Escritor
mora Juiz de Fora... Casado há 38 anos com a pastora Isaura Souza, pai de três
filhos, Samuel, Davi e Priscila e avô de dois netos Larissa e Victor, trabalha
em prol da mensagem da cruz desde 1980.
FRASE
DA MINHA VIDA DE SERVO: Algumas pessoas gostam de viver em um púlpito que é seu
palco. Eu prefiro estar em um posto de salvação a um passo do inferno! Ganhar
almas deve ser o alvo e não o ego pessoal. - FRASE PARA HORA DA LUTA: Todas as
dificuldade e lutas; não podem ser vistos como empecilhos e sim como desafios,
pois somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou; Jesus Cristo. – FRASE
PARA SALVAÇÃO: Toda mensagem entre a graça e o arrebatamento, nunca é para
condenação mais serve como um alerta para salvação do povo de Deus. Maurílio
Souza escritor e historiador bíblico...
LIVRO:
“HISTORIA DA IGREJA” – SUMARIO - 1º - Sumario e queda da igreja. 2º - Biografia
de Spurgeon e Jorge Whitefield. 3º - Historia da igreja no Brasil. 4º - Tempo
de restauração. 5º - O que é a igreja? 6º - O tabernáculo. 7º - Lugar da mulher
é na igreja. 8º - Por que precisamos da igreja?. 9º - Fofocas na igreja. 10º -
Restauração de todas as coisas. 11º - A igreja peregrina. 12º - A igreja do
senhor Jesus. 13º - Tabernáculo de Davi. 14º - Reavivamento da igreja. 15º - A
pascoa Da igreja do Senhor Jesus. 16º - A missão Espiritual da igreja. 17º - O
que falta na igreja e o que ela esta perdendo. 18º - A ultima gloria. 19º - Prepara-te
igreja para encontrar com o teu Senhor. 20° - Bônus. 21° - Biografias das
grandes mulheres evangélicas. 22° -
Cuidando do meu irmão - convívio na igreja - Vivendo sem individualismo.
23° - Vivendo sem individualismo - Necessitamos uns dos outros - Parte dois. 24°
- Sermão e pregação. 25° - Crônica do escolhido... Maurílio Souza!!!
CAPITULO
UM: SUMÁRIO DA QUEDA DA IGREJA!!!
30
a 100 A.D – Desde o dia de Pentecostes até a morte de João, a Igreja foi um
instrumento Poderoso. Estendeu o reino de Deus, mas quando os doze apóstolos
pioneiros morreram. Este ministério apostólico terminou com eles. 130 A.D –
Pelo fato do ministério dos apóstolos não estarem mais funcionando na igreja
Primitiva, acabou também o ministério
dos profetas. A doutrina da imposição das mãos tornou-se apenas um ritual. Por
volta de 140 A.D a Palavra Profética se tornou escassa.
150
A.D – Começou uma perseguição ás manifestações bíblicas do Espírito Santo por
parte das igrejas estabelecidas. O povo não tinha as experiências do batismo do
Espírito Santo e dons Espirituais.
160
A.D - Os homens não eram mais controlados pelo Espírito Santo. Tornou-se
impossível o ministério plural (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e
Mestres). Criaram Presbitérios diferentes que se perseguiam, lançando-se um
contra o outro. Criou-se o Bispo Monárquico, e começou a escolha do clero
baseado na capacidade natural.
180
A.D - Os crentes não eram mais conduzidos pelo Espírito Santo, esperavam a
direção de outros homens. As igrejas menores se tornaram dependentes das
igrejas maiores, perdendo sua autonomia de igreja local, esperavam da Igreja de
Roma. Começou a germinar a autoridades Romanas.
200
A.D – A esta altura sem a experiência do Espírito Santo, começou a ser infringido
o Batismo. Em 185 A.D, se teve o 1º Batismo de criança. Não usava mais o nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesse século o Papa Estevão declararia
inválido o Batismo em nome do Senhor Jesus Cristo. 210 A.D – Acabou a visão do
crente como sacerdote, acabando com o ministério de corpo (a Igreja como corpo
de Cristo e cada crente como membro). A verdade logo foi alterada, e os
ministros ou clérigos como único sacerdote.
225
A.D – As maiorias das Igrejas não recebiam direção de ensino do Espírito Santo
de Deus. Portanto eles não mais confiavam no Espírito Santo para produzir e
manter a unidade da fé, surgindo vários credos. 240 A.D – Houve muito
mundanismo insinuando na igreja, e sem o poder do espírito Santo para levar o
povo á santidade, ou a separação. O padrão de santidade tornou-se irreal para
muitos.
