MENSAGEM DA CRUZ

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ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

JESUS O LEÃO DA TRIBO DE JUDA: UMA COLETANIA DOS MEUS 250 LIVROS GRATUITOS POSTADOS: LIVRO NÚMERO (66) SEXAGESIMO SEXTO - ESCRITOR OSWALDO DE SOUZA!!!


INTRODUÇÃO: Todos os cristãos declaram, com alegria, conforme consta no Livro do Apocalipse, que o Senhor Jesus Cristo é o Leão da Tribo de Judá!!! “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (Ap 5:5). O Senhor, sentado no seu trono, é digno de louvor.

 

Mas quem é digno de abrir o livro que revela os planos dele? Não há homem, nem anjo, que possa chegar à presença de Deus para receber o livro. Esta descoberta triste encontra sua solução em Jesus Cristo, o Leão de Judá e Cordeiro de Deus. Ele é digno de toda a nossa adoração e de todo o nosso louvor. Aleluia!!!

 

Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono: A mão direita sugere a posição de grande importância. Representava a bênção do primogênito (Gênesis 48:13-18), a posição de honra na presença do rei (1 Reis 2:19) e a força vitoriosa (Jó 40:14; Isaías 63:11-14).

 

A Sabedoria retém, na sua mão direita, o poder para alongar a vida (Provérbios 3:16). A mão direita de Deus representa, frequentemente, seu poder para estabelecer, proteger e resgatar o seu povo (veja especialmente as citações em Salmo 80:14-15; Isaías 62:8).

 

JESUS CRISTO: O rei escolhido para governar o seu povo é descrito como “o anel do selo da minha mão direita” (Jeremias 22:24). É a mão do juramento imutável de Deus a favor dos fiéis (Isaías 62:8; compare Hebreus 6:13-20). Reis seguravam o cetro de autoridade na mão direita (Mateus 27:29). Foi na mão direita que Jesus segurava as sete estrelas (1:16; 2:1). Foi a mão da marca de posse dos servos da besta (13:16-17).

 

Podemos concluir que Deus segurava na mão direita uma demonstração de sua autoridade pela qual daria poder ao seu Ungido para proteger o povo fiel e castigar os inimigos. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Três vezes no Apocalipse, um “anjo forte” aparece como servo de Deus. Aqui, o papel deste mensageiro é perguntar em voz forte, deixando bem clara a vontade de Deus de achar a pessoa certa para a tarefa importante de abrir o livro.

 

Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos? O foco do versículo 2 não é o mensageiro, mas sim a mensagem. Quem é digno de revelar e executar a vontade de Deus? Chamadas de líderes e profetas em todas as épocas da história bíblica destacam a indignidade dos homens escolhidos. Moisés precisou tirar as sandálias e escondeu o rosto, temendo olhar para Deus (Êxodo 3:5-6).

 

Arão e seus filhos precisavam de rituais de purificação antes de começar seu serviço como sacerdotes e cada vez que entravam na presença de Deus. Isaías se viu como homem perdido e pecador, e achou que ia morrer por ter visto o Senhor; foi qualificado pela missão dada por Deus somente depois de ser purificado dos seus pecados (Isaías 6:5-7).

 

Ezequiel caiu “com o rosto em terra” e só levantou quando Deus lhe mandou que assim fizesse (Ezequiel 1:28-2:2). João caiu “como morto” na presença de Jesus (1:17). Nenhum destes homens se achou digno de cumprir alguma missão como servo de Deus. Todos, manchados pelos próprios pecados, reconheceram a sua incapacidade de fazer as grandes obras de Deus.

 

Cumpriram suas missões somente pela graça e pela misericórdia de Deus. Quem, então, seria digno de abrir a revelação da vontade de Deus? JOÃO DIZ: e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele.

 

Eu chorava muito: João se achou sem esperança. Confiava tanto em Deus que queria ver a vontade divina executada, mesmo sem saber o conteúdo do livro. Mas, se não tivesse ninguém para abrir o livro, os servos do Senhor não receberiam o benefício do propósito de Deus. E nós, quando percebemos que a vontade de Deus não é cumprida, ou na nossa própria vida ou na vida de pessoas próximas, sentimos o mesmo desespero, a mesma tristeza, que João sentiu?

