EVIDÊNCIAS DE SUA
HUMANIDADE PERFEITA:
Há diversas
evidências de que Jesus era perfeitamente humano. Essas evidências geralmente
se relacionam às limitações humanas, de maneira, sendo Jesus Deus, se não fosse
também humano – realmente um homem perfeito – Ele não teria tais limitações.
Tais limitações, então, nos mostram claramente que Ele era um homem perfeito.
Vejamos:
Ele
tinha um intelecto humano. Sua sabedoria cresceu humanamente (Lucas 2.40, 52). Ele
tinha emoções humanas como amor (Mateus 9.36; João 11.36), tristeza e choro
(João 11.35; Mateus 26.38). Ele tinha vontade humana, pois desejou não morrer
(Mateus 26.39) e obedientemente determinou ir a Jerusalém para sofrer (Lucas
9.51).
Ele tinha um corpo humano. Ele nasceu fisicamente (Mateus 1.18; Lucas 2.7) e se desenvolveu como os humanos (Lucas 7.40, 52), além de ter necessidades humanas como: Fome de alimento (Mateus 4.2), sede de bebida (João 19.28) e sono (João 4.6), cansaço (João 4.6).
Ele tinha um corpo humano. Ele nasceu fisicamente (Mateus 1.18; Lucas 2.7) e se desenvolveu como os humanos (Lucas 7.40, 52), além de ter necessidades humanas como: Fome de alimento (Mateus 4.2), sede de bebida (João 19.28) e sono (João 4.6), cansaço (João 4.6).
Ele
enfrentou as tentações como os humanos (Hebreus 4.15). Ele é chamado de homem (humano) por
si mesmo (Lucas 19.10) e pelos outros (1 Timóteo 2.5)...
SUA GENEALOGIA:
O
testemunho adicional da humanidade do Senhor Jesus é proporcionado por Suas
genealogias. Uma aparece em Mateus 1.1-17 e a outra em Lucas 3.23-38.
As
genealogias são distintas em vários detalhes. Por um lado, a de Mateus tem 41
nomes, vai até Abraão e está dividida propositalmente em três seções de 14
nomes cada uma. Tem como propósito sublinhar a identificação de Jesus como
Filho de Davi. O nome Davi é repetido duas vezes e é o único que é chamado de
rei. Além disso, os números em hebraico eram escritos com letras e as que
formam o número 14 são as que formam o nome Davi.
Tal
arranjo está em harmonia com o propósito de Mateus, que é o de apresentar Jesus
como o Rei de Israel. O artifício no arranjo da genealogia não é exclusiva de
Mateus, mas sim algo comum nas genealogias bíblicas, onde sob a inspiração do
Espírito Santo os escritores escolhem aos ascendentes mais representativos da
linhagem. Por outro lado, a genealogia de Lucas tem 74 nomes e vai até Adão.
A
encarnação trouxe uma ‘mudança’ permanente na segunda pessoa da Trindade já que
Jesus Cristo nunca deixou de ser Deus e Homem ao mesmo tempo. Evidência para
isto se encontra no fato de que (1) ressuscitou fisicamente (Mateus 28.9; João
20.17, etc.); (2) Ascendeu aos céus fisicamente (Atos 1.11); (3) Está no céu
com um corpo visível (Atos 7.56; Atos 1.3); (4) Voltará a reinar fisicamente
(Mateus 26.64; Marcos 14.62; Lucas 22.69-70); (5) Sua função mediadora depende
de Sua humanidade (1 Timóteo 2.5).
SEU
ESVAZIAMENTO:
Quando
nós lemos Filipenses 2.6-7, nós nos deparamos com a declaração de que Cristo a
Si mesmo se ‘esvaziou’. Muitos mal entendidos têm surgido a partir do
significado desta palavra. Alguns têm dito que no momento da encarnação, o
Logos abandonou todos Seus atributos divinos; outros, que Ele abandonou apenas
os atributos relativos, como onisciência, onipotência e onipresença; outros, Que
o Logos renunciou ao uso de Seus atributos divinos; e ainda outros, que o Logos
atuou como se não possuísse atributos divinos.
Esta
discussão, geralmente, leva o título de a doutrina da kenosis. A palavra
kenosis é um termo que entrou na discussão teológica de Filipenses 2.6-7, onde
o verbo grego é ekenosis, e significa esvaziou. A kenosis (substantivo), então,
se tornou o termo técnico referente à humilhação do Filho de Deus na
encarnação. Porém, nos últimos anos, a palavra tem adquirido um sentido ainda
mais técnico, ou seja, que se refere ao auto esvaziamento do Filho de Deus de
certos atributos, especialmente a Sua onisciência.