OBS:
Alguns reconhecendo este problema fundaram nessa época os primeiros mosteiros.
Surgiu o duplo padrão de cristãos: o “cristão comum” e o “asceta” que tentavam
alcançar uma vida mais profunda com a separação.
300
A.D – Por causa do rigor destes grupos ascéticos, começaram a dar uma ênfase
exagerada as obras como forma de merecer a salvação, lançando os alicerces do
que iria acontecer no reinado de Constantino. 313 A.D – Constantino tornou-se
governador do Império Romano e escolheu o cristianismo como a melhor religião. E
o estado começou a controlar sobre os negócios da Igreja. Homens sem
experiência com Deus foram estabelecidos e tornaram-se instrumentos de moldagem
da doutrina cristã, até o resultado do Concílio de Nicéia foi produto de
esforço Constantino.
350
A.D – O cristianismo se tornou a religião oficial e todos que não pertenciam a
Igreja foram perseguidos. Muitos “pagãos” preferiam ser chamados de “cristãos”
a enfrentar a morte por espada. Começaram a não mais enfatizar a experiência da
salvação pela fé e o novo nascimento para entrar no reino de Deus. 380 A.D –
Estes movimentos culminou, quando Teodésio fez de Roma, que já era capital do
Império também a autoridade final em assuntos da Igreja (eclesiásticos).
392
A.D – Teodésio foi ainda além, quando declarou fora da lei a adoração pagã.
Agora incorria em pena de morte qualquer pessoa que tivesse qualquer conexão
religiosa diferente daquela da Igreja Romana estabelecida. Os considerados pagãos
eram considerados sem importância e desnecessário, para uma Igreja na sua
maioria pagã, o batismo não tinha nenhum significado. 484 A.D – A pedra de
arremate de todo este sistema Babilônico se apresentou em 484 a.D. pelo fato do
imperador ter concedido isenção de Impostos do Clero, sem querer perder as
somas de rendas do estado, o sacerdócio ou clero começou a ser recrutado das
classes mais pobres e menos instruídas do povo. Com este desenvolvimento o
sistema de Jeroboão estava completo - 1 Reis 12:31.
1
- Produziram-se liturgias e formas de orações (os nãos salvos que não conheciam
a Deus, naturalmente não sabiam como orar a Ele). Portanto, precisavam de rezas
para refletir. 2 - Os edifícios se tornaram maiores e mais decorados. As
paredes foram cobertas de tapeçarias e pinturas. 3 - Espirais decorativos eram
adotados dos templos pagãos dedicados ao sol e outros deuses tornaram
ornamentação características. 4 - Os serviços religiosos se tornaram solenes e
impressionantes, para impressionar o homem natural e não agradar a Deus. 5 - Os
pagãos que estavam acostumados a adorar deuses ou lugares sagrados, rapidamente
transformaram esse costume na adoração dos santos ou primeiros apóstolos, e
particularmente na adoração a Maria.
6
- Com os pagãos não convertidos agora participantes da Igreja surgiram imagens
dos santos, gravuras e o crucifixo, tudo servia como objeto de adoração. 7 - Os
pagãos não podiam confiar em Deus que não conheciam; por isso, estabeleceram a
confiança nos Bispos, homens que eles podiam ver e tocar e ouvir com o ouvido
natural. A palavra deles tornou-se uma lei, até que toda a “verdade” deixou a
Igreja, surgindo sofismas. 8 - O povo acostumado com o fato de a autoridade
provir de Roma, capital do Império era natural que Roma fosse encarada como a
sede de toda a autoridade. 9 - A Igreja romana começou a reivindicar primazia
em assuntos eclesiásticos, da mesma forma que o estado romano tinha primazia em
assuntos políticos. 10 - Roma começou a procurar coisas que substanciassem a
sua reivindicação de primazia. Declaram que Pedro havia sido o seu primeiro
Papa embora todas evidências nunca esteve em Roma. Esta autoridade foi até
então transmitidas de Papa a Papa até os dias de hoje.
