Autor
O autor identifica-se somente como Tiago. O nome era bastante comum; e o NT enumera pelo menos cinco homens com este nome, dois dos quais eram discípulos de Jesus e um era seu irmão. A tradição atribui o livro ao irmão do Senhor, e não há motivos para questionamentos.
O autor identifica-se somente como Tiago. O nome era bastante comum; e o NT enumera pelo menos cinco homens com este nome, dois dos quais eram discípulos de Jesus e um era seu irmão. A tradição atribui o livro ao irmão do Senhor, e não há motivos para questionamentos.
Evidentemente, o escritor era bastante conhecido,
e Tiago, o irmão de Jesus, logo se tornou líder da igreja em Jerusalém (At 12.17; 15.13-21; 21.18; Gl 1.19; 2.9,12).
A linguagem da carta é
semelhante à da fala de Jesus em At 15.
Aparentemente, Tiago era um descrente durante o ministério de Jesus (Jo 7.3-5). Uma aparição de Cristo a ele após sua
ressurreição (1Co 15.7)
provavelmente o tenha levado a essa conversão; pois ele é enumerado com os
crentes de At 1.14.
Data
O historiador Judeu Josefo indica que Tiago foi apedrejado até a morte por volta de 62 dC; então, se ele é o autor, a carta foi escrita antes dessa data. O conteúdo do livro sugere que pode ter sido escrita um pouco antes do concílio da Igreja relatada em At 15, que se reunião por volta de 49 dC. Não podemos se dogmáticos, e só se pode concluir que a carta provavelmente tenha sido escrita entre 48 e 62 dC.
O historiador Judeu Josefo indica que Tiago foi apedrejado até a morte por volta de 62 dC; então, se ele é o autor, a carta foi escrita antes dessa data. O conteúdo do livro sugere que pode ter sido escrita um pouco antes do concílio da Igreja relatada em At 15, que se reunião por volta de 49 dC. Não podemos se dogmáticos, e só se pode concluir que a carta provavelmente tenha sido escrita entre 48 e 62 dC.
Conteúdo
Ao invés de especular ou debater sobre teorias religiosas, Tiago direciona seus leitores para uma vida piedosa. Do Início ao fim, o tom desta carta é imperativo. Em 108 versos, são dados 54 mandamentos evidentes, e 7 vezes Tiago chama a atenção para suas declarações usando termos de natureza imperativa.
Ao invés de especular ou debater sobre teorias religiosas, Tiago direciona seus leitores para uma vida piedosa. Do Início ao fim, o tom desta carta é imperativo. Em 108 versos, são dados 54 mandamentos evidentes, e 7 vezes Tiago chama a atenção para suas declarações usando termos de natureza imperativa.
Esse “servo de Deus” (v.1) escreve
como alguém supervisionando outros escravos. O resultado é uma declaração da
ética cristã, que se iguala a ensinamentos semelhantes no NT.
Cristo Revelado
Começando no primeiro verso e continuando por toda a carta, Tiago reconhece a autoridade de Jesus, referindo-se como “servo”, ou escravo, do Senhor. O termo é aplicável a todos os cristãos, pois todos os verdadeiros discípulos de Cristo reconhecem sua soberania sobre suas vidas e se comprometem espontaneamente a seu serviço.
Começando no primeiro verso e continuando por toda a carta, Tiago reconhece a autoridade de Jesus, referindo-se como “servo”, ou escravo, do Senhor. O termo é aplicável a todos os cristãos, pois todos os verdadeiros discípulos de Cristo reconhecem sua soberania sobre suas vidas e se comprometem espontaneamente a seu serviço.
Cristo é o objeto de nossa
fé (2.1), aquele que cujo nome e em cujo
poder realizamos nosso ministério (5.14,15), o recompensador de todos aqueles
que se mantém firmes em meio a julgamentos (1.12),
e aquele que virá por quem pacientemente esperamos (5.7-9).
Tiago identifica Cristo como
a “glória” (2.1),
referindo-se ao Shekinah, a gloriosa manifestação da presença de
Deus em meio a seu povo. Não somente glorioso por si mesmo, ele é a glória
divina, a presença de Deus na terra (Lc 2.30-32; Jo
1.14; Hb 1.3).
De considerável interesse é o paralelo próximo entre o conteúdo dessa carta e a doutrina de Jesus, especialmente o Sermão da Montanha.
Embora Tiago não cite
exatamente nenhuma declaração de Jesus, há mais reminiscências verbais da
doutrina do Senhor nesta carta do que em todo o resto das epístolas combinadas
no NT. Essas alusões indicam uma associação próxima entre Tiago e Jesus e
evidenciam a forte influência do Senhor na vida do autor.
O Espírito Santo em Ação
A carta menciona especificamente o ES somente em 4.5, onde se declara que o Espírito que habita em nós deseja a nossa lealdade completa, não suportando rivalidade.
A carta menciona especificamente o ES somente em 4.5, onde se declara que o Espírito que habita em nós deseja a nossa lealdade completa, não suportando rivalidade.
A Atividade do ES pode ser vista no ministério aos doentes descritos em 5.14-16. À luz de outra terminologia bíblica que liga unção com o Espírito (Is 61.1; Lc 4.18; 1Jo 2.20-27), o ungir com o óleo é mais bem compreendido como símbolo do ES.
Além do mais, no grego, o
artigo definido usado com a palavra “fé” em 5.15 particulariza essa fé, sugerindo que Tiago
está se referindo à manifestação do dom da fé (1Co
12.9).
Esboço
de Tiago
I.
Saudação 1.1
II. Religião
prática e julgamentos 1.2-18
Adversidades externas 1.2-12
Tentações internas 1.13-18
Tentações internas 1.13-18
III. Religião
prática e a palavra de Deus 1.19-27
Escutar a Palavra 1.19-20
Receber a Palavra 1.21
Obedecer à Palavra 1.22-27
Receber a Palavra 1.21
Obedecer à Palavra 1.22-27
IV. Religião
prática e relacionamentos humanos 2.1-26 - Parcialidade negativa 2.1-13
Compaixão positiva 2.14-26
Compaixão positiva 2.14-26
V.
Religião prática e discurso 3.1-18
VI. Religião prática é mundanismo 4.1-12
VI. Religião
prática e negócios 4.13-5.6
VIII. Apelos finais 5.7-11
Por paciência 5.7-11
Por um falar puro 5.12
Por oração 5.13-18
Por compaixão 5.19-20
Por um falar puro 5.12
Por oração 5.13-18
Por compaixão 5.19-20
INSTITUTO BÍBLICO COMUNIDADE CRISTÃ/UBÁ
E BELA AURORA - MAURÍLIO OSWALDO...
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