
consumador de nossa fé. Que você possa confiar em Deus, porque, às vezes, as
notícias são tão ruins que podem levar você ao desânimo: “Quando eu vou ter o
meu carro? Quando é que os meus filhos vão se formar? Quando é que eu vou
comprar a minha casa?”... Você não deve andar pelo que você vê no momento, pois
a Bíblia diz que nós não andamos pelo que vemos, mas andamos por fé! É preciso
erguer os olhos isto demonstra confiança em Deus.
VAMOS
CONTINUAR ESTE LIVRO COM O SEGUNDO PATRIARCA DE ISRAEL – ISAQUE!!!
QUEM
FOI ISAQUE NA BÍBLIA?
Isaque
foi o filho de Abraão e o pai de Jacó. Ele foi um dos patriarcas da nação de
Israel, o herdeiro prometido a Abraão.
O
FILHO DA PROMESSA
Deus
prometeu um filho a Abraão. Mas Abraão e Sara riram da ideia, porque os dois
estavam muito velhos para ter filhos. Quando Abraão tinha 100 anos de idade e
Sara tinha 90, Isaque nasceu (Gênesis 21:1-3). Isaque significa “ele riu”. Isaque
era o herdeiro de tudo que Abraão tinha: seus bens, sua posição social e sua
promessa de Deus de que seus descendentes se tornariam uma grande nação. Mas,
quando Isaque ainda era jovem, Deus mandou Abraão sacrificar seu filho. Abraão
amava muito Isaque, mas ele decidiu obedecer a Deus, crendo que Deus o poderia
ressuscitar (Hebreus 11:17-19).
Enquanto
subiam o monte chamado Moriá para oferecer o sacrifício, Isaque perguntou a seu
pai onde estava o cordeiro que iriam matar. Abraão lhe disse que Deus iria
providenciar o cordeiro (Gênesis 22:7-8). Abraão atou Isaque e o colocou no
altar para o matar. Mas Deus impediu Abraão de matar Isaque e lhe providenciou
um carneiro para o sacrifício. Então Abraão e Isaque voltaram para casa.
ISAQUE
E REBECA: Quando Isaque tinha 37 anos, sua mãe morreu. Ele ficou muito triste,
mas, três anos depois, ele ficou consolado, quando se casou com Rebeca (Gênesis
24:67). Isaque amava Rebeca muito e nunca houve outra mulher na sua vida. Algum
tempo depois, Abraão morreu e Isaque herdou toda a riqueza de seu pai (Gênesis
25:11).
Isaque
foi viver entre os filisteus mas teve medo que o poderiam matar para ficar com
sua esposa bonita. Por isso, ele mentiu e disse que era sua irmã. Um dia o rei
dos filisteus viu Isaque acariciando Rebeca e o repreendeu por seu engano
(Gênesis 26:9-10). O rei protegeu Isaque mas o povo ficou com inveja dele
porque era muito rico e Deus o fazia prosperar em tudo que fazia. Isaque saiu
dali mas Deus lhe disse para não ter medo (Gênesis 26:24-25).
CONFLITOS
NA FAMÍLIA
Rebeca
era estéril, não podia ter filhos. Então Isaque orou por ela e, 20 anos depois
do seu casamento, ela engravidou e teve gêmeos: Esaú e Jacó. Isaque preferia
Esaú mas Rebeca preferia Jacó (Gênesis 25:27-28). Isso gerou rivalidade e
conflito na casa de Isaque. Quando Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú
para o abençoar. Enquanto Esaú se preparava, Jacó tomou o lugar de seu irmão e
enganou Isaque. Pensando que era Esaú, Isaque abençoou Jacó e o tornou seu
herdeiro. Quando Isaque descobriu que tinha sido enganado, ele não retirou sua
bênção de Jacó mas reconheceu que tinha que ser assim (Gênesis 27:33). Era a
vontade de Deus.
Jacó fugiu de casa, por causa do ódio de
seu irmão. Ele apenas voltou muitos anos mais tarde, quando Rebeca já tinha
morrido. Isaque morreu algum tempo depois do retorno de Jacó, com 180 anos de
idade (Gênesis 35:27-29). Ele ficou conhecido por ser um homem de paz, que
tinha fé em Deus.
VAMOS
VER O TERCEIRO PATRIARCA DE ISRAEL!!!
QUEM
FOI JACÓ?
Jacó
foi o filho de Isaque e neto de Abraão. Os 12 filhos de Jacó foram os patriarcas
das 12 tribos de Israel. Jacó significa “ele agarra o calcanhar”, ou
“traiçoeiro”. Jacó fez muitas coisas erradas mas ele se consertou com Deus. Sua
vida é um exemplo da graça e do perdão de Deus.
JACÓ
E ESAÚ
Jacó
tinha um gêmeo chamado Esaú, que era o filho favorito de Isaque. Mas Jacó era o
favorito de Rebeca. Quando nasceram, Esaú saiu primeiro mas com Jacó agarrando
seu calcanhar (Gênesis 25:24-26).
Quando
Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú para o abençoar. Quando Esaú saiu
para caçar e preparar uma refeição para seu pai, Rebeca chamou Jacó para tomar
a benção, enganando Isaque. Jacó se vestiu como Esaú e Isaque, enganado, lhe
deu a bênção de Esaú. Quando Esaú voltou e descobriu, ficou furioso com Jacó e
quis matá-lo (Gênesis 27:41). A bênção de filho mais velho era muito importante
naquele tempo. Esaú tinha perdido sua herança. Então Jacó fugiu para a terra de
seu tio Labão. No caminho, Jacó teve um sonho e fez uma aliança com Deus.
A
FAMÍLIA DE JACÓ
Jacó
se apaixonou por Raquel, filha de Labão, e trabalhou sete anos para casar com
ela. Mas na noite do casamento, Labão o enganou e lhe deu Lia, irmã mais velha
de Raquel. Quando descobriu, Jacó ficou zangado mas concordou em casar com
Raquel na semana seguinte, em troca de mais sete anos de trabalho (Gênesis
29:28-30).
Lia
teve seis filhos. Raquel era estéril e ficou com inveja. Então ela deu sua
serva Bila a Jacó como concubina (esposa secundária) e Bila teve dois filhos.
Lia, por rivalidade, deu sua serva Zilpa a Jacó e Zilpa teve mais dois filhos.
Por fim, Raquel teve um filho chamado José.
Depois
que pagou o dote por Raquel e Lia, Jacó ficou trabalhando por Labão e ficou
muito rico. Labão e seus filhos ficaram com inveja e Jacó se sentiu ameaçado
(Gênesis 31:1-3). Então Jacó pegou em sua família e seus bens e fugiu. Labão
foi atrás dele, mas Deus o avisou a não lutar com Jacó. Labão e Jacó fizeram um
acordo de paz e Jacó voltou para a terra de seu pai.
DOIS
GRANDES ENCONTROS
Esaú
foi ao encontro de Jacó com 400 homens. Jacó ficou com medo, enviou muitos
presentes a seu irmão e passou uma noite sozinho. Durante a noite um homem veio
e lutou com ele. Na luta o homem lhe deslocou a coxa mas Jacó não o deixou ir
sem receber uma bênção. O homem o abençoou e mudou seu nome de Jacó para Israel,
porque tinha lutado com Deus e com os homens e vencido (Gênesis 32:27-28). No
dia seguinte, Jacó se encontrou com Esaú, que ficou feliz por vê-lo de novo.
Mesmo assim, Jacó teve medo de morar junto do irmão e foi morar em terras
vizinhas. Jacó se dedicou totalmente a Deus e levou sua família a adorar
somente a Deus, acabando com a idolatria (Gênesis 35:2-3).
