Ouvi
as batidas na porta da frente de minha casa, fui com passos oscilantes quase
preguiçosos. E nas canseiras do tempo nas vagarosidades do suave toque dos meus
pés no piso de taco. Meio grogue meio normal não sei, pois no momento as palavras
fogem por falta de argumento...
Estou
meio sem jeito sabia, meio tímido ate meio calado, ouço riso meio zombeteiro. As
lagrimas caíram absorto no meu silencio, quase sem respostas para a pergunta
inexistente apenas ouvida por minha mente. Meu Deus como o tempo sabe passar
sem percebermos? Mas isto eu não sei responder...
Em
uma tarde de verão com o céu em cores azul brilhante, sinto o vento em uma
brisa suave bater no meu rosto com rugas do tempo. Vejo folhas secas baterem em
meu peito próximo ao meu coração. Percebo neste momento a resposta do tempo,
naquilo que fui e não sou mais apenas a secura do tempo impiedoso e fugaz.
Recordo
rostos perdidos emoldurados nos porta retratos da vida. E o tempo neste momento
sorri pela igualdade e semelhança espelhadas e refletidas nas dores do amago da
alma. Não sei se vou ou fico meio indeciso me recolho na sabedoria do tempo que
cala a minha voz dizendo: Aquele que domina sua língua alcança a perfeição!!!
Deus
te abençoe!!! Maurílio Souza...
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