MENSAGEM DA CRUZ

MENSAGEM DA CRUZ
ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

sexta-feira, 10 de março de 2017

QUÃO GRANDE ÉS TU: POR MAURÍLIO SOUZA!!!



Hoje eu fico muito chateado quando leio sobre a musica “quão grande és tu”, muitos dizem autores Padre Marcelo Rossi outros dizem André Valadão e outros. Com a musica emergente de hoje e a caça de sucesso estes homens e os outros não teriam tempo e nem inspiração para compor uma musica que se tornou um hino de adoração a Deus tão profundo e espiritual, inspirando muitas igrejas a se curvarem ao poderio supremo de Nosso Criador.

Hoje a musica gospel se tornou como a chamada comida fast-food gostosa de se ouvir mas sem nutrientes e qualidade espiritual, com ritmos ricos e vivos, mas com uma linguagem pobre e morta por sua necessidade de vender e fazer shows e não como louvor e adoração ao Deus que quão grande és!!!


RESOLVI EM PARTES CONTAR UM POUCO SOBRE A MUSICA E AUTOR: CARL GUSTAF BOBERG:


O hino: A história começa em 1885, em um dia quente de verão, Carl e outras pessoas de Monsteras foram em uma reunião, em uma localidade ao sul de sua cidade. Naquele momento o sol raiava como nunca. Enquanto voltava da reunião, caiu uma tempestade, onde a chuva caiu do céu e os ventos sopravam nas árvores. Em uma hora, a chuva sai e o arco-íris aparece. Ao chegar em sua casa, ele abre a janela e viu o estuário, em frente de sua casa, brilhando como um espelho. Do outro lado do rio, pássaros cantavam no bosque, enquanto um funeral acontecia, o que permitia ouvir-se os sinos badalando, naquele entardecer...


 Meu Deus! Tantas coisas, foram mais do que suficientes para que nosso amigo Carl mentalizasse alguns versos sobre a grandeza de Deus. Aos poucos que os versos iam vindo, ele juntava, até que, por fim, tem em mãos o poema O Store Gud. Em março de 1886, a primeira vez é publicado esse poema, no jornal local de Monsteras. Em 1891, Carl, que era editor do semanário citado acima, publica o seu hino, com aquela música...


Ao longo do tempo, versões em outras línguas são criadas. A primeira é em alemão, feita por Manfred Von Glehn. Três anos mais tarde, o brasileiro João Gomes da Rocha, tradutor de inúmeros hinos para o português, faz a sua tradução, que fora divulgada em 1938, no hinário “Louvores” – versão esta composta de 10 (dez) estrofes + coro. Entretanto, a grande difusão mundial se deu com o russo Ivan Prokhanoff, em 1927. Ele, famosíssimo pregador russo, publicou uma versão na língua local, incluída no hinário Kimvale, com vários hinos traduzidos de outras línguas...


Desde 1923, o inglês Stuart Keene Hine, valoroso missionário, deixou a Inglaterra e se mudou para a Ucrânia, pregar o evangelho lá. Foi nesse período, onde ele conheceu a versão russa, feita por Ivan. Eles não sabiam que o hino havia sido composto originalmente por Carl, mas já ouviram falar dele, de cantar em campanhas evangelísticas. Quando estavam, Stuart e sua esposa, em uma pequena vila, pregando o evangelho, uma grande tempestade cai. Nisso, um professor local – que posteriormente tornou-se grande amigo de Stuart, que estava assistindo a mensagem, resolve oferecer a ele hospedagem. 

Ao ver esses grandes trovões, ecoando durante a tempestade, ele, baseado no hino que havia visto de Ivan, cria a primeira estrofe do hino, que traduzida seria “Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado, considero as obras feitas por tua mão, vejo as estrelas, ouço o trovão potente, o teu poder demonstrado através de todo o universo”.  Após a tempestade, Stuart atravessa a fronteira com a Romênia, e encontra lá alguns jovens cristãos. Passeando entre os bosques e as florestas, ouvindo os pássaros cantando nas árvores, ele induz a todos cantarem a canção de Ivan Prokhanoff. 
Assim, inspirado pela letra russa, ele continua a compor as estrofes: “Quando eu vagueio pelas matas e clareiras na floresta, e ouço pássaros a cantar nas árvores docemente, quando olho desde a grandeza da montanha altaneira, ouço o riacho e sinto a suave brisa”.  Stuart também teve uma grande inspiração para escrever as terceira e quarta estrofes – que você pode conhecer um pouco mais na parte sobre a experiência. 

A terceira estrofe retrata a manifestação do amor de Deus no Calvário: “E quando penso que Deus não poupando a seu filho, enviou-o para morrer – mal posso entender que sobre a cruz, suportando de bom grado o meu fardo, verteu seu sangue e morreu a fim de tirar o meu pecado”.  A quarta estrofe fala do anseio de ir morar com o Senhor: “Quando Cristo vier com brado de aclamação, e levar-me ao lar – que gozo encherá meu coração! Então me prostrarei em humilde adoração, e proclamarei ‘Meu Deus, quão grande és tu! ’”.

A versão de Carl e a de Ivan são bem respeitadas, mas sem dúvida a inspiração que nosso irmão Hine teve ao fazer a versão mundialmente cantada, de um hino tão maravilhoso como esse!!!


VERSÃO ATUAL BRASILEIRA:


Senhor, meu Deus, quando eu maravilhado Paro a pensar no Teu grandioso ser contemplo o céu, de estrelas pontilhado, Ao declarar ao mundo o Teu poder...


Então minha alma canta a Ti, Senhor, quão grande és Tu! (2x)

Quando lampeja e ruge a tempestade E faz tremer a terra e o mar, A nuvem solta a chuva refrescante E o arco-íris vem-me alegrar...


Ao percorrer as matas e florestas, Eu vejo as aves e ouço seu cantar, Montes e rios eis também em festa, Por tudo isso quero a Deus louvar...


E quando, enfim, for tudo esclarecido, O que a minha fé antecipou, E ao ouvir celestes harmonias, Eu louvarei melhor Quem me salvou...


Nota: A equipe do evangelista Billy Graham foi que popularizou, em 1954 (um ano antes de meu nascimento), este que se caracterizou como o hino que têm mais traduções e que é um dos mais cantados no mundo. Termino com uma pergunta; qual destes hinos dos compositores e cantores gospel de hoje ávidos por sucesso e dinheiro vai percorrer séculos e alcançar o mundo e o coração das pessoas por tantos e tantos séculos???


“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza...

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