OS
ÚLTIMOS ANOS DE JACÓ
José era o filho favorito de Jacó e
provocou a inveja de seus irmãos, que o venderam como escravo e disseram que
tinha morrido. Jacó ficou muito triste por perder José. Raquel teve mais um
filho, chamado Benjamim, mas ela morreu depois do parto. Vários anos depois,
quando Jacó descobriu que José ainda estava vivo, ele e toda a família se
mudaram para o Egito (Gênesis 45:26-28). Jacó morreu no Egito, mas foi
sepultado no túmulo de Abraão e Isaque.
ISRAEL
FOI GERADO EM ÚTEROS ESTÉREIS:
SARA
PRIMEIRA MATRIARCA DE ISRAEL
Quem foi Sara na Bíblia? Sara foi a esposa
de Abraão e a mãe de Isaque. Junto com Abraão, ela se tornou a matriarca do
povo judeu. Sara ficou conhecida por sua fé em Deus e seu apoio a Abraão. Quando
Abraão obedeceu a Deus e deixou a sua cidade para ir para a terra prometida,
ele levou sua esposa Sara com ele. Naquele tempo eles se chamavam Abrão e
Sarai. Mesmo tendo 65 anos de idade, Sarai aceitou a decisão de seu marido e o
acompanhou, passando a viver em tendas para o resto de sua vida.
Uma mulher muito bonita: Sarai era muito
bonita e, quando foram para o Egito, Abrão ficou com medo que os egípcios o
matassem para ficar com sua esposa. Por isso fingiram que eram irmãos (Gênesis
12:11-13). O faraó gostou de Sarai e a levou para seu palácio mas Deus revelou
ao faraó que ela era a esposa de Abraão. O faraó não gostou de ter sido
enganado e mandou Abrão e Sarai embora do Egito. Anos mais tarde, eles fizeram
a mesma coisa entre o povo de Gerar. Abimeleque, o rei de Gerar, tomou Sara
para ser sua esposa mas, mais uma vez, Deus lhe revelou que ela era a esposa de
Abraão. Abimeleque censurou Abraão por ter mentido e quase trazido desgraça
sobre seu povo (Gênesis 20:9). Abimeleque não tocou em Sara e ela voltou em
segurança para seu marido.
Um filho para Abrão: Dez anos depois que
Deus tinha prometido pela primeira vez uma terra e muitos descendentes a Abrão,
Ele repetiu a promessa, garantindo que Abrão teria um filho. Mas Deus não tinha
dito nada sobre Sarai ser a mãe. Por isso, Sarai achou que deveria providenciar
outra esposa para Abrão ter um filho, segundo o costume da época (Gênesis
16:1-3). Sarai entregou sua escrava Hagar para se casar com Abrão e Hagar
engravidou. Mas Hagar passou a desprezar Sarai e, em resposta, Sarai maltratou
Hagar (Gênesis 16:5-6). Sarai não encontrou a alegria que esperava em Ismael,
filho de Hagar.
Quando Abrão tinha 99 anos, Deus falou com
ele novamente e lhe disse que seu herdeiro seria filho de Sarai, que agora
seria chamada Sara (que significa princesa). Um pouco mais tarde, Deus repetiu
essa promessa, quando três anjos do Senhor apareceram perto de sua tenda. Sara,
que estava por perto ouviu e se riu, pensando que isso era impossível (Gênesis
18:12-14). Mas Deus garantiu que ela teria um filho e, na primavera seguinte,
ela deu à luz Isaque.
Sara ficou muito feliz por ser mãe depois
de tanto tempo (Gênesis 21:6-7). Mas quando ela viu o adolescente Ismael rindo
de Isaque, ela não gostou e quis mandar Ismael e sua mãe embora. Abraão não
queria expulsar seu filho mas Deus lhe disse para atender ao pedido de Sara,
porque Isaque seria seu herdeiro. Mas Deus prometeu cuidar de Ismael. Sara
cometeu alguns erros em sua vida mas ela cria em Deus e foi sempre fiel a seu
marido. Ela acompanhou Abraão em suas viagens e o tratava com respeito (1 Pedro
3:5-6). Depois da dúvida inicial, Sara creu que Deus lhe daria um filho. Mesmo
sendo estéril, Abraão amava Sara muito e não a abandonou. Quando Sara morreu,
Abraão e Isaque ficaram muito tristes. A única propriedade que Abraão comprou
na sua vida foi o lugar para sepultar sua querida esposa Sara (Gênesis
23:19-20).
ISMAEL PRIMEIRO FILHO DE ABRAÃO:
Quem foi Ismael? Ismael foi o primeiro
filho de Abraão, nascido de uma escrava egípcia. Ele era considerado o herdeiro
principal de Abraão mas perdeu essa posição quando Isaque nasceu. Ismael também
foi o pai de 12 tribos. Deus prometeu a Abraão que ele teria um filho mas Sara
era estéril e já estava velha. Por isso, ela ofereceu sua escrava Hagar a
Abraão, para ser sua concubina (esposa secundária). De acordo com os costumes
dessa época, isso era aceitável, para garantir sua descendência (Gênesis
16:1-2).
Abraão se casou com Hagar e ela engravidou.
Quando ela descobriu que estava grávida, Hagar tratou Sara com desprezo por ser
estéril. Então Sara maltratou Hagar tanto que ela fugiu. No deserto, Hagar teve
um encontro com Deus, que lhe disse que seu filho se chamaria Ismael e teria
muitos descendentes (Gênesis 16:10-11). Obedecendo, Hagar voltou para casa, tratou
Sara bem e teve seu filho.
Abraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu e
pensava que ele seria seu herdeiro. Mas Deus disse que o herdeiro seria filho
de Sara. Abraão orou em favor de Ismael e Deus lhe garantiu que Ismael também
seria abençoado. Mas a aliança para ser o povo de Deus seria estabelecida com
os descendentes de Isaque (Gênesis 17:19-21).
Aos 13 anos, Ismael foi circuncidado, junto
com seu pai e todos os homens de sua casa. No ano seguinte, a vida de Ismael
mudou. Sara engravidou e deu à luz Isaque. Quando Isaque foi desmamado, Abraão
deu uma grande festa. Durante a festa, Sara viu Ismael gozando com Isaque e ela
ficou muito zangada. Ela disse para Abraão mandar Ismael e sua mãe embora,
porque ele não seria herdeiro (Gênesis 21:8-10).
Abraão ficou preocupado por seu filho mas
Deus lhe disse que protegeria Ismael. Então Abraão enviou Ismael e Hagar
embora, apenas com alguma comida. Eles estavam no deserto quando a comida
acabou e Ismael chorou, porque iriam morrer ali. Deus ouviu seu choro e lhes
mostrou uma fonte onde podiam tirar água (Gênesis 21:17-19). Ismael cresceu e
ficou vivendo no deserto de Parã. Ele se tornou flecheiro e se casou com uma
egípcia (Gênesis 21:20-21). Ele teve 12 filhos, que se tornaram os patriarcas
de 12 tribos. A filha de Ismael se casou com Esaú, filho de Isaque. Ismael
parece que se reconciliou com a família de seu pai. Ele atendeu o funeral de
seu pai, junto com Isaque (Gênesis 25:7-9). Mas seus descendentes, os
ismaelitas, tiveram muitos conflitos com seus vizinhos, incluindo os judeus,
descendentes de Isaque.
Ismael foi o fruto de decisões erradas mas
Deus não o abandonou. A Bíblia diz que Deus estava com Ismael, cuidando dele.
Embora ele não era o filho prometido, Deus também fez promessas para abençoar
Ismael. Deus amava Ismael.
REBECA
SEGUNDA MATRIARCA DE ISRAEL:
Quem
foi Rebeca na Bíblia? Rebeca foi a esposa de Isaque e a mãe de Jacó e Esaú. Ela
foi escolhida por Deus para continuar a descendência de Abraão.
