UM LIVRO
ON-LINE QUE TRAZ A HISTORIA DE ISRAEL EM SEU CONTEXTO HISTORICO E TEORICO A
NIVEL DE INFORMAÇÃO PARA QUE APRENDEMOS E POSSAMOS OBEDECER AO DEUS DE ABRAÃO –
ISAQUE – JACO!!! PASTOR – ESCRITOR - HISTORIADOR BIBLICO – MAURÍLIO SOUZA!!!
APOSENTADORIA DOS SACERDOTES/PENTATEUCO – OS CINCO PRIMEIRO LIVRO DA BÍBLIA NO ANTIGO TESTAMENTO!!!
Afastar-se a pessoa do serviço ou de certos aspectos dele.
Ao designar os levitas (que não eram da família sacerdotal de Arão) para
servir na tenda de reunião sob a direção dos sacerdotes, Jeová fez amorosas
provisões para o bem-estar deles. Ordenou a Moisés: “Isto é o que se aplica aos
levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima ele ingressará na companhia
do serviço da tenda de reunião. Mas, depois da idade de cinquenta anos
retirar-se-á da companhia de serviço e não fará mais nenhum serviço. E ele terá
de ministrar aos seus irmãos na tenda de reunião, cuidando da obrigação, mas
não deve fazer nenhum serviço.” — Núm 8:23-26; 1Cr 23:3. – “E falou o Senhor a
Moisés, dizendo: Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos
para cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da
congregação; Mas desde a idade de cinquenta anos sairão do serviço deste
ministério, e nunca mais servirão; Porém com os seus irmãos servirão na tenda
da congregação, para terem cuidado da guarda; mas o ministério não exercerão;
assim farás com os levitas quanto aos seus deveres”. Números 8:23-26...
Em Números, capítulo 4, descreve-se a organização
de serviço, dos levitas. Ali se declara que deviam ser registrados dos 30 aos
50 anos de idade.
Era um trabalho braçal pesado montar, desmontar e transportar a tenda de
reunião. Os 96 pedestais de encaixe, de prata, para as armações de painel
pesavam um talento (c. 34 kg) cada um; havia também quatro pedestais para
as colunas entre os compartimentos do Santo e do Santíssimo, provavelmente do
mesmo peso, e cinco pedestais de cobre para as colunas da entrada do tabernáculo.
(Êx 26:19, 21, 25, 32, 37; 38:27) As 48 armações de painel (4,5 m de comprimento; 67 cm de
largura) eram de acácia, madeira pesada, de fino grão, recobertas de ouro. (Êx 26:15-25, 29) Havia trancas recobertas de ouro passadas ao longo de
cada lado e dos fundos do tabernáculo. (Êx 26:26-29) Todos esses
objetos eram pesados. – “Farás também cinco
travessas de madeira de acácia, para as tábuas de um lado do tabernáculo, E
cinco travessas para as tábuas do outro lado do tabernáculo; como também cinco
travessas para as tábuas do outro lado do tabernáculo, de ambos os lados, para
o ocidente. E a travessa central estará no meio das tábuas, passando de uma
extremidade até à outra. E cobrirás de ouro as tábuas, e farás de ouro as suas
argolas, para passar por elas as travessas; também as travessas as cobrirás de
ouro. Êxodo 26:26-29...
Além disso, havia o peso considerável das coberturas de peles de focas,
de peles de carneiros, pêlos de cabra, e linho, bem como os cortinados de linho
em volta do pátio, com suas colunas, seus pedestais de encaixe, estacas de
tenda, e assim por diante. De modo que o manejo do tabernáculo envolvia
verdadeiro trabalho muscular. (Êx 26:1-14; 27:9-19) Proveram-se seis carroças para o transporte desses
objetos, mas a mesa dos pães da proposição, o candelabro de ouro e o altar de
sacrifício recoberto de cobre eram carregados. (Os sacerdotes, não os levitas
não-sacerdotais, carregavam a arca do pacto.) — Núm 7:7-9; Êx 25:10-40; 27:1-8; Núm 4:9, 10; - Jos 3:15...
