HUPERETES
OU HUPERETAS: Palavra grega que é também traduzida como ministro, com o
significado de subordinação e trabalho. Huperetes era a palavra grega para
designar também aquele que rema.
O
que é Huperetas? A palavra grega usada é hupereta. A palavrinha esquisita
significa, literalmente, "REMADOR INFERIOR" ou "REMADOR
SUBORDINADO". É um termo de origem militar que servia para distinguir,
numa embarcação de guerra, o soldado dos que ficavam no andar de baixo, remando
sob o comando de um líder, ao som de um tambor.
Depois
de muito tempo como missionário do lar saindo de casa em casa procurando um
coração aberto para ouvir a pregação da palavra de Deus. Foram muitas, mas
muitas idas aos hospitais consolando os doentes, nos ônibus em idas e vindas
dos bairros em sua maioria carentes, logico no meu ponto de vista.
Pregando
para mendigos, prostitutas e por muitos domingos dando longos sermões tendo os
bancos do Parque Halfeld e esquinas do centro da cidade de Juiz de Fora e
cidade circunvizinhas como púlpitos.
Propagando
a palavra eterna e gloriosa nos programas de radio: Voz do semeador – O verbo
vivo – Uma vida nova com Jesus – Hora da Universal – Momentos com Deus e outros
em hora de enlevo espiritual... Viajando por mais de vinte anos e quase
quarenta anos pregando nos púlpitos da igreja (NÃO DAS IGREJAS, POIS IGREJA É
UMA SÓ O QUE MUDA SÃO AS DENOMINAÇÕES COROA DA DIVISÃO DE HOMENS LOUCOS E
INSENSATOS NO SENTIDO HUMANO).
O
tempo passou e sentimos que nossas forças e motivações não são as mesmas dos
quarenta anos atrás. Hoje minha maior motivação e alegria, o alvo para minha
vida é pesquisar e escrever como um escritor e historiador da palavra de Deus:
É contar em formas de livros, mensagens, crônicas e estudos minhas experiências
mínimas, mais sinceras das minhas longas e incansáveis experiências.
Estudando
a origem ou etimologias das palavras encontrei a palavra: HUPERETES; Cuja palavra
servo e ministro teremos em grego doulos (servos) e diakonos e leitourgos
(ministros), e aqui a palavra grega é HUPERETES. Buscando o significado deste
tal huperetes, fiquei conhecendo e reconhecendo esta realidade, pois HUPERETES
além de declarar alguém que ajuda alguém que ministra qualquer que serve com as
mãos, etc, quer dizer também remador de navios de baixa categoria.
DEFINAÇÃO
DA PALAVRA: Remador de baixa categoria, o homem apto para o serviço de remador.
Entrando na história, veremos uma embarcação bem rudimentar, os navios antigos
ainda tinham muito dos barcos fenícios, estruturas de madeira, as velas e
motores não eram utilizados...
Estes
barcos antigos eram movidos pela energia humana, nas laterais das embarcações precárias
existiam pequenas janelas onde eram introduzidos os remos, em muitas embarcações
os remadores não eram contratados era trabalho dos escravos de guerra.
Desertores, prisioneiros, condenados, etc...
Em
contraste com homens hoje chamados grandes pregadores com grandes salários e
honra: Estes chamados ministros na bíblia nada recebiam além da comida e da
água, e isso tudo ao ritmo de um som de um tambor, chibatadas, suor, tortura.
Os remadores de baixa categoria ou remadores do último porão eram para aqueles
que remariam até a morte, não haveria outra oportunidade, era remar, remar,
remar até morrer.
Lucas,
como um contraste aos nossos dias, coloca o ministro ou servo da Palavra de
Deus como um caminho de serviço sem volta, uma vez recrutado é sentenciado, e
por fim, condenado a realizar esta tarefa queira ou não queira até o último
suspiro de vida. Em nossos dias ser ministro é sinônimo de fama, glória e
status. Tenho o costume de dizer que alguns têm pedigrees. Outros chamados o top ou pop dos pastores.
Remador
do último porão não aparece nos dias de hoje, homens antigamente mergulhados em
meio à escuridão, umidade, suor, fome, remando sem ser notado, mas o barco do
evangelho continua andando e se espalhando, seguindo o curso, o que importa é
remar, remar, remar até morrer.
Servo
e ministro remam sem parar, não busquem reconhecimento e nem gloria humana. Tenha
em mente que somos mesmo é servo, escravo e não Senhor cheio de orgulho e
diferenças, trabalham não param em sua caminhada, mas servem ao Deus altíssimo
que a tudo reconhece. Que o Santo Espírito de Deus nestes dias venha trazer
entendimento do que é servir, entregar-se até as últimas consequências sem
esperar nada em troca. A DEUS SEJA A HONRA A GLORIA E O LOUVOR!!!
