Outras funções
divinas da cristologia:
A dissolução final e a renovação de todas as coisas: Hebreus
1.10-12; Filipenses 3.21; Apocalipse 21.5. Vida: Atos 3.15; João 10.28. Controle absoluto: João 5.27; Mateus
28.18. Envia o Espírito Santo: João 15.26. A salvação dos pecadores: Mateus
1.21 com Isaías 43.11; 45.21; Jeremias 3.23; 11.12. O envio de testemunhas ao
mundo: Atos 1.8 com Isaías 43.10.
Somente Deus
pode ser adorado. Os judeus sabiam disto e zelosamente evitavam a adoração de
coisas ou seres que não fosse o Senhor Deus. Porém, quando Jesus Cristo veio a
este mundo, os Seus discípulos, que eram judeus, o adoraram. Ele recebeu tal
adoração e nunca condenou ninguém por fazer isso (João 9.38; 20.28; Mateus
28.9).
Além de receber
adoração de homens, Ele também foi e é adorado por anjos, os quais foram
criados somente para adorar a Deus (Hebreus 1.6; Apocalipse 5.12, 13).
ELE TEM TÍTULOS DIVINOS:
A maioria dos
nomes usados para o Senhor Jesus nas Escrituras leva implícita uma referência à
Sua deidade. Vejamos os dois principais:
DEUS: O nome
‘Deus’ pode não ter muita importância atualmente e, de fato, muitas pessoas são
chamadas de ‘Deus’ como, por exemplo, astros do futebol, da música ou do
cinema. Contudo, o uso bíblico da palavra tem um objeto único e definido.
De fato, a ideia
bíblica e judaico-cristã de um só Deus verdadeiro está em direto contraste com
o hinduismo e budismo, os quais, respectivamente, identificam o verdadeiro eu
do homem como sendo um com Deus ou com a realidade final. Por exemplo, a
maioria dos gurus hindus não tem problemas em dizer, eu sou Deus, e a ensinar
aos seus milhares de seguidores de acordo com esta ideia.
JEOVÁ: Além do
fato de que a Septuaginta traduz o tetragrama sagrado (IHWH) pela palavra grega
kurius, de onde o nome Senhor é aplicado a Cristo, implica na Sua identificação
com o Senhor (Iavé ou Jeová). Em várias ocasiões os escritores do NT aplicam a
Cristo passagens do AT relacionados ao Senhor:
(Atos 2.34-35;
Romanos 8.34; Hebreus 10.12-13; 1 Pedro 3.22 com Salmos 110.1; Romanos 10.13
com Joel 2.32; Filipenses 2.9-11 com Isaías 45.23; João 12.41 com Isaías 6.10;
Efésios 4.8 com Salmos 68.18; Apocalipse 1.7 com Zacarias 12.10; 1 Coríntios
1.30 com Jeremias 23.5-6; Hebreus 1.10-12 com Salmos 102:12, 25-27; Mateus
12.6; 21.12-13 com Malaquias 3.1).
Também há
passagens no AT onde o Senhor é diferente do Senhor, como em Gênesis 19.24;
Isaías 48.16; Zacarias 2.10-11; 11.12-13, onde deve haver mais de uma pessoa no
Senhor, conceito implícito na palavra para um em Deuteronômio 6.4, que também aparece
em Gênesis 2.24. Sem dúvida, uma identificação mais plena salta aos olhos com
um quadro como o seguinte, onde os nomes e funções do Senhor no AT são
atribuídos a Jesus Cristo no NT.
ELE REIVINDICOU
SER DEUS OU FAZER COISAS DIVINAS: As Declarações do Senhor Jesus Cristo com
respeito a Si mesmo mostram que Ele tinha consciência plena de ser mais do que
um mero homem. O Senhor Jesus Cristo disse que Ele era o possuidor da correta
interpretação da lei de Deus:
(Mateus 5.21,
22, 27, 28, etc.), o caminho, a verdade, a vida, a luz do mundo, o pão da vida,
a videira verdadeira, a ressurreição e a vida (João 14.6; 8.12; 9.5; 15.1;
11.25). - Ele disse que as orações feitas em Seu nome seriam respondidas (João
14.14) e que Ele existia antes de Abraão (João 5.58), que tinha o poder sobre a
morte (João 2.19; 5.25, 28, 29; 11.25) e que crer em Deus é igual a crer Nele
mesmo (João 14.1).
Ele disse que
amar a Deus é igual a amá-lo (João 8.42), que ninguém conhece o Pai senão o
Filho e a quem Ele quiser revelar (Mateus 11.27). Ele aceitou as confissões de
Natanael, Pedro, Marta e Tomé (João 1.49; Mateus 16.16; João 11.27; 20.28).
Ele disse que
quem vê a Ele vê o Pai (João 14.9, 10) e que todos devem honrar ao Filho como
honram ao Pai (João 5.22 -23). Ele perdoou pecados (Mateus 9.2) e disse que
dava a vida eterna (João 10.28). Disse também que Ele tinha todo o poder no
universo (Mateus 28.18), e que era um com o Pai (João 10.30). Alguém que faz
tais reivindicações ou é um louco completo ou é realmente quem Ele diz que é e
é capaz de fazer o que Ele fez. Como é mais do que óbvio que Ele não era louco,
Ele só pode ser Deus.
