6º
- LIVRO DE JOSUÉ:
O
livro de Josué está colocado logo depois de Deuteronômio nas Escrituras
Hebraicas, porque é a continuação da história depois da morte de Moisés, último
acontecimento relatado nesse livro. Relaciona-se mais intimamente com o
Pentateuco do que com os livros posteriores a ele. Com esse livro começa a
segunda divisão dos livros de Antigo Testamento, compreendendo todos os livros
entre Josué e 2 Reis, inclusive o livro de Rute.
AUTOR:
O autor do Livro de Josué é desconhecido e o que sabemos da época em que foi
escrito depende da interpretação de determinadas pistas encontradas dentro do
livro. As teorias vão desde a opinião de que o livro foi composto em grande
parte pelo próprio Josué (Afirmação do Talmude), até
a hipótese de que tenha sido escrito por alguém muito depois do retorno dos
judeus do exílio na Babilônia. Com certeza algumas passagens desse livro não
poderiam ter sido escritas por Josué.
Sua morte é registrada no capítulo final
(24.29-32), bem como vários outros acontecimentos que ocorreram após sua morte
são mencionados: - A conquista de Hebrom por Calebe (14.6-15); - A vitória de
Otniel (15.13-17); - E a migração para Dã (19.47). Passagens paralelas em
Juízes 1.10-16 e Juízes 18 confirmam que esses acontecimentos ocorreram após a
morte de Josué. Portanto, o mais provável é que o livro tenha sido composto em
sua forma final por um escriba ou editor posterior, mas foi baseado em
documentos escritos por Josué.
DIVISÃO
DO LIVRO: Este livro pode ser dividido em três partes. 1 - Conquista de Canaã
(Caps. 1 a 12), incluindo os trabalhos preparatórios e a passagem do Jordão,
(caps 1 a 4.18), o estabelecimento do campo e a celebração da Páscoa (4.19 até
5.12); a tomada de Jericó, e de Ai, a confirmação do pacto no monte Hebal e o
tratado com os gibeonitas (5.13 até cap. 9), as campanhas ao norte e ao sul
(cap. 12). - 2 - Distribuição da terra de Canaã (caps. 13 a 22), inclusive uma
descrição das terras ainda não repartidas; distribuição das cidades de refúgio
e das cidades destinadas aos levitas (caps. 24 a 31;. - 3 - Josué faz sua
despedida e morre (Cap. 24).
DATA:
Na opinião de muitos estudiosos, Josué não foi escrito antes do fim do período
dos reis, uns 800 anos após os acontecimentos descritos no livro. A data exata
em que Josué foi escrito não é clara. Determinadas observações dentro do
próprio livro, tais
como as referências de que algo é verdadeiro “até o dia de hoje,” sugerem que
muitas das suas fontes recuam alguma data entre a morte de Josué (24.29-31) e a
época de Samuel (1500 a.C.).
Vários
elementos no livro de Josué sugerem uma data mais antiga de composição. Dentre
os mais convincentes está em 16.10, diz que os cananeus não foram expulsos de
Gezer e “até hoje vivem no meio do povo de Efraim”. 1 Reis 9.16 relata que o
faraó conquistou Gezer e assassinou os cananeus que viviam ali, o que sugere
que Josué foi escrito antes da época de Salomão. Outros exemplos incluem Josué
15.63 que registra que os jebuseus ainda habitavam em Jerusalém. Por outro
lado, uma vez que Josué 8.32 indica a atividade de escribas entre os israelitas
naquela época. - Não há motivo para eliminar a possibilidade desse registro
haver sido feito por esse servo de Deus.
QUEM
ERA JOSUÉ: O nome significa “O Senhor é minha salvação"; também "o
Senhor salva”. Filho de Num, da tribo de Efraim, era chamado inicialmente de
Oseias. Foi uma das pessoas mais destacadas do Antigo Testamento. Um dedicado
cooperador de Moisés, era geralmente chamado de “servo de Moisés”. A primeira
aparição de Josué no Êxodo é na batalha dos israelitas contra os amalequitas em
Refidim, sendo ele o comandante dos guerreiros de Israel (Êx 17.90). Foi um dos
12 espias (Nm 14) e General bem sucedido (Êx 17).