REBECA
E ISAQUE
Depois
que Sara morreu, Abraão procurou uma esposa para seu filho Isaque. Abraão não
queria que Isaque se casasse com uma mulher de Canaã, que servia a outros
deuses. Por isso, ele enviou seu servo mais velho a sua terra natal para
encontrar uma mulher entre seus parentes (Gênesis 24:1-4). Quando o servo
chegou à cidade, ele orou a Deus, pedindo um sinal para saber quem era a mulher
certa. Nesse momento Deus lhe concedeu o sinal que tinha pedido: uma moça tirou
água do poço para ele e seus dez camelos (Gênesis 24:19-21). A moça se chamava
Rebeca e era parente de Abraão.
O
servo deu presentes a Rebeca e ela contou tudo a sua família, que recebeu o
servo em sua casa. O servo explicou que procurava uma esposa para Isaque e
pediu para levar Rebeca. A família de Rebeca consentiu mas queria algum tempo
para se despedir. O servo queria ir embora logo, por isso perguntaram a Rebeca
se ela queria ir. Rebeca disse que sim, sem hesitar, então partiram (Gênesis
24:57-59). Quando estavam chegando, um homem foi ao seu encontro. Rebeca
perguntou ao servo quem ele era e ele disse que era Isaque. Então Rebeca se
cobriu com um véu, por modéstia. Isaque se casou com Rebeca e a amou muito
(Gênesis 24:65-67)...
Rebeca
e Jacó: Rebeca não podia ter filhos, então Isaque orou e, 20 anos depois, ela
engravidou. Havia gêmeos dentro de Rebeca, que se empurravam dentro de sua
barriga. Rebeca perguntou a Deus o que estava acontecendo. Ele lhe revelou que
seus dois filhos iriam se tornar em duas nações e que o mais velho serviria ao
mais novo (Gênesis 25:22-23). Quando Rebeca deu à luz, o primeiro filho foi
chamado Esaú, que significa peludo. O segundo filho saiu agarrado ao calcanhar
do irmão. Ele ganhou o nome de Jacó. Esaú se tornou o favorito de Isaque,
porque caçava e seu pai gostava de comer sua caça. Jacó, que era mais pacato e
ficava mais em casa, era o favorito de Rebeca (Gênesis 25:27-28). Isso gerou
muitos problemas na família.
Quando
Isaque estava velho e cego, ele chamou Esaú para lhe dar a bênção de filho mais
velho. Quando Esaú saiu para caçar comida para receber a bênção do pai, Rebeca
chamou Jacó para tomar a bênção pelo engano. Ela preparou comida para Isaque,
vestiu Jacó com as roupas de seu irmão e colocou peles de cabrito em seus
braços para se parecer com Esaú (Gênesis 27:15-17). Jacó levou a comida a seu
pai e o enganou, recebendo a bênção do filho mais velho. Rebeca ouviu que Esaú
ficou com raiva e queria matar Jacó. Então, ela disse a Isaque que Jacó
precisava de uma esposa. As mulheres da região eram idólatras e causavam
problemas, por isso Rebeca pediu para mandar Jacó para terra dela para
encontrar uma esposa entre seus parentes, tal como o servo de Abraão tinha
feito (Gênesis 27:46).
Rebeca salvou a vida de Jacó mas ela nunca
mais o viu. Por causa de seu engano, Rebeca ficou sem seu filho favorito na sua
velhice. Mas, no fim, Deus usou toda essa situação para abençoar Jacó, que se
tornou pai das 12 tribos de Israel.
RAQUEL
TERCEIRA MATRIARCA DE ISRAEL:
QUEM
FOI RAQUEL NA BÍBLIA?
A
História de Raquel na Bíblia: Raquel era a filha mais nova de Labão. Logo,
Raquel e Jacó eram primos de primeiro grau. A Bíblia descreve Raquel como uma
mulher muito formosa (Gn 29:17). Raquel tinha uma irmã mais velha, Lia. Alguns
versículos do livro de Gênesis parecem indicar que Raquel não estava totalmente
liberta das influências pagãs e, ao contrário de Sara e Rebeca que prontamente
adotaram o Deus de Abraão e Isaque, Raquel furtou os ídolos da casa de seu pai
(Gn 31:19,34,35; cf. 30:14).
Raquel
e Jacó: Após Jacó ter enganado Esaú, Isaque lhe ordenou que fosse procurar uma
esposa entre seus parentes em Padã-Harã (Gn 28:1,2). O primeiro encontro entre
Jacó e Raquel foi próximo a um poço. Raquel havia ido ao poço dar água às
ovelhas de seu pai, e Jacó tirou a pedra do poço para ela (Gn 29:2-10). Pode-se
dizer que Jacó amou Raquel à primeira vista (Gn 29:11). Ele fez um acordo com
Labão para que pudesse se casar com Raquel. O acordo consistia que Jacó deveria
trabalhar sete anos por Raquel. A Bíblia descreve o tamanho do amor de Jacó por
Raquel nos informando que os sete anos “lhe pareceram como poucos dias, pelo
muito que a amava” (Gn 29:20).
Quando
se passaram os sete anos, houve a cerimônia de casamento, porém Jacó foi
enganado e casou-se com Lia. Para justificar sua atitude, Labão alegou que não
era costume naquelas terras casar a filha mais nova antes da mais velha (Gn
29:15-26). O curioso que este não era um costume generalizado no Antigo Oriente
Próximo, nem mesmo confirmado por documentos encontrados da época, como os
documentos acadianos de Nuzi. Também parece estranho que Jacó não soubesse de
tal costume após ter vivido por sete anos naquele lugar.
Com
isto, é provável que Labão tenha inventado tudo como um tipo de desculpa para tentar
justificar o fato de que tinha enganado Jacó, ou mesmo ter se aproveitado de um
costume que de fato existia, mas que não era tão tradicional assim, apesar de
não ser possível temos a plena certeza das verdadeiras intenções de Labão.
Quando
descobriu que foi enganado, Jacó procurou Labão para tirar satisfação sobre o
ocorrido. Então Labão propôs um novo acordo, onde Jacó poderia ter Raquel por
mais sete anos de trabalho a favor dele. Jacó concordou com a proposta de Labão
e, passando a semana de festejos decorrentes do casamento com Lia, Jacó teve
Raquel por esposa, e continuou servindo Labão por mais sete anos (Gn 29:27-30).
A
esterilidade de Raquel: Jacó amava mais Raquel do que Lia, e ficou bastante
angustiado quando descobriu que Raquel era estéril (Gn 29:30,31). Lia, por
outro lado, deu filhos a Jacó, o que causou ciúmes em Raquel. Naquela região
havia um costume de que se uma mulher de classe social elevada fosse estéril,
ela poderia ter uma serva (escrava) que daria à luz filhos que seriam legalmente
seus. Raquel se aproveitou de tal costume e obrigou Jacó a ter filhos de sua
serva Bila (Gn 30:3). Apesar de seu plano ter funcionado, Raquel ainda buscava
desesperadamente a possibilidade de ter um filho biológico. A Bíblia diz que
suas orações foram ouvidas e ela concebeu José (Gn 30:22-24).
Raquel
parte com Jacó da casa de seu pai: O relacionamento entre Jacó e Labão começou
a ficar muito difícil, e Jacó resolveu fugir com sua família. Jacó havia
prosperado muito enquanto trabalhava para Labão. Quando fugiu, Jacó levou
consigo, além de sua família, os seus rebanhos. Na ocasião da partida é que
ocorreu o episódio do furto dos ídolos por parte de Raquel. A Bíblia também
esclarece que Jacó não sabia que Raquel havia feito isto, tanto que ele
considerou que o caso do furto foi tão grave que o culpado deveria ser entregue
a Labão (Gn 31:32).
Não
se sabe como Jacó descobriu o que Raquel tinha feito, mas sabemos que quando
Deus ordenou que Jacó voltasse para Betel, ele instruiu a sua família a lançar
fora os deuses estranhos que havia entre eles (Gn 35:2).
