A
história de Tamar é fundamental para as futuras gerações de Israel. Sua
importância em nossa história tem início quando Jacó abençoa seus filhos.
Jacó,
à beira da morte, primeiro priva os filhos mais velhos de seus direitos: Rubem,
o primogênito, por ter invadido a privacidade do pai. Simon e Levi, pelo ato
que cometeram contra a cidade de Sichem. Em seguida abençoa Judá, o quarto
filho, do qual saíram reis e monarcas. Tamar, que entrou na família de Judá
audaciosamente, pressentiu o futuro, pois o filho que deu a Judá tornar-se-ia
ancestral direto dos reis Davi e Salomão.
Judá
foi visitar um homem de Adulan, onde viu a filha de Shua, o canaanita.
Desposou-a, e ela deu à luz um filho que chamaram de Er. O segundo e terceiro
filhos foram respectivamente chamados de Onan e Shéla. Judá estava em Keziv
quando Shéla veio ao mundo. Lá, Judá escolheu Tamar como esposa para o
primogênito Er. “Er” significa “sem descendentes”. Porque Deus estava
descontente com ele, Er morreu sem deixar herdeiros. Judá disse a Onan, seu
segundo filho: “Procure a mulher de seu irmão, aja como
um parente próximo e tenha um filho em nome dele.”
Tal exigência obedece à lei hebraica do
Levirato, que visa assegurar a continuidade da família. O solteiro tem a
obrigação de casar com a cunhada, viúva do irmão, quando este morre sem deixar
filhos. Mas Onan sabia que os filhos não seriam considerados seus e, por isso,
quando se juntava a Tamar, impedia que ela engravidasse, para não dar um filho
a seu irmão. O que fez desagradou ao Todo Poderoso e, por isso, morreu. Judá,
então, diz a Tamar, sua nora: "Volte para a casa de seu pai e fique lá até que meu filho
Shéla cresça e torne-se homem."
Ainda assim, Judá temia pela vida de Shéla,
já que seus dois primeiros filhos haviam falecido. Tamar volta viúva e sem
filhos para a casa do pai. Passaram-se os anos, Shéla cresceu, mas seu sogro
não a chamava. Diante disso, decidiu reagir.
A esposa de Judá, Shua, faleceu. Amenizada a
sua dor, Judá resolve ir a Timna visitar os pastores, acompanhado de seu amigo
Hira, o adulamita. Tamar, avisada da ida do sogro a Timna, tira imediatamente
as roupas de viúva e cobre-se com um véu, tornando-se assim irreconhecível. A
caminho de Timna, parou numa bifurcação do caminho e lá sentou-se.
Ao ver Tamar, Judá pensou que fosse uma
prostituta e, a princípio, quis afastar-se. De acordo com a historia de Judá, Deus
com o objetivo de preparar sua descendência enviou um anjo que empurrou Judá em
direção a Tamar. Dirigiu-se a ela, e esta perguntou: Se eu te aceitar, o que
ganho em troca? Mandar-te-ei um carneiro do meu rebanho – respondeu Judá. Aceito,
com a condição de que me dar uma garantia até eu receber o carneiro.
Que garantia posso te dar? – prosseguiu Judá.
O teu selo, o teu cordão e o bastão que está em tuas mãos!!! foi a resposta de
Tamar. Judá concordou. Ao partir, Tamar retirou o véu que cobria sua face e
tornou a colocar suas roupas de viúva. Estava grávida. No dia seguinte, Judá
mandou um amigo para entregar o carneiro e pegar seus pertences de volta. Não a
encontrou. Ao perguntar pela mulher, a resposta era sempre a mesma: Nunca se
ouvira falar de uma prostituta, por lá.
Três meses mais tarde, Judá foi informado
através de viajantes (fofoqueiros) que sua nora Tamar havia-se prostituído. E,
ainda por cima, estava grávida!!! Enfurecido, Judá decide mandar matá-la.
Porém, Tamar, ao ser arrastada de sua casa, manda um recado ao sogro: “É do homem a quem pertencem
estes objetos que estou grávida!” Judá, ao ver seus pertences, arrepende-se
imediatamente e reconhece sua culpa: “Tamar agiu melhor do que eu”, pensou, “pois fui eu quem não lhe deu
meu filho Shéla.”
Assim, Tamar foi perdoada. Tamar deu à luz
gêmeos. Um deles, durante o parto, estendeu a mão para a parteira, que nela
amarrou uma fita vermelha com os seguintes dizeres: “Este nasceu primeiro.”
Porém, a criança rapidamente encolheu a mão de volta, e foi seu irmão que
nasceu primeiro.
Deram-lhe o nome de Pérez (aquele que surge).