Moisés
recebeu ordens de Deus para eleger Josué seu sucessor e foi ele que entrou com
o povo na Terra Prometida. Josué revelou ser não somente um estrategista
militar nas batalhas que se seguiram na conquista de Canaã, mas
também um estadista na maneira de governar as tribos. Acima de tudo era o servo
escolhido de Deus para dar prosseguimento à obra de Moisés e para assentar
Israel em Canaã.
A
vida de Josué foi repleta de emoção, diversidade, sucesso e honra. Era
conhecido pela profunda confiança em Deus. Na juventude viveu a realidade da
escravidão no Egito, mas viu também as pragas sobrenaturais enviadas por Deus
ao Egito e o milagre das águas do mar Vermelho se abrirem diante do povo de
Israel. Somente ele teve permissão de subir o monte Sinai com Moisés, onde
foram outorgadas as tábuas da Lei (Êx 24.13-14). - Josué foi eleito para
representar sua tribo, Efraim, quando os 12 espias foram enviados para conhecer
a região de Canaã.
Somente ele e seu amigo Calebe estavam
dispostos a obedecer a vontade de Deus e tomar posse da terra (Nm 14.26-34). - Morreu
com 110 anos e foi sepultado em Timnate-Sera, no monte de Efraim (24.29-30). - ESFERA
DE AÇÃO: O livro cobre um período de aproximadamente 24 anos, que vai desde a
morte de Moisés até a morte de Josué...
7º - ESTUDO DO LIVRO DOS JUÍZES:
AUTOR:
Segundo a tradição judaica, Samuel teria escrito o livro, mas na realidade sua
autoria é desconhecida. É possível que ele tenha inserido alguns dos relatos do
período dos juízes, mas não há certeza sobre isso.
DATA:
Não se pode determinar com certeza uma data da composição do livro. Os fatos
que se seguem de algum modo satisfarão a curiosidade do leitor. Todas as
escolas de crítica atuais reconhecem a grande antiguidade do cântico de Débora,
pertencente a mesma época dos acontecimentos nele celebrados.
A
primeira parte, a segunda e a maior porção do livro, não poderiam ter sido
escritas senão depois da morte de Sansão (16.30-31). A expressão frequente
“Naquela época não havia rei em Israel” (17.6; 18.1; 19.1; 21.25) faz supor uma
data após o estabelecimento da monarquia. O Tabernáculo já não estava em Siló,
quando o livro foi escrito (18.31).
A
menção acerca do cativeiro da terra (18.30), tem sido interpretada como uma
referência à invasão de Tiglate-Pileser da Assíria (2 Reis 15.29), ou a
deportação das dez tribos em seguida à queda de Samaria. Esta explicação entra
em conflito com a narração paralela, "Todo o tempo que a casa de Deus
esteve em Siló" (18.31).
Ainda
mais: as circunstâncias históricas dos reinados de Davi, Salomão e Jeroboão,
não favorecem a ideia de que a imagem da casa de Micas continuasse a ser
adorada até o tempo da Tiglate-Pileser. Portanto, muitos intérpretes opinam que
a expressão "cativeiro da terra" se refere à tomada da arca pelos filisteus.
O livro abrange a história dos primeiros trezentos e cinquenta anos de Israel
na Terra Prometida. Vai da morte de Josué até a magistratura de Samuel, de 1400
a 1100...
TEMA:
O livro de Juízes abrange a vida de Israel na Terra Prometida desde a morte de
Josué até a ascensão da monarquia. De um lado o relato da apostasia frequente,
a qual provocava o castigo divino. De outro, trata dos apelos urgentes a Deus
em momentos de crise, comovendo o Senhor a ponto de levantar líderes (juízes)
por meio dos quais rechaçaria os opressores estrangeiros e restauraria a paz á
terra.
Depois
de Israel se estabelecer na Terra Prometida por atuação de Josué, finda-se a
peregrinação. Muitas das promessas que Deus fizera aos patriarcas, segundo a
aliança, agora tinham sido cumpridas. O povo de Israel já estava na terra,
agora só faltava ocupá-la, desalojar as nações pagãs e purificá-la.