Outra finalidade do arranjo de aposentadoria evidentemente era dar a
todos os levitas a oportunidade de terem designações de serviço no santuário,
porque apenas um número limitado era necessário, especialmente durante o tempo
em que a tenda de reunião ou tabernáculo estava em uso. Não havia provisão de
aposentadoria para os sacerdotes, os levitas da família de Arão.
Evidentemente, havia um período de cinco anos, dos 25 aos 30 anos de
idade, em que o levita servia no que poderia ser chamado de “treinamento”. Pode
ser que estes mais jovens não fossem usados para tarefas pesadas, que eram
reservadas para os de 30 ou mais anos de idade — homens plenamente adultos. Mais
tarde, depois de a Arca ter sido permanentemente estabelecida no monte Sião (e
especialmente na iminência da construção do templo), não existia mais o
trabalho pesado do transporte do santuário. Portanto, Davi providenciou que os
levitas começassem a servir com a idade de 20 anos. Sem dúvida, isso se fez
porque no templo havia necessidade de mais pessoas cuidarem do grandemente
aumentado serviço ali. — 1Cr 23:24-27.
Os levitas que se aposentavam à idade de 50 anos não se retiravam de
todo o serviço. Eles ainda podiam servir voluntariamente e “ministrar aos seus
irmãos na tenda de reunião, cuidando da obrigação”. (Núm 8:26) Eles
provavelmente serviam de conselheiros e ajudavam em cuidar de parte do trabalho
mais leve incluído na obrigação dos levitas, mas eram poupados ao trabalho mais
pesado. E ainda eram instrutores da Lei para o povo. (De 33:8-10; 2Cr 35:3) Os dentre eles que moravam em cidades de refúgio eram
de ajuda para os que se refugiavam ali.
O Ministério
Cristão. Os que se tornam “irmãos” espirituais de Jesus Cristo e seguidores das
pisadas dele são chamados de “sacerdócio real”. (He 2:10-12; 1Pe 2:9) Para estes não há nenhuma
provisão de aposentadoria. O apóstolo Paulo estava ativo em seu ministério
enquanto na prisão, e continuou em constante atividade ministerial até ser
morto. (At 28:30, 31; 2Ti 4:6, 7) Pedro continuou ativo até
o fim de sua vida. (2Pe 1:13-15) João escreveu seu
Evangelho e três cartas canônicas já em idade extremamente avançada, por volta
de 98 EC.
Diz-se que a “grande multidão”, vista por João depois da
visão dos 144.000 “selados”, “prestam [a Deus] serviço sagrado, dia e noite”,
ou continuamente. Por conseguinte, não existe aposentadoria do serviço de Deus
para nenhum cristão. — Re 7:4, 9, 15...
OS 5 PRIMEIROS LIVROS DA BÍBLIA
– PENTATEUCO
O LIVRO DO GÊNESIS: O primeiro livro da Bíblia recebeu o nome de Gênesis
porque narra a gênese, isto é, a origem do mundo, dos seres humanos, do pecado,
do ódio, das raças humanas e do povo de Israel. Seus escritos datam entre os
séculos IX e VI aC, sua redação final aconteceu no séc. V aC.
Está assim dividido: Gn 1-11 é a história das origens da humanidade. Gn
12-25 é a história dos patriarcas Abraão, Isaac, Jacó e José ( um dos filhos de
Jacó).
O livro começa narrando a história da criação do mundo e de todos os
seres vivos. A criação não é mero capricho de Deus, mas um gesto de amor. A
semana é apenas um artifício literário para ensinar que tudo o que existe é
obra de Deus e quer reforçar o descanso sabático (sábado) para os judeus e
domingo para os cristãos.
O ápice desta criação e, portanto desta narração é a criação do homem e
mulher à imagem e semelhança de Deus. Ser imagem e semelhança de Deus significa
ser dotado de vontade e liberdade. Depois mostra a entrada e evolução do pecado
atingindo a família com o assassinato de Abel. Para conter o avanço do pecado
vem o dilúvio.
