O termo Bíblia vem
do grego "Biblos" e, seu uso se dá a partir de 200 dC. Movidos pelo Espírito de Deus, escribas,
sacerdotes, reis, profetas e poetas (2º Tm 3.16; 2º Pe 1.20,21) a escreveram, o
período de sua elaboração é de aproximadamente 1.500 anos, mais de 40 pessoas
registraram os fatos e mensagens de seus dias, e para dias vindouros, sob a
ordem e direção do próprio Deus, e percebe-se facilmente a mão de Deus na sua
unidade.
Seus ensinamentos são plenos e não necessitam da interferência humana,
pois a Bíblia é auto-suficiente, não se contradiz, é com ela o Espírito de Deus
caminha junto, pois este confirma, através dos sinais que o testemunho que ela
dá de Deus é verdadeiro.
Mas, segundo a
própria Bíblia, deve-se receber esta Palavra misturada com fé, ou será vista
apenas como um livro grosso, no qual se achará contradições que nós mesmos
buscamos. Isto se tentarmos encontrar
explicações às dúvidas da nossa mente vã, cheia das tradições e ensinamentos
mundanos, guiada pelo espírito materialista e egoísta que domina entre os
homens perdidos, que apesar de toda a confirmação, clara e evidente, da
Palavra, nos nossos dias, preferem permanecer na obscuridade, sem Deus...
Por
isso a Palavra diz: “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim
como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não
chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram“ (Hebreus 4, 2).
A LEGITIMIDADE DA
PALAVRA AO LONGO DOS ANOS: Seus textos foram escritos e reescritos, por várias
gerações, e em diversos idiomas, como: Hebraico, Aramaico e grego; até nossos
dias, e nossas línguas. Está comprovado, por estudiosos que 99% dos textos
mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em
consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias.
As partes mais
antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do
segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno
papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século
dC...
A Bíblia em sua
forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para
facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen
Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos. Até o ano de 1551 dC não
existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou
a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos. Até
a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e
caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham
acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à
Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi
impressa a primeira Bíbliaem português, uma tradução feita a partir da
"Vulgata Latina".
É composta de 66
livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e
aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT)
para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas
orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês
em média. Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o
equivalente a 50% das línguas faladas no mundo.
Há uma estimativa que já foi
comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT.
Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda
que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de
aproximadamente 72 mil exemplares!!!
O segundo domingo
de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso. Inegavelmente
o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e
providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia o seu
credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo. Mas conhecer dados
históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do
Espírito que revela a Palavra.
Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é
dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito
que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos
colocamos em santidade e abertos para o santo mover.
Os Originais: Grego,
hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das
Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns
poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito
originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época. Os originais
da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das
Escrituras.
Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia,
mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros
originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do
Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e
mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas
arqueológicas.
Para a tradução do
Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia,
publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado
The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as
melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis
para tradutores.
O ANTIGO
TESTAMENTO EM HEBRAICO: Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes,
profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e
de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e
importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e
passados de geração em geração. Com o passar do tempo, esses relatos sagrados
foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras.
Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram
finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95
d.C.
A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas,
incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1
e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os
Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações,
Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do
Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele
de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses
livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei frequentemente fosse
copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da
direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje
se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do
Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II
a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em
Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna
próxima ao Mar Morto.
O Novo Testamento
em Grego: Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são
algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de
diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação
desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram
recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses
manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser
largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A
necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos
primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram
na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se
espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações,
sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo
fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro
escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de
João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos
cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo
Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.
Outros Manuscritos:
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que
circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente,
oEvangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze
Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo
fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar
quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.
Entretanto,
gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu
a coleção dasEscrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e
ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios
das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois
manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela
ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois
inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo
temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos
primeiros cinco séculos. Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como
única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma
demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento.
É
possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido
demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados
e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de
Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o
Novo Testamento foi apresentado em um único volume, agora denominado Bíblia.
História das
Traduções: A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo,
desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como
tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade
de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados
povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos.
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000
línguas diferentes.
A Primeira
Tradução: Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos
antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua
hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas
os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em
hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não
falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta
primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não
fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou
lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no
final do Século I d.C.
A igreja primitiva
geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou
deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas. Esta
tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do
Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos
pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
Outras Traduções: Outras
traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta
(Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais
importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente. Por haver
tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de
Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das
Escrituras.
Com o objetivo de
realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à
Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e
examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se
conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas
comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita,
tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia
difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da
Europa...
Na Europa, os
cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram
uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens
se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico
foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de
Jerônimo.
Não se sabe quando
e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o
evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia
cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do
Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava
ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas
traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros
inteiros foram surgindo...
As Primeiras
Escrituras Impressas: Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado
Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O
primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim.
Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos
manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas
antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em
outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês,
sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as
Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas
traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16,
manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais,
começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam
auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos...
Uma pessoa de
grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de
Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de
Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi
publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira
vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na
língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo
fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente
confiáveis.
Descobertas
Arqueológicas: Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o
melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que
existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém,
partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era
cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor
beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os
Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários
documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto,
constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm
notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800
pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários
teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até
então considerados exclusivos do cristianismo...
Estes documentos
tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação
da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos
jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram
produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.
Destaca-se, entre estes documentos, uma
cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do
nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o
texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex
Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram
mínimas.
Outros manuscritos
também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías,
fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do
livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó... As descobertas
arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes,
continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia.
Elas têm ajudado a
resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos,
cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se
baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas
em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
O Dia da Bíblia: Há
mais de 150 anos, o Dia da Bíblia, é celebrado com o objetivo de difundir e
estimular a leitura da Palavra de Deus. O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na
Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei
Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da
leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento -
celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal.
Foi assim que o segundo
domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia
passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos,
dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de
Deus. Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos
protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem
publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento
evangélicos, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando...
Pouco a pouco, as
diversas denominações evangélicos institucionalizaram a tradição do Dia da
Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do
Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras
manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do
Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de
60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de
setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata,
conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo
de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
A BÍBLIA E SEUS
ESCRITORES: A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa:
Livro ou rolo. A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos,
foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito
Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem,
isenta de contradições em seu conteúdo. É um livro espiritual, se aceita pela
fé, direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus.
São estes todos os que
foram lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre. Devemos
lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo
Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios
da fé do Povo de Deus...
ARQUEOLOGIA
BÍBLICA - A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica: A palavra
arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam
literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica,
hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A
arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos
outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das
Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é
basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e
estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num
conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência
composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a
antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação
arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas)
jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou
propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas,
tenha se perdido...
Funções da
Arqueologia Bíblica: A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela
revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia
realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos
devem ser entendidos. A Arqueologia também ajuda a confirmar a exatidão de
textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de
algumas teorias de interpretação da Bíblia.
Tem auxiliado a estabelecer a
exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico
foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão
de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre
numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas...
Não se deve ser
dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois
ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo:
relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio
de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os
eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os
textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico.
Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com
o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha
demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas
Cidades e Civilizações Desapareceram: Sabemos que muitas civilizações e cidades
antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está
repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem
ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de
fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais
importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo.
Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência
era reconstruir na mesma localidade.
Uma cidade podia
ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes
podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última
circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado
sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de
cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos
habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era
simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade.
Formavam-se,
assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas
superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios
mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política
sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local...
A Escavação de um
Sítio Arqueológico: O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um
sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar
reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará
descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode
estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi
positivamente identificada.
Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à
proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará
procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica
que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o
escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos
necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e
pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa
da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que
for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela
encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos
resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local.
Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou
setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses
setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar
a rotulação das descobertas...
A Arqueologia e o
Texto da Bíblia: Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e
peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da
arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos
também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a
maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica,
hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de
mais de 3.000 manuscritos do N.T. grego, datados do segundo século da era
cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado
em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi
pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do
N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade...
Uma coisa é provar
que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro
séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não
evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã,
ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã.
Na virada do
século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem
a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B.
P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito
(1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à
ciência da papirologia...
Século - é
exatamente isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém
duvida que os outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os
livros do N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem
próximo dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer
desenvolvimento evolutivo. Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro
feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de
tópicos apresentados em várias línguas.
O número de fragmentos de manuscritos
que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a
confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de
pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma
ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais. O
impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal.
Muitos desses
papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível
estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no
argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no
primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João
encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125
AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se
atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro...
Todavia, a
contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não para aí. Eles demonstram
que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores,
como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos
primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram
cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do
N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do
primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais,
os papiros gregos não bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras
bíblicas cuja compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras
que já eram bem entendidas...
Até recentemente,
o manuscrito hebraico do A.T. de tamanho considerável mais antigo era datado
aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um
século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico
foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías fora
encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto. Desde
então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus tesouros de
rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e alguns de
papiro forma ali recuperado.
Embora a maior
parte do material seja extra bíblico, cerca de cem manuscritos (em sua maioria
parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T.,
exceto Ester, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar,
fragmentos dos livros mais frequentemente citados no N.T. também são mais
comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio,
Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados e
têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico...
O significado dos
Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a
história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de
Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem
abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já
dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T.
Além disso, os
Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T.,
demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um
contexto essencialmente judaico, e não grego, como era frequentemente postulado
pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A
Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que
comumente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material
para auxiliar na determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Livros Apócrifos
ou Não Canônicos: 1. A palavra Apócrifo significa oculto, e com toda
probabilidade foi o termo primitivamente empregado por certas seitas a respeito
de livros seus, que eram guardados para seu próprio uso. O termo apócrifo é,
agora, restritivo aos livros não canônicos. Posteriormente, a palavra apócrifo
era aplicada aos livros espúrios.
2. Os livros apócrifos do A.T. Estes não
faziam parte do Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aceitos pelos
judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares; e alguns são
citados no Talmude. Esses livros, a exceção de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite,
Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu
conteúdo varia em diferentes coleções.
Eis os livros apócrifos
pela sua ordem usual: I (ou III) de Esdras: Trata dos fatos históricos desde o
tempo de Josias até Esdras. Sendo a maior parte da matéria tirada dos livros
das Crônicas, de Esdras, e de Neemias. Foi escrito talvez no 1º século a.C. II
(ou IV) de Esdras: Uma série de visões e profecias, especialmente
apocalípticas, que Esdras anunciou. É dos fins do 1º século d.C. Tobias: Uma
narrativa lendária, interessante elo conhecimento dos costumes dos antigos
tempos de Aicar. Cerca do principio do
2º século a.C. Judite: Uma história a respeito de serem libertados os
judeus do poder de Holofernes, general persa, pela coragem da heroína Judite.
Foi escrito cerca de meados do segundo século a.C...
Ester: Capítulos
adicionados à obra canônica. É, talvez, do segundo século a.C. Sabedoria de
Salomão: Livro escrito um pouco no estilo do livro dos Provérbios, sendo
precioso por estabelecer o contraste entre a verdadeira sabedoria e o
paganismo. A data do seu aparecimento deve ser entre o ano 50 a.C. e 10 d.C. Eclesiástico,
ou Sabedoria de Jesus, filho de Siraque: É uma coleção de ditos prudentes e
judiciosos em forma muito semelhante ao livro dos Provérbios. Foi escrito
primitivamente em hebraico, cerca do ano 180 a 175 a.C., e traduzido em grego
depois de 132 a.C. A maior parte do original hebraico foi descoberta nos anos
1896 a 1900... Baruque: Uma pretensa profecia feita por Baruque na Babilônia,
com uma epístola ao mesmo Baruque por Jeremias. Provavelmente é um escrito do
segundo século a.C.
Adição à História
de Daniel, isto é: a) o Cântico dos três jovens (Benedicite, com uma
introdução); b) a História de Susana, representando Daniel como justo juiz; c)
Bel e o Dragão, em que Daniel mostra a loucura do paganismo. Há pouca base para
determinar a data destas adições.
Oração de
Manassés, rei de Judá, no seu cativeiro da Babilônia. A data é desconhecida. Primeiro
Livro dos Macabeus, narrando os fatos da revolta macabeana que se deu do ano
167 em diante (a.C.) foi escrito cerca do ano 80 a.C. Segundo Livro dos
Macabeus, assunto semelhante, porém mais legendário, e homilético. Foi escrito
um pouco depois do primeiro...
Terceiro Livro dos
Macabeus é, segundo parece, uma história fictícia do ano 217 a.C., tratando das
relações do rei egípcio, Ptolomeu IV, com os judeus da Palestina e Alexandria.
Data incerta, mas antes de 70 d.C. Quarto Livro dos Macabeus, que é um ensaio
homilético, feito por um judeu de Alexandria, conhecedor da escola estóica,
sobre a matéria contida no 2º livro dos
Macabeus. É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam
compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo
Testamento.
É verdade que os
Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada,
mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos. S.
Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes livros uma
claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução latina
aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro além destes deve ser
contado entre os apócrifos. Santo Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não
sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar
dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as ideias deste escritor, e
ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja de Roma. O
Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros...
Com igual
sentimento e reverência, e anatematizou os que não os consideravam de igual
modo. A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos
(1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não
julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua
leitura “para exemplo de vida e instrução de costumes”...