Na
jornada em direção ao encontro com Esaú, mais uma vez podemos perceber a
preferência de Jacó por Raquel, ao designá-la a posição de maior segurança,
evitando que ela e José sofressem qualquer dano eventual (Gn 33:1,2).
A
morte de Raquel: Após partir de Betel, estando a caminho de Efrata, Raquel deu
à luz ao seu segundo filho, Benjamim. Raquel teve um parto muito difícil, e
acabou morrendo logo após o nascimento do menino. Em um primeiro instante, o menino
foi chamado de Benoni, no sentido de “infortúnio”, refletindo toda angústia que
caracterizou seu parto. Entretanto, Jacó chamou o menino de Benjamim, que
significa “filho da minha mão direita”.
Raquel foi sepultada no caminho de Belém, e
Jacó levantou uma coluna sobre sua sepultura (Gn 35:19). A localização atual
dessa sepultura é incerta. A tradição sugere uma distância de aproximadamente 2
quilômetros ao norte de Belém. A localização desse tumulo ainda era conhecida
nos dias de Saul, pois Samuel citou sua localização como estando em Zelza (1Sm
10:2). Raquel é mencionada no livro de Rute como edificadora da casa de Israel,
juntamente com Lia (Rt 4:11). O Profeta Jeremias também citou o “pranto de
Raquel” se referindo à destruição do Reino do Norte. Essa profecia foi aplicada
na matança dos inocentes ordenada por Herodes (Mt 2:18).
AS
DOZE TRIBOS DE ISRAEL:
QUAL
A ORIGEM DAS 12 TRIBOS DE ISRAEL?
A origem das 12 tribos de Israel está
descrita em Gênesis 29 , 30 e 35. 16-22. Ali vemos descritos os nascimentos dos
12 filhos de Jacó que também tinha o nome de Israel. Esses doze filhos foram:
Rubén, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Asser, Issacar, Zebulom, José e
Benjamim. Mas esses 12 nomes ainda não correspondem exatamente às 12 tribos de
Israel. Mais tarde, depois da fuga do povo de Israel do Egito, Deus define que
a tribo de Levi (3° filho de Jacó) seria uma tribo separada para servi-Lo. (principalmente
como sacerdotes e em ministérios diversos no culto a Deus), e que não teria um
território específico na terra prometida. No lugar de Levi e no lugar de José,
assumem o posto de tribos de Israel Manassés e Efraim. As doze tribos de Israel
serial em sua origem; Jacó com Bila: Dã e Naftali – Jacó com Raquel: José (em
seu lugar entra seus filhos Efraim e Manassés) e Benjamim – Jacó com Lia: Rúben
– Simeão – Levi (perde o seu lugar nas 12 tribos para o serviço do templo) –
Judá – Issacar Zebulom. Jacó com Zilpa:
Gade e asser...
ABRAÃO, TRÊS ATITUDES BÁSICAS PARA QUE SEJAMOS UMA BÊNÇÃO:
Gn 12.2, “E
far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu
serás uma bênção”...
INTRODUÇÃO: Se olharmos para uma outra tradução da Escritura,
podemos ver que a frase “tu serás uma bênção”, é traduzida por: “Sê tu uma
bênção”, o que nos traz a ideia de um imperativo, UM MANDAMENTO. Ser uma bênção para o filho de Deus, não é uma questão de opção, é obrigação. Se tua vida não tem sido uma bênção, você não tem
cumprido o propósito de Deus.
“VEJAMOS TRÊS
ATITUDES BÁSICAS PARA QUE SEJAMOS UMA BÊNÇÃO PARA DEUS E PARA AS PESSOAS QUE
NOS CERCAM”:
I. PARA SERMOS UMA BÊNÇÃO, PRECISAMOS TER UMA VIDA TOTALMENTE ENTREGUE NO ALTAR DO SENHOR: É preciso ter uma vida santificada. A santificação
é uma entrega total ao Senhor, uma separação completa deste mundo e do pecado. 1Jo 2.15, “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há,
pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai, não está nele”. “SÊ TU UMA BÊNÇÃO!”.
II. PARA SER UMA BÊNÇÃO, É PRECISO TER UMA VIDA TOTALMENTE DEDICADA AO SERVIÇO DE DEUS: A Igreja é uma agência do Reino de Deus aqui na
terra. Para desenvolver suas atividades, Deus colocou nela homens e mulheres
salvas, que trabalham mediante um compromisso com o Criador. É por esta razão
que ele vocaciona pessoas. Vejamos alguns exemplos de pessoas vocacionadas por
Deus: a) Pedro e André, Mc 1.16-18, “16
E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que
lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 E Jesus lhes disse: Vinde após
mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. 18 E, deixando logo as suas
redes, o seguiram”. b) Tiago e João, Mc
1.19-20, “19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago,
filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
20 E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os
jornaleiros, foram após ele”.
c) Mateus, o
publicano, Mc 2.14, “E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado
na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu”. d) Paulo, At 9.15-16, “15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este
é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos
reis e dos filhos de Israel. 16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu
nome”. e) Chamou muitos
outros, inclusive você “Sê tu uma bênção!”.
III. PARA SER UMA BÊNÇÃO, É PRECISO TER UMA VIDA DE RECONHECIMENTO AO SENHOR: Relembrar as
bênçãos passadas: O povo de Israel,
vivia em constante lembranças das experiências passadas. Lembravam da saída do Egito, da
passagem pelo Mar, do Maná no deserto, da conservação das roupas e calçados,
etc. Seus líderes principais sempre
lembravam estes feitos. Josué, Davi, Salomão, etc. A própria Arca da Aliança era símbolo de bênçãos passadas. Esta Arca era uma caixa de madeira que ficava no
“Santo dos Santos”, no Tabernáculo, e tinha em seu interior as duas tábuas da
lei, um vaso contendo uma porção de Maná e a vara de Arão que florescera: Hb 9.3-4, “3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo
que se chama o santo dos santos, 4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da
aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que
continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da
aliança”.
CONCLUSÃO: Você tem
sido uma bênção em seu relacionamento com o Senhor, com seus irmãos na fé. E
com as pessoas que não são crentes, com as quais você convive? Como tem sido o
teu testemunho?
O DEUS DE ISAQUE; O DEUS DE
PROMESSAS:
“Sara engravidou e deu um filho
a Abraão em sua velhice, na época fixada por Deus em sua promessa.” (Gn 21:2) - Abraão estava com 100 anos e
Sara com 90 quando Isaque nasceu. Eram passados 24 anos desde que Abraão havia
respondido positivamente ao chamado de Deus. Foi o próprio Deus quem escolheu o
nome de Isaque (que significa ele riu) em alusão aos risos de incredulidade de
Abraão (Gn 17:17). “Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse
no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara
da idade de noventa anos?”
De
Sara (Gn 18:12-15) – “E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara,
dizendo: Na verdade darei eu à luz ainda, havendo já envelhecido?” - E de alegria pelo nascimento do filho (Gn
21:5-7) – “E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu
filho. E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá
comigo. Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos? Pois
lhe dei um filho na sua velhice.” Embora
Abraão tenha tido um filho com a serva Agar (Ismael), encontramos em Gn
22:15-16 - Uma alusão a um único filho,
assim como, também, o autor do livro de Hebreus se refere a Isaque como o filho
unigênito, que significa único filho gerado por seus pais (Hb 11:17).
É
interessante notar, ainda, que a vida de Isaque se situa no meio da história de
dois patriarcas mais famosos: Abraão tem 287 referências na Bíblia, Jacó tem
365 e Isaque tem 131. Embora não tenha sido tão proeminente quanto seu pai e
seu filho na narrativa de Gênesis, Isaque foi fundamental no desenvolvimento da
nação de Israel e no cumprimento da aliança de Deus com Abraão e seus
descendentes.