 

Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos. Esta vez é um dos anciãos que fala com João. Ele o consola, não com palavras vazias, mas com a verdadeira esperança que vem somente em Jesus. O homem busca uma resposta à sua necessidade e à sua tristeza. Muitos oferecem soluções vazias. Procuram consolar com promessas de alegria e autorrealização, mas quaisquer promessas que não se baseiam em Jesus são totalmente vãs.

 

Jesus é o Leão da tribo de Judá. O leão é um animal forte e dominador, que representa o poder real (Provérbios 30:30). É citado muitas vezes na Bíblia para representar o poder destrutivo que despedaça o inimigo (Salmo 7:2; 22:13; Jeremias 4:7; etc.). Representa a coragem daquele que não desiste quando ameaçado (Provérbios 28:1). Não há dúvida de que Jesus, descendente legítimo de Davi, seja o Leão da tribo Judá.

 

Judá foi abençoado por Jacó, seu pai, com a seguinte bênção: “Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se e deita-se como um leão,  como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador.

 

Dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho e a sua capa em sangue de uvas. Os olhos serão vermelhos de vinho e os dentes brancos de leite” (Gn 49:8-10).

 

A bênção anunciada por Jacó aos seus filhos, dizia acerca de um futuro distante (Gn 49:1) e destaca a linhagem de Judá como leão, no auge da sua força, que a realeza pertenceria à casa de Judá e dela nasceria o Cristo, o regente dos povos.

 

Daí advém à designação de ‘LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ’, à raiz de Davi, que é dada ao Messias. Entretanto, Judá figura como um dos ascendentes de Cristo, pela ação de uma mulher estrangeira, Tamar, a nora de Judá. Tamar creu na promessa do Descendente feita a Abraão, Isaque e Jacó e agiu segundo a palavra da promessa, quando buscou descendência para o seu marido.

 

Ascendente se refere aos nossos ancestrais, antecessores e antepassados. Indica as pessoas de quem nós descendemos, como avós e pais. Descendente se refere aos nossos sucessores, progênie e porvindouros. Indica as pessoas que descendem de nós, como filhos e netos.

 

JACO ASCENDENTE DE DAVI E DAVI DESCENDENTE DE JUDA!!! AMÉM – POR ISSO A EXPRESSÃO JESUS O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ A RAIZ DE DAVI - DAVI ASCENDENTE DE JESUS E JESUS DESCENDENTE DE DAVI. AMÉM!!!

 

A história: Tudo começou com Judá, o quarto filho de Jacó e de Lia, a primeira esposa de Jacó, a que foi desprezada (Gn 35:23). Em vez de buscar para si uma esposa, em meio à sua parentela, como fizeram Isaque e Jacó, Judá apartou-se de seus irmãos, logo após ele, Judá e seus irmãos, venderem José para os ismaelitas (Gn 37:28). Judá foi morar em Adulão, na casa de um homem chamado Hira.

 

Em Adulão, Judá conheceu a filha de um cananeu, Sua, e teve três filhos: Er, Onã e Selá. Judá escolheu uma mulher para Er, o seu filho primogênito, uma canaanita de nome Tamar. O casamento de Er e Tamar não durou muito, pois ele era perverso diante de Deus, pelo que Deus o matou (Gn 38:7). Judá, com cuidado da sua linhagem, deu ordem ao seu segundo filho, Onã, para deitar-se com Tamar e assim, o seu filho do meio cumpriria o dever de cunhado, suscitando linhagem ao seu irmão Er (Gn 38:8).

 

Onã, por sua vez, sabendo que a linhagem não lhe pertenceria, antes, seria do seu irmão Er, sempre que se unia a Tamar, mulher do falecido, lançava o sêmen na terra, com o propósito de não dar descendência ao seu irmão (Gn 38:9). Em função desse posicionamento mesquinho, Deus matou Onã (Gn 38:10).

