MENSAGEM DA CRUZ

MENSAGEM DA CRUZ
ESPAÇO LITERARIO SOBRE A MENSAGEM DA CRUZ :

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA LIÇÃO DO SEMINÁRIO E ENSINAMENTOS PARA OS SERVOS DE DEUS!!! CRISTOLOGIA A DOUTRINA DE CRISTO: POR MAURÍLIO SOUZA ESCRITOR E HISTORIADOR BÍBLICO...



Em 1 Tessalonicenses estamos cheios de Esperança ‘em Cristo’ (4.13-14). O fogo do entusiasmo por Sua vinda atravessa as páginas desta epístola. Ele é a nossa perspectiva. Haverá uma geração de cristãos que não morrerá, porque Cristo virá por eles. Em 2 Tessalonicenses somos glorificados em Cristo (1.12; 2.14), o que se revelará plenamente quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos.

Em 1 Timóteo nós somos feitos fiéis em Cristo - (1.18, 19) – fiel à doutrina, à adoração, e à supervisão da igreja; fiéis no andar pessoal e na obra. Em Tito nós somos exemplos em Cristo’ (2.7, 8); em todas as coisas apresentando-nos como exemplo de boas obras. Em 2 Timóteo nós somos vencedores em Cristo - (4.6-8), e ainda que perseguidos nós somos finalmente conduzidos ao triunfo, havendo combatido o bom combate, corrido a carreira, e tendo guardado a fé.

CRISTO É O TUDO DA VIDA CRISTÃ:

Se Cristo é o coração do cristianismo, Ele também é o todo da vida cristã. A vida cristã não consiste de seguir a Cristo ou imitar a Cristo, obedecer a Cristo, ter a cristo, permanecer em Cristo ou fazer Cristo conhecido. Todas estas coisas são manifestações da vida cristã ou requisitos para a vida cristã. Porém, a vida cristã é a vida de Cristo através de mim:

O SENTIDO DA VIDA CRISTÃ É CRISTO (GÁLATAS 2.19-20):

A meta da vida cristã é conhecer a Cristo (Filipenses 1.23; 3.8, 10, 14). A essência da vida cristã é a relação com Cristo (João 17.3; Gênesis 4.1; Mateus 1.25). O exemplo para a vida cristã é Cristo (Hebreus 12.2; romanos 1.29; 8.28): Em Sua morte (Colossenses 2.20; 3.11; Romanos 6.4-11; Filipenses 3.10). Em Seu sofrimento (1 Pedro 2.21-23). Em Sua humilhação (Filipenses 2.5-11). Em Seu amor (João 15.9, 12, 13; 13.1; 14.21; Marcos 10.21; Apocalipse 3.9). Em Seu serviço (João 13.15; Mateus 20.28; 1 Tessalonicenses 5.10).

A CRISTOLOGIA NA HISTÓRIA:
Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. (Hebreus 13.8).
INTRODUÇÃO:

É evidente já no NT que há um desenvolvimento na compreensão da pessoa e da obra do Senhor Jesus Cristo. Este desenvolvimento seguiu na medida em que os apóstolos não somente procuravam explicar aos crentes, mas também responder aos falsos ensinamentos sobre Sua pessoa e Sua obra que começam a aparecer.

Paulo respondeu em várias epístolas aos praticantes do Judaísmo, que impugnavam a suficiência da obra de Cristo na cruz. Um grupo deste foram os Ebionitas (do grego para pobre), que negavam a divindade de Cristo ou ensinavam uma forma de adocionismo (seita ou heresia).

Além disso, 1 João responde a um gnosticismo (do grego para conhecimento; enfatizava a salvação por meio de um conhecimento especial) incipiente que negava a realidade da humanidade de Cristo. Este esforço para tornar compreensível a pessoa e a obra de Jesus Cristo a crentes e oponentes foi crescendo em intensidade nos séculos que seguiram ao tempo dos apóstolos.

