Autor e
Receptores:
João dirige
esta segunda epístola para a “senhora eleita e seus filhos”, indicando que a
receptora era uma mulher cristã cujos filhos perseveravam na fé (v.4). Ele até
inclui saudações de suas sobrinhas e sobrinhos (13). A partir da designação que
João lhe dá no verso 1 (gr eklekt Kyria), muitos comentaristas
especularam sobre seu nome pessoa, sugerindo títulos como “a Kyria eleita”, “a
senhora Elcta” e “Electa Kyria”.
Outros sugerem
que a designação não denota uma pessoa em si, mas trata-se da personificação de
uma igreja local. “Seus filhos” sãos os membros da igreja, e os “filhos” da
“irmã eleita” são membros da igreja do lugar onde João está escrevendo. Uma
conclusão definitiva parece inatingível, e a pergunta continua em aberto.
Data:
O peso da
evidência de João ter escrito as três cartas levando seu nome aponta para cerca
de 90 dC.
Ocasião e
Objetivo:
2Jo se
preocupa com a relação da verdade cristã com a hospitalidade estendida àqueles
mestres que viajam de igreja para igreja. Normalmente se abusava de tal
hospitalidade. Os falsos mestres, provavelmente do mesmo grupo que é tratado em
1Jo, estavam confundindo a comunhão dos crentes. Portanto, João deu instruções
sobre quais mestres itinerantes acolher e quais recusar.
Os verdadeiros
Cristãos, que podiam ser reconhecidos pela ortodoxia de sua mensagem (v.10),
são dignos de ajuda; mas os mestres heréticos, especialmente aqueles que
negavam a encarnação (v.7) devem ser rejeitados.
Conteúdo:
João estimula a “senhora eleita” a continuar mostrando hospitalidade, mas também adverte a previne contra o abuso da comunhão cristã. Por toda a epístola, ele ressalta a verdade como a base e prova da comunhão . Em especial, ele insiste em uma crença correta levando em consideração a encarnação de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de terem ido além da doutrina de Cristo (v.9). Ele incita os leitores a ficarem perto de Cristo, mantendo-se fiéis na verdade.
João estimula a “senhora eleita” a continuar mostrando hospitalidade, mas também adverte a previne contra o abuso da comunhão cristã. Por toda a epístola, ele ressalta a verdade como a base e prova da comunhão . Em especial, ele insiste em uma crença correta levando em consideração a encarnação de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de terem ido além da doutrina de Cristo (v.9). Ele incita os leitores a ficarem perto de Cristo, mantendo-se fiéis na verdade.
Cristo Revelado:
João apresenta
tanto a divindade de Cristo (v.3) quanto sua humanidade (v.7). Qualquer pessoa
que negue a verdade fundamental relacionada à Pessoa divino– humana de Cristo
não tem a Deus (v.9).
João encara a
comunhão como uma característica distintiva da vida cristã, mas não deixa
dúvidas de que a comunhão cristã é impossível onde a doutrina apostólica da
Pessoa e obra de Cristo seja negada ou comprometida.
O Espírito Santo
em Ação:
Embora a
epístola não mencione especificamente o ES, seu ministério é evidente, especialmente
ao prestar testemunho à verdade relacionada à Pessoa de Cristo. O Espírito
permite que o verdadeiro crente saiba distinguir os falsos mestres e
“perseverar na doutrina de Cristo.”
Esboço de 2º João: Introdução 1-3...
I. Elogio pela lealdade passada 4
II. Exortações 5-11
Para
amar o próximo 5-6
Para rejeitar o erro 7-11
Para rejeitar o erro 7-11
Conclusão: 12-13... - Tendo muito que escrever-vos, não
quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar face a face,
para que o nosso gozo seja cumprido. Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita.
Amém. 2 João 1:12,13...
INSTITUTO BÍBLICO COMUNIDADE CRISTÃ – UBÁ E BELA AURORA - Maurílio
Souza.
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