Mas,
após a morte de Josué, Israel esqueceu rapidamente dos atos de Deus para com
eles. Ajuntou-se aos povos que não foram expulsos de Canaã, como os cananeus e
começaram a praticar a adoração a deuses estranhos, praticando as crenças,
costumes e práticas religiosas das nações ao seu redor. Duas histórias são
acrescentadas ao livro dos Juízes (17.1 – 21.15) na forma de epílogo.
O
propósito dessas apêndices não é estabelecer um final ao período dos juízes,
mas descrever a corrupção religiosa e moral existente nesse período. A primeira
história ilustra a corrupção na religião de Israel: - 1 - Mica estabeleceu em
Efraim uma forma pagã de culto ao Senhor, a qual foi adotada pela tribo de Dã
quando estes abandonaram o território que lhes coube por herança e migraram
para o norte de Israel.
2 - A segunda história no epílogo
ilustra a corrupção moral dos israelitas, ao relatar a infeliz experiência de
um levita em Gibeá, no território de Benjamim, e a consequente guerra
benjamita. Aparentemente, o propósito desta seção final do livro é ilustrar as
consequências da apostasia e anarquia nos dias em que “não havia rei em
Israel”. - Com suas palavras precisas e preciosas, Myer Pearlman, em seu livro
“Através da Bíblia Livro Por Livro”, conclui que “a história do livro pode
resumir-se em quatro palavras: Pecado, Servidão, Arrependimento, Salvação”.
8º - ESTUDO DO LIVRO DE RUTE:
O
livro de Rute fazia parte da coleção dos livros sagrados que se liam
publicamente por ocasião de certos aniversários; por se tratar de assunto
relativo às colheitas, liam-se nos dias de Pentecostes, que era a festa das
colheitas. O livro de Rute figura na lista dos livros canônicos logo depois do
livro de Juízes, tanto na versão da LXX quanto na enumeração feita por Josefo.
- A história de Rute se passa no tempo dos Juízes, num período de
desobediência, idolatria e violência. Conta como uma mulher viúva, moabita, que
mesmo sendo de uma nação proibida de entrar na congregação do Senhor,
eternamente (Dt 23.3-4).
Decidiu
seguir o povo de Deus, se tornou bisavó de Davi e ancestral do Messias. Essa
história desenrola-se entre o mandato dos juízes Gideão e Jefté. O livro
reflete um período transitório de paz entre Israel e Moabe (Jz 3.12-30).
Oferece uma série de vislumbres da vida de membros de uma família israelita.
Apresenta também um relato ameno de como permanecera um pouco de fé e piedade
genuína no período dos juízes, suavizando um retrato da época que se não fosse
por isso, seria totalmente obscuro.
AUTOR:
A autoria do livro é desconhecida. Devido a genealogia no capítulo 4 que vai
até Davi, mas não até Salomão, alguns estudiosos entendem que este livro tenha
sido escrito depois de Davi ser ungido rei, mas antes de assumir o trono,
quando Samuel ainda era vivo, por isso uma tradição judaica atribui a autoria
do livro de Rute ao profeta Samuel.
Propósito
principal – mostrar como uma mulher gentia se converteu em um dos antepassados
de Cristo. O livro de Rute tem sido interpretado como celebração do seguinte: 1
- Que um convertido, mesmo sendo de Moabe, pode ser fiel ao Senhor e obter
filiação plena em Israel. 2 – Que qualidades como lealdade e fidelidade as leis
do Senhor demonstradas por um estrangeiro podem servir de modelo para o povo de
Israel. Boaz é o modelo para o parente que redime, ao passo que Rute reflete
graciosamente o amor fiel de Deus a quem busca refúgio em suas asas.
TEMA:
Providência divina. Diante da tragédia que se abateu na família de Elimeleque.
Deus recompensou amplamente a piedade de Noemi e a lealdade de Rute. Como a
vida de uma jovem moabita foi enriquecida: 1 – Por meio da constância de uma sábia
escolha (1.16). 2 – Por meio de um trabalho humilde (2.2-3). 3 – Ao aceitar o
conselho de uma amiga mais idosa e experiente (3.1-5). 4 – Por meio de uma aliança
providencial (4.10-11). 5 – Por sua exaltação em uma família real (4.13-17)...