3. Livros
Pseudo-epígrafos: Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes
inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua
importância. Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos
pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e
representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no
primitivo Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se: Livro de Enoque
(etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últi mos
dois séculos antes da era cristã... Os Segredos de
Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira
metade do primeiro século d.C.
O Livro dos
Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades
do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os
anos de 135 e 105 a.C.
Os Testamentos dos
Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral. Pensa-se que o
original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a tradução grega, em
que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.
Os Oráculos
Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras
dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a
porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos. Os Salmos de
Salomão, entre 70 e 40 a.C. As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era,
são, provavelmente, escritos cristãos... O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º
Baruque), 60 a 100 a.C. O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século,
a.C. A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C. A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do
segundo século d.C.
4. Os Livros
Apócrifos do N.T. Sob este nome são algumas vezes reunidos vários escritos
cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações acerca de Jesus
Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do Cristianismo
em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem
mencionar-se: O Evangelho segundo os Hebreus
(há fragmentos do segundo século); O Evangelho segundo S. Tiaqo,
tratando do nascimento de Maria e de Jesus(segundo século); Os Atos de
Pilatos.(Segundo século). Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século). Os Atos de
Pedro (terceiro século). Epístola de Barnabé (fim do primeiro século). Apocalipses,
o de Pedro (segundo século). Ainda que casualmente algum livro não canônico se
ache apenso a manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos
dizer que, na realidade, nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles
no Cânon.
ESCRITURAS
SAGRADAS: A Bíblia foi escrita num período muito longo, aproximadamente 1500
anos. São diversos autores, são mais de 40 homens ungidos pelo Espírito Santo,
eram pessoas de todas as classes sociais, do humilde ao nobre. Desde a sua
finalização, Já são quase 2 mil anos. Apesar dos milênios, continua na sua
forma original. Com certeza, é a mão do Senhor na sua preservação. É um livro
especifico para o povo de Deus. O ímpio a encara como mais uma literatura e não
dá a devida credibilidade às suas informações. Ela foi escrita para os eleitos!
E para aceitá-la é necessário crer integralmente em suas informações. É um
Livro de Fé, para um povo de Fé.
Explicá-la e
praticamente desnecessário. Entendê-la, não depende de uma boa formação
cultural, de sabedoria, ou mesmo dominar sua língua original. Na verdade apenas
se aceita seus princípios, sem questioná-los!!! É a única fonte reveladora de
Deus, Sua vontade e propósitos para Seus filhos. Aos que querem viver em
comunhão com o Eterno, precisam conhecê-la e meditar em suas verdades. A seguir
forneço diversos textos, nos quais podemos ver, o que a Bíblia diz a seu
próprio respeito. Medite...
A Bíblia tem sua
origem no coração do Senhor e segundo o Espírito Santo foi revelada a homens
puros: É inspirada por Deus (2Tm 3.16) e pelo Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7;
2Pe 1.21), o Senhor Jesus mostrou sua eficácia ao citá-la diversas vezes (Mt
4.4; Mc 12.10; Jo 7.42) além de usá-la para ensinar seus seguidores (Lc 24.27).
Isto é o suficiente para jamais a colocarmos em dúvida. Na sua leitura
constatamos que é chamada inúmeras vezes de Palavra de Deus e de Cristo (Tg
1.21; 1Pe 2.2;Lc 11.28; Hb 4.12; Cl 3.16).
São muitos os
termos usados pelo Senhor para denominá-la, veja alguns: Palavra da Verdade (Tg
1.18); Escrituras (Dn 10.21; Rm 1.2; 2Tm 3.15); Livro do Senhor e da Lei (Sl
40.7; Ap 22.19; Is 34.16; Ne 8.3; Gl 3.10); Lei do Senhor (Sl 1.2; Is 30.9);
Espada (Ef 6.17); Oráculos do Senhor (Rm 3.2; 1Pe 4.11). Em seu conteúdo
encontramos informações diversas, entre elas: As promessas do evangelho (Rm
1.2); Leis, Estatutos e Juízo (Dt 4.5,14; Ex 24.3,4); Profecias (2Pe 1.19-21); Testemunho
a respeito de Cristo (Jo 5.39; At 10.43; 18.28;1Co 15.3).
A Bíblia é
autossuficiente, ela se explica em suas próprias paginas, sendo desnecessária
qualquer outra literatura para fazer-se entender. Ela é completa (Lc 16.29,31)
e o suficiente para nos guiar sem erros (Pv 6.23; 2Pe 1.19) em direção à
salvação pela fé (2Tm 3.15).
Os seus ensinamentos
são descritos como: Puros (Sl-12.6; 119.140; Pv-30.5); Eternos (Sl-119.160;
Jo-17.17);Perfeitos (Sl-19.7); Preciosos (Sl-19.10; Hb-4.12). Nossa Instrução e
Conhecimento (Rm-15.4). São direcionados a todos os homens (Rm 16.26), Não se
deve subtrair ou adicionar nada ao seu conteúdo (Dt 4.2; 12.32).
A finalidade principal
dos seus ensinamentos é: Regenerar (Tg 1.18; 1Pe 1.28; Sl 19.7); Vivificar (Sl
119.50,93); Iluminar (Sl 119.130); Santificar (Jo 17.17; Ef 5.26); Produzir Fé
(Jo 20.31); Conceder Esperança (Sl 119.49; Rm 15.4); Levar à obediência (Dt 17.19,20);
Purificar (Jo 15.3; Ef 5.26; Sl 119.9); Dá crescimento (1Pe 2.2); Edificar (At
20.32; 1Ts 2.13); Aconselhar (Sl 19.11; 1Co 10.11); Consolar (Sl 119.82; Rm
15.4); Alegrar (Sl 19.8; 119.111).
No entanto, estes
ensinamentos serão verdadeiramente entendidos apenas por aqueles que se deixam
envolver pelo Espírito do Senhor; os demais, que não possuem o Espírito não
conseguem entendê-la ou aceitá-la (Jo 6.63; 2Co 3.6) e a sua ignorância os leva
ao erro (Mt 22.29; At 13.27). O Senhor Jesus e o Espírito Santo, no capacita a
entendê-la e a aceitá-la sem questionamentos (Lc 24.45; Jo 16.13; 1Co 2.10,14).
Os homens que foram transformados em novas criaturas devem observar seus
ensinamentos e aceitá-los. É fonte de vida e crescimento na comunhão com o
Eterno.
Ela é: Padrão de
Vida (1Pe 4.11); Dignas de aceitação (Jo 2.22); Lida (Dt 17.19;
31.11-13; Ne 8.3; Is 34.16; Jr 36.6; At 13.15); Conhecida (2Tm 3.15); Palavra
de Deus (1Ts 2.13); Digna de Meditação diariamente (At 17.11); Guardada no
coração (Dt 6.6; 11.18); Ensinada às crianças (Dt 6.7; 11.19; 2Tm 3.15); Ensinada
a todos (2Cr 17.7-9; Ne 8.7,8); Sempre nos lábios (Dt 6.7); Digna de obediência
(Mt 7.24; Lc 11.28; Tg 1.22); Usada contra os inimigos (Mt 4.4,7,10; Ef
6.11,17). Vivendo assim, as vitórias são certas.
É um dever do
servo: Amar (Sl 119.97,113,159,167); Sentir prazer em sua leitura (Sl 1.2); Desejá-la
(Sl 119.82); Admira-la (Sl 119.161; Is 66.2); Guarda-la na mente (Sl 119.16); Guardá-la
no coração (Sl 119.11); Esperar nela (Sl 119.74,81,147); Meditar (Sl 1.2;
119.99,148); Confiar (Sl 119.42); Obedece-la (Sl 119.67; Lc 8.21; Jo 17.6); Clamar
pelas suas promessas (Sl 119.25,28,41,76,169); Os que a observam são abençoados
(Lc 11.28; Tg 1.25).
Os homens que
continuam a viver segundo a carne, impulsionados pelo maligno são inimigos da
palavra e para estes os seus ensinamentos são nulos (Mc 7.9-13), rejeitados (Jr
8.9) e não obedecidos (Sl 119.158). Amados irmãos, sem equívocos a Bíblia deve
ser observada e seus ensinamentos praticados no dia-a-dia. A meditação em suas
verdades nos aproxima e nos faz semelhantes ao Criador. Como você louvará,
servirá ou adorará a Deus sem conhecê-lo... Leia a Bíblia. (amém). Estudo
extraído de conhecimento bíblico 2.1 - produzido por LC Informática...
A VOZ DO SENHOR
NOSSO DEUS: (1ºparte):
Uma das maiores
bênçãos do verdadeiro crente é ouvir e conhecer a voz de Deus. É possível ouvir
a voz de Deus hoje tão certa e claramente quantos ouviram Abraão e Moisés - tão
claro como a ouviram Samuel e Davi - tão nítida como a ouviu Paulo, Pedro, os apóstolos,
e João na ilha de Patmos! Deus prometeu fazer a sua voz conhecida de modo
inconfundível pela última vez durante estes dias do fim. Ele nos fez uma
promessa e uma advertência quanto a ouvir a sua voz. Deus vai reunir um
remanescente santo, separado, numa Sião espiritual e fazer sua voz conhecida a
esse remanescente. "Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus
vivo à Jerusalém celestial e aos muitos milhares de anjos" (Hebreus
12:22).
Deus transmite
esta mensagem a todos quantos foram convocados. A voz de Deus que abalou a
terra em gerações passadas será ouvida novamente em poder, num último abalo!
"Então a sua voz abalou a terra, mas agora ele prometeu dizendo: Ainda uma
vez abalarei, não só a terra, mas também o céu" (Hebreus 12:26). Aqui Deus
está advertindo seus filhos santos, crentes. “Vede que não rejeiteis ao que
fala”. - “Se não escaparem aqueles que rejeitaram o que sobre a terra os
advertia, quanto menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que nos
adverte lá dos céus” (Hebreus 12:25).
Por que Deus está
reunindo um povo dentre as igrejas? Por que o Espírito está clamando: "Sai
da Babilônia, povo meu! Não participes dos seus pecados!"? É porque Deus
deve ter um povo (um povo de Sião), nestes últimos dias conturbados, que não se
acha confuso, nem jogado de um lado para outro pelos horríveis ventos da falsa
doutrina. São ovelhas que não seguem falsos mestres, que conhecem a voz do seu
Senhor. Deus lhes fala com clareza e certeza, e elas vivem pela sua voz.
São guiadas por
sua voz, consoladas por sua voz, orientadas em todas as coisas por sua voz!
Esta é uma grande característica do povo santo: não se deixa confundir quanto à
voz de Deus. Eles a conhecem - ouvem-na; são governados por ela. Ela é certa,
constante, e inconfundível. Deus sempre teve um povo guiado exclusivamente pela
suas voz. Adão e Eva "ouviram a voz do Senhor Deus" (Gênesis 3:8).
Foi o pecado que os fez ter medo da voz de Deus e esconder-se dela. "Ouvi
a tua voz no jardim e tive medo" (Gênesis 3:10).
Abraão veio a ser
o pai de muitas nações porque ouvia e obedecia à voz de Deus. "E em tua
descendência (de Abraão) serão benditas todas nações da terra; porque
obedeceste à minha voz" (Gênesis 22:18). "Porque Abraão obedeceu à
minha voz, e guardou o meu mandamento, os meus preceitos, os meus estatutos e
as minhas leis" (Gênesis 26:5). Moisés não fazia nada sem ouvir a voz de
Deus: "E o clangor da buzina ia aumentando cada vez mais: Então Moisés
falava, e Deus lhe respondia por uma voz" (Êxodo 19:19). "E o Senhor
lhe disse" (Êxodo 19:21). "Então disse Moisés ao Senhor" (Êxodo
19:23). "Então falou Deus" (Êxodo 20:1). Moisés e Deus falavam um com
o outro como amigos íntimos.
Deus sempre buscou
um povo que honrasse e temesse a sua voz. Deus disse a Moisés: "Ajunta-me
o povo, para que eu os faça ouvir as minhas palavras, e aprendam a temer-me
todo o tempo em que viverem na terra, e as ensinem a seus filhos"
(Deuteronômio 4:10). "Então o Senhor vos falou do meio do fogo. Vós
ouvistes as palavras, mas além da voz, não vistes figura nenhuma"
(Deuteronômio 4:12). "Ou se algum outro povo ouviu a voz de Deus falar do
meio do fogo, como tu a ouviste, e tenha ficado vivo" (Deuteronômio 4:33).
"Desde os céus ele te fez ouvir a sua voz para te ensinar...ouvistes as
suas palavras" (Deuteronômio 4:36). "E dissestes...ouvimos a sua
voz...
Hoje vimos que
Deus fala com o homem, e que este permanece vivo" (Deuteronômio 5:24).
Muitos Dentre o Povo de Deus Não Querem Assumir Para Si Mesmos A
Responsabilidade de Ouvir a Voz de Deus: Os filhos de Israel queriam ouvir a
voz de Deus filtrada através de um servo santo. "Mas agora, por que
morreríamos? Este grande fogo nos consumirá, e morreremos se continuarmos a
ouvir a voz do Senhor nosso Deus. Qual o mortal, como nós, que ouviu a voz do
Deus vivo falando do meio do fogo, e sobreviveu? Chega-te, e ouve tudo o que
disser o Senhor nosso Deus. Então nos dirá tudo o que te disser o Senhor nosso
Deus, e o ouviremos, e o faremos" (Deuteronômio 5:25-27).