REMADOR
DO ÚLTIMO PORÃO:
No
ministério aprendemos, sim, e temos que aprender, e às vezes pelas vias áridas,
a confiar, depender e deleitar-se com Cristo. E nestas escolas da vida, uma
lição que nunca devemos abandonar é alimentar-se da Palavra de Deus, isso
mesmo, ler a Bíblia, e lê-la diariamente como uma dependência química, ao ponto
de termos síndromes de abstinência quando não a lemos. E neste "vício literário",
em que faço questão de ter uma overdose diária, deparei-me com um texto no
início do Evangelho de Lucas (1:1-4):
1
- Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre
nós se cumpriram, 2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram
desde o princípio e foram ministros da palavra, 3 - Pareceu-me também a mim
conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem,
havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio, 4 - para que
conheças a certeza das coisas de que já estás informado..
Dando
uma olhadinha rápida, é Lucas, o médico, escritor e pesquisador, o mesmo que
escreveu o livro de Atos dos Apóstolos, fazendo uma breve introdução às suas
narrações sobre a vida e obra do Senhor Jesus Cristo.
No
primeiro momento, a informação dada pelo texto, é que ele tem o objetivo de
colocar em ordem, no sentido de ordem cronológica, os “fatos que entre nós se
cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos os presenciaram desde o
princípio, e foram ministros da palavra...”, entretanto, a última expressão no
final deste texto (vs. 2) ministros da palavra, salta-me ao coração E MEXE COM
MINHA MENTE DE PESQUISADOR!!!
NAS
VERSÕES EM PORTUGUÊS: Ministros da palavra (ARC – ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA e
ARA – ALMEIDA REVISTA E ATUALIZADA). Servos da palavra (NVI – NOVA VERSÃO
INTERNACIONAL). Servos dedicados à Palavra (KJ – KING JAMES), não nos dão a ideia
do que realmente o que o texto quer dizer. Como assim? Tem algo de errado no
texto bíblico? Não, o texto bíblico é verdadeiro e fiel!!!
Embora
a intenção seja dar este sentido de servo ou ministro da palavra, mas se comparamos
com outros textos em que surge a palavra servo e ministro teremos em grego
doulos (servo) e diakonos e leitourgos (ministro), e aqui a palavra grega é HUPERETES.
Buscando o significado deste tal huperetes, fiquei chocado, pois huperetes além
de declarar alguém que ajuda, alguém que ministra, qualquer que serve com as
mãos, etc, quer dizer também REMADOR DE BAIXA CATEGORIA.
Pois
bem, REMADOR DE BAIXA CATEGORIA, o cara não era apto para o serviço de remador?
Nada disso, ao entrarmos na história, vemos uma engenharia bem rudimentar, os
navios do primeiro século ainda tinham muito dos barcos fenícios, estruturas de
madeira, as velas ainda eram pouco utilizadas, vieram mais tarde nas caravelas
e galeões.
Pois
bem, estes barcos antigos eram movidos pela energia humana, nas laterais das
naus existiam pequenas janelas onde eram introduzidos os remos, em muitas
embarcações vezes fazendo um conjunto de TRÊS ANDARES DE REMADORES, remadores
estes que não ERAM CONTRATADOS ERA TRABALHO ESCRAVO. DESERTORES, PRISIONEIROS,
CONDENADOS, etc...
Nada
recebiam além da comida e da água, e isso tudo ao ritmo de um som de um tambor,
chibatadas, suor, tortura. Os remadores de baixa categoria ou remadores do
último porão eram para aqueles que remariam até a morte, não haveria outra
oportunidade, era remar, remar, remar até morrer.
Lucas,
como um contraste aos nossos dias, coloca o ministro ou servo da Palavra de
Deus como um caminho de serviço sem volta, uma vez recrutado é sentenciado, e
por fim, condenado a realizar esta tarefa queira ou não queira até o último suspiro
de vida.
Em
nossos dias ser ministro é sinônimo de fama, glória e status, antes o top era
ser pastor, mas vieram muitos pastores, então para haver uma singular distinção
entre o que é comum, vieram os apóstolos, e vieram muitos apóstolos, e continuando
na mesma caminhada, para serem únicos, surgem os pais, patriarcas,
pais-apóstolos, E REMADOR DO ÚLTIMO PORÃO NADA!!!
REMADOR
DO ÚLTIMO PORÃO: Não aparece, está mergulhado em meio à escuridão, umidade,
suor, fome, remando sem ser notado, mas o barco continua andando, seguindo o
curso, o que importa é remar, remar, remar até morrer.
