CONTINUAÇÃO: 7 - Os
pagãos não podiam confiar em Deus que não conheciam; por isso, estabeleceram a
confiança nos Bispos, homens que eles podiam ver e tocar e ouvir com o ouvido
natural. A palavra deles tornou-se uma lei, até que toda a “verdade” deixou a
Igreja, surgindo sofismas.
8 - O povo
acostumado com o fato de a autoridade provir de Roma, capital do Império era
natural que Roma fosse encarada como a sede de toda a autoridade.
9 - A Igreja romana
começou a reivindicar primazia em assuntos eclesiásticos, da mesma forma que o
estado romano tinha primazia em assuntos políticos. 10 - Roma começou a
procurar coisas que substanciassem a sua reivindicação de primazia.
Declaram que Pedro
havia sido o seu primeiro Papa embora todas evidências nunca esteve em Roma.
Esta autoridade foi até então transmitidas de Papa a Papa até os dias de hoje.
11 - MAS DEUS NÃO
ESQUECEU SEU POVO: 2º Reis 19:30-31/ Isaías 1:9/ Ezequiel 14:22/ Romanos 11:5.
Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo
a eleição da graça de Deus em nós.
É triste, mas desde
o meio ou o Fim do segundo século, se examinar os grupos que a igreja acusava
de heréticos, encontraremos os verdadeiros cristãos que adorando a Deus em
espírito e em verdade. Portanto, observamos que Deus sempre teve um povo que
estava disposto a servi-lo, sem importar com o custo.
IGREJA:
DA QUEDA A REDENÇÃO!!!
1. Como temos observado
a Igreja que começara exibindo grande poder espiritual, caiu tendo uma queda
até ao formalismo morto. A igreja foi roubada de sua promessa e herança
espiritual em Cristo, e “ninguém grita restitui ou “restaura Senhor”. - Isaias
42:18-20. O clero da Idade Média era, em sua maioria corrupta de nada conhecia
dos caminhos de Deus.
2. PROMESSAS DE RESTAURAÇÃO DA IGREJA: Atos
3:20-21. Deus tem estado a restaurar suas verdades na Igreja, quase na mesma
ordem em que a Igreja perdeu essa verdade. O profeta Joel apresenta um quadro
profético do que Deus está fazendo nos últimos dias. Ao começar sua profecia,
ele resume o que aconteceu com a verdade.
Joel 1:4 - O que
ficou da lagarta, e comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto o comeu a
locusta, e o que ficou da locusta o comeu o pulgão. Joel retrata o declínio da
verdade como sendo o despojamento da folhagem pelos diferentes estágios deste
inseto. Ele nos diz que a lagarta comeu. A lagarta é o estagio de larva do
inseto, e é apenas um pequeno verme que come pouco, mas se não percebido ela dá
lugar ao gafanhoto, que vive nas folhas mais tenras este comendo bem mais.
O gafanhoto dá lugar
a locusta, um verme maior que come folhas e perfura a casca. Finalmente o
pulgão, comendo tudo: a casca, as árvores, as videiras e toda vegetação. Ele
deixará uma trilha de morte e destruição. A tragédia deste processo, é que se
ele ficar despercebido, a locusta tem o potencial de produzir mais locusta. A
locusta que comeu a vida da igreja são: desobediência, amargura, critica,
descontentamento, preguiça e infidelidade.
Esta era a condição
da Igreja e, em 1500. Como a arvore de Deus, ela fora despojada de toda a vida.
Mas Joel se torna porta-voz da promessa de Deus para a Igreja, para restaurar o
que havia perdido. - Joel 2:23-26.
3. GRÁFICO EXPOSITIVO
DA RESTAURAÇÃO DA IGREJA: 1.
Justificação pela fé: Deus começou a restaurar a Igreja, restituindo em
primeiro lugar, a verdade mais fundamental da experiência cristã. Deus
restaurou a verdade da justificação pela fé em Jesus Cristo, Enquanto um homem
não vem e bebe das fontes da salvação, todas as outras conquistas não tem
significado.
O homem não
regenerado não pode compreender as coisas de Deus, nem as conheces. Assim
aconteceu no começo do século XVI (1500).
4. RESTAURADORES DE DEUS: Deus apontou um vaso
para sua glória. Esse vaso foi Martinho Lutero. Martinho Lutero era um jovem
muito culto que havia começado a receber cultura nas áreas das leis. Durante os
seus estudos, ele foi perturbado em seu espírito, por algumas perguntas eternas
que ainda não haviam sido respondidas para ele. Lutero era membro da Igreja,
mas faltava-lhe qualquer certeza da salvação pessoal.
Aquela profunda
preocupação espiritual levou-o a abandonar a sua carreira de direito e entrar
em um mosteiro, onde ele esperava encontrar a resposta para as suas muitas
interrogações. Nesse ponto ele começou a observar criticamente muitas das
tradições da Igreja. Ficou especialmente chocado com o uso das indulgências
para libertar os homens da responsabilidade de ter vidas santas.
Em 1517: quando ele
começou a clamar a Deus. Deus vai a seu encontro. Enquanto ele lia Romanos
1:16, 17, Deus, pelo Espírito, vai e vivificou a Palavra da verdade, e Lutero
percebeu pela primeira vez que “O justo viverá pela fé”.
2. RESTAURAÇÃO DO BATISMO NAS ÁGUAS: Apenas
sete curtos anos depois que Deus abrira os olhos de Lutero para a verdade da
justificação pela fé. Deus começou a revelar o passo seguinte da verdade para
alguns dos seguidores de Lutero. Quando homens como Leubmaier, Grebel e Manz,
começaram a olhar para o Senhor, e começaram a duvidar da validade do Batismo
infantil.
Se a salvação
provinha da fé, como é que crianças que não tinham profissão de fé podiam
receber o batismo? Tempos depois esses homens passaram da teoria para a prática
e passaram a batizar os crentes por imersão. Cada vez mais cristãos viram a
verdade do Batismo nas águas e os seguiram ás águas. Logo, esses cristãos, que
já eram proscritos em relação á sociedades religiosas daquela época, começaram
a formar suas próprias Igrejas, e se afastaram dos outros, na sociedade.
Este grupo se formou
conhecido como “Anabatistas” ou Rebatizadores, mas um título apropriado seria
“Batista”.
3. RESTAURAÇÃO DA SANTIDADE: Por um período de
cerca de duzentos anos, houve uma quietude estagnada no campo da Restauração.
Deus operara, restaurando algumas verdades tremendamente importantes, mas há
muito mais na “Experiência Cristã” do que salvação e Batismo nas águas. Por
toda a Terra Deus estava começando a dar ênfase à outra área da experiência
cristã. Deus levantou homens como Phillip Spener no fim do século XVII.
Homens que começaram
a pregar que a vida cristã, era mais do que correção doutrinária, que
experiência cristã era mais do que frequentar regularmente a Igreja. Havia
necessidade de separação do mundo. Este movimento, na Alemanha recebeu o nome
de Movimento Pietista, que deveria lançar o alicerce de uma ênfase renovada e
restaurada sobre santidade.
VIGÉSIMO SEXTO CAPITULO
DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA AURORA E UBÁ!!!
-
Maurílio Souza...
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