A CRISTOLOGIA E OS PAIS APOSTÓLICOS:

Os escritores cristãos que seguiram imediatamente aos apóstolos e aqueles que os conheceram pessoalmente são chamados de os pais apostólicos. Eles ministraram no final do primeiro século e no início do segundo. Ainda que muitos deles sejam conhecidos como Clemente, Inácio de Antioquia, Papias e Policarpo, a maioria é desconhecida. No que diz respeito a sua Cristologia, eles não sistematizaram a doutrina, mas repetem grande parte da fraseologia do NT, e são vagos acerca do significado da obra de Cristo.

A CRISTOLOGIA E OS PRIMEIROS TEÓLOGOS:

Os pais apostólicos foram seguidos por outro grupo de escritores cristãos que são considerados os primeiros teólogos. Eles são conhecidos como os apologistas, porque escreveram para defender o cristianismo dos ataques dos incrédulos. Eles escreveram ao longo do segundo século. Alguns nomes são Quadrato, Aristides, Justino Mártir, Taciano, Melito, Apolinário, Teófilo e alguns incluem Tertuliano. Os escritos destes são Cristológicos e tratam de responder à acusação dos incrédulos que os cristãos adoravam a dois deuses. Eles, então, trataram de explicar como é que Cristo é Deus através do conceito do Logos.

Basicamente dizem que o Logos é a razão eterna de Deus que é Seu agente na criação e a revelação e a quem Deus confiou uma existência separada no momento da criação. Diziam que os filósofos pagãos conheceram parte da semente do Logos, porém que, ao Logos só se pode conhecer completamente em cristo. A debilidade da Cristologia dos apologistas em geral é que põe em contradição a personalidade do Logos antes da criação.

Os apologistas enfrentaram ao docentismo, uma forma de gnosticismo que negava a humanidade de Cristo. O nome vem do grego dokein, parecer’ ou parece ser. Eles diziam que a matéria era má e o espírito bom. Portanto, Cristo, que era o enviado de Deus e o transmissor do conhecimento redentor, não podia ter realmente matéria, somente a aparência dela.

O corpo de Jesus era como uma espécie de fantasma. O docentismo se infiltrou na igreja a ponto de homens como Clemente de Alexandria e Orígenes mostrarem tendências docéticas em seus escritos. Orígenes desenvolveu o conceito da geração eterna do Filho e falou de subordinação da essência do Filho a do Pai.

Durante o terceiro século apareceu o monarquianismo, que tratou de enfatizar a unidade da Deidade frente ao trinitarianismo. Seus esforços resultaram em dois erros distintos. Por um lado, o monarquianismo (de monarca, aquele que reina sozinho) dinâmico ou adocionista dizia que só o Pai possuía personalidade verdadeira e que o Logos e o Espírito eram meros atributos da Deidade. 

Paulo de Samosata dizia que Jesus recebeu a Cristo no momento de Seu batismo e que foi assim capacitado com o poder (dunamis) do Espírito para fazer milagres. Este erro nega a deidade de Cristo e afirma a Sua humanidade, tal como fazem os socinianos e unitaristas.

Por outro lado, o monarquianismo modalista (modalismo) dizia que as três pessoas eram meros modos de expressão ou maneiras de descrever Deus. Não há na deidade pessoas divinas distintas. Este erro afirma a deidade de Cristo e nega a sua humanidade. 

É também conhecido como sabelianismo e noecianismo (de Sabélio e Noeto, dois de seus proponentes) e patripasianismo, porque se diz que quem realmente sofreu na cruz foi o Pai. Os adocionista e modalista foram combatidos pelos chamados polemicistas, entre eles Irineu e Tertuliano...

OBS: NOMES E REFERENCIAS AOS GRUPOS FAZER TRABALHO DE PESQUISA!!! OBRIGADO E DEUS TE ABENÇOE!!!


SEPTUAGÉSIMO SEGUNDO CAPITULO DO SEMINÁRIO PARA PASTORES E LIDERES DA COMUNIDADE CRISTÃ BELA AURORA E UBÁ!!!


Maurílio Souza...






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