O povo de Deus não
mudou muito hoje em dia! Ainda tem medo da responsabilidade de fechar-se com
Deus para ouvir a sua voz! Mas o Senhor queria que todo israelita conhecesse e
ouvisse a sua voz pessoalmente. Ele os fez saber que é um Deus que fala: "hoje
vimos que Deus fala com o homem, e este permanece vivo". Não é de admirar
que milhares estejam se desviando. Puseram suas vidas nas mãos de um mestre ou
de um pastor, que se torna Deus para eles - e seja o que for que ouçam ou
ensinem, torna-se a própria voz de Deus.
Mas até mesmo o
santo e manso Moisés "falou irrefletidamente" (Salmo 106:33), e
representou mal a santidade de Deus. Portanto, ainda que o seu mestre seja tão
manso e santo quanto Moisés, a voz dele não é infalível. Você precisa conhecer
e ouvir de maneira direta a voz de Deus, a fim de poder julgar o que é
ensinado! Por que milhares se emocionam com os novos evangelhos que blasfemam
contra a cruz, que ensinam que o sangue de Jesus não expiou o pecado? É porque
ouvem apenas a voz do homem.
Não conhecem a
verdadeira voz do Mestre - pois, se conhecessem, não se angustiariam, e não
clamariam por falsas doutrinas! Oh, que destruição quando a voz de Deus não é
ouvida ou obedecida! "Como as nações que o Senhor destruiu de diante de
vós, assim perecereis, pois não quisestes obedecer à voz do Senhor vosso
Deus" (Deuteronômio 8: 20). Samuel ouviu de modo claro a voz de Deus.
Quando ele ouviu, ela era tão clara que "nenhuma de todas as suas palavras
deixou cair em terra" (I Samuel 3:19). "Continuou o Senhor a aparecer
em Silo, e aí se manifestava a Samuel pela sua palavra. Veio a palavra de
Samuel a todo o Israel" (I Samuel 3:21; 4:1).
Davi ouvi a Deus
falar; e ele, por sua vez, falava com Deus. A voz de Deus era sua alegria e
vida. Disse Davi: "Disse Deus do seu santuário: Eu me regozijarei"
(Salmo 60:6). "O Espírito do Senhor fala por mim, e a sua palavra está na
minha boca... A Rocha de Israel a mim me falou" (2 Samuel 23:2-3). Há
muitos hoje em dia que não acreditam que Deus ainda fala com os homens. Dizem
que ele fala só por intermédio de sua Palavra, que tudo quanto Deus deseja ou
necessita dizer está encerrado no cânon das escrituras.
Por certo, Deus
nunca proferirá uma palavra contrária à escritura, mas Deus "falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho" (Hebreus 1: 1-2). E seu Filho ainda está
falando com seus filhos! Ele disse que suas ovelhas conhecem a sua voz, e não
atenderão à voz de estranhos. Sabemos que Deus falou com os homens em tempos
passados no Velho Testamento. Porém, que dizer do Novo Testamento? Que dizer
dos últimos dias?
Deus falou com
Saulo na estrada de Damasco: "subitamente o cercou um resplendor de luz do
céu. E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues?" (Atos 9: 3-4). Pelo resto da vida Paulo testificou: "Ouvi
a sua voz." Diante do rei Agripa disse: "ouvi uma voz que me falava,
em língua hebraica... Respondeu ele... Levanta-te... Eu te apareci por
isto" (Atos 26: 14-16).
Pedro ouviu a voz
de Deus e obedeceu a ela. Em oração, ouviu Deus falar: "Ouvi também uma
voz que me dizia: Levanta-te, Pedro. Mata e come. Mas eu respondi: De maneira
nenhuma, Senhor... Mas a voz respondeu-me do céu Segunda vez... Sucedeu isto
três vezes" (Atos 11: 7-10). Jesus chama a última igreja de Laodicéia para
ouvir a sua voz e abrir a porta: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém
ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e
ele comigo" (Apocalipse 3:20). Esta questão de ouvir a voz de Deus é muito
séria. Permita-me contar-lhe o que o Espírito Santo me revelou acerca de ouvir
a sua voz. Nem todo aquele que diz: "O Senhor me falou", ouviu a
verdadeira voz de Deus!
Há uma trágica
incompreensão na igreja acerca de ouvir a voz de Deus. A frase mais comum
ouvida hoje nos círculos religiosos é: "Deus me disse!" Muitos dos
assim chamados profetas começam suas palavras com: "Assim diz o
Senhor!". Paulo avisa que há muitas vozes clamando por ser ouvidas.
"Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem
significação" (I Coríntios 14:10). Em nossos corações muitas vozes estão
clamando, todas fingindo ser a voz de Deus! Se você confia em qualquer destas vozes
sem submetê-las à Palavra de Deus, você se desviará! Há a voz de nossa carne, a
voz de nossa vontade obstinada, a voz do inimigo, e a voz do mundo. Todas elas
são doces, suaves, todas lhe prometendo: "Aqui está Deus falando!".
Deixe-me dizer
quem, com certeza, está sendo enganado: é aquele cristão que pensa que não pode
ser enganado. Aquele que outrora ouviu de fato, mas agora se movimenta por
impressões e vozes que não vieram do lugar secreto (de oração). Não somos
infalíveis, nem toda palavra que ouvimos vem de Deus! Há muitos profetas
clamando: "Assim diz o Senhor", quando Deus nada disse a eles. Estão
falando de sua própria mente - não da mente de Deus. “Veio a mim a palavra do
Senhor: Filho do homem profetiza contra os profetas de Israel que agora estão
profetizando”. Dize aos que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a
palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem
o seu próprio espírito e coisas que não viram!
Os teus profetas,
ó Israel, são como raposas nos desertos. Não subistes às brechas, nem fizestes
muros para a casa de Israel, para que ela permaneça firme na peleja no dia do
Senhor. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor diz,
quando o Senhor não os enviou; contudo esperam o cumprimento da palavra. Não
tivestes visão falsa, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O
Senhor diz, sendo que eu tal não falei? Portanto assim diz o Senhor Deus: Como
falais falsidade, e tendes visão mentirosa, por isso eu sou contra vós, diz o
Senhor Deus (Ezequiel 13: 1-8).
Não apenas os
profetas, mas multidões de crentes não entendem que seus próprios desejos é que
falaram. Estão convencidas de que foi a voz de Deus enquanto o tempo todo foi
vaidade, um desejo do coração fingindo ser a voz de Deus. Deus diz: "Vocês
se desviaram: eu não falei!!! Deus não
fala com ninguém que oculta pecado como orgulho, ambição, ou concupiscência.
"Os profetas profetizam falsamente em meu nome. Não os enviei, nem lhes
dei ordem, nem lhes falei. Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu
coração é o que vos profetizam" (Jeremias 14:14). - "Não mandei esses
profetas, todavia eles foram correndo; não lhes falei, todavia profetizaram...
profetizam o engano do seu próprio coração... Sim, sou contra esses profetas,
diz o Senhor, que usam de sua língua, e dizem: Ele disse.
Deveras, sou
contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor. Eles os contam, e
fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades. Não
trazem proveito nenhum a este povo... torceis as palavras do Deus vivo...
portanto eu certamente me esquecerei de vós, e vos arrojarei da minha
presença" (Jeremias 23: 21-40).
A VOZ DO SENHOR
NOSSO DEUS - 2º PARTE:
1 - NINGUÉM PODE
OUVIR A VOZ DE DEUS TENDO UM ÍDOLO OU UMA PEDRA DE TROPEÇO NO CORAÇÃO!!! A voz
de Deus não virá aos que abrigam ídolos-pecado: Filho do homem, estes homens
levantaram os seus ídolos nos seus corações, e o tropeço da sua maldade puseram
diante da sua face. Devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?
Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Qualquer homem da
casa de Israel que levantar os seus ídolos no seu coração, e puser o tropeço da
sua maldade diante da sua face, e vier o profeta, eu, o Senhor, vindo ele, lhe
responderei conforme a multidão dos seus ídolos.
Porei o meu rosto
contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal e um provérbio. Arrancá-lo -
ei do meio do meu povo. Então sabereis que eu sou o Senhor. E se o profeta for
enganado, e falar alguma coisa, eu, o Senhor, persuadi este profeta, e estenderei
a minha mão contra ele, e destrui-lo-ei do meio do meu povo Israel. Levarão a
sua culpa: o profeta será tão culpado quanto aquele que o consulta"
(Ezequiel 14: 3-4; 8-10). Eu, o Senhor, persuadi esse profeta". Estes
sabem que estão em pecado, entretanto continuam buscando ouvir a voz de Deus.
Deus deixará que
ouçam palavras enganosas. O que ouvirem será castigo; só trará aumento para
suas tristezas. Deus responderá segundo os seus ídolos! Sim! Você ouvirá vozes
e profecias. Será levado a falsos profetas que falarão palavras agradáveis de
paz e prosperidade - exatamente o que a sua carne deseja ouvir! Mas o engano
será total, porque você não depôs o seu ídolo predileto. Você pensará que Deus
está falando com você. Trata-se, porém, de juízo, porque "todos se
apartaram de mim para seguirem os seus ídolos" (Ezequiel 14:5).
1º - A voz de Deus
só é ouvida pelos que se fecham com ele em oração secreta. Deus é muito
cuidadoso para selecionar as pessoas com as quais fala. Fala apenas aos que dão
valor à sua voz, a ponto de se isolarem do mundo inteiro para ficar a sós com
ele, e esperar por ele. A voz de Deus vinha a Moisés quando ele se encontrava
com Deus. 2º - A voz de Deus veio a João Batista quando estava sozinho no
deserto. A voz de Deus veio a Jacó no deserto de Harã. Deus falava com Josué
quando este saia do acampamento, sozinho, diante de Jericó. A voz de Deus veio
a Paulo, sozinho no deserto. A voz do Pai veio a Jesus, sozinho no monte em
oração.
3º - Deus nos diz:
"Se quiser ouvir a minha voz, feche-se em seu lugar secreto de oração. Ore
a mim em secreto e eu o recompensarei." Ocupação, concupiscências, cobiça,
e os cuidados da vida abafam a voz de Deus. Jesus fez-nos uma terrível advertência
contra tornar-nos ocupados demais para parar e ouvir a sua voz. 4º - Na
parábola do semeador, a Palavra é a sua voz: "Os outros são os que recebem
a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra, mas os cuidados deste
mundo, os enganos das riquezas, e as demais ambições, entrando, sufocam a
palavra, ficando ela infrutífera" (Marcos 4: 18-19).
5º - Temo que haja
alguns ouvindo estas palavras, neste preciso momento, que vêm sufocando a voz
de Deus. Sufocar, aqui, significa "reprimir, abafar", ou afugentar a
sua voz. Outrora Deus lhe falou de modo tão claro. Era uma grande alegria para
você. Você ainda o ama, porém cada vez tem menos tempo para ele. 6º - Sua vida
ocupada agora chama você - as riquezas da vida, seus cuidados, seus problemas,
e todas as demais coisas que consomem o seu tempo! A voz de Deus agora começa a
enfraquecer. Ele o está chamando, cortejando-o, advertindo-o: "Continue
assim, e você vai abafar e afogar totalmente a minha voz em você!”.
2 - DEUS NOS
OFERECE UMA PALAVRA RENOVADA, DOADORA DE VIDA. PARA CADA NOVO DIA: 2.1 - Deus
fala uma palavra nova a cada dia a todos quantos ouvirem; mas muitos não podem
ouvi-la porque seus corações estão se endurecendo. Em Hebreus lemos: "Hoje
se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3:
7,8). A voz de Deus é uma voz para "hoje". É uma voz atualizada a
cada minuto, que ele quer que ouçamos. 2.2 - Jesus nos advertiu a respeito dos
ouvintes de solo pedregoso: "Da mesma sorte os que recebem a semente em
solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a acolhem. Mas não
tendo raiz em si mesmos, são de pouca duração. Sobrevindo a tribulação ou a
perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizam" (Marcos
4: 16-17).
2.3 - Este é o que
gosta de ouvir, que recebe com alegria tudo quanto Deus diz. Mas a palavra não
vai fundo. A voz de Deus não os transforma. Continuam endurecidos com seus
corações virando pedra. Onde estão os corações empedernidos? Nas cadeias? Nas
ruas? Nas casas de prostituição? Nos teatros pornôs? Infelizmente o mais duro
dos corações pode ser encontrado na casa de Deus, entre os que nem mesmo sabem
que estão se endurecendo!!! 2.4 - Vou lhe dizer como é que os cristãos
desenvolvem corações duros. Recusam-se a permitir que a voz de Deus despedace
sua vontade obstinada. Ouvem a voz de Deus quando leem a sua Palavra, na
pregação, e às vezes até mesmo em um lugar calmo e sereno. Contudo, não a
obedecem! A Palavra não pode criar raiz. Há, porém, algo até pior.
2.5 - Todos os
dias Deus esta chamando seu povo ao local secreto de oração porque ele quer
falar. Ele quer conversar sobre a obediência sobre os seus problemas, para lhe
dar orientação, para falar sobre o futuro. "Eu vos falei, madrugando, e
falando, mas não ouvistes; chamei-vos, mas não me respondestes" (Jeremias
7:13). 2.6 - Toda vez que recusamos este chamado - toda vez que, ao contrário,
buscamos nossos próprios interesses e negócios, colocando outras coisas adiante
de Deus - toda vez que deixamos passar um dia sem ouvir - toda vez que nos
recusamos a dar ouvidos - nossos corações se esfriam mais e mais.