A questão teológica parece que nunca esteve presente nas
discussões cristãs na era apostólica inicial e, com certeza, nunca foi um tema
que Paulo precisou defender em suas cartas. Em Filipenses 2.7, o único
esvaziamento mencionado, se refere ao fato de que o Filho de Deus assumiu a
forma de servo e foi reconhecido em figura humana.
O esvaziamento de Cristo não deve ser visto como um abandono ou
despojamento de Sua glória divina, mas apenas uma espécie de ocultação da
manifestação exterior de Sua plena glória. Por exemplo, a onisciência de Cristo
– um atributo divino – nunca foi usada em plenitude durante o Seu ministério
terreno. Embora seja óbvio no NT que o conhecimento de Cristo era superior aos
dos outros homens (por exemplo, João 2.24), algumas passagens implicam uma
limitação deste conhecimento.
Assim, em Seu estado de humilhação, antes da ressurreição, Ele
realmente não conhecia o dia exato de Sua segunda vinda (Mateus 24.36; Marcos
13.32). Além disso, Ele se admirava (Mateus 8.10), podia ser realmente tentado
(Hebreus 4.15) e possuía fé (Hebreus 12.2). Também se diz que Ele aprendeu,
algo desnecessário para quem era onisciente (Lucas 2.52; Hebreus 5.8).
Ainda que cristãos verdadeiros possam discordar sobre o que
realmente significa a kenosis de Cristo, nós entendemos que o ponto de vista
sobre o despojamento ou esvaziamento do Senhor, que não fere a doutrina de
Cristo tal como é ensinada na Bíblia, deve reconhecer que na Sua encarnação:
Cristo velou ou encobriu a Sua plena glória (João 17.5), porém, não se despojou
dela (João 1.17; 18.6); Cristo tomou uma natureza sujeita a limitações; Cristo
agiu na dependência do Espírito Santo (Mateus 12.28; Lucas 4.14-18).
Uma forma adequada de resumir as implicações do esvaziamento é
dizer que na encarnação Cristo se limitou voluntária e temporariamente no
exercício de alguns dos atributos divinos. Uma das razões prováveis foi para
que Suas exigências de obediência e serviço a Deus pudessem ser imitadas por
Seus discípulos, pois, como poderíamos fazer as mesmas obras que Ele fez (João
14.12) se Ele as tivesse feito apenas como Deus e não como homem no poder do
Espírito? O fato de Ele depender do Espírito Santo e não de Seus atributos
inerentes nos ensina e nos encoraja a seguirmos os Seus passos em todas as
questões da vida e do ministério.
SUA IMPECABILIDADE:
Quando nós falamos da impecabilidade de Cristo, nós queremos dizer
que o Senhor Jesus Cristo não podia pecar. Isto é mais do que dizer que o
Senhor não pode pecar. Precisamos diferenciar entre o poder não pecar e o não
poder pecar. Deus não pode pecar (2 Timóteo 2.13) nem pode ser tentado (Tiago
1.13). O homem pode pecar e pode ser tentado. Devido à perfeita união das duas
naturezas, o Senhor Jesus Cristo era tentável, mas não pecável.
Assim, a tentação que o Senhor Jesus experimentou foi distinta da
que nós experimentamos. Nós somos tentados internamente (Tiago 1.13-15) e
externamente (1 Coríntios 7.5). A tentação externa vem por meio de Satanás e a
interna de nossa própria natureza pecadora.
O Senhor Jesus não tinha esta natureza pecadora (Lucas 1.35;
Mateus 1.20; Hebreus 4.15), portanto, só foi tentado externamente. Por um lado,
as tentações que nós experimentamos são dosadas por Deus (1 Coríntios 10.13),
para que elas não nos destruam. Mas, por outro, as tentações que o Senhor Jesus
experimentou caíram sobre Ele com toda a força do inimigo (Mateus 4.1-12).
A doutrina da impecabilidade de Cristo geralmente é rejeita pelo
argumento de que, se o senhor não podia pecar, a tentação foi uma farsa. O
testemunho bíblico, porém, está contra esta suposição.
Jesus Cristo experimentou a tentação com a intensidade da angústia
que o fez suar sangue (Lucas 22.44). O Getsêmani é a melhor evidência da realidade
da tentação do Senhor. Ali nós O vemos entre o que era Seu desejo e o que era a
Sua vontade. Seu desejo foi evitar a cruz por causa da separação com o Pai. A
sua vontade era fazer a vontade do Pai.
Evidências adicionais para a impecabilidade do Senhor aparecem em
Atos 2.18; 4.15; 9.28; 2 Coríntios 5.21; 1 Pedro 2.22; João 8.46; 19.4). Além
disso, a evidência teológica para a impecabilidade vem da verdadeira divindade
de Cristo e o atributo da imutabilidade (Atos 1.12; 13.8).
SEPTUAGÉSIMO
OITAVO CAPITULO DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA
AURORA E UBÁ!!!
Maurílio
Souza...
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