MENSAGEM DA CRUZ

MENSAGEM DA CRUZ
ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

sábado, 14 de setembro de 2019

SEPTUAGÉSIMA SEXTA LIÇÃO DO SEMINÁRIO E ENSINAMENTOS PARA OS SERVOS DE DEUS!!! CRISTOLOGIA A DOUTRINA DE CRISTO: POR MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO...


Outras funções divinas da cristologia:

A dissolução final e a renovação de todas as coisas: Hebreus 1.10-12; Filipenses 3.21; Apocalipse 21.5. Vida: Atos 3.15; João 10.28. Controle absoluto: João 5.27; Mateus 28.18. Envia o Espírito Santo: João 15.26. A salvação dos pecadores: Mateus 1.21 com Isaías 43.11; 45.21; Jeremias 3.23; 11.12. O envio de testemunhas ao mundo: Atos 1.8 com Isaías 43.10.


Somente Deus pode ser adorado. Os judeus sabiam disto e zelosamente evitavam a adoração de coisas ou seres que não fosse o Senhor Deus. Porém, quando Jesus Cristo veio a este mundo, os Seus discípulos, que eram judeus, o adoraram. Ele recebeu tal adoração e nunca condenou ninguém por fazer isso (João 9.38; 20.28; Mateus 28.9).

Além de receber adoração de homens, Ele também foi e é adorado por anjos, os quais foram criados somente para adorar a Deus (Hebreus 1.6; Apocalipse 5.12, 13).

ELE TEM TÍTULOS DIVINOS:

A maioria dos nomes usados para o Senhor Jesus nas Escrituras leva implícita uma referência à Sua deidade. Vejamos os dois principais:

DEUS: O nome ‘Deus’ pode não ter muita importância atualmente e, de fato, muitas pessoas são chamadas de ‘Deus’ como, por exemplo, astros do futebol, da música ou do cinema. Contudo, o uso bíblico da palavra tem um objeto único e definido.

De fato, a ideia bíblica e judaico-cristã de um só Deus verdadeiro está em direto contraste com o hinduismo e budismo, os quais, respectivamente, identificam o verdadeiro eu do homem como sendo um com Deus ou com a realidade final. Por exemplo, a maioria dos gurus hindus não tem problemas em dizer, eu sou Deus, e a ensinar aos seus milhares de seguidores de acordo com esta ideia.

JEOVÁ: Além do fato de que a Septuaginta traduz o tetragrama sagrado (IHWH) pela palavra grega kurius, de onde o nome Senhor é aplicado a Cristo, implica na Sua identificação com o Senhor (Iavé ou Jeová). Em várias ocasiões os escritores do NT aplicam a Cristo passagens do AT relacionados ao Senhor:

(Atos 2.34-35; Romanos 8.34; Hebreus 10.12-13; 1 Pedro 3.22 com Salmos 110.1; Romanos 10.13 com Joel 2.32; Filipenses 2.9-11 com Isaías 45.23; João 12.41 com Isaías 6.10; Efésios 4.8 com Salmos 68.18; Apocalipse 1.7 com Zacarias 12.10; 1 Coríntios 1.30 com Jeremias 23.5-6; Hebreus 1.10-12 com Salmos 102:12, 25-27; Mateus 12.6; 21.12-13 com Malaquias 3.1).

Também há passagens no AT onde o Senhor é diferente do Senhor, como em Gênesis 19.24; Isaías 48.16; Zacarias 2.10-11; 11.12-13, onde deve haver mais de uma pessoa no Senhor, conceito implícito na palavra para um em Deuteronômio 6.4, que também aparece em Gênesis 2.24. Sem dúvida, uma identificação mais plena salta aos olhos com um quadro como o seguinte, onde os nomes e funções do Senhor no AT são atribuídos a Jesus Cristo no NT.

ELE REIVINDICOU SER DEUS OU FAZER COISAS DIVINAS: As Declarações do Senhor Jesus Cristo com respeito a Si mesmo mostram que Ele tinha consciência plena de ser mais do que um mero homem. O Senhor Jesus Cristo disse que Ele era o possuidor da correta interpretação da lei de Deus:

(Mateus 5.21, 22, 27, 28, etc.), o caminho, a verdade, a vida, a luz do mundo, o pão da vida, a videira verdadeira, a ressurreição e a vida (João 14.6; 8.12; 9.5; 15.1; 11.25). - Ele disse que as orações feitas em Seu nome seriam respondidas (João 14.14) e que Ele existia antes de Abraão (João 5.58), que tinha o poder sobre a morte (João 2.19; 5.25, 28, 29; 11.25) e que crer em Deus é igual a crer Nele mesmo (João 14.1).

Ele disse que amar a Deus é igual a amá-lo (João 8.42), que ninguém conhece o Pai senão o Filho e a quem Ele quiser revelar (Mateus 11.27). Ele aceitou as confissões de Natanael, Pedro, Marta e Tomé (João 1.49; Mateus 16.16; João 11.27; 20.28).