2.7 - Por outro
lado, o verdadeiro crente que ouve a palavra de Deus, que conhece sua voz,
nunca será escandalizado por ela. Ele sabe que ela vem de Deus e a recebe como
fonte de vida e crescimento que ele dá. Os que não se fecham com Deus, os que
se recusam a obedecer à sua voz logo se tornam irritados e afligidos por
qualquer palavra forte que exija ainda mais obediência. Você deve ouvir sua voz
e ser guiado por sua palavra que está perto de você, dizendo: "Este é o
caminho, andai nele" (Isaías 30:21).
3 - O DESEJO DE
DEUS PARA O SEU REMANESCENTE SANTO. É QUE A MAIOR ALEGRIA DELES SEJA O SOM DE
SUA VOZ DIVINA: 3.1 - "A noiva pertence ao noivo. O amigo do noivo, que
lhe assiste, espera e ouve e alegra-se muito com a voz do noivo. Essa alegria é
minha, e agora está completa" (João 3:29). Nossa maior alegria deveria
ser: "Ouço a sua voz! Eu estava sozinho, esperando, e o ouvi falar
comigo!”. 3.2 - Àqueles cujos corações se esfriaram que não podem ouvir mais a
voz divina, Deus prometeu dar um coração novo e terno, se arrependerem-se e
voltarem para ele com fé.
Um coração duro
não é um ponto final - isto é, se você quiser mudar! Não é algo que Deus tenha
feito a você; antes, você o fez para si próprio excluindo a Palavra de Deus.
Eis a promessa para você: "Voltarão para ali e tirarão dela todos os seus
ídolos detestáveis e todas as suas abominações. Dar-lhes-ei um só coração,
espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e
lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os
meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus"
(Ezequiel 11:18-20).
3.3 - E, Então
espargirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas
imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei um coração
novo, e porei dentro em vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de
pedra, e vos darei um coração de carne. Porei dentro em vós o meu Espírito, e
farei que andes nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos e os
observeis" (Ezequiel 36: 25-27).
4 - QUANDO A VOZ
DE DEUS NÃO É OUVIDA, OS HOMENS VÃO ONDE DEUS NÃO OS ENVIOU: 4. - Quando a voz
de Deus não é ouvida, os homens correm e trabalham para ele sem mandato - agem
por si próprios! Jesus não fazia um movimento a não ser que lhe fosse ordenado
do céu. "Nada faço de mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou" (João
8:28). O que dele ouvi digo ao mundo" (João 8:26). Em outras palavras: O
Pai que me enviou, deu-me uma ordem, o que eu deveria dizer, e o que eu deveria
falar. Tudo quanto eu falo, portanto, está de acordo com o que o Pai me
disse."
EIS QUATRO
VERDADES PARA SE OUVIR CORRETAMENTE A VOZ DE DEUS: 1. Sua voz sempre leva você
a Jesus e expõe todo pecado e concupiscência. João ouviu a sua voz e disse:
"Quando o vi, caí a seus pés" (Apocalipse 1:17). 2. Sua presença (ou
semblante) sempre acompanha a sua voz. Você será sobrepujado, e levado ao
extremo de alegria pela glória da sua presença. 3. Sua voz lhe dará a certeza
bíblica. O Espírito Santo guiará você à confirmação em sua Palavra. Tudo o que
Deus fala deve estar alinhado com a Escritura em cada ponto. 4. Seja o que for
que ele fale, estará diante do trono do juízo de Cristo em sua pureza e
abnegação.
VALOR DO ESTUDO DA
BÍBLIA:
Introdução: I. O
que é ler a Bíblia. II. O estudo significativo da Bíblia. III. Benefícios no
estudo da Bíblia. IV. Como estudar a Bíblia. Oh! Quanto amo a tua lei! É a
minha meditação em todo o dia! (Sl 119.97). Estudar a Bíblia não é apenas
lê-la. É aproveitar lições preciosas para o crescimento espiritual, extraindo
alimento para a alma. A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem de Deus para
todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares. Deus amou o mundo.
“[…] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4).
A Bíblia é a
revelação especial de Deus para a humanidade. Ainda que seja o livro mais
editado, no mundo, ao longo dos tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de
muitos povos e nações. O desejo de Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser
humano, para que seja lido, apreciado e estudado. Ler, de uma forma geral,
significa passar a vista pelas palavras de um texto. Ler a Bíblia já é algo
bastante proveitoso para quem tem a oportunidade de ter o Livro Sagrado em suas
mãos. Há povos não-alcançados pelo evangelho de Cristo que jamais tiveram um só
exemplar da Bíblia nas mãos de qualquer pessoa.
Graças a Deus, no
mundo Ocidental, em que (ainda!) há liberdade de culto, existem pessoas que
possuem não só um exemplar, mas muitos, da Bíblia Sagrada. Os cristãos, em
geral, gostam de ler a Bíblia. Uns mais; e outros, menos; há, ainda, os que
nunca leram a Bíblia. Neste trabalho, desejamos enfatizar o ato de “estudar” a
Bíblia. É mais do que apenas lê-la. Na leitura, há benefícios para a mente,
para a alma. Mas, no estudo, há maior aproveitamento do conteúdo, da mensagem,
e dos ensinos e doutrinas, que permeiam as páginas do Santo Livro, dado por
Deus à humanidade, e, principalmente, aos que nEle creem. Há inúmeros exemplos
de pessoas que, nos mais variados momentos e situações da vida, encontraram
respostas para seus problemas nas páginas da Bíblia Sagrada.
I - O QUE É LER A
BÍBLIA: 1. LEITURA COMUM - Ainda que o dicionário também defina o verbo ler
como estudar, podemos afirmar que, na prática, ler a Bíblia se constitui no ato
de passar a vista de modo corrido, por suas palavras ou sentenças. No livro de
Atos, temos o exemplo claro de um homem que estava lendo, e até procurando
estudar, mas não conseguia entender o texto: “[…] E eis que um homem etíope,
eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente
de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e,
assentado no seu carro, lia o profeta Isaías” (At 8.27,28; grifo meu).
O ato de ler,
simplesmente pode levar a pessoa que tem um livro em mãos, a percorrer suas
páginas, apenas passando e repassando as folhas, sem um exame mais atento e
acurado, do conteúdo lido. Há, nas igrejas locais, pessoas que têm o hábito de
ler a Bíblia. Algumas sentem-se orgulhosas por poderem dizer: “Já li a Bíblia
toda ‘tantas’ vezes”. E isso causa admiração aos que ainda não leram o Livro
todo nem uma vez. A leitura bíblica, de modo repetido, sempre deixa, na mente
do crente algum conhecimento, algum proveito, por tratar-se de uma palavra viva
e poderosa (Hb 4.12). Mas ler não é a mesma coisa que estudar.
2. LEITURA
PERSISTENTE: Diz Paulo: “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá” (1
Tm 4.13). Há muitos cristãos que começam a ler a Bíblia, no início do ano, com
o propósito de lê-la todos os dias. Mas são poucos os que alcançam esse
objetivo. Assim, como acontece, quando o crente define o propósito de orar,
diariamente, o desejo de ler a Bíblia sofre muitas oposições. Não é fácil
dedicar-se à oração e à leitura da Bíblia. Fatores, os mais diversos,
contribuem para que haja a perda de interesse por essa prática saudável na vida
devocional. Cansaço, fadiga, distrações (TV, revistas e outros) contribuem para
o descuido em ler a Bíblia. Mas, se o fiel desejar crescer na fé, precisa,
antes de qualquer coisa, começar pelo menos a ler a Bíblia. Uma meta por demais
significativa é procurar ler a Bíblia toda, durante o ano.
II - O ESTUDO
SIGNIFICATIVO DA BÍBLIA: 1. O QUE É ESTUDAR -O dicionário nos diz que estudar é
“Aplicar a inteligência a, para aprender; Dedicar-se à apreciação, análise ou
compreensão de; examinar, analisar […] Observar atentamente […] Procurar fixar
na memória; esforçar-se para saber de cor […] Aplicar o espírito, a memória, a
inteligência, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos […] Ser
estudioso […] Meditar, pensar; assuntar”. Aplicando essas definições ao estudo
da Bíblia, podemos dizer que estudar a Bíblia é aplicar a inteligência para
apreciação, análise e compreensão dos textos bíblicos; é procurar aplicar o
espírito, a memória e a inteligência, para saber, ou adquirir instrução e
conhecimentos da Palavra de Deus.
O estudioso da
Bíblia procura “conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as
palavras da prudência” (Pv 1.2). Estudar a Bíblia leva o crente a ter
sabedoria, ou seja, a capacidade para praticar o conhecimento, ou a ciência das
coisas de Deus, em todos os aspectos da vida. O estudo da Bíblia não pode
tornar-se mero aprendizado teórico, ou a memorização de textos. O estudo
bíblico deve ter como objetivo a prática dos princípios divinos na vida diária.
Um dos problemas que envolvem o estudo teológico é a visão acadêmica que domina
muitos estudiosos, que se deleitam em expor ideias, doutrinas e filosofias, que
só servem para o orgulho do intelecto e o diletantismo dos seus teóricos. No
estudo da Bíblia, não há lugar para a soberba intelectual.
III - BENEFÍCIOS
NO ESTUDO DA BÍBLIA: 1) Crescer em conhecimento: O servo, ou serva de Deus,
precisa ler e estudar a Bíblia, diariamente, para crescer no conhecimento do
Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Há muitos cristãos raquíticos na fé por falta
de conhecimento. Há quem diga que, no meio pentecostal, há muito barulho e
pouco conhecimento da Palavra de Deus; pode parecer desconfortável, mas a
prática nos mostra que é grande o número de pessoas, nas igrejas pentecostais,
e mais ainda, nas neopentecostais, que não procuram aprofundar-se no
conhecimento das verdades bíblicas.
Este autor costuma
usar metáforas, aplicadas à vida cristã, ao dizer: Há cristãos que não crescem
no conhecimento das coisas de Deus. Uns ainda estão no “Jardim de Infância da
Fé”, depois de terem saído da pediatria espiritual; outros contentam-se em ficar
na “Creche da Fé”, apenas dependendo dos cuidados dos mais experientes (é um
dever da igreja local cuidar dos novos na fé); mas há pessoas, com mais de dez
anos de conversão, que não querem buscar o conhecimento. Este é progressivo.
Exige esforço, dedicação, disciplina, interesse e persistência.
Quando os crentes
não leem, nem tampouco estudam a Bíblia, portam-se como meninos espirituais.
Daí, porque há tanto emocionalismo, em muitas igrejas locais. É a falta de
conhecimento. Por falta de conhecimento bíblico, há muitos que se deixam levar
por “vento de doutrina”, ou seja, por modismos passageiros, que têm levado
muitos à ruína espiritual.
Há igrejas locais,
ou denominações, que chegam ao absurdo de dizer que o verbo pedir (gr. sôzo) é
a mesma coisa que “exigir”. E muitos, por falta de conhecimento, querem por
Deus “no canto da parede”, “exigindo” seus direitos! Diz Paulo: “Até que todos
cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito,
à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos
inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos
homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” (Ef 4.13,14).
Diz a Palavra:
“Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída;
e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3).
No meio pentecostal, e mais especialmente, no meio neopentecostal, há uma
grande superficialidade entre grande parte dos fiéis. Por falta de estudo, bem
como de ensino da Palavra de Deus, é que os modismos e invencionices têm tomado
conta de muitas igrejas locais. Diz a Bíblia: “A sabedoria é a coisa principal;
adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento”
(Pv 4.7). A falta de conhecimento da Palavra de Deus leva à destruição: “O meu
povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6a).
2) Meditação: O
salmista tinha prazer em ler e meditar na Palavra de Deus: “Oh! Quanto amo a
tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Sl 119.97, grifos meu). Meditar
pode ser entendido como a atitude interior, de reflexão, ponderação e exame
daquilo em que se pensa. Os místicos da Nova Era levam as pessoas a adotarem a
chamada meditação transcendental, que conduz experiências de transe espiritual
de modo passivo. Mas a meditação, com base na Bíblia, leva o crente a ter a
mente ativa na absorção das mensagens proporcionadas pelo Espírito Santo de
Deus.
O hábito de ler e
estudar a Bíblia, meditando, resulta em grandes benefícios espirituais. Através
desse hábito, o crente avalia sua situação diante de Deus; seu nível de
conhecimentos bíblicos; e abre o coração para ouvir Deus falar pela Palavra.
Numa leitura rápida e superficial, dificilmente alguém poderá ouvir a voz de
Deus. A vida moderna, com sua pressa, com seu corre-corre, prejudica a atitude
reflexiva. Diante de um televisor, não há o que meditar. As mensagens já são
oferecidas prontas e acabadas, por meio de milhões de “pixel”, ou de pontos
luminosos, que parecem hipnotizar os telespectadores. Porém, diante da Bíblia,
ninguém poderá ser abençoado, se não parar para pensar e procurar ouvir Deus
falando através de suas páginas.
3) Prevenção: É
necessário ter a Palavra no coração para não pecar (Sl 119.11). O velho ditado
popular, que diz: “É melhor prevenir que remediar” faz muito sentido, quando
aplicado à vida cristã. Ninguém cai, no pecado, numa fração de segundo.