Abraão
saiu da sua terra e rumou para um lugar desconhecido em obediência ao chamado
de Deus e confiando em suas promessas. No capítulo 17 de Gênesis vemos Deus
expandindo o tema da aliança, quando afirma o papel de Isaque: “a minha
aliança, eu a estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem,
por esta época” (17:21). O supremo ato de fé e obediência de Abraão está no
possível sacrifício de Isaque, relatado no capítulo 22. Como resultado de sua
atitude destemida Abraão recebe a ratificação enfática das promessas de Deus
(Gn 22:15-18). Nessa passagem da vida, Isaque é um tipo de Cristo em sua morte,
uma vez que carregou em seus ombros a lenha para o holocausto até o Monte
Moriá, assim como Cristo carregou sua cruz até o Calvário. Um famoso
comentarista disse que levar a lenha para o holocausto era dever do sacerdote.
Assim, Isaque foi ao mesmo tempo vítima e sacerdote, prefigurando a ação de
Jesus na cruz. A mensagem central aqui é que a aliança inclui tanto a promessa
de Deus quanto a obediência do homem.
A
vida de Isaque nos apresenta um Deus cumpridor de suas promessas. Em Isaque, os
quatro elementos da promessa feita a Abraão, registradas em Gn 12:1-3, começam
a se cumprir: TERRA – ele permanece em Canaã após a morte de seu pai
aprofundando ali as raízes familiares em obediência a Deus; descendentes –
continua a linhagem através de Jacó, após o qual a multiplicação de
descendentes acelerou; relacionamento especial com Deus – foi temente a Deus e
por ele grandemente abençoado; bênção às nações – durante o tempo que Isaque
morou em Gerar, já aparecem pequenos sinais de bênção para as nações. Podemos
destacar algumas características de Isaque, que nos mostram o quanto ele era um
homem comum, como nós:
Piedade
e paciência – “Certa tarde, saiu ao campo para meditar” (Gn 24:63). Ele estava
meditando quando a caravana que trazia Rebeca se aproximou. Sua paciência é
indicada pela disposição de esperar 40 longos anos até o tempo de Deus para o
seu casamento com Rebeca. VIDA DE ORAÇÃO – uma característica que se repete na
história dos patriarcas é a dificuldade das esposas engravidarem. Sara, Rebeca
e Raquel tiveram que esperar muitos anos para ter filhos. Isaque orou a Deus
por sua esposa, e Deus respondeu a sua oração. Esaú e Jacó nasceram depois de
uma espera de 20 anos (Gn 25). OBEDIÊNCIA E FÉ – houve fome na terra (Gn 26) e
Isaque deve ter tido a tentação de ir para o Egito a fim de fugir da escassez
de alimento como o fez seu pai Abraão (Gn 12:10). Mas Deus lhe apareceu e
disse: “Permaneça nesta terra mais um pouco, e eu estarei com você e o
abençoarei” (Gn 26:3). Isaque obedeceu e Deus o abençoou de tal maneira que
seus vizinhos filisteus tiveram inveja dele. Depois de passar algum tempo em
Gerar, Isaque mudou-se para Berseba e novamente Deus lhe apareceu confirmando
as promessas feitas (Gn 26:24): “Eu sou o Deus de seu pai Abraão. Não tema,
porque estou com você; eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes por
amor ao meu servo Abraão”.
FRAQUEZA
E EGOÍSMO – ele fingiu que Rebeca era sua irmã quando foi morar em Gerar,
porque sendo ela muito bonita, ele temeu por sua vida (Gn 26:7). Agindo assim,
ele deixou Rebeca completamente desprotegida em relação ao assédio de outros
homens. É marcante a semelhança de sua conduta com seu pai Abraão, que agiu
duas vezes assim em relação a Sara: no Egito (Gn 12:10-20), e em Gerar (Gn
20:1-18). Novamente, Deus usou o rei filisteu Abimeleque (“pagão de moral
elevada”) para repreender Isaque por mentir movido pelo medo (Gn 10:8-11).
QUEM
É O DEUS DE ISAQUE? É o Deus dos que aprendem a confiar nEle e em suas
promessas, porque Ele é bom, porque é o Senhor da história e não mente. É o
Deus daqueles que aprendem a esperar pacientemente pelo Senhor, e se recusam a trilhar
o caminho enganoso e vão das soluções manipuladas e dos resultados
instantâneos.
É O DEUS DOS QUE COMEÇAM A
USUFRUIR DAS PROMESSAS DE DEUS NESTA TERRA, MAS QUE ESPERAM USUFRUIR
INFINITAMENTE MAIS NA PÁTRIA CELESTIAL.
ENTREGANDO
NOSSO ISAQUE:
João
8:56 “Jesus disse: Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu
dia, viu-o e regozijou-se”. - Jesus
disse que Abraão viu o seu dia, repare que o verbo "viu" indica uma
ação que ocorreu no passado, quando Abraão ainda estaria vivo. Abraão viveu num
período cerca de 2000 anos antes de Jesus, então é óbvio que há uma
impossibilidade ai, porém, sabemos que as escrituras não podem falhar, então,
quando que Abraão viu o dia de Jesus? Vamos entender alguns fatos:
Em
Gênesis 15 Deus promete a Abraão um herdeiro, isso aconteceu quando Abraão
tinha 75 anos, vejamos: Abraão diz: Tu não me deste filho algum! Um servo da
minha casa será o meu herdeiro! Então o Senhor deu-lhe a seguinte resposta:
Seu herdeiro não será esse. Um filho gerado por você mesmo será o seu herdeiro.
Gênesis 15:3-4. Abraão teve que esperar 25 anos para a promessa se cumprisse e
com 100 de idade Isaque é gerado. - O nome Isaque significa riso, pois Sara
quando ouviu que seria mãe aos 90 anos riu em seu íntimo. Deus esperou que os
dois não pudessem mais ter filhos, para cumprir a promessa e assim fosse
comprovado:
Que
não há nada impossível para Deus. Deus ainda faz uma segunda promessa a Abraão,
o de ser pai de muitas nações, e agora que Isaque já tinha nascido, tudo estava
se encaminhando. - Porém, algo acontece, Deus resolve por Abraão a prova.
Gênesis 22:2 Deus diz a Abraão: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem
amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos
montes, que eu te mostrarei. E o que Abraão fez? Sem pensar duas vezes ele
obedece: Gênesis 22:3 “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e,
tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque,
seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia
indicado.”
Três
dias a pé é a distância de Berseba onde estava Abraão até Moriá, você consegue
imaginar silêncio da viagem e qual seria o pensamento de Abraão? Deus pedindo o
filho da promessa? Gênesis 22:4-5 “Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar
de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e
o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos
para junto de vós.” - Creio que Abraão
não estava tentando amenizar as coisas, ele disse claramente
"voltaremos" nessa resposta mostrou que mesmo sem saber o que
aconteceria, tinha certeza que voltaria junto com seu filho, seguiram viagem e
o diálogo acontece:
Gênesis
22:7-8 “Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu
Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas
onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si,
meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” - Mas como Abraão ainda podia ter fé?
Hoje
o Espírito Santo nos permite saber o que estava eu seu coração: Hebreus
11:17-19 “Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque;
estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as
promessas, a quem se tinha dito: De Isaque que eu chamarei a tua descendência.
Porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os
mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.”
Abraão
realmente iria sacrificar o seu filho, pois estava crendo que Deus era poderoso
para ressuscitá-lo, ele sabia em seu coração que de Isaque viria sua
descendência, a promessa de ser Pai de muitas nações! Sabia que o seu Deus era
fiel!!! - Promessa que se cumpriria em Cristo, que veio da genealogia física de
Abraão em Isaque. Agora podemos entender porque Abrão disse que Deus iria
prover o cordeiro para o sacrifício. Abraão falou profeticamente, ao olhar para
o alto Abraão teve uma revelação dos propósitos de Deus.