11
- Mas Deus não esqueceu seu povo: 2º Reis 19:30-31 - Isaías 1:9 - Ezequiel
14:22 - Romanos 11:5. Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um
remanescente segundo a eleição da graça de Deus em nós. É triste, mas desde o
meio ou o Fim do segundo século, se examinar os grupos que a igreja acusava de
heréticos, encontraremos os verdadeiros cristãos que adorando a Deus em
espírito e em verdade. Portanto, observamos que Deus sempre teve um povo que
estava disposto a servi-lo, sem importar com o custo.
Igreja:
da queda a redenção - 1. Como temos observado a Igreja que começara exibindo
grande poder espiritual, caiu tendo uma queda até ao formalismo morto. A igreja
foi roubada de sua promessa e herança espiritual em Cristo, e ninguém grita restitui
ou restaura Senhor. - Isaías 42:18-20. O clero da Idade Média era, em sua
maioria corrupta de nada conhecia dos caminhos de Deus.
2. Promessas de restauração da Igreja: Atos
3:20-21. Deus tem estado a restaurar suas verdades na Igreja, quase na mesma
ordem em que a Igreja perdeu essa verdade. O profeta Joel apresenta um quadro
profético do que Deus está fazendo nos últimos dias. Ao começar sua profecia,
ele resume o que aconteceu com a verdade. - Joel 1:4 - O que ficou da lagarta,
e comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto o comeu a locusta, e o que
ficou da locusta o comeu o pulgão.
Joel
retrata o declínio da verdade como sendo o despojamento da folhagem pelos diferentes
estágios deste inseto. Ele nos diz que a lagarta comeu. A lagarta é o estagio
de larva do inseto, e é apenas um pequeno verme que come pouco, mas se não
percebido ela dá lugar ao gafanhoto, que vive nas folhas mais tenras este
comendo bem mais. O gafanhoto dá lugar a locusta, um verme maior que come
folhas e perfura a casca. Finalmente o pulgão, comendo tudo: a casca, as
árvores, as videiras e toda vegetação. Ele deixará uma trilha de morte e
destruição.
A
tragédia deste processo, é que se ele ficar despercebido, a locusta tem o potencial
de produzir mais locusta. A locusta que comeu a vida da igreja são:
desobediência, amargura, critica, descontentamento, preguiça e infidelidade. Esta
era a condição da Igreja e, em 1500. Como a arvore de Deus, ela fora despojada
de toda a vida. Mas Joel se torna porta-voz da promessa de Deus para a Igreja,
para restaurar o que havia perdido. - Joel 2:23-26.
3.
Gráfico expositivo da restauração da Igreja: 1. Justificação pela fé: Deus começou a
restaurar a Igreja, restituindo em primeiro lugar, a verdade mais fundamental
da experiência cristã. Deus restaurou a verdade da justificação pela fé em
Jesus Cristo, Enquanto um homem não vem e bebe das fontes da salvação, todas as
outras conquistas não tem significado. O homem não regenerado não pode
compreender as coisas de Deus, nem as conheces. Assim aconteceu no começo do
século XVI (1500).
4. Restauradores de Deus: Deus apontou um vaso
para sua glória. Esse vaso foi Martinho Lutero. Martinho Lutero era um jovem
muito culto que havia começado a receber cultura nas áreas das leis. Durante os
seus estudos, ele foi perturbado em seu espírito, por algumas perguntas eternas
que ainda não haviam sido respondidas para ele. Lutero era membro da Igreja,
mas faltava-lhe qualquer certeza da salvação pessoal. Aquela profunda
preocupação espiritual levou-o a abandonar a sua carreira de direito e entrar
em um mosteiro, onde ele esperava encontrar a resposta para as suas muitas
interrogações.
Nesse
ponto ele começou a observar criticamente muitas das tradições da Igreja. Ficou
especialmente chocado com o uso das indulgências para libertar os homens da
responsabilidade de ter vidas santas. Em 1517: quando ele começou a clamar a
Deus. Deus vai a seu encontro. Enquanto ele lia Romanos - 1:16, 17, Deus, pelo
Espírito, vai e vivificou a Palavra da verdade, e Lutero percebeu pela primeira
vez que O justo viverá pela fé.
2. Restauração do Batismo nas águas: Apenas
sete curtos anos depois que Deus abrira os olhos de Lutero para a verdade da
justificação pela fé. Deus começou a revelar o passo seguinte da verdade para alguns
dos seguidores de Lutero. Quando homens como Leubmaier, Grebel e Manz,
começaram a olhar para o Senhor, e começaram a duvidar da validade do Batismo
infantil. Se a salvação provinha da fé, como é que crianças que não tinham
profissão de fé podiam receber o batismo?