Com a historia da Torre de Babel, o autor sagrado mostra como os homens
novamente tentam ocupar o lugar de Deus e são espalhados por toda a terra.
A seguir o texto apresenta Abraão, um pastor seminômade de Ur da
Caldéia, que por inspiração divina deixa sua terra e sua família e vai a
procura da terra prometida.
O objetivo do redator não descrever os fatos em si mesmos, mas descobrir
neles a presença divina. O livro traz uma série de ensinamentos importantes.
Estão apenas alguns elencados: – Tudo o que existe foi criado por Deus criado
com sabedoria e amor, portanto todas as criações são boas.
– Deus existe antes de todo tempo, é eterno, não foi criado. – Homem e
mulher são imagem e semelhança de Deus e, como tal, são os senhores de toda
criação. – A mulher é companheira do homem, ambos são uma só carne. – Todo mal
que existe no mundo é consequência da desobediência de todos nós seres humanos.
– Apesar do pecado, Deus não abandona a sua criatura., mas estabelece uma
ralação amorosa.
– Assim, Deus não está longe e alheio à vida humana, mas participa de
nossa história.
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O LIVRO DO ÊXODO: Na Bíblia hebraica, esse livro se chama Nomes, porque
começa relatando os nomes dos filhos de Jacó que desceram, para o Egito. Na
Bíblia grega recebeu o titulo de Êxodo, que significa saída. Esse titulo resume
o conteúdo do livro, a saída ou libertação dos israelitas do Egito. Porém, o
livro não narra apenas a saída do Egito, mas sobretudo, a manifestação de Deus
na montanha do Sinai e a Aliança. A libertação é narrada nos 15 primeiros
capítulos.
O livro é a continuação do Gênesis, após descrever rapidamente a
situação humilhante dos israelitas no Egito, o livro começa a narrar a história
do libertador, Moisés.
Descreve a travessia entre o Egito e o monte Sinai, termina narrando a
construção da Tenda ou Tabernáculo, onde Deus habitará.
O livro está assim dividido: Libertação do Egito. Caminho pelo deserto
do Sinai. A Aliança do Sinai.
As historicidades dos fatos narrados são aceitos unanimemente. Mas
trata-se de uma história religiosa e de caráter popular, redigida muito tempo
depois dos acontecimentos.
O livro procura ressaltar a intervenção providencial de Deus na
libertação e formação do povo eleito. Por isso, o autor sagrado deixa de lado
as causas naturais dos acontecimentos e descreve tudo com ação milagrosa de
Deus. Não se pode negar a ação divina na libertação de Israel da opressão do
Egito, mas não se pode dizer que tudo aconteceu por uma série de intervenções
milagrosas durante quarenta anos.
Podemos dizer que este livro é ponto central do AT, é o Evangelho do AT.
Como os Evangelhos este livro contém a Boa Nova da libertação. A experiência
fundamental do povo de Israel é a experiência do Deus Libertador.
Por isso, as narrações do Êxodo tornaram-se o protótipo de todas as
outras libertações. Ainda hoje, estas narrações exercem grande influência. O
faraó tornou-se símbolo de todas as opressões e alienações atuais; Israel
representa os oprimidos e marginalizados. O próprio NT serve-se muitas vezes da
temática do Êxodo. Definimos a Igreja como “povo peregrino” em busca da Pátria
Celeste.
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O LIVRO DO LEVÍTICO. Esse título faz referência ao conteúdo do livro,
que é um grande código de leis, na sua maioria referente ao culto e ao
sacerdócio. Todos os sacerdotes judeus eram da tribo de Levi. Daí o nome do
livro: Levítico, isto é, da tribo de Levi, ou seja os sacerdotes e levitas.
Podemos dizer que o livro é um grande ritual, em que se descrevem os
sacrifícios, as festas, as ofertas, a consagração dos sacerdotes, o
comportamento de todo povo diante de seu Deus.
O livro está situado no coração do Pentateuco como se fosse o coração da
Lei. Todas as leis nele recolhidas são consideradas como dadas por Deus no
monte Sinai durante a celebração da Aliança. Mas uma análise mais profunda
mostra que o livro contém leis muito posteriores, que foram reunidas e
colocadas no contexto da aliança do Sinai.