Gênesis
22:9-13 “Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou
Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o
deitou no altar, em cima da lenha; estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar
o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu:
Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe
faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu
único filho.” - Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos
chifres entre os arbustos; Tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto,
em lugar de seu filho. - Mas espera
aí, Deus mandou um carneiro e não um cordeiro? Não deveria ser um cordeiro?
Não
mesmo! Deus tinha pedido no inicio o sacrifício de Isaque, ele seria o
Cordeiro, ali Isaque como FILHO. - ÚNICO de Abraão tipificava quem? Ele mesmo
JESUS CRISTO, esse é o motivo que não poderia ter aparecido à figura de um
cordeiro naquele cenário, a hora ainda não tinha chegado e o cordeiro não podia
ser sido sacrificado, por isso Isaque foi poupado, mas cerca de dois mil anos
depois daquele dia, na cruz não houve substituição... O Filho teve que morrer,
como um cordeiro mudo que vai ao matadouro (Isaías 53:7), Ele é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) Isso nos deu garantia da salvação,
Aleluia! Deus proveu o cordeiro para o sacrifício.
Esse
é o plano de Deus para salvar a humanidade, não foi por acaso: Apocalipse 13:8b
“(...) O CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO. ABRAÃO MUITO SE
ALEGROU PORQUE VIU “O DIA DE JESUS”... - Viu o dia que Deus proveria o
sacrifício: João 8:56 “Jesus disse: Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu
dia, viu-o e regozijou-se”. -Meus irmãos e amigos, Abraão viu de longe sua
vitória e o cumprimento de suas promessas, por isso foi chamado o pai daqueles
que tem fé. Ele pediu um filho e Deus deu um filho junto com uma revelação bem
maior do que a de ser pai de Isaque.
Aqui Isaque representa a nossa necessidade
sendo suprida, mas também nos mostra o local da nossa vitória, das nossas
bênçãos das nossas promessas a serem cumpridas. A cruz é o grande local e lugar
de nossas bênçãos. Quando Jesus disse esta consumado, neste momento acabou a
condenação pelos pecados, acabou o ciclo de derrotas e nos tornamos mais que
vencedores!!!
SEMEAR
NO DESERTO:
Gn
26: 12 - "Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por
um, porque o SENHOR o abençoava"
O
SEGREDO DA COLHEITA É A SEMEADURA: 2Co 9: 6, 8, 10 a 12 - "E isto afirmo:
aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com
abundância também ceifará. 8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim
de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa
obra, 10 Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também
suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa
justiça, 11 enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que,
por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus"...
HOJE
APRENDEREMOS A PLANTAR UM E COLHER CEM: O que é colher cem? É não perder nada,
nem uma parcela da porção que o Senhor nos tem reservado, é colher a totalidade
- 100% da nossa porção e da nossa bênção. Conforme já aprendemos, tudo funciona
pelo princípio da semeadura - quanto mais sementes, mais frutos, quanto melhor
a qualidade das sementes, tanto melhores os frutos serão. Hoje aprenderemos a
caminhar semeando na promessa e nos sonhos de Deus para as nossas vidas para
obtermos a colheita total – Sl 126: 5 e 6 - "Os que com lágrimas semeiam
com júbilo ceifarão. 6 Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará
com júbilo, trazendo os seus feixes"...
B)
O QUE É NECESSÁRIO PARA COLHERMOS 100% DA NOSSA PORÇÃO: 1º LUGAR: VONTADE DE
DEUS ( Ficar no lugar onde DEUS te colocou ). Gn 26: 1 a 3 - "Sobrevindo
fome à terra, além da primeira havida nos dias de Abraão, foi Isaque a Gerar,
avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus. 2 Apareceu-lhe o SENHOR e disse:
Não desças ao Egito. Fica na terra que eu te disser; 3 habita nela, e serei
contigo e te abençoarei; porque a ti e a tua descendência darei todas estas
terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai". O primeiro
impulso de Isaque naquele momento de fome certamente seria o de buscar no Egito
um escape, mesmo porque, humanamente falando, isso seria o mais óbvio a fazer -
o Egito era o lugar mais rico e fértil da terra por causa do rio Nilo. Porém,
antes que Isaque pudesse fazer planos nesse sentido o Senhor se antecipa a ele
para dizer: "Não desças ao Egito, fica!”
Por
que Deus lhe dera essa orientação? (Isaque / Nós: "Seria coisa da minha
carne?!"). Resposta: Porque Deus conhece todas as coisas e enxerga num
contexto muito mais amplo as situações - Ele enxerga o passado, o presente e o
futuro como uma coisa só, coisa que nós não enxergamos. A Palavra diz: Eclesiastes
3:15 - "O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará
renovar-se o que se passou". Isaque obedeceu e, por mais inimaginável que
fosse, prosperou ali, isso porque só existe um lugar de verdadeira
prosperidade, e esse lugar se chama "Vontade de Deus!" - ela é
"boa, perfeita, e agradável!!!"
Declare:
Senhor, eu andarei na tua orientação e na tua vontade, ainda que os meus
caminhos sejam outros - seguirei os teus e sei que vou colher na tua vontade,
100% da tua porção para a minha vida! Amém!!!
2º
LUGAR: REFERENCIAL ( Quem é o seu referencial? ) Gn 26: 4 a 6 -
"Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei
todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da
terra; 5 porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os
meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. 6 Isaque, pois, ficou em
Gerar". Não há coincidências no mundo espiritual, e Jesus disse: Mateus
12:33 - "Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu
fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore". Isso significa que todo
progresso tem um porque, assim como todo retrocesso! O referencial frutífero
que Isaque enxergava em Abraão, seu pai, era original de seus posicionamentos
em seguir a vontade de Deus, e, agora era a vez de Isaque que, conforme seu posicionamento
também progrediria.
Se
queremos alcançar 100% da nossa porção não podemos desprezar os referenciais e
indicativos que o Senhor nos dá para progresso nosso. Gn 26: 12 a 16 -
"Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um,
Porque o SENHOR o abençoava. 13 Enriqueceu-se o homem, prosperou, ficou
riquíssimo; 14 possuía ovelhas e bois e grande número de servos, de maneira que
os filisteus lhe tinham inveja. 15 E, por isso, lhe entulharam todos os poços
que os servos de seu pai haviam cavado, nos dias de Abraão, enchendo-os de
terra. 16 Disse Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque já és muito mais
poderoso do que nós"...
Havia
algo de "estranho" acontecendo com Isaque: a terra era seca, a
técnica agrícola dele não era aparentemente diferenciada, e nem tampouco a sua
semente, porém a colheita que obtinha se destacava tanto que despertou a
atenção do inimigo (que era o dono da terra) - ele colhia 100 por 1. O segredo
era um só: a prosperidade não estava na técnica, na terra ou na semente, mas na
vida de Isaque, que era abençoado por Deus.
Declare:
Eu estou debaixo de promessa, de palavras proféticas e, principalmente da
bênção de Deus, que enriquece e não traz dores, por isso eu declaro que aonde
eu for, o Senhor me prosperará. Em nome de Jesus. Amém! Nós não podemos
permitir que as lutas e as oposições ao redor impeçam! Gl 6: 7 - "Não vos
enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também
ceifará”.
C) CONCLUSÃO: O segredo para ser abençoado
é seguir esses DOIS passos, Lance 1 semente e colha 100 frutos. Deus lhe
abençoe!!!
7
LIÇÕES APRENDIDAS COM JOSÉ DA BÍBLIA
Todos
enfrentam adversidades, essa é uma parte integrante da experiência da vida.
Quem você é do outro lado das provações dependerá da maneira como você as
enfrentará. Na Bíblia, José, filho de Jacó, é um excelente exemplo disso.
