Efésios
6:12 – “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra
os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste
século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
No
dia 31 de outubro muitas pessoas irão participar de festas de “Halloween”,
popularmente chamado no Brasil, de “Dia das Bruxas”. Mas essa festa
aparentemente inocente tem estreita ligação com práticas ocultistas, mesmo que
muitos não percebam isso.
Sua
origem data de tempos antigos, quando os druidas (magos de origem celta)
realizavam cerimônias de adoração ao “deus da morte” ou ao “senhor da morte” em
31 de outubro. Isso acontecia na cerimônia “Samhain” durante o festival de
inverno, na qual eram oferecidos sacrifícios humanos. Essa prática ancestral
foi sofrendo alterações com o passar do tempo.
O
calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da “Grande Deusa”
(representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o “Deus Chifrudo”
(representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no
dia 31 de outubro).
Na
roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá
(festa) de Souen. Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo
(no Hemisfério Norte): “O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente,
chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o
renascimento através da deusa.”
O
que é (Souen)? É uma palavra de origem celta para designar “O Senhor da Morte”.
Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a “Festa dos
Mortos”.
Nos
Estados Unidos essa festa é muito comum e tem forte apelo comercial, sendo
também tema de vários filmes de horror. A imagem de crianças vestidas com
fantasias “engraçadinhas” de bruxas, fantasmas e duendes, pedindo por doces e
dizendo “gostosuras ou travessuras”. Há algum tempo, o Brasil tem se deixado
influenciar por muitos aspectos que não fazem parte de sua cultura e tem
celebrado essa festa em escolas, clubes e até em shopping centers.
PRINCIPAL
SÍMBOLO: “The Jack O’Lantern” (A Lanterna de Jack).
Esse
é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face
demoníaca e iluminada por dentro.
Conta-se
uma história de que Jack era um irlandês, todo errado, que gostava de aprontar
com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu,
não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele
uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou
dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.
Quando
os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e
uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram
a utilizar abóboras no lugar de nabos.
“Deus
te abençoe e te livra de todos os enganos das trevas”.
Pr
Maurílio Souza
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