ESBOÇO DE RUTE: ANÁLISE HISTÓRICA:
Sobre Noemi: 1- Sua permanência em Moabe (1.1-5). 2 - Seu triste regresso à
Belém (1.6-22). - Sobre Rute: 1 - Respiga nos campos de Boaz (cap. 2). 2 - Seu
casamento com Boaz (4.13). 3 - O nascimento de seu filho Obede, avô de Davi
(4.13-16). 4 - Na genealogia de Davi (4.18-22).
9ª ESTUDO DO PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL:
O Primeiro e o Segundo livro de
Samuel, formavam primitivamente um só livro. Foi dividido em duas partes pelos
tradutores da Septuaginta. Essa divisão foi seguida por Jerônimo na Vulgata
Latina e pelas versões atuais. O nome do livro tem variado de tempos em tempos,
tendo sido designado: Primeiro e Segundo Livro dos Reinos (na Septuaginta),
Primeiro e Segundo Reis (vulgata), e Primeiro e Segundo Samuel (Tradução
Hebraica e maioria das versões atuais). Os dois livros abrangem o período de
transição dos juízes para a instituição da monarquia, incluindo o reinado de
Saul e Davi.
AUTOR:
Apesar de sua autoria ser desconhecida, segunda a tradição rabínica, o livro
teria saído das mãos do profeta Samuel, sendo completado posteriormente pelos
profetas Natã e Gade, por serem mencionados juntamente com Samuel em 1 Crônicas
29.29. Samuel é descrito como um homem idoso em 8.1 e já falecido em 25.1, bem
antes de muitos acontecimentos registrados em 1 e 2 Samuel. No entanto a
citação de 1 Crônicas 29.29 relaciona os nomes de Samuel e dos profetas que o
sucedem, Natã e Gade, com determinadas fontes escritas, partes das quais podem
ter sido incorporadas na história registrada de Israel quando o livro tomou
forma.
Alguns
estudiosos creem que o autor pode ter sido o filho do profeta Natã, Zabude,
apresentado em 1 Reis 4 e 5 como conselheiro pessoal do rei Salomão. Zabude
deve ter tido por meio de seu pai, Natã, informações a respeito do reino de
Davi, além de ter acesso a registros da corte.
DATA:
Seja quem tenha sido o autor, deve ter vivido pouco depois da morte de Salomão
(930 a.C.) e da divisão do reino, já que existem várias referências a Israel e
a Judá (11.8; 17.52; 18.16), e a expressão reis de Judá em 1 Samuel 27.6. Além
disso, deve ter tido acesso aos registros da vida e da época de Samuel, de Saul
e de Davi. No próprio livro há referência explícita a somente uma fonte
documentária, o livro de Jasar, descrito em 2 Samuel 1.18, mas
o escritor de Crônicas refere-se a quatro outras fontes que fazem parte desse
período: Registros históricos do rei Davi (1 Cr 27.24); Registros do vidente
Samuel, do profeta Natã e do vidente Gade (1 Cr 29.29).
PERSONAGENS
PRINCIPAIS DO PRIMEIRO LIVRO: - Ana, mãe de Samuel. - Samuel, o último dos
Juízes. - Saul, o primeiro rei de Israel. - Davi, o rei modelo de Israel. - O
PROFETA SAMUEL: Filho de Elcana e de Ana, gerado por milagre de Deus (cap. 1).
Antes de nascer foi consagrado pela mãe ao Senhor como Nazireu, promessa que
foi cumprida (1.24-28). Josué foi o último dos juízes, exerceu também os
ministérios de profeta e sacerdote de Israel.
Samuel
foi o elo entre a teocracia e a monarquia. Como juiz, julgava em Betel, Gilgal
e Mizpá (7.16). Como profeta fundou uma escola ou seminário em Ramá (19.18-20).
CARACTERÍSTICAS
E TEMAS: Muitas perguntas têm sido feitas a respeito do caráter literário.
Certas características literárias do livro levam a crer que seja uma compilação
de várias fontes documentárias independentes a princípio, as quais o autor pode
ter incorporado à sua composição, conservando a medida do possível, a forma
original. - Os livros de 1 e 2 Samuel são obras primas de literatura.