Desprezado por seus próprios irmãos, vendido por eles como escravo e depois
injustamente lançado na prisão por alguém que originalmente confiava nele
explicitamente, José poderia ter ficado com muita raiva, ressentido e buscado
vingança. Em vez disso, ele desenvolveu sete traços de caráter que lhe
permitiram sair de suas provações e se tornar uma pessoa melhor.
1.
Aceitação: Muitas vezes, a primeira resposta à adversidade é "Por que
eu?" Aprender a aceitar as circunstâncias em que você se encontra o
ajudará a enfrentar melhor a provação. Ao aceitar sua condição de escravo, José
simplesmente vai trabalhar para Potifar. E quando é lançado na prisão, ele
novamente se propõe a trabalhar arduamente. Você deve superar esse obstáculo e
aceitar a situação. Só então, você poderá seguir em frente e se afastar dessa
circunstância difícil.
2.
Trabalho árduo: José não procurou destruir aqueles que o escravizaram. Ele
realmente os ajudou a prosperar. Isso aconteceu tanto na casa de Potifar, bem
como na prisão. Eles, por sua vez, reconheceram seus talentos e bênçãos. Se
você não trabalhar arduamente através de sua adversidade, outros talvez nunca
possam ver suas verdadeiras competências.
3.
Paciência: José sabia que o Senhor o abençoaria por causa de seus sonhos.
Assim, ele suportou com paciência, sabendo que as bênçãos viriam. Em paralelo
com a paciência, ele também buscava soluções. Depois de interpretar os sonhos
do padeiro e do copeiro, ele pediu ao mordomo para contar sua situação ao
Faraó. Depois disso, ele continuou a trabalhar duro na prisão, confiando no
tempo do Senhor. Lembrar as bênçãos prometidas pelo Senhor o ajudará a suportar
pacientemente.
4.
Integridade: Quando a mulher de Potifar tenta seduzir José, ele foge. Ele é
fiel ao seu código moral, embora ninguém esteja por perto. Ele entende que deve
ser fiel a si mesmo e ao Senhor. Se ele tivesse aceitado seus avanços, poderia
ter se safado da prisão, mas ele sabia que isso o impediria de receber as
bênçãos de Deus. Seja fiel a quem você é, mesmo na adversidade. Esse é o
verdadeiro teste de sua integridade.
5.
Humildade: Quando José é chamado para interpretar o sonho do faraó, ele poderia
ter levado todo o crédito pelo seu dom. Em vez disso, ele imediatamente dá
crédito ao Senhor quando diz: "[...] isso não está em mim; Deus dará
resposta de paz a Faraó." (Gênesis 41:16) José tinha aprendido através de
todas as suas adversidades que era o Senhor quem o estava abençoando e
ajudando. Ele não tomou o crédito para si. Depois de passar por uma provação, é
preciso reconhecer a mão que o ajudou a atravessar as adversidades. E sem dúvida,
essa mão é a do Senhor.
6.
Abençoar os outros: José poderia ter tido uma reação vingativa para com aqueles
que o enganaram. Ele poderia ter escondido os seus dons, os seus talentos e
suas habilidades para abençoar o próximo apenas pelo despeito. Em vez disso,
ele os usa para abençoar a todos. Ele ajuda Potifar e o guarda da prisão a
prosperarem. Ele interpreta os sonhos do copeiro e do padeiro. Ele interpreta o
sonho do Faraó e depois usa suas habilidades organizacionais para salvar o
reino egípcio, e ao fazê-lo salva sua própria família. Ele realmente viveu como
Cristo ensinou quando disse: "[...] Amai a vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam [...]" (Mateus 5:44) Ser
capaz de abandonar a necessidade de vingança permite realmente que você aprenda
com suas provações.
7.
Perdão: Quando José revelou sua identidade a seus irmãos, disse-lhes:
"Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me
haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou
adiante de vós." (Gênesis 45:5) Ele sabia que sua adversidade tinha sido
parte de um quadro maior e, portanto, perdoou-os livremente. Quando você
perdoa, você se liberta de toda a amargura e raiva que pode impedi-lo de
progredir.
A adversidade nos ajuda a desenvolver e a
crescer como pessoa. Ao procurar desenvolver esses traços de caráter, podemos
enfrentar as provações que surgem em nosso caminho e superá-las com a mesma
força e graça que José teve.
- Traduzido e adaptado por Ana Maria
Castellano do original 7 lessons learned from The Bible's Joseph, de Robyn Carr...
O
AVIVAMENTO DE ELIAS E O AVIVAMENTO DO PENTECOSTES:
No
Antigo Testamento nós temos a história do profeta Elias enfrentando a nação de
Israel, seu rei Acabe e o seu deus falso, Baal, no Monte Carmelo. Esse evento é
exemplo de um forte avivamento que, num só dia, levou uma nação desviada a
voltar para Deus. Acabe convocou então todo o Israel e reuniu os profetas no
monte Carmelo. Elias dirigiu-se ao povo e disse: "Até quando vocês vão
oscilar para um lado e para o outro? Se o SENHOR é Deus, sigam-no; mas, se Baal
é Deus, sigam-no".
O
POVO, PORÉM, NADA RESPONDEU.
Disse
então Elias: "Eu sou o único que restou dos profetas dos SENHOR, mas Baal
tem quatrocentos e cinquenta profetas. Tragam dois novilhos. Escolham eles um,
cortem-no em pedaços e o ponham sobre a lenha, mas não acendam fogo. Eu
prepararei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, e também não acenderei
fogo nela. Então vocês invocarão o nome de seu deus, e eu invocarei o nome do
SENHOR. O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus".
ENTÃO
TODO O POVO DISSE: "O QUE VOCÊ DISSE É BOM".
Elias
disse aos profetas de Baal: "Escolham um dos novilhos e preparem-no
primeiro, visto que vocês são tantos. Clamem pelo nome do seu deus, mas não
acendam o fogo." Então pegaram o novilho que lhes foi dado e prepararam. E
clamaram pelo nome de Baal desde a manhã até o meio-dia. "O Baal,
responde-nos", gritavam. E dançavam em volta do altar que haviam feito.
Mas não houve nenhuma resposta: ninguém respondeu. Ao meio-dia Elias começou a
zombar deles. "Gritem mais alto!" dizia, "já que ele é um deus.
Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e
precise ser despertado".
Então
passaram a gritar ainda mais alto e ferir-se com espadas e lanças, de acordo
com o costume deles, até sangrarem. Passou o meio-dia, e eles continuavam
profetizando e em transe até a hora do sacrifício da tarde. Mas não houve
resposta alguma; ninguém respondeu, ninguém deu atenção.
Então
Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo
aproximou-se, e Elias preparou o altar do SENHOR que estava em ruínas. Depois
apanhou doze pedras, uma para cada tribo dos descendentes de Jacó, a quem a
palavra do SENHOR tinha sido dirigida, dizendo-lhe: "Seu nome será Israel".
Com as pedras construiu um altar em honra ao nome do SENHOR e cavou ao redor do
altar uma valeta no qual poderiam ser semeadas duas medidas de sementes. Depois
arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha.
Então
lhes disse: "Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o
holocausto e sobre a lenha". "Façam-no novamente", disse, e eles
o fizeram de novo. "Façam-no pela terceira vez", ordenou, eles o
fizeram pela terceira vez. A água escorria do altar, chegando a encher a
valeta. À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente do altar e
orou: "Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique
conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas
coisas por ordem tua. Responde-me, ó SENHOR, responde-me, para que este povo
saiba que tu, ó SENHOR, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para
ti".
Então
o fogo do SENHOR caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras
e o chão, a também secou totalmente a água na valeta. Quando o povo viu isso, todos caíram
prostrados e gritaram: "O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!" - 1 Reis 18:20 – 39...