A HUMANIDADE DE CRISTO:
E o Verbo
[logos] se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos
a sua glória, glória como do unigênito do Pai... - (João 1.14).
INTRODUÇÃO: O
Senhor Jesus Cristo é Deus verdadeiro e homem verdadeiro. A Sua divindade é
perfeita e Sua humanidade é perfeita. Nele estão presentes todos os atributos
distintivos da humanidade. Vivemos em dias quando o que em muitos círculos se
questiona é a divindade de Cristo. Há em nossos dias um consenso generalizado
de que Jesus Cristo é verdadeiro homem.
SUA ENCARNAÇÃO: Ao
falarmos da encarnação de Cristo, nós queremos dizer que Jesus tomou a carne humana
ou como dizem as Escrituras, o verbo se fez carne (João 1.14), ou que Cristo
‘foi manifestado na carne’(1 Timóteo 3.16) ou ainda que ‘Jesus Cristo veio em
carne... (1 João 4.1-2).
O termo carne tem
muitos sentidos na Bíblia, tais como natureza pecaminosa e corpo físico, porém,
nestas e noutras passagens, ela se refere a natureza humana. O Senhor Jesus se
fez carne no sentido de que se fez homem, não no sentido de que apenas tomou um
corpo de homem.
Ainda que o
nascimento do Senhor tenha sido um nascimento normal, a Sua concepção não foi
normal, mas sim sobrenatural. Ele foi concebido virginalmente pela obra do
Espírito Santo no seio de Maria. Isaías 7.14-16 havia antecipado profeticamente
o nascimento virginal. A concepção virginal do Senhor é importante porque a
intervenção sobrenatural preservou-lhe da natureza pecaminosa. Se o Senhor não
tivesse sido concebido desta maneira, Ele teria pecado, e com pecado Ele não
poderia ser nosso Salvador.
O FATO DA ENCARNAÇÃO (TABERNÁCULAÇÃO):
As Escrituras e,
de maneira bem particular, o Novo Testamento, ensinam esta sublime verdade: E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a
sua glória, glória como do unigênito do Pai - (João 1.14). O verbo é Cristo, o
Filho, a segunda pessoa da Trindade, que se fez humano, apareceu no mundo como
um homem, porém, sem deixar de ser Deus, por isso Ele é chamado de Deus-Homem
(Mateus 1.18-25, Lucas 1.26-35, Romanos 8.3, Gálatas 4.4; 1 Timóteo 3.16).
OBS: Gosto mais
do termo da palavra Tabernácular no lugar de encarnar, pois se o Deus se fez
carne Ele Tabernáculou e não encarnou. Jesus ao encarnar fez do corpo humano
seu templo!!!
O MODO DA ENCARNAÇÃO;
(TABERNÁCULAÇÃO): Notemos que o Salvador prometido é designado pela primeira
vez como o descendente da mulher - (Gênesis 3.15). Isaías também profetiza do
Cordeiro que será filho de uma virgem (7.14). De fato, este foi o método
escolhido por Deus para a encarnação de Cristo; por meio de um milagre Deus faz
com que o ventre virgem de Maria conceba.
Isto é o que se
chama de a concepção sobrenatural de Jesus, a qual não deve ser confundida com
o nascimento, que foi um ato natural. A
concepção foi sobrenatural, não o nascimento de Jesus. Como homem, Jesus é
filho de Maria, porém, não de José, do sangue de Maria, mas não do sangue de
José (Mateus 1.18-20; Lucas 1.35).
O PROPÓSITO DA
ENCARNAÇÃO; (TABERNÁCULAÇÃO): Por que o Filho de Deus teve que se tornar o
Filho do Homem? Por que Jesus teve que se encarnar? - 1. Para Revelar Deus
(João 5.19-20; 10.38; 14.11). Jesus
Cristo é a revelação máxima de Deus aos homens. Conhecendo a Cristo, conhecemos
a Deus.
2. Para tomar
nossa natureza humana e glorificá-la capacitando-a assim a herdar os lugares
celestiais. Como alguém já disse, o Filho de Deus se fez Filho do Homem para
que nós, os filhos dos homens, pudessem se tornar filhos de Deus. Um dia
seremos semelhantes a Ele (1 João 3.2) e nossos corpos serão semelhantes ao
corpo de Sua glória (Filipenses 3.20). De Adão nós herdamos a imagem terrena,
em Cristo começa um novo povo que é chamado de raça eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus’(1 Pedro 2.9).
3. Para Salvar
os pecadores: Este foi o propósito principal. Livrar os homens da culpa, do
poder e da presença do pecado e tornar-nos aptos para o céu; isto era o centro
do plano da encarnação. Se não houvesse encarnação, não poderia haver morte na
cruz (Mateus 1.21; Lucas 19.10; João 1.12).
SEPTUAGÉSIMO
SEXTO CAPITULO DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA
AURORA E UBÁ!!!
Maurílio
Souza...
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