O livro pode ser dividido em duas grandes partes: – Parte cultual, com
leis referentes ao culto (Lv 1-16). – Parte legal, contendo leis que abrangem
toda a vida do povo (Lv 17-26).
A primeira parte pode ser assim subdividida: – Lv 1-7 – Leis sobre os
sacrifícios: o holocausto, oblações, sacrifícios de comunhão, expiação e
reparação. – L v 8-10 – Leis sobre os sacerdotes. – Lv 11-16 – Leis sobre a
pureza e impureza.
A segunda parte pode ser chamada de Código de Santidade. A santidade
deve abranger todos os níveis da vida do povo: social, cultual e temporal. O
capítulo 27 é um apêndice com normas sobre votos e tarifas. Este livro é
importante para uma compreensão do AT e do NT.
Não podemos esquecer que Jesus, os Apóstolos e a igreja Primitiva
seguiram muitas das prescrições aí descritas. Podemos também entender a atitude
de Jesus contra os fariseus que insistiam, sobretudo nas questões de impureza e
pureza.
Dentre muitos aspectos doutrinais, elencamos estes:
O culto: é a concretização essencial do sacrifício. Oferecer sacrifícios
é uma prática cultual muito antiga, comum a muitos povos. É um meio essencial
de aproximar o homem de Deus.
A importância da santidade: o conceito de santidade é, ainda, muito
imperfeito; atêm-se ao exterior das pessoas, contatos, alimentos,
comportamentos. Mas essa santidade exterior deve ser o reflexo da santidade
interior. Não se trata de uma santidade religiosa, mas abrange toda a vida das pessoas.
O pecado: é visto como uma transgressão da Lei. Desobedecê-la é
afastar-se de Deus. Por isso, o livro insiste tanto na necessidade de expiação,
purificação para restabelecer a comunhão com Deus. Muitas destas Leis
preservavam a saúde e o bem-estar do povo. Tinham o objetivo de eliminar muitas
doenças, não por ritos mágicos, mas por meios naturais.
Por mais estranho que pareça, o Levítico é um livro importante na
historia da salvação. Não se explica por si mesmo, mas deve ser entendido no
contexto global do AT.
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O LIVRO DE NÚMEROS. Na Tradição hebraica, esse livro é denominado
Deserto, justamente porque narra a travessia do deserto pelos israelitas.
Porém na tradução grega, recebeu o nome de Números por causa dos
recenseamentos apresentados, sobretudo nos capítulos 1-4 e 26.
O livro está intimamente unido aos livros do Ex e do Dt, a unidade do
livro se deve ao quadro geográfico, isto é, o deserto entre o monte Sinai e as
estepes da região de Moabe, começa com uma indicação cronológica. Descrevem os
últimos vinte dias passados no monte Sinai, os trinta e oito anos no deserto
perto de Cades Barnéa e os seis meses na região de Moabe.
Os últimos acontecimentos no monte Sinai antes da partida são o recenseamento
dos homens aptos para a guerra; a disposição das várias tribos no acampamento;
uma série de prescrições sobre os levitas e outras leis; a celebração da
páscoa; a apresentação da nuvem que cobre o tabernáculo. Logo depois, começa a
marcha pelo deserto sob a direção do sogro de Moisés, que conhecia bem a
região, pois era morador do Sinai.
A seguir, o livro apresenta as murmurações e lamentações do povo pelas
dificuldades da viagem. Depois apresenta uma série de prescrições sobre as
ofertas de alimento em alguns sacrifícios e sobre a violação do Sábado.
Em seguida narra a historia do adivinho Balaão que ao invés de
amaldiçoar, bendiz o povo de Israel; depois a idolatria dos israelitas
provocada pelas mulheres de Moabe e Median, o castigo divino e o zelo de
Finéias, neto de Aarão. É feito um novo recenseamento para dividir a terra
prometida. Depois narra a história de Josué, a vitória sobre os medianitas.
a divisão da Transjordânia, a retrospectiva das etapas do caminho pelo
deserto, divisão de Canaã, termina dando disposições sobre as cidades refúgios
para os homicidas e sobre a herança das mulheres casadas.