Ele disse que quem vê a Ele vê o Pai (João 14.9, 10) e que todos devem honrar ao Filho como honram ao Pai (João 5.22 -23). Ele perdoou pecados (Mateus 9.2) e disse que dava a vida eterna (João 10.28). Disse também que Ele tinha todo o poder no universo (Mateus 28.18), e que era um com o Pai (João 10.30). Alguém que faz tais reivindicações ou é um louco completo ou é realmente quem Ele diz que é e é capaz de fazer o que Ele fez. Como é mais do que óbvio que Ele não era louco, Ele só pode ser Deus.

A HUMANIDADE DE CRISTO:

E o Verbo [logos] se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai... - (João 1.14).

INTRODUÇÃO: O Senhor Jesus Cristo é Deus verdadeiro e homem verdadeiro. A Sua divindade é perfeita e Sua humanidade é perfeita. Nele estão presentes todos os atributos distintivos da humanidade. Vivemos em dias quando o que em muitos círculos se questiona é a divindade de Cristo. Há em nossos dias um consenso generalizado de que Jesus Cristo é verdadeiro homem.

SUA ENCARNAÇÃO: Ao falarmos da encarnação de Cristo, nós queremos dizer que Jesus tomou a carne humana ou como dizem as Escrituras, o verbo se fez carne (João 1.14), ou que Cristo ‘foi manifestado na carne’(1 Timóteo 3.16) ou ainda que ‘Jesus Cristo veio em carne... (1 João 4.1-2).

O termo carne tem muitos sentidos na Bíblia, tais como natureza pecaminosa e corpo físico, porém, nestas e noutras passagens, ela se refere a natureza humana. O Senhor Jesus se fez carne no sentido de que se fez homem, não no sentido de que apenas tomou um corpo de homem.

Ainda que o nascimento do Senhor tenha sido um nascimento normal, a Sua concepção não foi normal, mas sim sobrenatural. Ele foi concebido virginalmente pela obra do Espírito Santo no seio de Maria. Isaías 7.14-16 havia antecipado profeticamente o nascimento virginal. A concepção virginal do Senhor é importante porque a intervenção sobrenatural preservou-lhe da natureza pecaminosa. Se o Senhor não tivesse sido concebido desta maneira, Ele teria pecado, e com pecado Ele não poderia ser nosso Salvador.

O FATO DA ENCARNAÇÃO (TABERNÁCULAÇÃO):

As Escrituras e, de maneira bem particular, o Novo Testamento, ensinam esta sublime verdade: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai - (João 1.14). O verbo é Cristo, o Filho, a segunda pessoa da Trindade, que se fez humano, apareceu no mundo como um homem, porém, sem deixar de ser Deus, por isso Ele é chamado de Deus-Homem (Mateus 1.18-25, Lucas 1.26-35, Romanos 8.3, Gálatas 4.4; 1 Timóteo 3.16).

OBS: Gosto mais do termo da palavra Tabernácular no lugar de encarnar, pois se o Deus se fez carne Ele Tabernáculou e não encarnou. Jesus ao encarnar fez do corpo humano seu templo!!!

O MODO DA ENCARNAÇÃO; (TABERNÁCULAÇÃO): Notemos que o Salvador prometido é designado pela primeira vez como o descendente da mulher - (Gênesis 3.15). Isaías também profetiza do Cordeiro que será filho de uma virgem (7.14). De fato, este foi o método escolhido por Deus para a encarnação de Cristo; por meio de um milagre Deus faz com que o ventre virgem de Maria conceba.

Isto é o que se chama de a concepção sobrenatural de Jesus, a qual não deve ser confundida com o nascimento, que foi um ato natural.  A concepção foi sobrenatural, não o nascimento de Jesus. Como homem, Jesus é filho de Maria, porém, não de José, do sangue de Maria, mas não do sangue de José (Mateus 1.18-20; Lucas 1.35).

O PROPÓSITO DA ENCARNAÇÃO; (TABERNÁCULAÇÃO): Por que o Filho de Deus teve que se tornar o Filho do Homem? Por que Jesus teve que se encarnar? - 1. Para Revelar Deus (João 5.19-20; 10.38; 14.11).  Jesus Cristo é a revelação máxima de Deus aos homens. Conhecendo a Cristo, conhecemos a Deus.

2. Para tomar nossa natureza humana e glorificá-la capacitando-a assim a herdar os lugares celestiais. Como alguém já disse, o Filho de Deus se fez Filho do Homem para que nós, os filhos dos homens, pudessem se tornar filhos de Deus. Um dia seremos semelhantes a Ele (1 João 3.2) e nossos corpos serão semelhantes ao corpo de Sua glória (Filipenses 3.20). De Adão nós herdamos a imagem terrena, em Cristo começa um novo povo que é chamado de raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus’(1 Pedro 2.9).

3. Para Salvar os pecadores: Este foi o propósito principal. Livrar os homens da culpa, do poder e da presença do pecado e tornar-nos aptos para o céu; isto era o centro do plano da encarnação. Se não houvesse encarnação, não poderia haver morte na cruz (Mateus 1.21; Lucas 19.10; João 1.12).


SEPTUAGÉSIMO SEXTO CAPITULO DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA AURORA E UBÁ!!!




Maurílio Souza...





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