Normalmente, a tentação, tal qual um pássaro vagante, sobrevoa a mente e os
pensamentos. Mas muitos deixam que ela faça um ninho em seu interior. Um dos
fatores que contribuem para a queda, ante a tentação, é a falta de vigilância.
Primeiro, por não ter uma vida de oração.
Jesus disse:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Em segundo lugar, a falta de leitura e
estudo da Bíblia, de modo que a mente fique saturada da Palavra de Deus, é
fator decisivo para o fracasso diante da tentação. Outro ditado ilustra a
vulnerabilidade mental diante dos ataques do Maligno: “Mente desocupada é
oficina do Diabo”. E há várias formas de esvaziar a mente.
Diante de novelas
recheadas de satanismo e sexo ilícito, muitos ficam totalmente vazios da
presença de Deus; diante de conversas irreverentes, de murmuração, e
leviandade, muitos não dão lugar à presença do Espírito Santo e ficam vazios.
Por isso, a leitura e o estudo da Bíblia podem ocupar os espaços da alma para
que o crente não seja fragilizado diante das tentações. Diz o salmista:
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl
119.11). Isso significa meditar na Palavra de Deus, valorizando seus ensinos e
lições para a vida.
4) Consolo: “Lembra-te
da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar. Isto é a minha
consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou” (Sl
119.49,50). A vida cristã tem momentos difíceis. Muitas vezes, as lutas parecem
intermináveis. Sem o consolo divino, é impossível ter paz de espírito em determinadas
situações. Ao contrário do descrente, que, em momentos de tribulações, recorre
à bebida alcoólica, à vingança, ou se entrega à depressão, o servo ou a serva
de Deus, busca o consolo na leitura da Bíblia.
Muitos textos
bíblicos têm servido de conforto para os momentos de angústia. “Deus é o nosso
refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1); “O Senhor é o
meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1); “Isto é a minha consolação na minha
angústia, porque a tua palavra me vivificou” (Sl 119.50). Estes e inúmeros
outros textos têm sido meios usados por Deus para levantar muitos abatidos e
desanimados.
5) Direção divina:
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl
119.105). Em momentos de dúvidas, qual a direção a seguir? Qual a melhor
decisão, quando nos vemos diante de uma encruzilhada da vida? O não-crente
recorre ao horóscopo, aos adivinhos, aos demônios. Mas o crente fiel busca o
direcionamento, na oração, na presença de Deus, e na sua Santa Palavra. A
leitura da Bíblia, em oração contrita, pode ser um meio abençoado de ter a
direção do Senhor para as decisões a tomar.
Deus fala através
de sua Palavra. São inúmeros os testemunhos de pessoas que, sem saber o que
fazer, tiveram o discernimento de seus problemas, através da leitura da Bíblia.
Nunca se ouviu dizer que os livros dos filósofos, ou as obras famosas dos
intelectuais, guiassem ninguém, nos momentos de aflição ou de incertezas. Mas
são abundantes os relatos de homens e mulheres, que foram guiados pela Palavra
de Deus. Como lâmpada e luz, a Bíblia nos mostra o caminho a seguir, tanto na
vida espiritual, como nas outras áreas da vida.
6) Poder
espiritual contra as tentações: “Está escrito”. Após ser batizado, no Jordão,
Jesus foi levado ao deserto para ser tentado, ou provado. Esta é uma prova
eloqüente de sua humanidade. Abrindo mão do uso poderoso de seus atributos
divinos, o Senhor deixou-se levar ao paroxismo da provação pelo Adversário, em
pleno deserto, enfrentando o calor sufocante do dia, e o frio intenso da noite,
sem comer. Ao sentir os efeitos da fome, no seu auge, o Tentador se aproxima do
Mestre e lhe propõe transformar pedras em pães. Jesus, usando o texto de
Deuteronômio 8.3, diz, resolutamente: “Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Ele não
investiu com impropérios contra o Tentador, mas usou “a espada do Espírito, que
é a palavra de Deus” (Ef 6.17b), vencendo a primeira investida satânica, para
pôr em dúvida sua divindade.
Não se dando por
vencido, o Tentador procurou usar outra estratégia. Não sabemos como, mas a
Bíblia diz que o Adversário “o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o
pináculo do templo”, sugerindo-lhe que se atirasse do alto abaixo, citando,
atrevidamente, o Salmo 91.11: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e
tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”. A tentação
estava-se intensificando, à proporção que as forças físicas do Senhor descaíam.
Mas Jesus, outra vez, usando a Palavra citou Deuteronômio 6.16, dizendo:
“Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”.
A última tentativa
do Adversário de levar Jesus a fraquejar espiritualmente e ser derrotado para
sempre foi desencadeada, apelando para a “concupiscência do mundo”, através da
sugestão para a obtenção do poder e da glória humana. O Tentador “mostrou-lhe todos
os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares” (Mt 4.8,9). Com fome e sede, abatido fisicamente,
sentindo-se pobre, no sentido humano, o que se passaria pela cabeça de um ser
humano, diante de tão sugestiva oferta? Para um homem comum, talvez a visse
como irrecusável.
Mas Jesus,
resolvendo dar um basta no atrevimento do Adversário, usou a Palavra, com
autoridade suprema, e replicou: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao
Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Ali, foi demonstrado
o poder da Palavra de Deus sobre a tentação; mesmo que a mente esteja sob o
efeito da fraqueza da carne, Jesus mostrou-nos que é possível vencer todas as
tentações usando o poder da Palavra de Deus.
7) Ordenamento da
vida: Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade
alguma” (Sl 119.133). No mundo relativista, a vida das pessoas, em geral, está
desordenada. A falta de ética predomina em todas as áreas da vida social. As
pessoas não querem saber de disciplina, de normas, e muitos passam a adotar a
libertinagem como estilo de vida. A juventude e a adolescência têm sido guiadas
pelos formadores, ou deformadores de opinião, e aceito a filosofia do “é
proibido proibir”.
No entanto, os
servos e servas de Deus, jovens ou adultos, procuram pautar suas vidas segundo
a Palavra de Deus, de modo ordenado, disciplinado e ético. “Lâmpada para os
meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O crente em
Jesus não se guia pelas novelas, pela mídia, pelos filmes profanos, nem pelas
opiniões dos intelectuais, filósofos, professores, ou “sábios” mundanos, pois
eles: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22; 1 Co 1.26).
Com base na
Bíblia, os pais podem orientar seus filhos a terem uma vida ordeira,
disciplinada, com segurança, para enfrentarem os desafios da vida pós-moderna;
os cônjuges podem viver com satisfação e santidade, dando exemplo aos filhos e
aos mais jovens, fortalecendo a instituição familiar. Como se vê no Salmo
119.133, o ordenamento da vida tem por objetivo evitar que a iniquidade se
apodere do homem ou da mulher de Deus.
Extraído do
estudo: Pr. Elinaldo Renovato de Lima...
CONHECENDO UM
POUCO DA SAGRADA BÍBLIA - A DIVISÃO DA BÍBLIA:
Divisão em partes
principais: São duas: Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento. Seus 39
livros estão divididos em 4 classes: LEI, HISTÓRIA, POESIA, PROFECIA. Os livros
de cada classe são os seguintes: LEI (Tóra): Os 5 primeiros livros do Antigo
Testamento ou cinco livros de Moisés - Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números,
Deuteronômio, esses cinco livros são chamados Pentateuco. Tratam da criação e
da LEI.
HISTÓRIA: 12 livros - Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis,
I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Contém a história do povo escolhido:
Israel. POESIA: 5 livros - Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cânticos dos
Cânticos (Cantares). São chamados poéticos devido ao gênero do seu conteúdo e
não por outra razão. PROFECIA - 17 livros - de Isaías a Malaquias. Esses 17
livros estão subdivididos em dois grupos:
PROFETAS MAIORES:
5 LIVROS; Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. PROFETAS
MENORES: 12 LIVROS; Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Os nomes maiores "maiores
e menores" referem-se ao volume de matéria dos livros e extensão do
ministério profético. Na Bíblia hebraica (o nosso Antigo testamento), a divisão
dos livros é bem diferente como já falamos.
O NOVO TESTAMENTO.
Seus 27 livros também estão divididos em quatro classes: BIOGRAFIA, HISTÓRIA,
DOUTRINA, PROFECIA. Os livros de cada classe são os seguintes: BIOGRAFIA: São
os quatro Evangelhos - Mateus, Marcos, Lucas e João. Descrevem a vida terrena
do Senhor Jesus e o Seu glorioso ministério entre os homens. Os três primeiros
são chamados Sinópticos dos Evangelhos fala também da sua universalidade, por serem
quatro os pontos caldeais. HISTÓRIA: É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra
a história da Igreja Primitiva, seu viver e agir. O livro mostra que o segredo
do progresso da Igreja é a plenitude do Espírito Santo.
DOUTRINA: São 21
livros chamados Epístolas ou Cartas. Umas são dirigidas a igrejas e outras a
indivíduos, etc. Cartas de Paulo – Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios,
Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e
Filemon. Cartas Universais ou Gerais - Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e
III João e Judas. PROFECIAS: É o livro de Apocalipse. Esta palavra significa
revelação. Trata da volta pessoal da volta do Senhor Jesus à terra, é o inverso
do livro de Gênesis. Lá narra como tudo começou; aqui, como tudo findará.
RESUMO DOS ASSUNTOS
DOS LIVROS DA BÍBLIA: GÊNESIS - CRIAÇÃO: Queda do homem – Dilúvio - Histórias
dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó - História de José no Egito... ÊXODO – A escravidão
dos hebreus no Egito - História de Moisés - As pragas do Egito - Êxodo e
abertura do mar vermelho - O maná do deserto - Os dez mandamentos - Instruções
sobre o tabernáculo... LEVÍTICO – Instruções sobre os sacrifícios e a
santificação - Uniões ilícitas (Lev 18) - Mandamentos e leis... NÚMEROS -
Numeração das tribos - Instruções sobre os levitas - Murmuração do povo -
Rebeldia (Núm 12 e 16) - História de Balaque e Balaão...
Josué é designado
como sucessor de Moisés...
DEUTERONÔMIO –
Preparação do povo para a entrada na Terra Prometida. O povo se encontrava na
Planície do rio Jordão. Repetição das leis e das instruções de Deus. A morte de
Moisés... JOSUÉ – Josué se torna o líder do povo - A passagem do Jordão - A
conquista de Jericó - Vitórias dos israelitas na conquista da terra -
Repartição da terra... JUÍZES – Servidões repetidas na Terra Prometida, devido
à infidelidade à Deus. Quando se convertiam, Deus trazia o livramento. Juízes:
Otniel, Eúde, Débora e Baraque, Gideão, Tola e Jair, Jefté, Sansão. Histórias
de Gideão e de Sansão.
RUTE – Noemi
(israelita) perde o marido e os 2 filhos. Uma das noras, Rute, fica com ela e
deseja servir o Deus de Noemi. As duas se encontravam em grande pobreza na
terra de Moabe. Mas Deus envia um remidor, Boaz parente de Noemi, que se casa
com Rute e traz uma nova vida às duas. Esse remidor Boaz prefigura Cristo, que
foi o nosso remidor. Boaz, assim como Jesus, preenchem o pré-requisito de
remidor (ou salvador): - Tem que ser parente (Jesus veio em forma humana) - não
pode ter dívida (Jesus viveu sem pecar) - tem o desejo de remir ou salvar. Rute
dá à luz a Obede, avô do rei Davi.
I SAMUEL – A
esterilidade de Ana e o milagre do nascimento de Samuel, futuro sacerdote de
Deus. A opressão sob os filisteus - Os israelitas pedem um rei. Deus concede
Saul. Saul desagrada a Deus com suas atitudes (não confiou em Deus e agiu com
as próprias mãos) - Samuel unge Davi como rei, sem ainda Ter a posse do cargo. Davi
vence Golias, o gigante filisteu - Ciúme de Saul contra Davi - Davi foge para o
deserto e poupa 2 vezes a vida de Saul - A morte de Saul... II SAMUEL – Davi é
aclamado Rei de Judá e depois de todo o Israel. Grandes vitórias do Rei Davi. Davi
peca, e após isso ocorrem turbulências em sua família.
- I REIS – Salomão
é constituído rei - A morte de Davi - A grandeza do reino de Salomão - Salomão
edifica o Templo - Idolatria de Salomão - A divisão das tribos - Elias e os
profetas de Baal... II REIS – O arrebatamento de Elias - A história de Eliseu,
sucessor de Elias - Resumo dos reis de Judá e Israel: Saul (no começo bom,
depois mau) - Davi (bom) - Salomão (bom) - Reoboão (mau) – separação das tribos
- Ábias (bom), Judá - Jeroboão (mau), Israel - Asa (bom), Judá – Baasa, Israel
- Jeosafá (bom), Judá - Acabe (mau), Israel - Jeorão (mau), Judá - Acazias
(mau), Israel - Joás (no começo bom, depois mau), Judá
Amazias (no começo
bom, depois mau), Judá - Uzias (no começo bom, depois mau), Judá - Jotão (bom),
Judá - Acaz (mau), Judá - Ezequias (bom), Judá - Manassés (no começo mau,
depois bom), Judá - Amom (mau), Judá - Josias (bom), Judá - Jeoiaquim (mau), Judá
– cativeiro para a Babilônia - Zedequias (mau), Judá...
I e II CRÔNICAS –
Genealogias e histórias dos tempos dos reis. - ESDRAS – O rei Ciro do Império
medo-persa convida os judeus a voltarem do cativeiro e a reedificarem o Templo.
