CAPITULO
DOIS: PEQUENAS BIOGRAFIAS:
Homens
que foram para minha vida como ministro do evangelho, uma inspiração para
perseverar no trabalho de restauração das verdades de Deus. Pr Maurilio Souza.
CHARLES
HADDON SPURGEON – O PRÍNCIPE DOS PREGADORES:
Spurgeon
começou a pregar logo depois de sua conversão a Jesus Cristo na idade de
dezesseis anos. Ele logo se tornou o mais conhecido pregador da Bíblia no mundo
em sua época, e talvez o melhor pregador da história da Igreja fora das
Escrituras, junto com João Crisóstomo (347-407). Spurgeon pregou até dez vezes
por semana, e foi ouvido por vinte milhões de pessoas a partir de seu púlpito,
ao longo de sua vida. Quatro anos depois de sua conversão, na idade de vinte
anos, ele foi nomeado o pastor da famosa London’s New Park Street Chapel, que antes
era liderada pelo famoso teólogo Batista reformado John Gill. Sua igreja se
tornou a maior do mundo no momento de sua morte, a Metropolitan Tabernacle.
Spurgeon
foi um estudante ao longo da sua vida. Ele tinha uma grande biblioteca
construída em sua casa para que ele pudesse estudar continuamente, e ainda
estar perto de sua esposa Susannah muito adoecida. Ele tinha uma grande mesa
redonda, com uma dobradiça que lhe permitia sentar no meio dela com os seus
livros queridos ao seu redor.
Spurgeon
estava também comprometido com a justiça social, indo tão longe a ponto de
pregar contra a escravidão, que o tornou muito impopular nos Estados Unidos,
onde seus sermões impressos foram proibidos e queimados. Spurgeon era também um
homem muito piedoso, que abrindo e dirigindo um orfanato para crianças
carentes. Muitos chamaram o orfanato do maior sermão que ele um dia pregou.
Após
a sua morte, sessenta mil pessoas passaram diante do seu caixão aberto durante
um único dia, com uma multidão semelhante no dia seguinte. Quatro memoriais
foram realizados em um dia para os membros da igreja, ministros e estudantes,
membros de outras denominações, e ao público em geral, respectivamente.
A
estrada para o cemitério estava cheia de centenas de pessoas cujas vidas foram
tocadas pelo poder do evangelho da graça através deste servo de Cristo. Charles
Haddon Spurgeon, uma vida que fez a diferença! E que em nossos dias possamos
nos posicionar como este homem diante dos desafios de nossa época para a glória
de Deus.
A
VIDA DE JORGE WHITEFIELD:
(biografia
de grandes homens que o mundo não foi digno deles; Jorge Whitefield. Pr Maurílio Souza). Mais de 100 mil homens e mulheres rodeavam o pregador, há
mais de duzentos anos, em Cambuslang, Escócia. As palavras do sermão, vivificadas
pelo Espírito Santo, ouviam-se distintamente em todas as partes que formavam
esse mar humano.
É
difícil fazer uma ideia do vulto da multidão de 10 mil pessoas que responderam
ao apelo para se entregarem ao Salvador. Estes acontecimentos servem-nos como
um dos poucos exemplos do cumprimento das palavras de Jesus: Na verdade vos
digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque vou para meu Pai - (João 14.12).
Havia
"como um fogo ardente encerrado nos ossos" deste pregador, que era
Jorge Whitefield. Ardia nele um zelo santo de ver todas as pessoas libertas da
escravidão do pecado. Durante um período de vinte e oito dias fez a incrível façanha de pregar a 10 mil pessoas diariamente. Sua voz se ouvia perfeitamente
a mais de um quilômetro de distância, apesar de fraco de físico e de sofrer dos
pulmões. Não havia prédio no qual coubessem os auditórios e, nos países onde
pregou, armava seu púlpito nos campos, fora das cidades.
Whitefield
merece o título de príncipe dos pregadores ao ar livre, porque pregava em média
dez vezes por semana, e isso fez durante um período de trinta e quatro anos,
em grande parte sob o teto construído por Deus - os céus.
A
VIDA DE JORGE WHITEFIELD – DOIS:
(biografia
de grandes homens que o mundo não foi digno deles; Jorge Whitefield. Pr Maurílio Souza). Em Exeter, perante um auditório demasiado grande para caber em
qualquer prédio, o poder de Deus veio sobre ele e pregou, como de costume,
durante duas horas. Um dos que assistiu disse que seu rosto brilhava como o sol.
O fogo aceso no seu coração no dia de oração e jejum, quando da sua separação
para o ministério, ardeu até dentro dos seus ossos e nunca se apagou (Jeremias
20.9).
Certo
homem eminente dissera a Whitefield: Não espero que Deus chame o irmão, breve,
para o lar eterno, mas quando isso acontecer, regozijar-me-ei ao ouvir o seu
testemunho. O pregador respondeu: Então ficará desapontado; morrerei calado. A
vontade de Deus é dar-me tantos ensejos para testificar dele durante minha
vida, que não me serão dados outros na hora da morte”. E sua morte ocorreu como
predissera.
Depois
do sermão, em Exeter, foi a Newburyport para passar a noite na casa do pastor.
Ao subir para o quarto de dormir, virou-se na escada e, com a vela na mão,
proferiu uma curta mensagem aos amigos que ali estavam e insistiam em que
pregasse. Às duas horas da madrugada acordou. Faltava-lhe o fôlego e
pronunciou para o seu companheiro as suas últimas palavras na Terra: Estou
morrendo.
No
seu enterro, os sinos das igrejas de Newburyport dobraram e as bandeiras
ficaram a meia-haste. Ministros de toda a parte vieram assistir ao funeral;
milhares de pessoas não conseguiram chegar perto da porta da igreja, por causa
da imensa multidão. Conforme seu pedido, foi enterrado sob o púlpito da igreja.
Se
quisermos os mesmos frutos de ver milhares salvos, como Jorge Whitefield os
teve, temos de seguir o seu exemplo de oração e dedicação. Alguém pensa que é
tarefa demais? Que diria Jorge Whitefield, junto, agora, com os que levaram a
Cristo, se lhe fizéssemos essa pergunta? Nunca trabalhar para Cristo será
demais.
Deus
te abençoe!!! Maurílio Souza...
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