Servo
e ministro remam sem parar, pois tem em mente que ele mesmo é servo, escravo e
não Senhor que trabalham não para serem servidos, mas para servirem. Que o
Espírito de Deus nestes dias venha dar-nos entendimento no que é servir,
entregar-se até as últimas consequências sem esperar nada em troca.
QUE
OS HOMENS NOS CONSIDEREM COMO MINISTROS DE CRISTO... 1CO 4:1:
Parece
que todos desejam ser reconhecidos como ministros. Até ministro de louvor
inventaram, para aquele que canta não seja apenas músico, cantor ou adorador,
mas "ministro", e por conta disso, digno de reconhecimento.
Numa
leitura rápida do texto em epígrafe: (título ou frase que, colocada no início
de um livro, um capítulo, um poema etc., serve de tema ao assunto ou para
resumir o sentido ou situar a motivação da obra) parece que estão seguindo o
exemplo de Paulo em suas reinvindicações, pois ao que tudo indica ele está
exigindo que "os homens nos considerem como ministros de Cristo".
Será?
Primeiro,
devemos considerar o termo usado por Paulo para "ministro". A palavra
grega usada é hupereta. A palavrinha esquisita significa, literalmente,
"remador inferior" ou "remador subordinado".
É
um termo de origem militar que servia para distinguir, numa embarcação de
guerra, o soldado dos que ficavam no andar de baixo, remando sob o comando de
um líder, ao som de um tambor.
A
ideia, pois, não é de alguém à frente ou acima de outros, mas ao contrário, de
pessoas que fazem um trabalho invisível, num nível inferior aos demais
tripulantes. Sendo Corinto uma cidade portuária, o termo era bem conhecido dos
leitores originais de Paulo.
Tendo
compreendido o significado do termo, podemos considerar o motivo pelo qual
Paulo o escolheu (ele tinha outras opções, como doulos, diakonos, therapon,
etc.). Em suas próprias palavras, ele explica:
"apliquei
estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós
aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de
um contra outro" (1Co 4:6).
Prossegue
o apóstolo em sua repreensão dizendo "quem te faz diferente? E que tens tu
que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o
houveras recebido" (1Co 4:7).
Os
crentes de Corinto pareciam muito senhores de si mesmos, julgando-se melhores
que os outros. "Já estais fartos!!! Já estais ricos!!! sem nós reinais!!!"
(1Co 4:8) foram as palavras duras de Paulo para os membros daquela igreja.
Para
mostrar o absurdo do orgulho deles é que o apóstolo escolhe um termo que indica
uma posição servil e não de destaque. A indireta paulina fica explícita quando
ele diz "Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós
fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis" (1Co 4:10).
Ao
invés de gritar palavras de ordem diante das pessoas, o ministério de Paulo
consistia de trabalho servil (de serviço): "E nos afadigamos, trabalhando
com nossas próprias mãos" (1Co 4:12).
A
esta altura, fica claro que a ideia que Paulo fazia de ministério vai muito
longe da ideia moderna. Ao pretender ser reconhecido como ministro de Cristo,
Paulo esperava que os homens o vissem não sob o brilho de palco, mas no andar
inferior e mal iluminado de um navio.
Ao
invés de estar "fazendo ministração durante o louvor", ele se via
como um remador subordinado ao ritmo monótono de comando "remem, remem,
remem". Em vez de comandar o exército de Deus, ele se colocava num nível
abaixo até mesmo do recruta menos qualificado. E queria ser reconhecido pelos
demais tripulantes como pertencendo a essa classe inferior.
Será
que Paulo estava apenas fazendo um discurso com o fim de chocar seus leitores,
mas que na realidade ele considerava que sua condição de ministro de Cristo o
posicionava acima de outros irmãos?
Não
é o caso, uma vez que ele declara "porque tenho para mim, que Deus a nós,
apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos
espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens" (1Co 4:9) e "até ao
presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de
todo" (1Co 4:13).
SE
UM APÓSTOLO É VISTO ASSIM, QUE DIZER DE UM MINISTRO MODERNO?
Será
que os que buscam ser reconhecidos como ministros disso ou daquilo, estão
dispostos a descer ao andar de baixo? Estariam dispostos a ser reconhecidos,
não como a elite do culto ou da igreja, mas como aqueles aos quais o Senhor
escolheu para humilhá-los para o bem da igreja?
SOMENTE
OS QUE ASSUMEM A POSIÇÃO DE SERVOS E NÃO DE SENHORES DA IGREJA, QUE TROCAM O
ESTRELISMO PELO SERVIÇO ANÔNIMO E DESINTERESSADO É QUE SÃO, DE FATO, MINISTROS
DE CRISTO!!!
DEUS
TE ABENÇOE!!! MAURÍLIO OSWALDO...
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