Os profetas Ageu e Zacarias influenciam na reconstrução do templo, que é
terminado e consagrado. - NEEMIAS – Reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém
e a oposição dos inimigos. - ESTER – O rei Assuero, do Império medo-persa busca
uma moça para se casar. Muitas virgens foram colocadas em sua presença, para
que ele escolhesse. Ele escolhe Ester, que era judia, porém ele não sabia. Mardoqueu, judeu,
tio de Ester, descobre uma conspiração contra o rei e o livra. O rei se torna
grato.
Depois disso,
Hamã, um dos príncipes do rei Assuero se indispõe com Mardoqueu e pretende
matar todos os judeus. Ester declara sua origem e denuncia Hamã. Este foi
enforcado, sendo o povo Judeu livre da morte. Assim, Deus mostra mais uma vez o
seu livramento para com o seu povo, colocando Ester numa posição estratégica
para influenciar o futuro do povo.
JÓ – Jó era um homem muito justo e
sincero, temente a Deus, que começa a sofrer uma série de dificuldades sérias e
perde tudo quanto tinha. Porém, apesar de sua desgraça nunca blasfemou de Deus.
O diabo achou que Jó não iria suportar, porém ele continuou confiando em Deus,
mesmo com sua extrema tristeza. Passado algum tempo, Deus deu em dobro a Jó
tudo quanto ele tinha antes e o abençoou muito. Tudo isso fez com que Jó
aprofundasse o seu relacionamento com Deus.
SALMOS – Livro que
contém poemas e cânticos que refletem as diversas fases que a alma passa. Há
salmos que expressam profunda tristeza, angústia, medo, fraqueza, alegria,
louvor a Deus, agradecimento, adoração, confiança em Deus, necessidade de
perdão, pedidos de livramento, expressões de fé. Contém também algumas
profecias sobre o Messias. - PROVÉRBIOS –Vários conselhos práticos , na maioria
escritos pelo Rei Salomão sobre assuntos diversos : sabedoria, prudência,
maneira de falar, vida familiar, vida financeira, sentimentos, confiança no
Senhor, fé, diligência, vida profissional, maneiras de agir nas diversas
situações, prosperidade, educação das crianças,...
ECLESIASTES –
Livro que leva a refletir sobre o verdadeiro sentido das coisas, mostrando que
tudo é vaidade. Tudo tem um tempo determinado por Deus. Nesta vida nos cabe
comer, beber e alegrar-se, gozar a vida com a mulher que Deus deu e temer a
Deus e guardar os seus mandamentos. - CANTARES – Poema que mostra a história de
uma esposa e de um esposo, refletindo a união entre Cristo (noivo) e a Igreja
(noiva). -
ISAÍAS – livro que se passa na época dos reis Uzias, Jotão, Acaz e
Ezequias. Este livro contém várias profecias sobre o Messias que viria. Fala
também sobre o livramento futuro de Israel, a queda da babilônia e de outras
nações ímpias, fala do chamado do rei Ciro por Deus para ajudar o povo de
Israel, fala até de situações relacionadas ao final dos tempos.
JEREMIAS – Este
livro se passa na época dos reis Josias, Jeoiaquim e Zedequias. O profeta
Jeremias faz uma constante exortação ao povo de Israel para que se converta dos
seus maus caminhos e se volte novamente a Deus, pois se continuassem nos
caminhos do pecado iriam ser levados cativos para a Babilônia. Jeremias é
chamado de “o Profeta Chorão” porque ele sente profunda tristeza ao ver que
Deus clama ao povo e eles não querem ouvir. Chega a ser jogado na prisão pelas
suas profecias inconvenientes. Jeremias faz várias profecias a respeito do
cativeiro na Babilônia , que depois vem a se cumprir.
LAMENTAÇÕES –
Escrito por Jeremias, este livro demonstra a intensa tristeza de Jeremias e do
povo pela sua situação. Eles haviam perdido tudo o que tinham ,as suas casas e
agora eram escravos da Babilônia, tudo isso decorrente da desobediência do povo
a Deus. - EZEQUIEL – Este livro se passa já no cativeiro. Faz profecias contra
Israel infiel, com seus castigos. No começo eles estavam em cativeiro dentro da
própria terra e Ezequiel profetiza a saída de sua própria terra para serem
escravos em outro país. Há várias exortações para Israel. A partir do capítulo
36, Ezequiel começa a profetizar a restauração de Israel (incluindo a visão do
vale de ossos secos), a restauração do templo e retorno à honra.
DANIEL – Daniel é
um dos hebreus cativos que vai trabalhar na corte de Nabucodonossor, rei da
Babilônia. Ele se mostra muito sábio e competente e é convidado para
interpretar sonhos do rei. O primeiro sonho foi da estátua com cabeça de ouro,
peito e braços de prata, ventre e coxas de cobre, pernas de ferro com pés em
parte de barro e em parte de ferro. Essa estátua simbolizava os quatro grandes
impérios mundiais: babilônico, medo-persa, grego e romano. Nos dias desses
impérios se levantaria um reino que jamais seria destruído (que foi o reino de
Jesus Cristo, que se iniciou na época do Império Romano). Essa profecia teria
uma continuidade no final dos tempos (época do anti-Cristo). Nesse livro também
é contada a história de Mesaque, Sadraque e Abdenego, que se livraram da fornalha
ardente pelo poder de Deus. Conta a história de Daniel na cova dos leões e o
seu sobrenatural livramento. A visão das setenta semanas e dos acontecimentos
dos últimos dias.
OSÉIAS – O tema é
a infidelidade de Israel para com Deus. Época do rei Uzias, um pouco antes do
cativeiro de Israel, de 790 a 722 a C. Observação: Israel (as tribos do norte) foi
em cativeiro primeiro. Só depois de um tempo, é que Judá (as tribos do sul) foi
em cativeiro. Este livro se passa um pouco antes do cativeiro das tribos do
norte. Oséias profetiza para Israel e Jeremias profetiza para Judá, um pouco
depois. Simbologia do casamento tratado nesse livro com o relacionamento de
Deus com o seu povo. Oséias casado com Gomer e Deus casado com Israel. Oséias e
Deus são maridos fiéis. Gomer e Israel são esposas infiéis (prostitutas).
Mostra o amor incondicional dos maridos. Ambos “compram” de volta suas esposas.
JOEL – O tema é a
profecia sobre o Dia do Senhor. Época do rei Amazias (798 a C). Comparação
entre a terrível praga dos gafanhotos e do exército do norte contra o seu povo.
A única esperança era o arrependimento. Promessa de restauração. Profecias da
vinda do Espírito Santo, que se cumpre em Pentecostes, narrada no livro de
Atos, no Novo Testamento.
Profecia do
ajuntamento das nações no Vale de Josafá (final dos tempos, na grande
tribulação).
AMÓS – Amós foi contemporâneo
de Jonas e Oséias. O tema deste livro é o Juízo de Deus. Época dos reis
Jeroboão, de Israel e Uzias, de Judá, entre 760 a 753 a C. Havia um aparente
período de prosperidade. Religião hipócrita. Falsa sensação de segurança. Corrupção.
Ele adverte do julgamento se não houvesse arrependimento. Cesto de frutos
maduros – já chegou o tempo da condenação.
OBADIAS – O tema é
a condenação de Edom, por volta de 585 a C. Edom - povo descendente de Esaú.
Esaú – Edomitas, ajudaram Babilônia contra Israel. Jacó – israelitas - “Por
causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás
exterminado para sempre. No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que
os forasteiros levavam cativo o seu exército, e os estranhos entravam pelas
suas portas, e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles”.
Obadias 10 – 11. Edom nunca mais se levantou.
JONAS –
Contemporâneo de Joel. O tema é a misericórdia de Deus. Época dos reis Jeoás,
de Israel e Amazias, de Judá, por volta de 790 a C. Deus chama Jonas para
pregar o arrependimento ao povo ímpio de Nínive. Mas ao invés de ir para Nínive,
Jonas foge para Tarsis. É o único profeta da Bíblia que tenta reter sua
mensagem. Mensagem de interesse e misericórdia pela raça humana inteira, não só
pelos judeus. É jogado do navio ao mar durante uma tempestade e um grande peixe
o abocanha. Fica 3 dias e 3 noites no peixe, assim como Cristo fica 3 dias
morto, depois ressuscita.
MIQUÉIAS – O tema
é o juízo e a salvação do Messias. Época dos reis Jotão, Acaz e Ezequias, de
735 a 710 a C. Período de injustiça social em Judá. Miquéias enumera os pecados
que levariam ao cativeiro. O capítulo 5 prediz o nascimento do Messias, o local
e a instituição do seu reino. - NAUM – O tema é a condenação de Nínive. Época
de 660 a C. Decreta a destruição de Nínive 100 anos depois que Jonas foi
pregar. Na época, os ninivitas se arrependeram, mas depois eles voltaram aos
caminhos imorais.
HABACUQUE – O tema
é o “viver pela fé”. Época dos reis Josias e Joaquim, cerca de 607 a C. O
profeta pergunta a Deus por que o mal prospera contra o povo de Deus, por que
há injustiça, por que parece que Deus não responde. Questionamentos entre o bem
e o mal. Deus responde que o povo inimigo vem contra Judá porque Deus permitiu
pelo seu juízo, mas é apenas por um tempo determinado, até que Judá aprenda.
Depois disso, esses inimigos serão castigados. A oração de Habacuque, no
capítulo 3 mostra a fé incondicional, em momentos bons ou ruins.
SOFONIAS – O
tema é o Dia do Juízo do Senhor. Época do rei Josias, cerca de 630 a C. Deus
usou os julgamentos das nações vizinhas, mas Judá não aprendeu a lição. Fala do
juízo sobre Judá. Restauração futura prometida.
AGEU – O tema é a
reconstrução do Templo. Época de Esdras, cerca de 520 a C. Oposição dos povos
da terra na reconstrução do Templo. Porém a profecia que Ageu traz é uma
mensagem de repreensão e encorajamento ao povo de Deus. “É para vós tempo de
habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa (a de Deus) há de ficar deserta?”
Ageu 1: 4. “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o
Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”.
Ageu 2: 9.
ZACARIAS – Os
temas são encorajamento quanto à construção do Templo e profecias sobre o
Messias. Época de Esdras, cerca de 520 a C. - MALAQUIAS – O tema é a repreensão
do formalismo, tendo como objetivo profético desmascarar a falsa religiosidade
do povo, dos sacerdotes, o pecado contra a família e a mesquinhez para com
Deus. Época de 432 a 425 a C. Precede o período de 400 anos de silêncio
profético. Malaquias 3 : 7-12 mostra a necessidade dos dízimos e das ofertas.
MATEUS – Evangelho
ou história de Jesus voltada para o povo Judeu, que esperava o seu Messias.
Mostra a face de Rei dos Judeus. - MARCOS – Evangelho voltado para os romanos,
mostrando a face de servo que assumiu o Senhor Jesus Cristo. - LUCAS –
Evangelho voltado para os gregos, mostrando a face humana de Jesus Cristo. -
JOÃO – Evangelho voltado para todos os gentios, mostrando a face divina de
Jesus Cristo.
ATOS – O autor é
Lucas, 63 d C. O tema é o surgimento e expansão da Igreja. Progresso do
Evangelho, primeiras experiências dos discípulos. Avanços da Igreja de
Jerusalém até Roma. Valorização da terceira pessoa da Trindade, o Espírito
Santo. Livro das transições (do Evangelho para as Epístolas, do Judaísmo para o
Cristianismo, dos judeus para os gentios, da lei para a graça, de Cristo para o
Espírito Santo). O amor de Deus não se restringe a uma raça. Versículo chave:
Atos 1:8.
O Espírito Santo
deu continuidade ao ministério de Jesus. O dia do nascimento da Igreja foi o
Pentecostes (Atos 2). O Espírito Santo, através da Igreja, mexe com as estruturas
da sociedade. A ação da Igreja, cheia do Espírito Santo, é transformar o mundo
todo com o Evangelho de Jesus Cristo. O testemunho dos Apóstolos e a evidência
do poder atuante do Espírito Santo são provas suficientes de Jesus como Senhor
e Cristo.
ROMANOS : O tema é
a justificação pela fé e salvação gratuita. O escritor é Paulo, 54 – 57 dC. Foi
a Epístola que mais influenciou a história da Igreja Cristã. Mostra nossa
posição em Cristo, o comportamento adequado. Salvação efetuada em 3 tempos:
passado – justificação - presente – santificação - futuro – glorificação - Jesus
é mostrado como o segundo Adão. Rom 5 : 18 / 7:15 / 8:01 / 10:9... I CORÍNTIOS
– O tema é a purificação da Igreja sobre falsos conceitos. Corintos era uma
cidade grande e sua Igreja tinha vários problemas. Mostra condutas éticas. O
escritor é Paulo, 56 dC. É um manual de conceitos práticos da Igreja dos nossos
dias. I Cor 3:16 - 11:1 – 13...
II CORÍNTIOS – O
tema é uma autobiografia de Paulo. Ele escreve em 56 dC. Os oponentes de Paulo
levantaram inúmeras acusações. Há reconciliação com aquela igreja e valorização
de sua autoridade apostólica. II Cor 3:18 - II Cor 4:16 - II Cor 10:4 - 4:8-9 -
5:17... GÁLATAS – O tema é liberdade, lei e graça. O escritor é Paulo, entre 49
e 57 dC. Fala contra a religiosidade e o legalismo. Compara a lei dos judeus com
a graça de Cristo. Frutos do Espírito (Gál 5:22) – diferença entre religiosidade
e espiritualidade. Esta carta defende o verdadeiro Evangelho e a salvação pela
graça. Gál 3:11-14...