O livro pode ser dividido em três partes, tendo como base os três
principais lugares onde os israelitas acamparam: o monte Sinai (aproximadamente
20 dias), Cades Barnéa (38 anos) e as planícies de Moabe (mais ou menos 6
meses): Nm 1-10,10 – no monte Sinai. Nm 10, 11-21 – no deserto entre o monte
Sinai e a região de Moabe. Nm 22-36 – nas planícies de Moabe.
O livro apresenta o Israel do deserto como Israel ideal. Mas nem por
isso deixa de narrar as revoltas sob as mais variadas formas: murmurações,
desânimo, rejeição da mediação de Moisés, descrença, etc. Na teologia do autor,
o deserto é o lugar em que Deus habita e caminha com seu povo, mas é também o
lugar do pecado, da ingratidão, da revolta contra Deus.
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O LIVRO DO DEUTERONÔMIO. O último livro do Pentateuco recebeu este nome
que significa exatamente segunda (deuteros) lei (nomos). Ou repetição da lei. -
Na realidade, não se trata de uma segunda Lei, mas de uma segunda cópia da Lei.
A maior parte do livro é formada por leis que repetem muitas vezes as
apresentadas em Ex e Lv. Na Bíblia Hebraica, esse livro é denominado Palavras,
com referência aos discursos de Moisés nele contidos.
Sua colocação no final do Pentateuco se deve à sua geografia e
cronologia. É situado na região de Moabe, no último ano da peregrinação pelo
deserto, pouco antes da entrada na terra prometida.
O livro é formado por três discursos de Moisés, pronunciados em Moabe
pouco antes de sua morte. O objetivo dos discursos é confirmar a aliança do
Sinai: Primeiro discurso de Moisés – Dt 1, 1-4, 40. - Segundo discurso de
Moisés (primeira parte) Dt 4, 41-11,32. Segundo discurso de Moisés (segunda parte)
Dt 26, 16-28, 69, terceiro discurso de Moisés – Dt 29, 1-30, 20...
Apêndice histórico – Dt 31-34: Embora os discursos do Deuteronômio sejam
atribuídos a Moisés, seus verdadeiros autores e destinatários não viveram no
século XIII a C., mas provavelmente no século VIII. O livro foi se formando
gradativamente entre 750 e 400 a C. - Provavelmente o núcleo central do livro
(4, 1-28; 5, 1-9, 10; 12, 1-28, 46; 30, 11-20; 31, 9-13) foi redigido por um
levita no reino de Israel nos meados do século VIII a C. Ele parece reunido a
pregação de levitas itinerantes que percorriam o País, ensinando a Lei e
relembrando a aliança do Sinai.
Por ocasião da destruição do reino de Israel, em 722 a C, o texto
original do Deuteronômio foi trazido para o reino de Judá, talvez junto com o
documento eloísta. Provavelmente o rei Ezequias (715-687 a C) serviu-se deste
documento na sua reforma religiosa. O livro teria então recebido alguns
acréscimos. Mas na reforma religiosa de Josias (640-609 a C), quando por
ocasião da restauração do Templo (622 a C), se encontrou o Livro da Lei. Os
biblistas concordam em afirmar que este livro é o Deuteronômio.
Os dois grandes protagonistas do Livro são Deus e Israel. O Deus de
Abraão, Isaque e Jacó que se revelou a Moisés no Monte Sinai, escolhendo para
si um povo dentre todos os povos da terra. Esta escolha amorosa exige de Israel
uma resposta amorosa. Os homens se unem por meio de pactos e alianças. Deus
aceitou este modo dos homens se relacionarem e uniu-se a eles através da
aliança. Este importante tema passa por todo o Pentateuco.
Os escribas que fizeram a última redação dos cinco livros estruturaram
todo o texto com base na teologia da aliança dividido em quatro períodos: – A
criação até Noé; – De Noé a Abraão; – De Abraão a Moisés; – De Moisés a Josué.
