30 a 100 A.D – Desde
o dia de Pentecostes até a morte de João, a Igreja foi um instrumento Poderoso.
Estendeu o reino de Deus, mas quando os doze apóstolos pioneiros morreram. Este
ministério apostólico terminou com eles. 130 A.D – Pelo fato do ministério dos
apóstolos não estarem mais funcionando na igreja Primitiva, acabou também o ministério dos profetas.
A doutrina da
imposição das mãos tornou-se apenas um ritual. Por volta de 140 A.D a Palavra
Profética se tornou escassa. 150 A.D – Começou uma perseguição ás manifestações
bíblicas do Espírito Santo por parte das igrejas estabelecidas. O povo não
tinha as experiências do batismo do Espírito Santo e dons Espirituais.
160 A.D - Os homens
não eram mais controlados pelo Espírito Santo. Tornou-se impossível o
ministério plural (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres).
Criaram Presbitérios diferentes que se perseguiam, lançando-se um contra o
outro. Criou-se o Bispo Monárquico, e começou a escolha do clero baseado na
capacidade natural. 180 A.D. Os crentes não eram mais conduzidos pelo Espírito
Santo, esperavam a direção de outros homens. As igrejas menores se tornaram
dependentes das igrejas maiores, perdendo sua autonomia de igreja local,
esperavam da Igreja de Roma. Começou a germinar a autoridades Romanas.
200 A.D – A esta
altura sem a experiência do Espírito Santo, começou a ser infringido o Batismo.
Em 185 A.D, se teve o 1º Batismo de criança. Não usava mais o nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Nesse século o Papa Estevão declararia inválido o
Batismo em nome do Senhor Jesus Cristo. 210 A.D – Acabou a visão do crente como
sacerdote, acabando com o ministério de corpo (a Igreja como corpo de Cristo e
cada crente como membro). A verdade logo foi alterada, e os ministros ou
clérigos como único sacerdote.
225 A.D – A maioria
das Igrejas não recebiam direção de ensino do Espírito Santo de Deus. Portanto
eles não mais confiavam no Espírito Santo para produzir e manter a unidade da
fé, surgindo vários credos. 240 A.D – Houve muito mundanismo insinuando na
igreja, e sem o poder do espírito Santo para levar o povo á santidade, ou a separação.
O padrão de santidade tornou-se irreal para muitos. OBS: Alguns reconhecendo
este problema fundaram nessa época os primeiros mosteiros.
Surgiu o duplo
padrão de cristãos: o “cristão comum” e o “asceta” que tentavam alcançar uma
vida mais profunda com a separação.
300 A.D – Por causa
do rigor destes grupos ascéticos, começaram a dar uma ênfase exagerada as obras
como forma de merecer a salvação, lançando os alicerces do que iria acontecer
no reinado de Constantino. 313 A.D – Constantino tornou-se governador do
Império Romano e escolheu o cristianismo como a melhor religião. - E o estado
começou a controlar sobre os negócios da Igreja. Homens sem experiência com
Deus foram estabelecidos e tornaram-se instrumentos de moldagem da doutrina
cristã, até o resultado do Concílio de Nicéia foi produto de esforço
Constantino.
350 A.D – O
cristianismo se tornou a religião oficial e todos que não pertenciam a Igreja
foram perseguidos. Muitos “pagãos” preferiam ser chamados de “cristãos” a
enfrentar a morte por espada. Começaram a não mais enfatizar a experiência da
salvação pela fé e o novo nascimento para entrar no reino de Deus. 380 A.D –
Estes movimentos culminou, quando Teodésio fez de Roma, que já era capital do
Império também a autoridade final em assuntos da Igreja (eclesiásticos).
392 A.D – Teodésio
foi ainda além, quando declarou fora da lei a adoração pagã. Agora incorria em
pena de morte qualquer pessoa que tivesse qualquer conexão religiosa diferente
daquela da Igreja Romana estabelecida. Os considerados pagãos eram considerados
sem importância e desnecessário, para uma Igreja na sua maioria pagã, o batismo
não tinha nenhum significado.
484 A.D – A pedra de
arremate de todo este sistema Babilônico se apresentou em 484 a.D. pelo fato do
imperador ter concedido isenção de Impostos do Clero, sem querer perder as
somas de rendas do estado, o sacerdócio ou clero começou a ser recrutado das
classes mais pobres e menos instruídas do povo. Com este desenvolvimento o
sistema de Jeroboão estava completo - 1 Reis 12:31.
1 - Produziram-se
liturgias e formas de orações (os não salvos que não conheciam a Deus,
naturalmente não sabiam como orar a Ele). Portanto, precisavam de rezas para
refletir. 2 - Os edifícios se tornaram maiores e mais decorados. As paredes
foram cobertas de tapeçarias e pinturas.
3 - Espirais
decorativos eram adotados dos templos pagãos dedicados ao sol e outros deuses
tornaram ornamentação características. 4 - Os serviços religiosos se tornaram
solenes e impressionantes, para impressionar o homem natural e não agradar a
Deus.
5- Os pagãos que
estavam acostumados a adorar deuses ou lugares sagrados, rapidamente
transformaram esse costume na adoração dos “santos” ou primeiros apóstolos, e
particularmente na adoração a Maria. 6 - Com os pagãos não convertidos agora
participantes da Igreja surgiram imagens dos santos, gravuras e o crucifixo,
tudo servia como objeto de adoração. (CONTINUA).
VIGÉSIMO QUINTO CAPITULO
DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA AURORA E UBÁ!!!
Maurílio Souza...
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