EFÉSIOS – O tema é
a unidade da Igreja. O autor é provavelmente Paulo, entre 60 a 61 dC. Foi
escrita na prisão. Corpo de Cristo, mundo espiritual. Efésios 1:17-18 -
Santidade: Cap 4 - Armadura de Deus: Cap 6... FILIPENSES – O tema é a alegria
no serviço cristão. O autor é Paulo, entre 60 a 61 dC, na prisão. Mostra a
alegria como grande força em momentos difíceis. Fil 3:13-14 - 4:6-8 - 4:19 - 4:12-13...
COLOSSENSES – O tema é Jesus apresentado como cabeça. O autor é Paulo, entre
60-61 d C, na prisão. Alerta contra aqueles que tentam introduzir conceitos
errados dentro da Igreja. Paulo deixa bem claro que somente em Cristo
experimentamos verdadeiras mudanças naquilo que somos. Combate às
heresias. Col 1:12-18 - 2:8...
I TESSALONICENSES
– A principal mensagem é a volta do Senhor Jesus. O autor é Paulo, por volta de
51 d C. Arrebatamento: I Tess 4:13-17 - Santificação: I Tess 4:3 - 5:21 a 23...
II TESSALONICENSES – O tema é a volta de Cristo e a oponência do anti-Cristo. O
autor é Paulo, por volta de 52 dC. O povo tinha ideias erradas sobre a volta de
Jesus. II Tess 2:2-4,6... - I TIMÓTEO – É uma epístola pastoral. São conselhos
doutrinários a Timóteo. O autor é Paulo, entre 62 e 65 dC. Timóteo fica em
Éfeso com uma incumbência bastante pesada. Paulo escreve para encorajá-lo.
É um
manual de cuidados pastorais. I Tim 2:1e5 - 4:1-3 - 4:16 - 6:7-10, 17... - II
TIMÓTEO – Última carta de Paulo. O tema é o combate de um bom ministro de
Cristo. Escrita em 67 dC. É uma epístola pastoral. 1o exortação – guarda o
Evangelho (1:14). 2o exortação – sofre pelo Evangelho (2:3). 3o exortação –
permanece no Evangelho (3:14). 4o exortação – prega o Evangelho (4:2). Coragem
e ousadia para continuar a proclamar a Palavra.
TITO – O tema é a
ênfase nas boas obras. Escrita por Paulo, em 65 dC. Também é uma epístola
pastoral. Tito foi comissionado por Paulo para um trabalho de supervisão em
Creta. Qualificação dos presbíteros Tito 1:5-9. Boas obras Tito 2:7,14... -
FILEMON – É a “Epístola da Cortesia”, uma correspondência particular de Paulo.
Ele pede a Filemon que perdoe Onésimo, ex-escravo fugido de Filemon. Escrita em
60-61 dC. Lição humanitária (escravatura, irmãos menos privilegiados). Destrói
barreiras de raça, cor, classe social,... O Evangelho de Cristo nivela todos os
homens. A escravidão resistiu ao Evangelho por 18 séculos.
HEBREUS – O tema é
a glória da Era Cristã em comparação com a do Antigo Testamento. A autoria é
incerta, talvez Paulo, por volta de 68 a 70 dC. Jesus Cristo é apresentado como
o Sumo Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo. Novo pacto... - TIAGO – Atribuída
a Tiago, irmão do Senhor, por volta de 45 a 48 dC. Padrão ético elevado.
Demonstrações práticas. Mostra a diferença entre a religião verdadeira, prática
da religião falsa, teórica.
I PEDRO – O tema é
o sofrimento por amor a Cristo. Escrito por Pedro, cerca de 60-63 dC. Faz uma
exortação à santidade, orienta submissão às autoridades e os deveres das
pessoas como servos de Deus e membros da família. Paciência e humildade... - II
PEDRO – O tema é a verdade de Deus e o falso ensino dos homens. Escrito por
Pedro, cerca de 66-68 dC. Desmascara os falsos profetas e orienta as verdades
bíblicas.
I JOÃO – Fala da
realidade do pecado e o perdão somente através de Jesus Cristo (Cap. 1, vers
8,9,10 ). Fala sobre o Anti-Cristo e todas as seitas e falsas religiões se
encaixam em suas descrições.
Escrito por João,
de 85 a 95 dC... - II JOÃO – Previne a Igreja quanto aos falsos ensinos do
evangelho. Exorta-os a permanecerem na Verdade, no Evangelho original. Várias
seitas surgiram das distorções do Evangelho. Escrito por João, de 85 a 95 dC...
- III JOÃO – Elogia a fiel hospitalidade de Gaio e adverte quanto ao petulante
Diótrefes, mostrando a importância de se manter fiel aos ensinamentos, para que
haja bom testemunho. Escrito por João , de85 a 95 dC.
JUDAS – O tema é a
batalha pela fé, adverti-los quanto às falsas doutrinas. Livro vigoroso e direto
quanto aos falsos mestres. O autor é Judas, irmão de Tiago e meio-irmão de
Jesus, cerca de 70-80 dC... - APOCALIPSE – O tema é o fim de todas as coisas. O
autor é João, em 95 dC, na Ilha de Patmos. Neste livro é onde se tem o maior
número de informações em relação ao futuro. Época em que foi escrito: Império
Romano. As Sete Igrejas da Ásia podem ser consideradas sete períodos da Igreja,
do início até os nossos dias e também podem ser considerados sete tipos de
personalidade. A palavra Apocalipse é formada por 2 palavras gregas. Apo = de e
calypsys = revelação. Remover o véu ou revelar.
Alguns comentaristas
dividem o livro em 4 visões: 1o visão – Cap 1 a 3. Aparece o Senhor Jesus ressurreto,
na sua Glória. Sete cartas às Sete Igrejas. 2o visão – Cap 4 a 16. Descrição da
“última semana” de Daniel (Dn 9). Os selos, as trombetas e as taças. 3o visão –
Cap 17 a 21. Cristianismo falsificado sob a forma da Grande Meretriz (Falsa
religião). 4o visão – Por fim, céus e terra não serão mais entidades distintas.
A influência e a obra satânica foram totalmente apagadas da existência...
CURIOSIDADES
BÍBLICAS:
1.Quais os livros
da Bíblia que tem apenas 1 capítulo? R: Obadias, Filemom, II João, III João e
Judas. 2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum. 3. Qual o menor livro da Bíblia? R: II João (possui
somente 13 versículos). 4. Qual o maior livro da Bíblia? R: Salmos (possui 150 capítulos). 5. Qual o
menor capítulo da Bíblia? R: Salmo 117
(possui dois versículos). 6. Qual o maior capítulo da Bíblia? R: Salmo 119
(possui 176 versículos). 7. Qual o menor versículo da Bíblia? R: Êxodo 20-13 (possui 10 letras). 8. Qual o
maior versículo da Bíblia? R: Ester 8-9
(possui 415 caracteres). 9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras. 10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente? R:
3.566.480 letras.
11. Quantos
capítulos e quantos versículos a Bíblia possui? R: 1.189 capítulos e 31.102
versículos. 12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus? R:
Ester e Cantares de Salomão. Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da Bíblia
para a língua do povo alemão. - Na biblioteca da Universidade de Gottingen,
Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de palmeira. - O
primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, um lamento de Davi em memória
de Saul e seu filho Jônatas. - O Antigo Testamento termina com uma maldição, e
o Novo Testamento termina com uma benção. O último livro da Bíblia a ser
escrito foi III João.
Há 3573 promessas
na Bíblia. - Dos quatro evangelistas só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas
não foram seus discípulos. - Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo
estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre." - O profeta
que veio depois de Malaquias foi João Batista. - Judas foi o único dos doze
apóstolos que não era Galileu. - João era o discípulo mais jovem dos doze. -
Quem foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites? Jesus (Mateus 4),
Elias (I Reis 19:8) e Moisés (Deuteronômio 9:9). Os versículos 8, 15, 21 e 31
do Salmo 107 são iguais.
O Salmo 119 é o
mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos acham-se divididos em
22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do
alfabeto hebraico. - Matusalém, o homem mais velho da Bíblia, morreu antes de
seu pai, Enoque, que ascendeu ao Céu. - Ló era o pai de Moabe e Bem-ami, e
também o avô dos dois porque "as duas filhas de Ló conceberam do próprio
pai". Gênesis. 19:36-38. - 42 mil pessoas perderam a sua vida por não
saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes 12:5-6.
Adão não teve
sogra. - Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo. I
Reis 19. - Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um
dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era
considerado sagrado e símbolo da perfeição. - Noé tinha 600 anos quando
terminou a arca. - A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus
quando multiplicou 5 pães e 2 peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas
e ainda sobraram 12 cestos cheios.
Judas vendeu a
Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares. Calcula-se que o
presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou,
equivalia a uns 48.000 dólares. - Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro dos
apóstolos a morrer por sua fé. Foi decapitado a espada por ordem do rei Herodes
Agripa I, por volta do ano 44 de nossa era. - Paulo, o grande apóstolo dos
gentios, segundo a tradição cristã, foi decapitado em Roma por ordem do tirano
Nero. - Em I Samuel 17:18, o queijo é mencionado pela primeira vez na Bíblia.
Em Juízes 14:18
encontramos um dos exemplos mais antigos de enigma. - Dois reis dos Amorreus
foram postos em fuga por vespões. Josué 24:12. Número de vezes que aparece a
palavra: - Deus: 4.336 Revisada (AMTGH)
- Senhor: 7.607 - Rev. (AMTGH) -
Lúcifer: 0 (nenhuma) - Satanás: 54 -
Revisada - Fé: no AT da versão revisada
- 5, na revisada (de AMTGH) - 2 -
Há 8.000 vezes a palavra "Senhor". - A volta de Jesus é citada 1845
vezes.
Os escritos
antigos não tinham pontuação, parágrafos, capítulos, versículos, divisões,
títulos. Eram escritos mais ou menos assim:
Portantoidefazeidiscipulosdetodasasnacoesbatizandoosemnomedopaiedofilhoedoespiritosanto.
É claro que em Hebraico, Aramaico e Grego. Escreviam assim porque o material de
escrita era excessivamente caro e raro. Sem espaços, letras maiúsculas ou
minúsculas, pontuações ou parágrafos, economizavam mais espaço. Mas isto podia
gerar erros de cópia e erros de tradução.
A frase: “Não
temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para
o ano bissexto. - A primeira citação da redondeza da terra, foi feita por
Galileu [1564-1642]. Todavia bastava os descobridores conhecerem a Bíblia.
Isaías 40:22. - A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de largura e 14
m de altura. Sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um volume total de
43.150 m3 aproximadamente: o que a torna próxima das embarcações atuais.
Gênesis 6:15-16.
Noé passou na arca
com sua família e com os animais 375 dias. Gênesis 7:11. 8:13-19. - O movimento
ecológico, começou por um alerta de Deus. Êxodo 23:28-29. - Davi além de poeta,
músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais. Amós 6:5. -
Davi foi ungido três vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana. I
Samuel 16:1-13. II Samuel 2:4. I Crônicas 11:1-3. - Salomão não era o único
sábio, havia mais quatro sábios. I Reis 4:29-31. - O Antigo Testamento
apresenta 332 profecias literalmente cumpridas em Cristo.
A BIBLIA LITERAL –
SUBENTENDIDA (INTERPRETATIVA):
PRIMEIRO LITERAL -
que reproduz exatamente, palavra por palavra, determinado texto ou trecho de um
texto. Conforme ao próprio e genuíno significado das palavras, por oposição ao
seu sentido figurado; exato, rigoroso. - SEGUNDO SUBENTENDIDO - que se subentendeu
que se entende, mas que não foi expresso literalmente. Subentender é conhecer,
prever, ou entender através do auxílio da inteligência aquilo que não está
expresso ou esclarecido. É supor, admitir ou entender mentalmente através de
uma interpretação. Uma coisa subentendida é implicitamente compreendida.
EXEMPLOS - 1° LITERAL
– “Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições,
mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”... SUBENTENDIDO – Eu venci o mundo e vos
vencereis!!! 2° - LITERAL – 2° Reis 2.11 Enquanto iam caminhando e conversando,
de repente um carro de fogo apareceu e passou pelo meio deles, separando-os;
Elias foi assim levado para os céus num redemoinho. 12 Eliseu, que viu tudo,
gritou: “Meu pai! Meu pai! O carro de Israel com os condutores!”...
SUBENTENDIDO –
Elias foi levado em uma carruagem (carro) de fogo. Olha o que esta escrito
separando-os (subentende - Elias dentro do carro e Eliseu fora do carro) – Com
os condutores (aquele que conduziram o carro de fogo). - No meu entendimento
Elias foi levado em uma carruagem de fogo no meio do redemoinho, mas dizer que
esta escrito na bíblia não seria certo, pois não é literal e sim
interpretativa...
Devemos observar
que há aquilo que esta escrito e aquilo que de uma certa forma torna-se
interpretativa. Vejamos um exemplo, Onde esta escrito na Bíblia que não cai uma
folha sem a permissão de Deus? A resposta foi que na Bíblia não encontramos
frase igual, somente por aproximação. Assim quanto ao lugar onde se encontra,
fica sem resposta, pois não existe a frase.