 

Observe que Onã não foi morto em função de utilizar o método contraceptivo mais antigo da história: Lançar o sêmen na terra (coito interrompido), mas, sim, por negar descendência ao seu irmão. Entender, com base nesta passagem bíblica, que os métodos contraceptivos constituem pecado, é tremendo equívoco, pois, o mal praticado por Onã resume-se em: a) não dar descendência ao seu irmão, e; - b) enganar Judá, se passando por obediente.

 

Com a morte de dois filhos, Judá não quis dar o seu filho mais novo à Tamar, pois pensou que Selá também poderia morrer. Com medo, Judá combinou com Tamar que daria o seu filho mais novo, posteriormente, quando Selá se tornasse homem, e assim cumpriria a obrigação de cunhado. Percebe-se, através do pensamento de Judá, que ele inferiu que Tamar poderia levar o seu terceiro filho à morte, como se o problema estivesse em Tamar. Ele nem mesmo pensou na maldade dos seus filhos diante de Deus, porque foi a maldade deles que os levou à morte.

 

A maldade dos filhos de Judá, que morreram, estava no fato de não quererem filhos, tanto Er quanto Onã. Alguém pode se perguntar: Onde está a maldade em alguém não querer ter filhos? Para qualquer outra família na face da terra não havia e continua não sendo mal algum, mas para os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó a maldade resume-se na falta de confiança na promessa que Deus fez a Abraão.

 

Todos da casa de Judá tinham conhecimento da promessa que Deus fez a Abraão, Isaque e Jacó. Todos sabiam que Deus abençoara a Abraão, o bisavô de Judá, concedendo a ele um filho, sendo Sara, mulher de Abraão, estéril, que deu à luz com 90 anos. Com Isaque, que nasceu segundo a promessa, não foi diferente, pois, Rebeca, também, era estéril e deu à luz gêmeos: Esaú e Jacó. Como ignorar o fato de que Raquel, também, estéril, tivera dois filhos:

 

José e Benjamim? Mas, os dois filhos de Judá, Er e Onã não fizeram caso do que souberam, através de seu pai, pois não se portaram segundo a palavra que ouviram. Nem mesmo Judá considerou a promessa e a fé de Abraão, ao negar o seu filho mais novo a Tamar. “Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para, até dentre os mortos, o ressuscitar” (Hb 11:18).

 

O rei Ezequias foi outro descendente de Abraão, que esteve à beira da morte, por não prover descendência à casa de Abraão e Davi. Quando lhe foi dito, por intermédio do profeta Isaías: “Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa porque morrerás e não viverás”, tal alerta se deu por Ezequias não ter filhos, até aquele momento. (II Rs 20:1).

‘Casa’, no texto, refere-se à descendência, diferentemente do que muitos pensam, que se tratava de alguma dívida, ofensa, mágoa ou dano que Ezequias deveria reparar. Ezequias não iria morrer por erros cometidos, visto que ele mesmo declarou que andava em verdade diante de Deus e fazia o que era bom aos olhos de Deus, antes iria morrer por se postar como obstáculo à linhagem messiânica, não provendo descendência para si. (II Rs 20:3).

Como Deus prometeu a Davi que lhe edificaria casa, Davi ficou admirado que Deus falasse acerca da sua linhagem, para tempos distantes (2 Sm 7:19). Ao dar mais 15 anos a Ezequias, Deus assim o fez, por duas razões: a) O amor ao Seu nome e; b) Pela promessa que fez a Davi (2 Rs 20:6). Se Ezequias acreditava na palavra de Deus, anunciada a Abraão e a Davi, deveria se preocupar em ter filhos. Quando Ezequias morreu, o seu filho Manassés reinou em Israel, com apenas doze anos de idade, demonstrando que, após a palavra do Senhor. Ezequias ainda demorou três anos para colocar a sua ‘casa’ em ordem!!! (2 Rs 21:1).