A primeira é descrita em Gn 9,1-17, o arco-íris no céu é o seu sinal. A
aliança com Abraão foi depois renovada com Isaque e Jacó. A aliança do Sinai é
a mais importante de todas. Ela determina o nascimento do Povo de Deus.
Enquanto as alianças com Noé e Abraão eram muito mais uma promessa gratuita de
Deus, a do Sinai requer maior participação humana. A aliança de Siquém marca o
quarto período. Josué propõe ao povo servir a Deus ou a outros deuses, o povo
se compromete a servir exclusivamente a Deus, mostrando ai que servir a Deus é
uma escolha pessoal.
Em toda a bíblia traz o ensinamento que Deus é um Deus de aliança com o
homem, e a palavra aliança vem em sua etimologia (origem) da palavra atear,
como se fosse uma teia de aranha que prende. Portanto nosso aliança com Deus é
um entrelaçar de atitudes pequenas que prendem-nos a uma teia de amor: oração,
jejum, leitura bíblia e permanência nos cultos são o entrelaçar do homem com
seu Deus...
PALAVRA DO EDITOR: O Pentateuco é um nome para os cinco primeiros livros
da Bíblia, os quais estudiosos bíblicos conservadores acreditam que tenham sido
em sua maioria escrita por Moisés. Embora os próprios livros do Pentateuco não
identifiquem claramente o autor, há muitas passagens que os atribuem a Moisés ou
como sendo as suas palavras (Êxodo 17:14; 24:4-7; Números 33:1-2, Deuteronômio
31:9-22).
Uma das evidências mais importantes para Moisés ser o autor do
Pentateuco é que o próprio Jesus se refere a esta seção do Antigo Testamento
como a "Lei de Moisés" (Lucas 24:44). Embora alguns versículos do
Pentateuco aparentem terem sidos adicionados por alguém que não fosse Moisés --
por exemplo, Deuteronômio 34:5-8 descreve a morte e sepultamento de Moisés – a
maioria dos estudiosos atribui a maioria destes livros a Moisés.
Mesmo se Josué ou outra pessoa realmente tivesse escrito os manuscritos
originais, o ensino e a revelação foram dados por Deus através de Moisés, e não
importa quem realmente escreveu as palavras, o autor final foi Deus e os livros
ainda são inspirados. Eu afirmo que Moisés o libertador foi o autor do
pentateuco menos a parte que finaliza e diz sobre a morte de Moisés, escritos
por Josué seu sucessor direto.
A palavra "Pentateuco" vem de uma combinação da palavra grega
penta, que significa "cinco", e teuchos, que pode ser traduzida como
"pergaminhos". Por isso, "Pentateuco" refere-se
simplesmente aos cinco pergaminhos que compõem a primeira das três divisões do
cânone judaico.
O nome Pentateuco pode ser rastreado até 200 DC, quando Tertuliano se refere
aos cinco primeiros livros da Bíblia por esse nome. Também conhecido como a
Torá, a palavra hebraica que significa "Lei", esses cinco livros da
Bíblia são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Os cinco livros do Pentateuco são geralmente considerados livros
históricos por registrarem acontecimentos históricos. Embora sejam muitas vezes
chamados de Torá ou Lei, na realidade eles contêm muito mais do que leis. Eles
fornecem uma visão geral do plano de redenção de Deus e fornecem um pano de fundo
para tudo o que se segue nas Escrituras. Como o resto do Antigo Testamento, as
promessas, tipos e profecias contidas no Pentateuco têm seu cumprimento final
na pessoa e obra de Jesus Cristo. Fim do modulo um!!!
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que
se envergonhar que maneja bem a palavra de verdade“. O obreiro aprovado é
aquele que: em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de tudo. Sabe
que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.
O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e
eleito pelo próprio Deus, de quem recebe o selo das primícias espirituais
quando, pela unção do Espírito Santo e através da autoridade do ministério a
qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar pela
defesa do Evangelho; implícita submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que
pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de
Cristo.
“Deus te abençoe” Pr Maurílio Souza.
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