Simplesmente é um
dito popular muito usado na conversa do dia a dia. Existem algumas semelhanças
com outros versículos da Bíblia, mas nenhum fala de folha da árvore. Por
exemplo: em Isaías 40,12-31, vemos como ele tem o Universo em sua mão e faz o
que lhe apraz. Alguns comentários bíblicos afirmam que não é um versículo
bíblico, mas o encontramos no Alcorão. - “Ele possui as chaves do incognoscível
(aquilo que é difícil de conhecer ou saber), coisa que ninguém, além d’Ele,
possui; Ele sabe o que há na terra e no mar; e não cai uma folha (da árvore)
sem que Ele disso tenha ciência; não há um só grão, no seio da terra, ou nada
verde, ou seco, que não esteja registrado no livro lúcido” (6ª Surata versículo
59)...
Tem no texto do
Eclesiastes 3 - “que diz a tempo para tudo debaixo do céu, até para uma folha
cair.” Portanto fica no subentendido, mas não podemos dizer que é bíblico... O
texto a seguir é apenas uma forma de abrir seus olhos para algumas coisas que
são ditas nas igrejas como forma de VERSÍCULO BÍBLICO. A única razão pela
crítica é que alguns pastores usam estas frases (às vezes sem querer ou saber)
como base das suas pregações e como a Palavra de Deus. Falar e afirmar, tudo
bem, mas tem que deixar claro que não são versículos ou usar do famoso: “a
Palavra de Deus disse que…”
“Eu venci o mundo
e vós vencereis” - Essa é uma ótima afirmação, mas… “Tenho-vos dito isto para
que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci
o mundo”. E acaba aí mesmo. “Fazei o bem sem olhar a quem” - Também não. O mais
parecido disso está em Gálatas 6:10: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem
a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. -“Jesus é o Médico dos
médicos”. Você afirmar isso: Você repassar como se estivesse na Bíblia: AÍ NÃO,
Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14). Mas não
esqueça embora não seja bíblico ele é o nosso medico que cura nossas enfermidades.
“Não cai uma folha
de uma árvore sem a vontade de Deus”. Tudo bem que Deus é o controlador de
TUDO. Mas citar isso como versículo não podemos!!! Onde esta escrito que o cair
é do homem e o levantar é de Deus? O termo "o cair é do homem e o levantar
é de Deus" é um termo popular. Não está de forma explícita na Bíblia. Na
Bíblia encontramos, por exemplo, no Salmo 145 no versículo 14, que se aproxima
do termo mencionado: O Senhor sustenta a todos os que caem, e levanta a todos
os abatidos...
“O dinheiro é a
raiz de todos os males” - Bom, Paulo falou assim: “Porque o amor ao dinheiro é
a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e
se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6:10). Neste caso a raiz
dos males é o amor excessivo (cobiça) ao dinheiro, tenho o costume de dizer, o
dinheiro é um bom servo, mas é um péssimo patrão e devemos ter dinheiro o
grande problema é quando o dinheiro nos tem!!!
“Quem dá aos
pobres, empresta a Deus” Não é um versículo bíblico o que mais próximo disso é:
Provérbios 19:17: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe
pagará o seu benefício”!!! - “Quem não vem pelo amor, vem pela dor” não é um
versículo bíblico. Frase afirmada por muitos, mas não tem na Bíblia. Tem este:
“O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de
repente sem que haja cura” (Pv 29:1)...
“Vem a mim como
estás” ou “eu venho como estou”, não são versículos bíblicos, mas o mais
parecido com isso está em Mateus 11:28: “Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. - Existe na bíblia que é a forma
literal de se entender a vontade de Deus e tem o que eu chamo do evangeligues
que são os ditos populares dos crentes que são interpretativos ou
subentendidos, mas devemos observar e tomar cuidado daquilo que foge da vontade
de Deus para nossas vidas, pois muitas vezes interpretamos aquilo que é
conveniente para nós ai torna-se profano e persuasivo... - Devemos buscar a
vontade de Deus para nossas vidas literal ou interpretativa. Vontade esta que é
boa, perfeita e agradável!!!
OBSERVAÇÃO FINAL –
Têm muitos pregadores que lhe são revelados coisas para que ensine a igreja e
esta revelação que é o descortinar ou o descobrir coisas ocultas. Deus traz
esta revelação maravilhosa muitas vezes que são ditas e ensinadas como certas,
mas de maneira errada com ufanismo e soberba como se auto titulasse inteligente
e sábio e os outros ignorantes (literal), burros (subentendido). - “Sejamos
simples no falar e humilde no ensinar e não menosprezamos (menos-prezar -
desvalorizar) ao que não sabe”...
CURIOSIDADES DE
PAULO/SAULO!!! Dois Fatos Curiosos Sobre o Apóstolo Paulo: - 1º - A Bíblia não
diz que Paulo caiu de um cavalo (Leia Atos 9.4)... A Bíblia diz: "Ele caiu
por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que você me
persegue? (Atos 9:4)... - 2º- Deus não mudou o nome de Saulo para Paulo. Paulo
era judeu com dupla nacionalidade. Como romano ele é chamado de Paulo (At
16.37,38 e 22.25,26) e Saulo era o nome hebraico. O que a Bíblia diz é o
seguinte: “Todavia, Saulo, também chamado Paulo…” (At 13.9)...
De violento
perseguidor a ardoroso apóstolo de Jesus Cristo: a história de uma conversão -
cidade de Tarso era a capital da província romana da Cilícia, uma região
montanhosa localizada no sul do atual território da Turquia, banhada pelo mar
Mediterrâneo. Tinha sido durante muito tempo, assolada por piratas que lucravam
com o comércio de escravos com os romanos. Quando os piratas começaram a atacar
também cidades e navios romanos, o Senado de Roma enviou expedições militares à
região para acabar com a ameaça. Foi nesse contexto que a República Romana
criou a província da Cilícia.
Ali nasceria
Saulo, cidadão romano, judeu da tribo de Benjamim. Filho de um membro da seita
dos fariseus, Saulo foi criado para ser um zeloso combatente dos vícios. Na
juventude, viajou para Jerusalém a fim de estudar na escola de Gamaliel e
aprofundar-se no conhecimento da lei. Foi quando o fervoroso fariseu conheceu o
cristianismo, então visto como uma seita de fanáticos.
Saulo se tornou um
grande inimigo dessa nova religião e dos seus seguidores. As Escrituras dão
testemunho de que, durante o assassinato do jovem Estêvão, Saulo fez questão de
segurar as capas daqueles que o apedrejavam. Seu zelo por acabar com o cristianismo
brotava da distorcida convicção de estar agradando a Deus: Saulo era um fariseu
que buscava a verdade, mas, ao mesmo tempo, se mantinha fanaticamente fechado à
Verdade de Cristo. Seu zelo era violento, privado de discernimento.
O capítulo 9 dos
Atos dos Apóstolos descreve: “Saulo só respirava ameaças e morte contra os
discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes
cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos, a Jerusalém, todos
os homens e mulheres que seguissem essa doutrina”. Mal sabia Saulo que essa
viagem de caça doentia aos cristãos lhe reservava, literalmente, a maior
“queda” de sua vida. Era algum dia entre os anos 31 e 36 da nossa era.
Continua o livro
dos Atos dos Apóstolos: “Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o
cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ele ouviu uma voz
que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és,
Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é
recalcitrar contra o aguilhão’. Trêmulo e atônito, disse Saulo: ‘Senhor, que
queres que eu faça?’. Respondeu-lhe o Senhor: ‘Levanta-te, entra na cidade. Ali
te será dito o que deves fazer’”.
Em Damasco, Saulo
recebe o batismo por meio de Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito
Santo. O agora discípulo de Jesus, passando a chamar-se Paulo. Ele exercerá
papel decisivo na expansão do Evangelho de Cristo entre as nações e será
reconhecido pelo título de Apóstolo dos Gentios...
PRIMEIRO O QUE É
GENTIOS? Gentio é o vocábulo português usado para traduzir a palavra hebraica
goym ou gojim (em hebraico: singolar goj גוי, plural גוים), que indica quem não é judeu ou
israelita. É uma palavra, com as diferentes variações, que aparece mais de 550
vezes na Bíblia. Encontramos a primeira passagem em Gênesis 10,5, na descrição
da assim chamada "tábua das nações": Por estes foram repartidas as
ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as
suas famílias, entre as suas nações.
O significado, em
si, é simplesmente aquele de "povo", "etnia". De fato
aparece também passagem onde Israel é designado com esse termo, como na
promessa feita a Abraão, em Gênesis 12,2: a sua descendência se tornará um
"goy gadol" ("uma grande nação"). Com o tempo, invés, o
termo foi usado sobretudo para indicar os povos diferentes dos judeus.
Paulo é chamado
apóstolos dos gentios porque levou a mensagem de Cristo, sobretudo às
populações fora de Israel, aos pagãos, aos gregos e romanos, a não judeus.
Paulo não era gentio, mas judeu, como podemos ler na sua carta aos Filipenses,
em 4,5: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de
Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu...
POR QUE DEUS MUDOU
O NOME DE SAULO PARA PAULO E QUAL O SIGNIFICADO DE SAULO? Então Saulo, que
também se chamava Paulo repleto do Espírito Santo, fixou nele o olhar e
disse... (Atos dos Apóstolos 13,9) Bíblia de Jerusalém. O porquê da mudança de
nome? - O redator dos Atos dos Apóstolos, Lucas usa pela primeira vez o nome
romano Paulo, e a parir deste momento em todos os seus escritos usa sempre
Paulo. Lucas neste momento faz a transferência de Paulo para o primeiro plano na
evangelização dos gentios; quer dizer ele não é mais um simples auxiliar de
Barnabé, mas é o verdadeiro chefe da missão.
É verdadeiramente
Paulo seguidor de Cristo. Um judeu convertido ao cristianismo que se chamava
Saulo, Batizados por Ananias em Damasco, e que deste momento em diante é o
chefe da missão. Significado do nome Saulo: A origem do nome Saulo é hebraico,
vem de Saul que passa a ser Saulo na literatura grega. O significado do nome
Saulo é: “Aquele que foi conseguido por meio de orações”. A cerca deste nome já
muito foi escrito assim no Novo Testamento, foi um dos apóstolos de Jesus
Cristo. Inicialmente era chamado de Saulo de Tarso, perseguidor dos cristãos
com mandato do Sinédrio de Jerusalém para combate-los, mas depois de sua
conversão para o cristianismo mudou seu nome para Paulo.
DOIS NOMES
DIFERENTES? Sim de fato considerado comum para um judeu que também tinha
cidadania romana, como era o caso de Paulo (At 16.37,38 – “Mas Paulo replicou:
Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos
lançaram na prisão, e agora encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas
venham eles mesmos e tirem-nos para fora. E os quadrilheiros foram dizer aos
magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos”. e
22.25,26 - “E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião
que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? E, ouvindo
isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer,
porque este homem é romano”).
Saulo era o seu
nome hebraico; enquanto a Bíblia retrata a relação do apóstolo com os judeus,
este nome aparece – mesmo depois da conversão (O nome não mudou por causa da
conversão). Porém , quando enviado em sua viagem missionária para desenvolver a
sua missão entre os gentios, Lucas relata que Saulo TAMBÉM era chamado Paulo,
seu nome romano, ou seja, de relacionamento com os gentios. Para finalizar o
tema, concluímos que Saulo não virou Paulo, mais que ambos os nomes eram
empregados em situações e contextos diferentes.
A CONVERSÃO DE
SAULO - (Atos 9:1-30) - Saulo pediu cartas do sumo sacerdote às sinagogas de
Damasco autorizando perseguição contra os cristãos de lá (9:1-2) - No caminho
de Jerusalém para Damasco, ele encontrou Jesus (9:3-6) - Quando Saulo viu uma
luz brilhante no céu, ele caiu por terra - Uma voz perguntou: "Saulo,
Saulo, por que me persegues?" - Saulo respondeu: "Quem és Tu,
Senhor?" - A voz lhe replicou: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer"...
Os companheiros de
Saulo ouviram a voz, mas não viram ninguém (9:7) - Saulo ficou cego, e foi
levado para Damasco onde ele ficou três dias sem comer e sem beber (9:8-9)... Neste
texto observamos que Jesus Cristo ao falar com Paulo (nome romano), usa o nome Saulo
(nome hebraico), como Jesus era de origem judaica usa o nome na sua origem e no
contexto da historia e do momento. Paulo que quer dizer pequeno ou baixo é
chamado por Jesus de Saulo que vem de Saul cuja origem etimológica é – O
desejado, o solicitado, o conseguido através das orações...
Falando do literal
e do subentendido observamos aqui de forma interpretativa que a igreja orava
pelo Paulo perseguidor que tornou-se Saulo a resposta da oração do povo de
Deus... Na verdade não houve troca do nome de Paulo para Saulo e sim que era
usado de acordo com o lugar e ocasião, por exemplo se você nasceu no Brasil é
chamado de João (jogador facilmente driblado) e no Estados unidos você será
chamado John (banheiro ou casa de banho, também cliente), já em hebraico seu
nome João significa - (Deus é gracioso, agraciado por Deus, a graça e
misericórdia de Deus, Deus perdoa). Certamente em hebraico sempre terá um
melhor significado...
Deus te abençoe!!!
Oswaldo de Souza...