A filha de Sua, mulher de Judá, faleceu muito tempo depois da promessa que Judá fez a Tamar, o que demonstra que Judá não iria cumprir a sua palavra. Depois de consolado da sua viuvez, Judá, juntamente com o seu amigo, Hira, subiu a tosquiar as ovelhas. Tamar, por sua vez, foi avisada que Judá estava se deslocando para Timna, onde ficavam os tosquiadores de suas ovelhas.

Como havia passado o tempo e como Tamar percebeu que o seu sogro não lhe daria o seu filho mais novo (visto que Selá já era homem), ela tirou os vestidos da sua viuvez, cobriu-se com um véu para se disfarçar e assentou-se à entrada de Enaim, caminho de quem ia a Timna (Gn 38:14).

Ao passar por Tamar, por causa do véu, Judá não reconheceu a sua nora e considerou que fosse uma prostituta e lhe propôs: – ‘Vem, deixa-me dormir contigo! ’ Sem se revelar, disse Tamar: – ‘Que darás para dormires comigo?’ e Judá prometeu pagar Tamar com um cabrito do rebanho.

Tamar solicitou uma garantia de que o pagamento seria honrado, então, Judá aquiesceu e perguntou: – ‘Que penhor é que te darei?’. Na sequência, ela solicitou o selo de Judá, com o seu cordão, bem como, o cajado que portava. Judá deu o penhor e, sem reconhecer Tamar, dormiu com sua nora e ela concebeu.

Tamar voltou para a casa do seu pai e cobriu-se com o vestido de sua viuvez! Judá, por mão do adulamita, enviou o pagamento para rever os objetos penhorados, porém, Hira não localizou a mulher, que julgava ser uma prostituta cultual. Após ser informado de que a prostituta não foi localizada, Judá, preocupado com a sua honra, deixou pra lá o penhor, pois apesar de enviar o pagamento, não a localizou. Passado três meses, trouxeram ao conhecimento de Judá que a sua nora Tamar havia adulterado, pois estava grávida. Judá, de pronto, ordenou que ela fosse tirada da casa de seu pai e queimada.

Mas, enquanto era conduzida para ser queimada, Tamar, de posse do penhor, informa aos seus algozes que aqueles objetos pertenciam ao pai da criança e que o seu sogro verificasse a quem pertenciam os objetos.

Ao ver os seus pertences, Judá os reconheceu e declarou sua nora mais justa que ele, pelo motivo de não ter dado o seu filho Selá, para cumprir a obrigação de cunhado, costume que, posteriormente, na lei, foi nomeado de ‘Lei do levirato’. “Mais justa é ela do que eu, porquanto não a tenho dado a Selá, meu filho.” (Gênesis 38:26) ...

Portanto, a atitude de Tamar demonstra que ela era mais zelosa da promessa feita a Abraão acerca do Descendente, do que Judá e os seus filhos. O titulo ‘O Leão da Tribo de Judá’, que hoje pertence a Cristo, se deve a Tamar, uma mulher estrangeira, que proveu descendência a Judá e, assim, figura na linhagem de Cristo. “Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.

Abraão gerou a Isaque e Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos; e Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão;  Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom;  Naassom gerou a Salmom; e Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou, de Rute, a Obede; e Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão, da que foi mulher de Urias. E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo” (Mt 1:1 -16). Tamar figura entre as três mulheres que aparecem na genealogia de Jesus, desde a promessa feita a Abraão, até o nascimento de Cristo.

Vale destacar que as três mulheres que figuram na linguagem de Cristo eram estrangeiras: a) Tamar era Cananéia; b) Raabe, a prostituta, morava em Jericó, e; c) Rute, uma Moabita. Muito tempo após Tamar prover descendência a Judá, Jacó, próximo da sua morte, chamou os seus filhos e os abençoou. E assim, coube a seguinte benção a Judá:

“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste filho meu; encurva-se e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará?

O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho e a sua capa em sangue de uvas. Os olhos serão vermelhos de vinho e os dentes brancos de leite” (Gn 49:8-12).

A bênção concedida a Judá veio através de Peres, que Judá gerou de Tamar e da Tribo de Judá descende o Cristo. O LEÃO DA TRIBO DE JUDA!!!



Deus te abençoe!!! Oswaldo Souza...  

 

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