Tempos
depois esses homens passaram da teoria para a prática e passaram a batizar os
crentes por imersão. Cada vez mais cristãos viram a verdade do Batismo nas
águas e os seguiram ás águas. Logo, esses cristãos, que já eram proscritos em
relação á sociedades religiosas daquela época, começaram a formar suas próprias
Igrejas, e se afastaram dos outros, na sociedade. Este grupo se formou
conhecido como Anabatistas ou Rebatizadores, mas um título apropriado seria
Batista.
3.
Restauração da Santidade: Por um período de cerca de duzentos anos, houve uma
quietude estagnada no campo da Restauração. Deus operara, restaurando algumas
verdades tremendamente importantes, mas há muito mais na “Experiência Cristã”
do que salvação e Batismo nas águas. Por toda a Terra Deus estava começando a
dar ênfase à outra área da experiência cristã. Deus levantou homens como
Phillip Spener no fim do século XVII.
Homens
que começaram a pregar que a vida cristã, era mais do que correção doutrinária,
que experiência cristã era mais do que frequentar regularmente a Igreja. Havia
necessidade de separação do mundo. Este movimento, na Alemanha recebeu o nome
de Movimento Pietista, que deveria lançar o alicerce de uma ênfase renovada e
restaurada sobre santidade.
Santidade
era a mensagem da hora. Deus estava tocando outra trombeta da verdade.
Revelando outra área que a Igreja precisava entrar. Ele usou a muitos para
proclamar esta verdade. Frankie, Spener, Zinzendorf e Whitefield, todavia, o
maior deles foi um homem chamado João Wesley.
4.
Convicção do pecado. João Wesley começou a pregar com novo zelo e renovada
ênfase. As pessoas se haviam tornado complacentes em seu cristianismo,
aceitando uma vida de derrota. João Wesley pregava que somos responsáveis pelo
modo que vivemos. Se estivermos em Cristo somos novas criaturas, e temos
responsabilidade de viver como novas criaturas. Wesley pregava, talvez, como
nenhum homem jamais tinha pregado. Pregava três vezes ao dia, para uma multidão
que chegava aos 20.000 o poder de Deus era grande sobre ele. Que milhares caiam
ao chão, quando a convicção de pecado varria as multidões, havia um chamado ao
arrependimento, em chamado a uma vida de separação ou santidade.
5.
Restauração da cura: Benjamim Simpson (1844-1919). Simpson foi chamado para ser
ministro em 1865 e havia ministrado por cerca de dez anos. No fim desse
período, ele experimentou numa profunda renovação da sua relação como salvador
vivo, ele experimentou o que chamou de Plenitude das Bênçãos de Cristo. Simpson
pregou e escreveu acerca do que Deus lhe havia mostrado. Ele teve tremendo
sucesso em campanhas de cura. Fundou a Aliança Missionária Cristã proclamou o
que ele chamou do “Evangelho”. Jesus como: Salvador, Santificador, Curador e
Rei vindouro. Escreveu um livro chamado O Evangelho da cura.
6.
Restauração do Batismo do Espírito Santo: Mais ou menos a mesma época de
Simpson, Deus estava operando de maneira poderosa através de toda Terra. Em
1904 a 1905 rompeu um avivamento no país de Gales. Este parece ter sido um
verdadeiro estopim para algo que estava operando de maneira latente nos Estados
Unidos. Em 1896, em um pequeno grupo na Califórnia do Norte, Deus abriu as
janelas dos céus e derramou o seu Espírito e os cristãos começaram a profetizar
e a falar em outras línguas.
Em
1901, Deus fez a mesma coisa a um grupo de irmãos em Topeka, preparando o terreno
para um grande derramamento. Em 1906, em Los Angeles, aconteceu agora o famoso
avivamento da Rua Azusa, o movimento Pentecostal pegou fogo, a sua chama foi
tão intensa que foi sentida ao redor de todo o mundo. O incêndio do fogo de
Deus varreu primeiramente os Estados Unidos.
Foi
um terremoto dia do Pentecostes para a Igreja. Todos os avivamentos anteriores
havia tocado o homem interior, sem nenhuma manifestação exteriormente a alegria
de saber que Deus estava restaurando sua Igreja. Prepara-te!!! - Atos 3:21. - O
qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais
Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.
Continuação
do livro no próximo capitulo...
Deus
te abençoe!!! Maurílio Souza...
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