O seu
propósito básico é oferecer um relato histórico do surgimento e do
desenvolvimento inicial da monarquia israelita sob Saul e Davi. A história é
seletiva e a natureza da seleção revela as preocupações teológicas dos livros. A monarquia veio a existir em Israel através
da mediação de um profeta e a história registrada dessa mudança apresenta uma
perspectiva profética...
O
FIM DA ERA DOS JUÍZES: As tradições de Siló (1.1 – 4.12) nos apresentam Samuel
e informam que desde o nascimento, ele era especial. Isso faz sentido, pois ele
exerceria a grande função transicional entre o período dos juízes e a
monarquia. Depois de relatar as circunstâncias de seu nascimento e a chegada ao
templo, a narrativa analisa Samuel, Eli e seus filhos rebeldes. A profecia do
fim da casa de Eli veio a Samuel e firmou sua reputação de homem de Deus. A
condição deplorável do sacerdócio é exemplificada pela casa de Eli e demonstra
a extensão da apostasia do período dos juízes.
A
INSTITUIÇÃO DA MONARQUIA EM ISRAEL: A parte sobre a instituição da monarquia
começa no capítulo 7. No início Samuel atuava não só como profeta e sacerdote,
mas também como juiz. Apesar de todo o poder político conferido a Samuel ele
não era rei. Essa condição levou o povo pedir um rei. A menção da frustração de
Samuel pode sugerir que ele se considerasse o candidato para o cargo de rei. Na
verdade, a NVI confirma essa interpretação na tradução do diálogo de Deus com
Samuel, sobre a escolha do povo: “Não foi a você que rejeitaram; foi a mim que
rejeitaram como rei” (8.7).
ACONTECIMENTOS
NA ESCOLHA DE SAUL: 1. Escolha divina
(9.3-20). Ele saiu para procurar jumentas e voltou rei. 2. Escolha profética (10.1). Samuel foi seu
tutor e amigo. Um privilégio que Saul jogou fora. 3. Escolha espiritual. “O Espírito de Deus
apossou-se de Saul” (10.10). Ele entristeceu esse Espírito; depois o apagou. 4. Escolha popular. “Então todo o povo rompeu
em gritos exclamando: Viva o Rei” (10.24).
Como
isso... Vemos que Saul teve tudo para ter um ótimo e duradouro reinado, mas
ele desperdiçou tudo, com suas atitudes: 1. Tomar o lugar do sacerdote
(13.9-15). 2. A crueldade para com seu filho Jônatas (14.44). 3. A
desobediência na guerra contra Amaleque (15.3-23) 4. O ciúme e o ódio contra
Davi (18.29). 5. O apelo pecaminoso à
médium em En-Dor (28.7)...
A
ESCOLHA DE DAVI PARA REI: O capítulo 16 inicia com Deus repreendendo Samuel por
este defender Saul. O Senhor manda que ele se levante e vá ungir um novo rei,
já que Saul fora rejeitado (16.1). Davi foi um dos maiores personagens da
Bíblia. Contribui -grandemente para enriquecer a história de Israel, tanto
espiritual como politicamente.
Ele aparece na história como jovem pastor e
instrumentista. Ungido rei três vezes foi o fundador da linhagem real da qual
nasceria Jesus, o Rei dos Reis. Davi, filho de Jessé e bisneto de Rute e Boaz,
nasceu em Belém e era o mais novo de oito filhos. Adolescente ainda, Deus
mandou que Samuel o ungisse para suceder a Saul.
Como harpista, a fama de Davi chegou
ao palácio do rei. Foi chamado para tocar sua harpa e com isso trazer
tranquilidade ao rei. Após vencer o gigante Golias, Davi foi promovido a um
alto posto no exercito de Saul, seu êxito nas batalhas despertou ciúmes no rei,
mas Deus o guardou.
O final do livro é de tragédia e luto. Saul vendo que seria
derrotado e preso pelos filisteus se mata. Morrem também os filhos de Saul
inclusive Jônatas, grande amigo de Davi. O livro termina narrando o
sepultamento de Saul e seus filhos...
Deus
te abençoe!!! Maurílio Souza...
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