Zerá, com a fita na mão, veio em seguida. Os gêmeos tornaram-se dedicados e
corajosos como o pai. HÁ UM DITADO HEBRAICO DE QUE: ZERÁ É ESCOLHIDO PELO HOMEM;
PEREZ É O ESCOLHIDO POR DEUS.
Segundo a lenda Hebraica, a esposa de Judá,
Bath-Sua (filha de Shua), andava sempre com intrigas contra Tamar. Er ouvia a
mãe, e nem chegava perto da esposa. Dizem que um anjo o matou três dia após a
cerimônia do casamento. Onan casou-se com Tamar imediatamente após a morte de
seu irmão. Viveu um ano inteiro com Tamar, mas as intrigas da mãe continuaram.
Após a morte de Onan, Judá quis dar Tamar a
Shéla, o caçula, mas a mãe foi contra e não deixou, preferindo uma esposa
canaanita para o filho. Ao ver Judá descontente, Deus decide levar a filha de
Shua. Judá queria esperar a maioridade de Shéla, mas Tamar, que tinha dons
proféticos, e sabendo que seria uma ancestral do Rei Davi, decidiu agir rápido.
Desta forma, deixou brilhar a luz de Maschiach.
A palavra Mashiach significa
"ungido". Antigamente, quando um rei subia ao trono, ele era ungido
com óleo. Assim também, haverá um tempo no futuro em que um judeu que seja
instruído e descendente do Rei Davi será ungido como rei e construirá um Templo
em Jerusalém, e reunirá todos os judeus em Israel. Podemos dizer em sua
revelação que Tamar viu o ungido: MESSIAS!!!
MESSIAS: Para os judeus, redentor o prometido
por Deus para redimi-los, e à sociedade, estabelecendo uma nova ordem social de
paz, de justiça e de liberdade. Para os cristãos, esse ser na pessoa de JESUS CRISTO SE TORNOU O
SALVADOR DO MUNDO!!! AMÉMMM...
OS FILHOS DE TAMAR: Depois disso, a Bíblia
diz que nunca mais Tamar e Judá voltaram a ter relações. Da gravidez de Tamar,
nasceram os gêmeos Perez e Zerá. Na ocasião do nascimento dos gêmeos, algo
interessante ocorreu. Um dos meninos, Zerá, colocou a mão para fora e a
parteira prendeu em seu pulso um fio vermelho para sinalizar o primogênito. Mas
o menino recolheu a mão e o outro menino acabou nascendo primeiro.
Por isso ele foi chamado Perez, fazendo
referência à forma como ele encontrou uma brecha para romper em seu nascimento
antes de seu irmão. Alguns comentaristas também sugerem que o significado desse
nome talvez incluísse a rivalidade entre as linhagens dos dois irmãos.
Seja como for, o irmão mais novo mais vezes parece ter prevalecido sobre o irmão mais velho. Embora alguns líderes de Judá
tiveram sua linhagem estabelecida através de Perez, sem dúvida sua maior
proeminência foi ter sido um ancestral do rei Davi e, consequentemente, do
Senhor Jesus Cristo (Rute 4:18-22; Lucas 3:33).
TAMAR NA GENEALOGIA DE JESUS: Então
foi através de seu filho Perez, que Tamar passou de uma viúva desamparada, a
uma das mães incluídas na genealogia de Jesus. Na verdade, Tamar não foi à
única estrangeira citada na genealogia de Jesus, ela aparece acompanhada de
Raabe e Rute.
Nenhuma dessas mulheres estrangeiras foi
perfeita, e seria muito improvável que elas pudessem ter qualquer papel de
destaque dentro do povo da aliança. Mas Deus achou por bem conceder que elas
carregassem em seus ventres a linhagem real através da qual Cristo haveria de
vir ao mundo, mostrando que a salvação realmente não depende dos méritos
humanos.
Além disso, em certo sentido as estrangeiras
Tamar, Raabe e Rute, revelam a amplitude da graça de Deus. Cristo é o grande
descendente de Abraão em quem as promessas pactuais são plenamente cumpridas.
Ele nasceu da descendência de Isaque
estabelecida em seu filho Jacó, por meio da casa de Judá através da linhagem de
Perez, filho de Tamar. E mais tarde, Raabe e Rute foram contadas nessa mesma
linhagem.
EM CRISTO, A GRAÇA DE DEUS ALCANÇA PESSOAS DE TODOS OS POVOS,
LÍNGUAS E NAÇÕES. POR ISSO JESUS CRISTO NÃO APENAS É O SALVADOR DOS JUDEUS, MAS
É O SALVADOR DO MUNDO.
DEUS TE ABENÇOE!!! MAURÍLIO OSWALDO...
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