O
Dia de Pentecostes é um exemplo de avivamento alcançando uma cidade no Novo
Testamento. Além de ser um evento escatológico, a primeira vez nas escrituras
que a frase "os últimos dias" foi utilizada no sentido do presente,
quando Pedro explicou que "isto é o que foi predito pelo profeta Joel: nos
últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito", os acontecimentos
deste dia também marcaram um grande avivamento que abalou a cidade de
Jerusalém. Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das
Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um quilômetro. Quando chegaram,
subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João,
Tiago e André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão,
o zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos eles se reuniam sempre em oração, com
as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele.
Chegando
o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do
céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam
assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram
sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar
noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
Havia
em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo.
Ouvindo-se o som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os
ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam:
"Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como
os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e
elamitas; habitantes da Mesopatâmia, Judéia e Capadôcia, do Ponto e da
província de Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a
Cirene; visitantes vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo;
cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa
própria língua!" Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros:
"Que significa isto?"
Alguns,
todavia, zombavam deles e diziam: "Eles beberam vinho demais". Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta
voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em
Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção; estes homens não
estão bêbados, como vocês supôem. Ainda são nove horas de manhã! Ao contrário,
isto é o que foi predito pelo profeta Joel: “Nos últimos dias, diz Deus,
derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas
filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os
meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles
profetizarão..."
"Portanto,
que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram,
Deus o fez Senhor e Cristo". Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu
coração, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos?"
Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome
de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito
Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que
estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar".
Com
muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta
geração corrompida!" Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e
naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. - Atos 1: 12 – 14,
2:1-18, 36-41. O avivamento que começou no dia de Pentecostes continuou e teve
um impacto em toda a cidade de Jerusálem4.
VAMOS
RESUMIR ALGUMAS SIMILARIDADES ENTRE ESTES DOIS AVIVAMENTOS:
Elias
era um homem de oração (1 Reis 18: 36, 42; Tiago 5:17); a igreja primitiva era
um povo de oração (Atos 1:14). Elias obedeceu a palavra do SENHOR de enfrentar
Acabe (1 Reis 18:1-2), a igreja primitiva obedeceu a palavra do Senhor Jesus de
esperar em Jerusalém (Atos 1:4). Elias não teve um "plano B", para
ele era "ou confiar em Deus ou morrer" (1 Reis 18:4). A igreja
primitiva não tinha outra alternativa a não ser receber a "promessa do
Pai" (Atos 1:13-14, 2:1). No Monte Carmelo, o poder de Deus manifestou-se
numa forma sobrenatural que convenceu a multidão da realidade de Sua existência
e poder (1 Reis 18:38-39). No dia de Pentecostes, as manifestações sobrenaturais
do Espírito de Deus chamaram a atenção da multidão (Atos 2:6, 12). Elias pregou
uma mensagem de arrependimento ao povo (1 Reis 18:21), bem como o apóstolo
Pedro (Atos 2:38). Houve mudança imediata e radical no clima espiritual da
nação de Israel (1 Reis 18:39) e da cidade de Jerusalém (Atos 2:47).
O avivamento do Monte Carmelo acabou com a
seca sobre a nação de Israel que foi um julgamento de Deus (1 Reis 17:1,
18:45). Eu acho provável que o avivamento do dia de Pentecoste adiou por
quarenta anos, uma geração, a destruição da cidade de Jerusalém profetizada
pelo Senhor Jesus (Mateus 23:37-38, 24:1-2, Lucas 23:28-30), que aconteceu em
AD 70. Eu creio que o verdadeiro avivamento terá todas estas características: a
oração, a obediência, o compromisso, manifestações sobrenaturais, o
arrependimento, uma mudança nítida no clima espiritual da área do avivamento,
e, como consequência do avivamento, o adiamento ou cancelamento dos juízos de
Deus sobre a nação, região ou povo.
PROFETA
JEREMIAS: UM
BREVE CONTEXTO HISTÓRICO DE ISRAEL:
Segundo
Jones F. Mendonça Bacharel
em teologia pela FAEPI; O profeta Jeremias viveu numa época que tinha como pano
de fundo a disputa por um vasto território conhecido como Fértil crescente, que
vai do Egito à Mesopotâmia. Enfrentavam-se pelo controle dessa região três
grandes potências da época: Egito, Assíria e Babilônia. Em 671, cerca de duas
décadas antes do nascimento do profeta, a Assíria conquistara o Egito. Enquanto isso, a Babilônia, a mais nova
potência emergente, reunia forças para impor sua hegemonia sobre a região. Em
612 Nínive, capital da Assíria caiu nas mãos dos babilônios...
No
meio dessa disputa estava Judá, que se encontrava dividida em relação a quem
deveria apoiar. Um partido apoiava o Egito, outro a Assíria e outro a
Babilônia. Jeremias, um levita do interior, natural de Anatot, pequena vila a
poucos quilômetros de Jerusalém, insistia que Judá deveria se render aos
babilônios. Colocando-se como porta voz de Yahweh declarou: “Eu fiz a terra, os
seres humanos e os animais que nela estão [...]. Agora, sou eu mesmo que
entrego todas essas nações nas mãos do meu servo Nabucodonosor, rei da
Babilônia” (Jr 27,5-6). Sua mensagem foi um escândalo para os judaítas. Por
causa do desprezo que vinha de todos os lados lamentou: “maldito seja o dia em
que eu nasci” (Jr 20,14), ou ainda “Sou ridicularizado o dia inteiro; todos
zombam de mim” (Jr 20,7)...
Jeremias
nasceu durante a ditadura do rei Manassés, que foi sucedido por Amom, um
sanguinário ditador. Uma revolta popular matou Amom e o pequeno Josias, com
apenas 8 anos assumiu o trono, obviamente auxiliado por tutores. Josias acabou
morto pelo faraó Neco, que seguia em direção à Assíria para lhe prestar ajuda
contra a Babilônia. Com a morte de Josias subiu ao trono seu filho Joaquim, um
rei explorador e oportunista. Foi nesse período que Jeremias exerceu intensa
atividade profética, denunciando as falsas seguranças e a injustiça.
Em
598 a.C. os trágicos anúncios do profeta se cumpriram. Nabucodonosor, rei da
Babilônia, cercou Jerusalém e o rei de Judá, impotente, se rendeu. O templo foi
profanado e seus tesouros levados para a Babilônia. Parte da elite do povo
também foi levada para o cativeiro, com o intuito de impedir qualquer
possibilidade de revolta. Dez anos depois o rei Sedecias, que havia sido
colocado no trono pelos babilônios, deixou de pagar impostos. A reação da
Babilônia foi imediata e violenta. Em 587 Jerusalém foi totalmente destruída.
Foi
assim que Jerusalém foi tomada: No nono ano do reinado de Zedequias [...]
Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo seu exército
e a sitiou. Em Ribla, o rei da Babilônia mandou executar os filhos de Zedequias
diante dos seus olhos, e também matou todos os nobres de Judá. Mandou furar os
olhos de Zedequias e prendê-lo com correntes de bronze para levá-lo para a
Babilônia. Os babilônios incendiaram o palácio real e as casas do povo, e
derrubaram os muros de Jerusalém (Jr 39,1-8).
Em
Judá ficou somente o povo da terra (2 Rs 25, 8-12). O livro de Lamentações,
expressa a dor pela destruição da cidade: “Todo o esplendor fugiu da cidade de
Sião. Seus líderes são como corças que não encontram pastagem; sem forças
fugiram diante do perseguidor” (Lm 1,6). O Salmo 137,1 também nos dá uma nítida
mostra da aflição que se abatia sobre o povo: “Junto aos rios da Babilônia nós
nos sentamos e choramos com saudade de Sião”.
Jeremias morreu por volta de 580, exilado
no Egito. Uma tradição judaica diz que ele foi apedrejado até a morte por
compatriotas que junto com ele fugiram para lá. A alcunha de profeta chorão não
lhe cabe bem. Um profeta que anunciou desgraças ao seu próprio povo mesmo
quando preso a um tronco ou numa cisterna cheia de lama merece um título mais
justo.
“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza...
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